[FINALIZADA] Tempestades Furiosas - Raging Storms (2º Tópico)

vanny, eu juro q tava chorando aki pq vc nao deu noticias pelo amor de deus nao faz isso comigo nao quase me matou do coracao aki! sobre a fic o choro tb serve pra isso pq eu naum acredito q tah acabando carea, eu amo sua fic mut mut!!! precisa de uma continuacao por favor! eu escrevi um cartao pra vc e deu umas duas folhas xD

um cartão pra mim?
qe fofo.
duas folhas? O/
to ansiosa pra ler.
e desculpa se te preocupei amr.

eh vai junto com o presente, que vc ainda nao escolheu! promete q nao faz isso mais? eu tava aki chorando e mandando minha mae ligar pra minha tia de sp pra ela olhar se o numero do seu tel nao tava na lista e meu irmao rindo da minhaa cara rsrsr foi otimo

eitaa amr...
desculpa, táh?
é bem dificil meu numero ficar na lista kk

vou tentar não sumir de novo, táh?
linda, vou sair agora.
amanha a gnnt se fala mais.
beijoos sua fofa

tentar? vanny eh bom vc nao sumir de novo, desculpo sim rsrsr minha mae tb nao quis ligar me chamou de doida...

ahhh ja vai acaba?eu tava gostando mais da tua fic do q do 5° livro de tvd rs...

td que é bom dura pouco

mas eu adoraria uma continuação =)
vc arrasa escrevendo =)

tah vendo o q eu disse vanny? nao precisa de votacao suas fas amam suas fics..

Ahhh mãe, tá acabando??
Nem precisa perguntar se queremos uma continuação Mamy! É lógico que queremos! Não dá pra viver sem a sua fic mãe. Ela é viciante. Tão viciante quanto a série em si.
Bjss mãe, te dollo de montão! Estou louquinha pelo próximo!

espero q a prox fic seja delena tb

Rafa, não sei amr.
mas primeiro vamos acabar com essa pra ver se vces vão querer mais, néh?

beijos linda
__
Luana, bgd pelos elogios linda.

e se houver outra fic, será a continuação dessa. XD
__
Filhaa,
fiquei me sentindo aqui com o qe vce disse.
kkk'
beijoos amr

[continuação]



Depois da conversa tripla que tivera com Katherine e Rafaela, Stefan foi puxado para uma casa desconhecida por Kath.

Rafa viu que a situação exigiria um pouco mais de privacidade e não quis impor sua presença muito mais.

Ao chegar ao lugar desconhecido, Stefan franziu a testa e olhou indagador para a vampira a seu lado.

- Que lugar é esse?

Kath sorriu presunçosa.

- Não pode ter pensado que eu vivia como uma nômade. Pode? – Olhou as paredes da casa de uma maneira quase carinhosa. – Essa é a minha casa.

- Sua casa? – Repetiu com a voz meio incrédula. – Você não pode ter casa.

Kath arqueou as sobrancelhas:

- Não pode? Por quê?

- Pelo simples fato de que você não consegue parar quieta em um canto só. Está sempre montando seus planos para prejudicar pessoas. Nunca pensa no bem de ninguém...

Katherine se aproximou e colocou um dedo em seus lábios. Stefan recuou surpreso.

- Está mentindo e nem sabe. Se eu pensei no bem de alguém em todos os meus planos malvados e imorais... Bem, esse alguém foi e é você.

Stefan recuou mais e mais. Encostou-se na parede e cruzou os braços.

A casa de Kath era uma verdadeira mansão. Grande, espaçosa e cheia de detalhes. As paredes brancas enfeitadas por uma só parede vermelha eram bem o estilo dela. Uma TV de cinquenta polegas embutida na parede. Uma estante que tomava o espaço de quase metade do lugar. Um novo corredor que se abria a direita, logo ao lado do enorme sofá preto e estofado - no qual quatro pessoas poderiam dormir com todo o espaço preciso. Juntamente com uma enorme escada em zigue-zague que se estendia do corredor para o andar de cima. Era um belo lugar.

- Não precisa inventar nada para mim. Um século depois vai me dizer que sempre me amou?

Stefan girou o rosto e tentou se concentrar no tapete grosso e vermelho do chão. Estava limpo. Muito limpo.

Asim que levantou o rosto, se deu conta da proximidade de Kath. Ela estava quase encostando-se a ele.

- Você sabe que tive que passar todo esse tempo fugindo do Klaus. Ele queria me ver morta, sabe? - Indagou com se a pergunta fosse uma grande novidade. - E se ele tivesse a mais remota ideia do que eu sentia, é claro que tentaria me atrair através de você. Eu não podia arriscar Stefan...

O vampiro descruzou os braços.

- Vai me dizer que tudo isso foi para me proteger? Katherine... Você só pensa em você. No que é melhor para você. Não foi em mim que pensou todo esse tempo... Foi no seu próprio pescoço.

Surpreendendo-o, ela sorriu com malícia.

- Não foi apenas com o meu pescoço... Foi com o seu pescoço que me preocupei também. - Disse e olhou sugestiva para o pescoço de Stefan. Desceu a boca e plantou um beijo muito demorado ali. O vampiro não tentou recuar.

Lembrou-se da época em que era humano e aquele beijo teria significado uma mordida. Seria naquele momento que ele não daria a mínima se Kath sugasse seu sangue.

- Eu não consigo acreditar em você. - Sussurrou baixo, sem conseguir conter as mãos. Passou os braços inconscientemente ao redor da vampira.

- Você não precisa acreditar. Não precisa confiar em mim. Só precisa me amar. Do mesmo jeito que eu te amo.

A vampira começou a subir maliciosamente a boca para o rosto de Stefan, enquanto ele girava o rosto para os lados opostos, tentando provocá-la.

- Você não tem capacidade de amar ninguém.

Ela continuava procurando a boca dele como uma desesperada.

- Eu posso te mostrar que te amo. - Afirmou. - Posso? - Perguntou em uma lufada de arquejo.

Stefan tentou não responder. Tentou afastar os braços para longe do corpo da vampira, mas ela foi mais rápida.

Desceu as mãos e o obrigou a segurá-la mais fortemente.

- Pode. - Sussurrou baixo e quase inaudivelmente.

E Stefan parou de lutar. Katherine ergueu o rosto sedento para ele e o beijou fervorosamente.

Stefan sentia falta daquilo. Daquela vontade... Daquela loucura. Percebia isso somente agora.

Kath, em um gesto muito provocador, segurou o lábio inferior do vampiro entre os dentes em presas. Apertou minimamente e sentiu o sangue jorrar. Dele para ela.

O vampiro mal se importou com o ferimento.

***

Elena realmente não teve como ficar chateada com Damon.

Ele a balançou nos braços e ficou sussurrando no ouvido dela palavras provocativas até que a garota simplesmente se rendeu aos seus encantos.

- Trapaceiro. - Disse enquanto deitava no sofá e ficava sem fazer absolutamente nada.

- Não tenho culpa se o simples fato da minha presença te faz esquecer de gritar comigo.

E ele disse isso com tamanha inocência que qualquer um que visse de fora pensaria que ele não tinha culpa nenhuma. Que era um injustiçado na história.

Elena se espreguiçou e enquanto passava a mão pelo acolchoado do sofá, sentiu a textura da capa de um livro.

- O que é isso? - Perguntou puxando o objeto. - Ahh, o diário. - Reconheceu o objeto.

- É. - Falou Damon se sentando no sofá logo a frente.

Elena achou um desperdício tê-lo no mesmo ambiente e ficarem os dois em sofares diferentes.

- Você não faz nada? - Perguntou indignada.

- Respirar é o quê? Magia negra?

Elena riu enquanto Damon se espreguiçava.

- Preciso me alimentar. - Concluiu pensativamente. - Fazem séculos que não faço isso.

De um salto ele já estava de pé.

- Vai pegar um daqueles saquinhos de sangue hospitalar? - Elena arregalou os olhos.

- Não Elena. Vou cozinhar suco de uva no caldeirão. - Brincou.

- Grosso. - Sussurrou também se levantando e seguindo para a escada.

Damon correu atrás dela.

- Escapou. Foi sem querer.

Ela não se deixou levar.

- Não importa. Vou embora.

Damon suspirou baixo.

- Qual é Elena... Foi sem querer. Não precisa ir embora.

Ela se voltou para ele e sorriu.

- Não estou chateada. Quando aceitei te namorar, sabia o que me esperava. Agora tenho que voltar mesmo. Jenna ficou furiosa em saber que não estou ficando em casa.

- Jenna está muito bem acompanhada com Alaric. O cara tem quase dois metros... E ela está preocupada em voltar? - Não esperou resposta. - Não. Ela não está nem aí. Agora você tem os mesmo direitos. Fique comigo!

Era um pedido tentador demais, mas Elena resistiu.

- Tenho que cuidar de Jeremy. - Resmungou em um sussurro perturbado.

- Já falei que a sua amiga das vassouras está com ele... Não precisa ir Elena.

- Damon, eu preciso sim. Ele é meu irmão e foi ferido por minha culpa. – Ela encrespou a testa e fez cara de durona. – Eu devia ser a responsável e cuidar dele. Mas no entanto, estou aqui.

Damon suspirou.

- É uma verdadeira guerra perdida discutir com você.

***

O beijo entre Stefan e Katherine parecia ser ininterrupto. Poderia demorar mais um século inteiro e eles não se importariam, mas algo fez Stefan se importar.

Ele afastou a vampira de si, enquanto arregalava os olhos de surpresa consigo mesmo.

O que estava dando nele?

Esquecer as coisas e se entregar a um beijo tão diferente ao que estava acostumado... O beijo de Elena.

Tão mais doce...

- Que foi? - Falou Kath com a voz chateada. Realmente achava que tinha vencido todas as barreiras dele, e agora...

- Eu amo Elena, Katherine. Não tem como mudar as coisas...

- Você não a ama, senão não estaria aqui comigo. Não percebe Stefan? Todo o tempo que passou com ela foi um tempo que queria estar passando comigo.

Ela acreditava no que dizia.

- Eu a amo. - Tornou Stefan com firmeza.

- Vou te fazer esquecê-la. Vou te fazer me amar novamente.- Respondeu se esticando para beijar o vampiro novamente. Ele desviou do rosto dela.

- Ótimo. Realmente estou precisando disso... Mas não será hoje que fará nada por mim ou comigo. - Sorriu torto quando Kath fez um bico. - Agora trate de me explicar algo que saiba sobre a maldição. Comece a provar que me quer realmente...

Kath virou o rosto e tentou fugir do assunto. Stefan não se deixou enganar.

- Kath!? - Insistiu.

Ela suspirou.

- Preste bem atenção: Eu a queria morta porquê ela estava com você. - Disse de uma vez só. - E eu defendo o que é meu. Eu sabia da maldição desde que ela foi feita, ok? E escondi. Não queria que ninguém lesse aquele diário. Não queria mesmo. Tanto é que ameacei Elena para impedir que Damon lesse. Acreditava realmente que só teria você com ela morta... E para mim, se ela tinha que morrer... Era indiferente.

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Continua.
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Amoores, sei que ficou sem graça a continuação.
foi um dos motivos pela demora: Falta de criatividade.
mas espero que não tenham achado tããão chata assim.
beijoos

ahhh eu gostei =)

quero ver a kathy desembuxa logo ...eu to morrendo de curiosidade como q impede essa maldição =x

anciosa pela continuação amiga *-*

uii essa Kath é ruim credo Stefan ama a Kath sim

Damon é hilário kkkk

Posta mais

Beijos

vanny, vo ler daki a poko vo so mandar um feliz niver pro meu marido aki tah?! depois me passa o endereco tah?

aaa vanny, amei o tetefan com a kath, kero os dois juntinhos agora! *-* o damon eh mut fofo e engracado amo ele!!! e nao ficou sem criatividade nao tah ficou perfeito o unico pb eh q cada capitulo que eu leio doi pq me lembro que sera um dos ultimos

Adorei o capítulo!!
Stefan e Kath... Certeza que ela vai fazer ele esquecer a Elena isso se já não esqueceu
Damon e Elena, sem comentário né?! Eles precisam desempacar logooo

Luana, Verônica, Rafa e Tallita..
então amors, fico feliz qe tenham gostado.

to meio atrasada nos capítulos, mas aqui vai mais um, ou melhor, uma introdução.


Rafa, depois falo com vce do endereço.
mas me diz, que história é essa de marido?

Capítulo 16 - A escuridão das revelações



As duas semanas tinham se passado com uma velocidade quase que invisível.

Damon fez questão de buscar Elena de casa um dia antes, para que ela dormisse a seu lado. Se alguém fizesse a menor menção de se aproximar sorrateiramente, ele queria estar próximo.

Stefan se adiantou e já estava na casa a cerca de uma semana completa. Katherine tinha vindo como acompanhante e não o largava por nada.

Damon alfinetava muito a situação.

- Vai esperar na frente da porta quando ele entrar no banheiro também?

Isso muitas vezes acarretava a Kath lhe virar as costas e Damon sair satisfeito para o outro lado.
Elena não gostou nada em saber que a vampira estava hospedada na mesma casa que Damon. Nos dias em que ficou na própria, ela se preocupou muito mais em cuidar de Jeremy e fazer os serviços domésticos.

E Damon sempre aparecia pela tarde para vê-la, mesmo ligando para ela de hora em hora, para saber se estava tudo bem.

A crise de ciúme desencadeada pela presença de Katherine na mansão Salvatore levou Damon a mais uma rodada de sua tortura psicológica contra Elena. Instantes depois, ela não sabia mais por que gritara tanto com ele.

Mas o dia em que a lua estaria pela metade havia chegado. Damon acordou tenso e era Elena que não desgrudava dele para nada.

Stefan tinha deixado Bonnie do sobreaviso. A bruxa seria uma força extra.

Dianna e Giuseppe apareceram, ambos xingando um ao outro, e essa foi a ocasião perfeita para Elena convidá-los a entrar.

Ninguém realmente entendeu o motivo de Kath ter conseguido a façanha sem o convite de Elena, mas não deram muita atenção para isso.

A tarde chegou cinzenta e fria, enquanto Elena assistia a um filme deitada sobre o peito de Damon e coberta sob uma camada de três lençóis.

Stefan estava na cozinha, decidindo-se se era adequado tomar uma bolsa de sangue hospitalar para ficar mais forte.

Kath tinha preferido ficar a distância de todos. Parecia mais apreensiva ainda. Depois de admitirque queria a garota morta para ficar com Stefan, o vampiro tinha se tornado mais frio. E era esse um dos motivos que a levavam a seguir atrás dele onde quer que fosse.

Elena tinha superado o incômodo que sentira ao ver a vampira se encostar muito em Stefan, e isso se devia principalmente a Damon chegar por trás e a envolvê-la pela cintura, lembrando-a que agora ele era com quem ela devia se preocupar.

E era justo. Elena não via motivos para se incomodar com Stefan e Kath se ele não se incomodava em vê-la com Damon.

Essa estranha vida de dois casais teria sido autodestrutiva, já que Kath e Elena não se batiam. A verdadeira sorte dos dois vampiros foi que Elena só dormira lá uma noite e quase não viu Kath direito.

E Damon a distraía o suficiente para que não se incomodasse com a vampira.

***

Quando a noite se aproximou e a lua deu a entender que estava prestes a surgir, ninguém mais fazia nada dentro da casa.

Era aquele tipo de situação em que não se podia correr e nem se esconder.

Ao que pareciam, os brilhos de Elena eram quase um farol de trânsito, que ao invés de dizer "Pare", diziam: "Estou aqui."

Kath dizia conseguir ver o brilho e explicava o motivo:

"Pessoas ligadas a ela não conseguem ver. Somente quem tem um vínculo de amizade, sentimentos e sangue. Eu, que não me importo com nada que venha dela, consigo ver claramente a luz cercando-a. Brilha fortemente. Simples assim."

Elena se encolheu contra Damon ao escutar a declaração e foi nesse exato momento que as luzes se apagaram.

Damon, Stefan e Kath ainda conseguiram enxergar e viram uma forma escura abrir a porta da frente lentamente e entrar, olhando para os lados.

E no justo momento em que Damon e Stefan fizeram menção de atacar, algo os atingiu. Era uma dor quase física de tão forte, mas era mental.

Garron sorriu no meio de escuridão e apontou para fora:

- Vamos! - Convidou enquanto obedientes todos saíam. - Chegou à hora da festa.

Foi somente aí que Damon se deu conta que segurava Elena nos braços. A garota desmaiara.

Ele a envolveu junto de si e aconchegou-a em seu peito. Seus braços a seguraram como se ela fosse uma boneca pequena, e quem ousasse encostar-se a ela teria o braço arrancado. Garantiu a si mesmo.

E a tortura mental não passava.

Eles seguiram para longe da mansão entre profundas pancadas de dor. E junto com essa mesma dor, algo os compelia a seguir andando para algum lugar.

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Continua.
_

revelações de mistérios...
espero que gostem!

[continuação]



Damon ainda se debatia com a forte pontada na cabeça. Mesmo assim, ele não demonstrava o que sentia. Carregava uma Elena desacordada nos braços com se ela fosse seu mais precioso diamante. A única coisa que ainda o tranquilizava era escutar o leve som de sua respiração.

- Vai dar tudo certo minha princesa. Você vai sair daqui nos meus braços. - Garantiu ele. Mas mentalmente se corrigiu: "Se eu estiver vivo para isso."

Não sabia ao certo de onde vinha aquele pensamento, mas não fez questão de entender.

Stefan e Katherine também caminhavam logo atrás deles. A vampira estava com a expressão mais estranha que Damon se lembrava de ter visto. Não era feliz e nem triste, apenas apreensiva.

E por mais que tudo acontecesse da maneira que já estava avisada pelo pequeno recado de Ludi, a Elemental, Damon acreditava que aquilo não estava acontecendo da maneira na qual foram avisados.

Garron e sua expressão grotesca caminhava afrente deles. Parecia que marchavam para algo muito ameno. Não existia violência física ali, se ignorassem o fato de que Damon ainda sentia a cabeça latejar até não querer mais.

Sem entender porque faziam aquilo, todos seguiam juntos.

E a caminhada pelas ruas se abriu para uma pequena estrada em meio à um bosque deserto. Garron seguiu para dentro da abertura e Damon fixou as pernas no chão. Não iria levar Elena... Não iria... Stefan passou por ele com olhos torturados. Ele também estava sendo obrigado. E no segundo seguinte uma nova onde de dor cegou os olhos do mais velho dos irmãos Salvatore.

- Ande logo. - Resmungou Garron que agora estava parado esperando que ele passasse com Elena nos braços.

Damon em nenhum instante fraquejou ou impôs mais força do que a necessária nos braços. Cuidava de Elena com um verdadeiro cavalheiro.

Rosnando baixo, ele sentiu as pernas trabalharem sozinhas e seguirem em frente, entrando na escuridão do bosque.

***

No interior do lugar, uma luz brilhava a distância. E dentro de lá Damon e Stefan reconheceram dois rostos entre as árvores: Samuel e Rafaela. Ao lado dos dois estava Matakus com o sorriso mais aberto e perturbadoramente assustador, mas Damon não se deixou intimidar, apenas sentiu um ódio borbulhante girar por todo o seu corpo. Elena começava a se remexer em seus braços, acordando para a realidade.

- Damon? - Indagou sussurrando. - Onde estamos? - Ela olhou para os lados com os olhos se arregalando.

- Em algum ponto no meio de Mystic Falls. No meio de um bosque. - Respondeu sob os olhares de todos.

- E porque estamos aqui? Não me lembro...

- Xii, não se preocupe. Estamos aqui para eu arrancar algumas cabeças e só. - Ele lutou para forçar um sorriso para ela.

- Ahh. - Ela entendeu a gravidade da situação e se calou.

A caminhada cessou e todos pararam a uma razoável distância de três metros daqueles já estavam ali.

Elena novamente se mexeu e Damon pousou delicadamente seus pés no chão. Mesmo assim teimava em deixar de segurá-la junto a si.

Um voz interrompeu todo o clima romântico.

- Damon e Stefan... Enfim poderemos conversar abertamente.

- Prefiro muito mais te matar, se não se importa. - Resmungou Damon ainda prestando mais atenção em Elena.

E então ela o encarou sem saber o porquê de tanto ódio.

Ele compreendeu o que ela queria saber.

- Foi ele Elena... O futuro-cadáver que me obrigou a dizer aquilo pra você.

Foi a gota d'água para a garota. Ela se desvencilhou de Damon e seguiu para frente, cambaleando. O vampiro fez menção de segurá-la, mas ela lhe deu um tapa na mão e rosnou.

Mesmo assim, Damon seguiu atrás dela, pronto para defendê-la.

Stefan se remexeu ao lado de Katherine.

Elena seguiu diretamente para Matakus - e ninguém se deu ao trabalho de tentar retê-la, pois para todos ela não oferecia perigo - e meteu-lhe um tapa na cara.

- Isso foi pelo que falou de mim e ainda mais por ter usado Damon para isso. - Disse alto.

Ainda podia-se escutar escutar os ecos da pancada.

No mesmo instante Damon a pegou e colocou-a atrás de si:

- Isso é só a primeira dose do que a minha garota é capaz de fazer. E uma lasquinha do que eu mesmo vou fazer...

Rafaela encarava Elena com olhos ofendidos e também estava prestes a assumir a frente do pai, quando Samuel a segurou.

- Hoje não Rafa...

- Eu mato essa coisinha. - Olhou para Elena com verdadeiro nojo. - Quem ela pensa que é...?

Damon a encarou em desafio, pronto para saltar em seu pescoço caso ela desse um passo em falso.
- Rafa? - Indagou Stefan se adiantando e deixando Kath para trás. - Quem você está pensando que é? - Não era uma pergunta humilhante, ele apenas tentava entender a garota.

- Eu sou uma filha que defende a família Stefan. - Mas ela recuou sob o olhar dele.

Damon puxou Elena para trás, afastando-a da confusão.

- Eu vou resolver isso amor... Agora você fica a distância. - Era um ordem.

- Vai depender da situação.

- Não vai não... Já deu seu tapa da honra, agora fica quietinha no seu canto.


Ela baixou o olhar.

- Será que vamos poder conversar ou não? - Indagou Matakus. - Estou ansioso por esse momento.
Não me levem a mal...

Era aterradora sua semelhança com Samuel. Os dois eram quase idênticos.

Garron se colocou no meio das sombras e ficou quase invisível.

Kath realmente não falava nada. Era atípico de sua personalidade.

- Isso aqui é relacionado a maldição? - Indagou Stefan. - Vocês que querem torturar Elena até a morte?

- Fazemos parte. - Resmungou Samuel com cautela. - Mas papai quer falar algumas coisas antes que os outros seres apareçam.

- Papai... - Resmungou Damon provocando. - Ninguém quer escutar as histórias depressivas do seu papai.

Matakus fechou a expressão em um esgar animal.

- Mas vão escutar. Vocês dois vão escutar... - Encarou Damon e Stefan. - Principalmente você... - Fixou-se em Damon.

- Como sempre eu vou ser o centro das atenções. - Suspirou o vampiro. - Cansa a minha beleza receber tanta atenção e consideração. Podem me ignorar...

- Então não vai querer saber? - Interrompeu Matakus. - Não quer saber como tudo começou pela linda Elena?

Damon rosnou e até Samuel entortou a boca.

O pai continuou seu discurso:

- Teve uma noite... Logo depois que vocês saíram do quarto da encantadora Elena...- Matakus apontou para Damon e Stefan, e depois fez uma mesura com a cabeça para Elena - Eu entrei no seu quarto jovem dama... - Elena engoliu em seco. Damon a apertou sutilmente pela cintura. - Eu controlei sua mente garota. - Já não havia educação naquela voz. - Fiz com que andasse com Stefan até a escola e depois voltasse e desse de cara com Damon. Acreditava que poderia enganá-los por alguns dias a fio. Mas Damon acabou com a minha diversão. Ele estragou todo o jogo. E logo depois eu o fiz esquecer de tudo. Fiz vocês vocês três, Stefan, Damon e Elena... Os controlei e os fiz esquecer. Vi que a brincadeira não poderia ser assim. E fiz isso também porque meu encantador filho também tinha chegado na cidade e queria atrapalhar meus planos. E o pior de tudo foi saber que ele estava interessado pela humana. - O olhar de nojo que Rafaela tinha lançado para Elena foi copiado para os olhos do pai encarando a garota.

Samuel abaixou o olhar constrangido e meio que se encolheu.

Damon não gostou nada daquela conversa, mas com aquela descrição dos fatos, tanto ele, como Stefan e Elena sentiram a lembrança aflorar. Ou talvez apenas fosse Matakus liberando as recordações dos três.

- Eu controlei a humana por pouco tempo. Não fiz nenhum estrago. - E sorriu. - Mas Samuel chegou na casa no justo momento em que eu estava na mente do pequeno Gilbert.

- Jeremy. - Sussurrou Elena.

Damon lembrava de cada detalhe da conversa tensa que tivera olhando nos olhos do irmão da atual namorada.

- Isso. - Matakus sorriu para ela. - Fiz isso para confundir à todos. Damon estava quase pulando no meu pescoço, na verdade, no pescoço do seu irmão, porque não era o seu pescoço linda Elena. Ele não se importa com a sua família... - Falou malicioso.

Elena encarou o vampiro a seu lado com olhos perscrutadores.

- Desculpe Elena... Mas eu realmente mataria seu irmão se fosse preciso. Você estava ameaçada e eu não poderia ficar de mãos atadas...

Ela não soube se deveria agradecer ou bater nele. Não sabia. Damon colocava as situações em posições controversas.

Ela resolveu continuar o diálogo:

- Mas você nos fez esquecer desse primeiro encontro com seu filho. - Elena lhou acusatória e cheia de repulsa para Samuel. Ele se encolheu mais ainda, mesmo não conseguindo despregar os olhos dela. - E fez com que ele voltasse depois. - Não era uma pergunta. - Porque fez isso?

- Porque Samy começou a gostar de você. - O homem balançou a cabeça contrariado. - O campo ficou enlameado para o jogo. - Matakus riu da própria piada.

Samuel achou que era o momento certo para se intrometer na conversa.

- Desculpe Elena, já que naquela vez que nos vimos primeiro, eu controlei um pouco a sua mente para que me desse mais atenção do que aos seus outros dois vampiros. - Balançou a cabeça para Damon e Stefan. - Mas depois eu me arrependi e fiz com que voltasse ao normal. - Parecia mais do que uma desculpa.

Mas Elena não se importou muito com isso. Existiam coisas muito piores que Samuel devia se desculpar com ela. Tentar agarrá-la a força, por exemplo...

- Sim. - Interrompeu o pai de Samy. - Ele começou a ficar hospedado na sua casa Elena. Só que Damon o viu uma vez pular pela janela e escutou uma conversa entre ele e minha antiga mulher. Fiz com que damon se exautasse por você estar com Stefan naquele momento e fosse embora. Enquanto isso obriguei vocês dois - indicou Stefan e Elena - Obriguei que vivessem seus piores pesadelos. Mas você, jovem Srta. Gilbert... Enviou uma mensagem telepática para Damon e ele voltou para salvar a situação. Ele cuidou de tudo, mas eu não fui bobo e fiz com que achassem que meu filho era o responsável por sonhos tão sombrios. Vocês não podiam suspeitar de mim na época.
Samuel interrompeu revoltado:

- Foi. - Confirmou. - Ele fez isso porque sabia que eu não concordava com os planos dele. Sabia que eu tentaria impedir. Era o que minha mãe queria.

- Ainda bem que disse que é só sua. - Resmungou Rafaela.

- Minha mãe queria que eu salvasse voces dois. - Apontou para Damon e Stefan. - Mas eu queria vingança de vocês dois. Não gostei apenas do fato de meu pai ter envolvido Elena na história. - Voltou-se para a garota. - Eu realmente gosto de você Elena.

Ela não se deixou encantar.

- Não foi isso que me pareceu quando me agarrou a força... Queria abusar de mim. - A lembrança lhe embrulhava o estômago.

Damon rosnou para Samuel também.

- Eu devia ter te matado... Mas hoje eu corrijo minha burrice. Ninguém força Elena a ser de ninguém. Ela é minha, entendeu? - Damon encheu a boca para falar a palavra "minha".

- Ops. - Falou Matakus com um sorriso de canto a canto. - Acho que também sou culpado por isso.

Samuel o encarou sem entender, enquanto o pai dava de ombros.

- Foi. Eu fiz com que meu filho atacasse Elena, é daí? Não era ela que ele queria? Se ele não tinha atitude para chegar até a garota... E só dei um empurrãozinho. Nada demais. E é claro, impedi que Damon matasse meu filho logo em seguida. Controlei Damon também... Fiz com que a sede de sangue, com que o instinto assassino desaparecessem, mas no final era tão forte isso em você - Encarou um Damon furioso. - Que não tive com impedir que desse uns bons chutes no meu garoto. E Rafa também. Quando soube que ela estava me ajudando, você poderia ter machucado seriamente a minha menina... E é claro que eu não iria permitir que tocasse na minha criança. Controlar sua mente e acalmá-lo para que não se tornasse tão violento é quase como tirar chupeta da boca de um recém-nascido. Mas ela é a sua preferida em nossa família, não é Damon? Minha linda filha te encanta? - Perguntou pensativo.

- Não tenho preferências. Odeio a todos igualmente. - Respondeu com a voz provocativa e totalmente agressiva.

Elena não gostou da parte que o homem tinha dito sobre Rafaela encantar Damon.

- Mas meu filho mereceu os chutes que lhe deu. - Adicionou Matakus sem pena.

- Mereci? - Indagou Samuel meio boquiaberto, mas não surpreso. Não era novidade que o pai não gostava dele.

- Claro. Eu posso ter feito isso, mas o que você fez depois foi por sua conta e risco. - Piscou. - Eu sei das coisas que você faz garoto.

- O que ele fez? - Indagou Elena com medo da resposta.

Tudo parecia girar em torno daquela conversa.

- Ele deixou a consciência de Damon tão pesada, que vocês não conseguiram curtir os últimos dias que tinham juntos. E é claro, ele fez com que você, linda Elena, adquirisse um resfriado psicológico. Apenas com o intuito de impedir que vocês dois fossem um do outro. Ele acredita que você pertence a ele, não é filho?

Samuel estava vermelho de humilhação.

Damon rosnava com fúria, enquanto Elena ficava de boca aberta.

Stefan, Kath e Rafa pareciam pertencer a outra dimensão.

Garron já não existia para nenhum dos presentes. Tinha se fundido nas sombras.

- Você ainda será minha Elena... - Sussurrou baixo e ela não escutou.

- Eu já disse que ela é minha. - Respondeu Damon por ela. - Somente minha. E você pode até ter impedido que chegássemos ao final das coisas, mas não quer dizer que precisemos disso. E no final disso tudo, eu vou matar vocês dois. - Simplificou com leveza.

Matakus riu com gosto.

- Vai, não é mesmo, Damon?

E ele riu. Damon sentiu o sangue bombear seus ouvidos.

Sua boca secou com a sede de sangue.

Elena estava vermelha da cabeça aos pés. Furiosa demais para falar.

Matakus não se importou com a resposta.

- E teve a mensagem no espelho... - Falou sonhador, como se estivesse voltando a ser prático e encarando Elena. - Aquela que dizia que você se arrependeria por ter entrado em um mundo que não te pertence. Bem... Eu fui responsável, mas como desculpa, apenas estava cumprindo meu papel na sua maldição. - Sorriu. - Como criatura sobrenatural que sou, fiz com que Jenna escrevesse. O copo que estourou no seu encantador aniversário de namoro com o pequeno Stefan... Também fui eu que tive responsabilidade. Meus pensamentos explodiram o vidro. - Era assustador o modo com ele sorria. - A força da mente é capaz de coisas inimagináveis.

Ninguém quis falar nada sobre aquilo, até que Stefan interrompeu, voltando a conversa:

- Eu pensei que tinha sido Damon.

- Nós dois pensamos que tinha sido Damon. - Falou Elena.

- Sabem..? Não sou culpado por tudo que explode...

Elena quase sorriu, mas depois lembrou-se de onde estava e se agarrou mais em Damon.

- Desculpe ter duvidado de você.

- Eu sempre te desculpo Elena... - Virou-se para Stefan. - Mas não te desculpo. Vai ter que se arrastar de joelhos e lavar minhas roupas por um mês...

- Vai nessa.

- Ingrato. - Resmungou baixo.

- Ahh... - Interrompeu Matakus sorrindo. - Odeio atrapalhar todo esse clima de amor, mas ainda nem mencionamos o envolvimento de Garron na história. Seja a vez em que ele ficou assombrando Elena quando as luzes se apagaram. Tomei a precaução de que apenas ela escutasse. A garota ficou aterrorizada. - Piscou para Elena. - Mas ainda teve o ataque, não teve Garron?

O Ghoul surgiu entre as sombras.

- Eu visitei Elena - Falou com seu rosto mutilado. - Mas Damon não permitiu que eu a castigasse. Foi triste. Ela parecia apetitosa. Mas é uma coisa que vou fazer ainda.

Sorriu com os dentes afiados na direção de Elena e Damon.

Damon o encarou esperando o ataque.

- É admirável a forma como a defende Damon. - Elogiou Matakus. - Mas cuidado... As mulheres não são confiáveis.

- Fala isso porque alguma já deve ter mentido para você. Fala isso porque ninguém nunca deve ter te amado. - Soltou Elena.

Damon a olhou de volta admirado.

Matakus fez uma careta deformada.

- Cuidado com o que diz garota... Eu posso fazer o que quiser com você. Posso trazer seus pesadelos para a realidade. Posso enlouquecê-la. Minha especialidade são mentes. Sou um mentalista. Posso matar os seus vampiros em um piscar de olhos.

Elena engoliu em eco.

- É verdade Elena... - Começou Samuel. - A força da mente é algo extraordinário. Sabe a regra que vampiros não entram em casas sem serem convidados? Isso é algo mental. Se eu vampiro realmente acreditar que pode entrar em um casa sem o convite. Ele entra. - Estalou os dedos. - É muito simples. Eu também sou um mentalista. - Sorriu como se tivesse dado uma ótima notícia para ela.
- Ainda prefiro um vampiro. - Sussurrou Elena se encolhendo contra Damon.

Damon abriu um sorriso rápido para ela.

- Vocês fogem do assunto... - Desaprovou Matakus. - Estamos aqui para resolver a minha vingança.
- Vingança pra cá, vingança pra lá... Já enjoei dessa palavra.

Damon estava impaciente.

- Serve o fato que a minha vingança para vocês será através de Elena...? Eu não me importo verdadeiramente com ela, mas ela é o ponto fraco de vocês. Seu calcanhar de Aquiles. Por isso mesmo fiz com que meus filhos ficassem na casa dela... Se fizessem de primos distantes. Apenas para ser mais fácil atingi-los.

- E o que quer conosco? - Indagou Stefan.

- Vingança. - Falou Matakus sorridente. - Você é surdo? Já falei isso muitas vezes.

- De quê? Da sua cara feia? Desculpe, mas não temos culpa disso. Você nasceu assim. - Resmungou Damon provocando.

- Não é por causa disso minha criança. - Veio uma voz feminina de trás. Todos olharam ao mesmo tempo.

Matakus arregalou os olhos com a chegada da mulher e fechou as mãos em punhos ao ver quem a seguia. Samuel engasgou e Rafa manteve-se fria.

Damon, Stefan e Elena reconheceram a mulher e o homem recém chegados.

Dianna Salvatore.

- Ora Dianna... - Cumprimentou Matakus. - Que bom vê-la novamente. - Havia algo implícito naquelas palavras.

- Vocês se conhecem? - Indagou Stefan sem entender, interrompendo todo clima pesado.

O silêncio pairou sobre o bosque enquanto nuvens pesadas de chuva se juntavam para uma tempestade furiosa.

Damon já ia repetir a pergunta do irmão, quando a resposta veio lenta e clara.

- Claro que se conhecem. - Falou Giuseppe amargo.

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Continua.
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gostou Jenny?
sorry amr, continuação só amanhã.

Mãe foram capítulos simplesmente maravilhosos! Nossa é tão fofo o Damon defendendo a Elena! Fiquei chocada com essas revelações mãe. Estou louk pelo próximo!