Re: [FINALIZADA] ** A Vingança **

por **Jenn** Dom maio 15, 2011 6:19 pm

Ai, jess, é verdade, dia de queima, mas aqui estou eu! xD tenho pouquissimo tempo hoje, mas pronto, nao podia deixar de vir! xD

Não acredito muito nessa historia do frank a considerar uma irmã! xD eu isso pra mim ainda vai dar caldo! Mas nao sei! xD
Foi giro ele ter se apaixonado por ela enquanto humana mas fiquei a pensar.. Quando?
antes ou depois do ataque?
a jenny teria alguma coisa a ver com isso, enfim vou aguardar pra ver! xD

por **Jess Silver** Seg maio 16, 2011 12:38 pm

Jennifer escreveu:Ai, jess, é verdade, dia de queima, mas aqui estou eu! xD tenho pouquissimo tempo hoje, mas pronto, nao podia deixar de vir! xD

Não acredito muito nessa historia do frank a considerar uma irmã! xD eu isso pra mim ainda vai dar caldo! Mas nao sei! xD
Foi giro ele ter se apaixonado por ela enquanto humana mas fiquei a pensar.. Quando?
antes ou depois do ataque?
a jenny teria alguma coisa a ver com isso, enfim vou aguardar pra ver! xD

kkk ainda bem que gostou flor
nao vai ter de esperar muito
logo à noite vem a proxima parte!!
beijoo

por **Jess Silver** Seg maio 16, 2011 5:14 pm

Pronto, aqui vai a segunda parte do capitulo, espero que gostem!!

por **Jess Silver** Seg maio 16, 2011 5:17 pm

Capítulo 8 - 2ª Parte

* * *

Quando passou um mês da minha transformação, Bryan recebeu um telefonema e ficou muito sério enquanto falava. Depois virou-se para Frank e este mostrou-se surpreendido. Eu não percebi minimamente o que se passara ali.
- Já?! - Perguntou Frank, atónico.
- Tem de ser. Eles já sabem dos estragos que a Kelly anda a fazer aqui em Toronto. A nossa próxima paragem é Pequim.
- Uau, Pequim! - Disse Frank, que passou logo a adorar a ideia da mudança.
- Alguém me explica o que se passa? - Pedi, cruzando os braços.
- Está tudo bem, querida. Vamos apenas ter de mudar de residência. Vamos para Pequim.
- Pequim? Na China? Porquê?
- Porque já fizemos a nossa parte aqui em Toronto. A taxa de mortalidade está a começar a causar suspeitas nos humanos e a O.R.V mandou-nos viajar para fora.
- O.R.V?
- Organização de Residências de Vampiros. - Respondeu Frank, entusiasmado. - Mas Pequim?! Vamos poder caçar à vontade!
- A China é o lugar mais seguro para caçarmos. - Explicou Bryan. - A população nunca desce demasiado. Mas vamos encontrar velhos amigos.
- Há outros vampiros lá?
- Sim. Outro clã que está a alimentar-se naquela zona e arredores. Vais adorar conhecer outros da nossa espécie. E podes caçar as vezes que quiseres!
Comecei a achar que a ideia de deixar Toronto não era assim tão má. A minha parte de humana (eu ia recuperando memórias antigas com o passar do tempo) transmitiu-me a ideia que a China tinha a maior população. Calculei que poderíamos caçar quando quiséssemos, beber quanto quiséssemos e ninguém diria nada.
- Mas as precauções que temos aqui, terão de ir connosco para Pequim. Os humanos não podem desconfiar da nossa existência.
- Tudo bem. Acho que vai ser bom viajar. - Respondi alegremente.
- Oh se vai. Mas temos de falar com a Claire primeiro.
- Quem é a Claire?
- É a nossa amiga que vive agora em Pequim com o seu clã. Ela vai desocupar uma casa para nós. - Disse Frank, com um largo sorriso.
- Vou ligar-lhe já. Seria bom se vocês os dois fossem caçar, não acham? Para a despedida. - Disse Bryan.
- Depois juntas-te a nós? - Perguntei, não me querendo separar dele.
- Claro. Vai lá.
Deixei-o ao telefone com essa tal Claire e segui com Frank para a nossa última caçada em Toronto. Perguntei-lhe como iríamos para Pequim e ele respondeu que seguiríamos de avião.
- Avião?! - Perguntei, espantada.
- Sim. Eu e o Bryan já estamos habituados, não vai acontecer nada de mal. Agora vamos comer, vá.
Aproximámo-nos de um casal que por ali passava. Combinámos que ele ficava com a mulher e eu com o homem. À excepção daquela rapariga que ele me oferecera na noite da minha primeira caçada, passei a beber o sangue só de homens. Frank e Bryan também só caçavam mulheres. Era uma tradição que mantinham e eu entrei nela de bom grado. O sangue dos homens era mais quente e delicioso que o das mulheres. Ou se calhar era impressão minha, pois eles não partilhavam essa opinião.
Foi fácil convencer aquele casal simpático a indicar-nos a direcção de uma rua. Nem se aperceberam do que estava a acontecer quando os matámos. Deliciámo-nos a sugar-lhes o sangue e depois Bryan juntou-se a nós, apanhou a sua presa (uma rapariguinha que seguia sozinha) e veio comer connosco.
- OK, está tudo pronto. A Claire foi agora mesmo arranjar-nos uma casa. Vais adorar viver numa das mansões que ela nos arranja. - Riu-se Bryan.
- Tudo é melhor que aquele cubículo. - Resmunguei, sorrindo.
Portanto, depois de comermos, corremos até ao aeroporto e apanhámos o primeiro voo que conseguimos para Pequim. Eu adorava correr; fazia-o quando caçava ou por simples prazer. Adorava a velocidade e a força que ganhara, fazia-me sentir maravilhosamente.
O voo foi todo passado a "dormir" nos braços de Bryan. As hospedeiras não tiveram o azar de nos vir incomodar, felizmente. Fiquei o tempo todo a pensar nele, em Frank e a imaginar que casa essa Claire nos arranjaria em Pequim.
Quando saímos do avião, o crepúsculo começava a dar lugar à noite, e o ambiente era totalmente diferente, mas nem me dei ao trabalho de tentar perceber o que os humanos chineses diziam. Eram tão diferentes dos americanos!
- O sangue deles sabe da mesma maneira que o dos americanos não sabe? - Perguntei a Frank.
- Claro que sim! - E desatou a rir-se.
Claire estava à nossa espera no aeroporto. Quando a vi senti um espasmo abalar o meu estômago. Ela era linda.
Avançou até nós num passo gracioso e abraçou Bryan e Frank, para depois me sorrir abertamente, mostrando os dentes de vampira e tudo. Não parecia importar-se de o fazer mesmo estando rodeada de humanos.
- Olá Kelly. É um prazer conhecer-te.
Era um pouco mais alta que eu, com um corpo de modelo de passerelle, um cabelo liso como uma cortina, louro prateado, a pele tão pálida quanto a nossa e uns olhos violetas adoráveis. O seu sorriso era do mais alegre possível. Gostei dela logo à primeira vista.
- O prazer é todo meu. - Respondi.
- O Bryan fez uma óptima escolha! Venham daí; fiz o melhor que pude, acho que vão gostar da casa.
- De certeza que sim. - Riu-se Frank.
Entrámos no seu carro - um Mustang preto verdadeiramente impressionante - e seguimos até uma casa de aspecto rústico, longe o suficiente das outras casas para podermos fazer a nossa vida à vontade, com uma piscina nas traseiras e árvores à volta.
- É linda. - Murmurei ao ouvido de Bryan.
- Ainda te vais espantar mais com o interior. Conheço o estilo decorativo da Claire.
Ela soltou uma risadinha jovial e saímos do carro. Ela quase voou até à porta da entrada, meteu a chave à fechadura e abriu passagem para a nossa casa nos próximos tempos.
- Espero mesmo que gostem. Andei as últimas duas horas a arranjar tudo. - Disse ela, sorrindo divertidíssima.
A casa era grande e arejada e toda em branco. Sofás, tapetes, paredes, chão, tecto, poltronas, balcões, camas, roupeiros, etc., etc., tudo branco. Emanava uma calma e uma frescura quase palpáveis.
- Gostas da casa, Kelly? - Perguntou Bryan, enquanto rodeava a minha cintura com os seus braços.
- Muito.
- Ah, e ainda não vos contei o melhor! - Sorriu Claire, pegando-me numa mão.
A sua pele era morna e suave como seda.
- As paredes do vosso quarto são do mais resistente que há e à prova de som! O Frank vai poder dormir descansado.
Bryan e Frank riram-se entusiasticamente mas eu fiquei sem perceber muito bem o que ela queria dizer.
- Oh, vai correr tudo bem! Se fizerem o mesmo que em Toronto não tenho queixas a apresentar! - Riu-se Frank, de modo perverso.
Ah… já tinha entendido. Teria corado se o meu corpo mo permitisse (os vampiros não coram) e baixei a cabeça com timidez. Claire riu-se ainda mais alto e encolheu os ombros.
- Acho que vou ficar por aqui mais algum tempo que o previsto. O Alan adora Pequim e a Marrie também.
Bastou um olhar para que ela entendesse que eu queria saber quem eles eram. O sorriso tornou-se quase maternal quando me explicou.
- O Alan é o meu companheiro há duzentos e vinte anos e a Marrie é a nossa filha há cento e cinquenta.
Filha?! Fiquei quase de boca aberta com aquela revelação. Bryan dissera-me um dia que os vampiros não podiam ter filhos. Mais uma vez, Claire entendeu o que eu pensava através da minha expressão fácil e soltou outra risada jovial.
- Ela vai ter sempre dois anos. Transformei-a logo que a vi. É um doce de criança, adorarias conhecê-la.
- Se nos convidasses para jantarmos convosco ela poderia conhecê-la. - Sorriu Frank, piscando-me o olho.
- Oh, mas que boa ideia! É isso mesmo… aceitam não aceitam?
- Não vejo mal… queres ir Kelly? - Respondeu Bryan.
- Claro, ia adorar conhecer o Alan e a Marrie.
Claire sorriu-me, com as covinhas nas bochechas a evidenciarem-se a fazerem-na parecer ainda mais jovem do que já aparentava, mesmo tendo… duzentos e vinte anos. Credo, até custava imaginar uma existência tão longa.
- Então vou deixar-vos ambientarem-se à casa. Eu, o Alan e a Marrie vimos buscar-vos daqui a duas horas, pode ser?
- Combinado.
Ela despediu-se de nós e saiu no passo gracioso em direcção ao seu Mustang. Vimo-la afastar-se e virei-me para Bryan quando ela desapareceu do nosso campo de visão.
- É muito simpática. - Disse.
- Sim. Já a conhecemos há muito tempo, e mesmo sendo mais velha que nós, tem um espírito mais aberto e jovial. Iriam dar-se bem se convivessem mais as duas.
Nas duas horas seguintes, percorremos os cantos à casa e conversámos sobre o que faríamos de novo enquanto ali estivéssemos.
- Pelo menos as paredes são à prova de som! - Disse Frank, e desatou a rir-se às gargalhadas.
Bryan riu-se com ele e piscou-me o olho. Esbocei um leve sorriso e sentei-me no sofá extremamente confortável que havia na sala do "palácio branco", como passei a chamar àquela casa.
Duas horas depois, Claire voltou no seu carro, acompanhada por Alan e pela coisinha mais fofa que eu jamais vira.
Marrie era uma criança lindíssima, com o seu cabelo aos caracóis louros e uns lindos olhos violeta como os de Claire, cheia de covinhas e toda-sorrisos. Cento e cinquenta anos de aprendizagem tinham feito dela uma adulta em ponto pequeno. Correu para mim a uma velocidade alucinante e atirou-se para os meus braços.
- Olá Kelly! És tão bonita!
Rimo-nos todos. A sua voz era doce como o mel. Claire e Alan tinham muita sorte.
Alan era, como todos os vampiros, extremamente bem-parecido. O seu cabelo era curto, desenvolto e castanho-claro, e os seus olhos eram verdes, da cor das esmeraldas. Tinha a pele tão pálida como a nossa e um sorriso confiante no rosto de modelo.
- É um prazer conhecer-te, Kelly. Espero que estejas a adaptar-te bem a esta nova vida.
Aproximou-se de mim e abraçou-me com firmeza, para depois me soltar e voltar para junto de Claire. Marrie sorria a toda a gente, deliciada com os convidados.
- Vão ficar durante quanto tempo? - Perguntou.
- Dois meses, talvez. A Kelly precisa de gastar a sua energia inicial de vampira recém-nascida numa zona com muito… sangue fácil. - Explicou Frank.
Claire, Alan, Marrie e Bryan riram-se alto e bom som.
- Muito bem, podemos começar! Vamos a um sítio óptimo para caçar. - Disse Alan.
- A Marrie também vem? - Perguntei, espantada.
OK, ela era vampira - muito mais velha que eu, pelo menos mentalmente - mas não conseguia imaginar uma criancinha daquele tamanho a caçar, a beber o sangue do pescoço de um humano qualquer. Nada me parecia tão impossível quanto isso.
- Oh, ainda não viste nada! A Marrie vai surpreender-te, Kelly. É uma caçadora fantástica. - Sorriu Claire.
Marrie desceu dos meus braços e foi para o colo da mãe.
- Ela adora estar ao colo. E apesar de saber andar e correr na perfeição, passa a maior parte do tempo ao colo. - Acrescentou Claire.
- Eles estragam-na com mimos. - Segredou-me Bryan ao ouvido.
- Ora essa! Ela é das poucas vampiras bebés no mundo, só tem de ser acarinhada! - Riu-se Alan.
O seu riso era contagiante, sedutor e jovial. Tive a certeza que nos daríamos muito bem se ficássemos mais que dois meses juntos. Saímos todos, acomodando-nos nos bancos do Mustang - que Alan conduzia - e seguimos para o centro de Pequim.
Marrie ia tagarelando comigo e perguntando-me como tinha sido o meu despertar, aquilo que costumava fazer em Toronto e como tinham sido as minhas primeiras caçadas. Não me cansava de falar com aquela menina. A sua alegria passou para mim com tanta rapidez que me assustei um pouco. Claire tinha uma enorme sorte em ser mãe dela.
Quando saímos do carro, o cheiro intenso do sangue dos humanos apanhou-me desprevenida. Marrie sorriu-me, com os dentinhos de vampira a brilharem à luz da lua, e desceu do meu colo.
- Também já passei por essa fase. Queres ver-me a caçar?
- Claro. Mostra-me.
- Então tens de vir connosco. A Marrie arranja sangue suficiente para todos. - Disse Claire, pegando-me numa mão e puxando-me consigo.
Fui com ela, Bryan, Frank e Alan para uma rua mais escura, onde não estava ninguém, e vi Marrie aproximar-se (ao passo das crianças humanas) de um grupo de humanos chineses que tinham saído de um café. Ouvi-a perfeitamente, mesmo com os cinquenta metros que nos separavam. A menina aproximou-se deles e falou numa voz ainda mais doce que aquela que usara comigo, mas em chinês, pelo que não percebi nada. Alan traduziu-me logo:
- Desculpem, não viram a minha mamã? Eu não consigo encontrá-la!
Os humanos disseram qualquer coisa em chinês e um deles pegou nela. Claire esboçou um sorriso deliciado e aproximou os seus lábios do meu ouvido:
- Pobrezinha, está tão fria! Deve estar perdida há horas. - Traduziu.
Espantava-me a facilidade com que Marrie estava ao pé deles, lhes deixava tocarem-lhe, e conseguia cheirá-los sem os matar logo. Os meus olhos deviam estar vermelhos de tanta sede e se estivesse no lugar dela já os teria matado a todos.
Então, Marrie apontou com a sua pequenina mão na nossa direcção e disse mais qualquer coisa, pelo que Alan traduziu logo.
- Eu acho que ela foi por ali, mas tenho medo de ir sozinha. Podem ajudar-me a encontrar a minha mamã?
Os humanos acenaram com as cabeças e encaminharam-se para a rua escura onde nos encontrávamos. Quando lá chegaram e se depararam connosco, Marrie desceu dos braços deles e Alan e Claire rodearam o grupo de humanos atarantados com ar de caçadores. Agacharam-se e antes de os gritos começarem já lhes estavam a cravar os dentes nos pescoços. Lancei-me logo ao homem mais próximo, ficando com ele para mim. Marrie subiu rapidamente pelas costas de um rapaz mais jovem (não devia ter mais de quinze ou dezasseis anos) e também o mordeu, começando logo a beber-lhe o sangue.
Bryan e Frank ficaram com mais duas garotas e o grupo todo estava morto em menos de dez segundos. O meu clã e o de Claire jantaram entre risos e comentários acerca da comida.
- Estás a ver, Kelly? A Marrie é o isco perfeito! - Disse Claire.
- Estou mesmo impressionada. Não tinha visto nada do género. - Ri-me, enquanto bebia mais um pouco.
Marrie encolheu os ombros e levantou a cabeça do pescoço ensanguentado da sua presa para me fitar alegremente.
- Eles vêem sempre comigo. São tão ingénuos!
- Tens muita sorte. A Kelly fez um enorme estardalhaço com a sua primeira vítima! - Riu-se Frank.
- Podemos não falar nisso? - Perguntei, sarcasticamente.
- Como queiras querida.
Quando acabámos de jantar, despedimo-nos de Claire, Alan e Marrie e voltámos para o "palácio branco". Frank ficou com um ar um bocado atrapalhado e eu perguntei-lhe o que se passava.
- Bem… paredes à prova de som… acho que vou dar uma volta.
Senti-me a empalidecer ainda mais que o normal. Bryan soltou uma gargalhada perversa e assentiu com a cabeça. Frank passou por nós à velocidade de uma bala, fechando a porta sem fazer barulho.
E agora? Bryan sorriu-me de modo extremamente perverso e avanço na minha direcção com os dentes de vampiro a cintilar.

por **Jess Silver** Seg maio 16, 2011 6:16 pm

Entao meninas?? o que acharam desse??

por bikatriz Seg maio 16, 2011 6:40 pm

AHHHHH!!!! Jess, eu realmente amei e ntão as paredes à prova de som.... sem comentários aushauhsaushaushaush
Maravilhoso,que fofinho de certeza que todos os humanos seguem a Marrie, realmente amei!!!
beijãoooo damiga

por **Jess Silver** Ter maio 17, 2011 1:32 pm

bikatriz escreveu:AHHHHH!!!! Jess, eu realmente amei e ntão as paredes à prova de som.... sem comentários aushauhsaushaushaush
Maravilhoso,que fofinho de certeza que todos os humanos seguem a Marrie, realmente amei!!!
beijãoooo damiga

brigadaaa Damiga
e aproveito pra agradecer aqui tambem pelo comentário no meu Blog, no novo capitulo
voce é mesmo d+, muito obrigada pelo apoio <3
beijoo

por **Jess Silver** Ter maio 17, 2011 2:13 pm

Bem, aqui vem o novo capítulo de "A Vingança", espero que gostem
as meninas aí que forem Brelly (que raio de nome que eu inventei mas pronto, se as meninas tiverem outras sugestões me digam haushausua) acho que vao gostar deste capitulo!!
beijoos

por **Jess Silver** Ter maio 17, 2011 2:16 pm

Capítulo 9

Dois Meses em Pequim

- O que é que… - Comecei a perguntar, mas Bryan fez-me sinal para não dizer nada, e chegou-se mais perto de mim.
Aproximou-se tanto que os nossos rostos ficaram a escassos centímetros um do outro, e eu sentia de novo a ansiedade a crescer dentro de mim. Segurou-me no rosto com gentileza enquanto mantinha os olhos profundamente fixos nos meus.
- Deixa-me mostrar-te… deixa-me amar-te… - Murmurou, tão baixinho que apenas eu o ouviria.
Engoli em seco, tinha apenas uma vaga ideia daquilo de que ele estava a falar, e nem sabia se estava preparada ou não, se aquilo ia correr bem ou não. Queria experimentar, e a única pessoa com quem me imaginava a fazer isso era com Bryan. Porque ele era tudo para mim.
Bryan beijou-me, de um modo mais intenso e carnal do que até aí, e rapidamente eu rodeava o seu pescoço com os meus braços, enquanto ele me enlaçava pela cintura e apertava o meu corpo com força contra o seu.
Continuei a beijá-lo enquanto Bryan me tirava a camisola que eu tinha vestida e eu desapertava os botões da sua camisa, que em pouco tempo já tinha caído ao chão como o resto da nossa roupa. Nem sabia bem como estava a sair-me bem naquilo, era algo novo, mas o meu corpo agia por instinto, primeiro eu fazia as coisas e depois entendia como o fazia. Era puro instinto.
Tal como da vez em que beijara Bryan a primeira vez, fora um impulso, algo que eu não sabia fazer mas que parecia estar entranhado na minha natureza. Ali era o mesmo: cada passo que tomávamos, eu fazia-o sem saber bem como, mas adorava tudo o que Bryan me ensinava.
Ele levou-me para a cama e deitou-se sobre mim, cobrindo-me de beijos, eu adorava a sensação do seu corpo sobre o meu, do seu toque apaixonado, a pressão certa, os beijos de me deixar com a cabeça à roda. Porque aquilo era uma das melhores coisas que Bryan já me mostrara nesta nova vida. O prazer era ainda maior do que quando estávamos a caçar e a beber sangue humano.
E eu não queria que terminasse nunca.

Foi a primeira noite desde que tinha sido transformada em vampira que não "dormi". Estava demasiado entretida para conseguir entrar no transe. Frank voltou passadas quatro horas de eu e Bryan termos subido para o nosso quarto e fechou-se no seu, a ouvir música deitado na sua enorme cama branca.
A cama de casal onde eu estive com Bryan era tão grande que poderiam lá dormir seis pessoas à vontade. Ainda gostava de saber onde fora Claire encontrar algo assim. As janelas permaneceram fechadas o dia todo, os estouros corridos, e só quando a noite caiu novamente é que Bryan se deitou ao meu lado, puxando-me para si. Deitei a cabeça no seu peito e suspirei.
Fiquei cerca de meia hora deitada junto dele sem dizer nada, a reter a memória do que se tinha passado durante o dia todo.
Bryan estava muito calmo, acariciando-me o cabelo sem dizer nada. Eu também não arranjava nada para dizer. Ou melhor, até arranjava.
- Amo-te. - Murmurei.
- Eu sei. Também te amo.
- Bryan… eu era virgem, antes de ser transformada.
Ele olhou para mim, espantado, e depois sorriu. Não sabia bem como descobrira o termo, ele tinha simplesmente surgido na minha cabeça, mas sabia que era assim, mesmo que não me lembrasse de quase nada da minha antiga vida, lembrava-me disso. Bryan devia ter gostado de ser o primeiro (e único) homem (ou vampiro) a estar comigo. Sim, porque eu não ia querer mais ninguém além dele para a minha eternidade. Bryan era perfeito para meu companheiro, passassem os anos que passassem.
- Estás bem? - Perguntou, e a sua expressão fácil mudou tão rapidamente que me assustei um pouco.
- Bem? Oh, sim… claro que estou bem! Não podia estar melhor.
Ele sorriu, puxou-me para si e beijou-me. Cada beijo seu era diferente do anterior, mais apaixonado e mais sentido. Nunca me iria cansar de o beijar.
- Hum… tenho sede.
Ele riu-se das minhas palavras. Só mesmo eu para cortar um momento daqueles. Afastei-me dele e levantei-me. E agora tínhamos outro problema…
- Bryan, o que é que eu vou vestir?
Ele levantou-se e aproximou-se de mim, a tentar conter o riso mas sem grandes resultados.
- Achas que a Claire nos ia deixar sem roupa? Vem ver isto.
Pegou-me numa mão com bastante cuidado e levou-me consigo até ao armário de madeira em frente da cama. Este estava cheio de roupa. Sorri. Começava mesmo a gostar daquela vampira.
Escolhemos uma roupa para vestirmos e quando ficámos prontos descemos para a sala. Frank levantou-se logo quando nos viu.
- Até que enfim!
- Cala-te Frank. - Rugiu Bryan, baixinho.
- Estou aqui à espera que saiam do quarto há mais de seis horas! Vamos caçar ou não?
- Claro, vamos.
Foi fácil, rápido, e assim que acabámos voltámos para casa. Perguntei a Frank o que ele achava das chinesas e ele disse que queria uma americana, mas que podia ir vendo as raparigas dali.
Subi para o quarto com Bryan e ficámos montes de tempo a conversar, deitados um ao lado do outro, com uma garrafa de um litro de sangue ao nosso lado. Como os amantes humanos que bebem vinho, nós bebíamos sangue. E riamos sem razão aparente. Eu adorava o riso dele, era profundamente hipnotizante.
Na noite seguinte, Claire, Alan e Marrie vieram para nossa casa, depois de eu, Bryan e Frank termos ido caçar. Eles não foram connosco e acabei por lhes perguntar a razão quando nos encontrávamos todos sentados nos sofás da sala do "palácio branco". Marrie ficou ao meu colo.
- Kelly tens de perceber que nós já temos muito mais anos de prática que vocês no controlo da sede. - Começou Alan, rodeando os ombros da companheira com o seu braço musculado.
- Não precisamos de caçar com tanta frequência como vocês. Já não caçávamos há duas semanas, mas quisemos ir convosco por cortesia. - Sorriu Claire.
- Além de que tentamos massacrar os humanos o menos possível. Não temos de caçar só por caçar. Quando temos sede, bem… não temos escolha. Mas tentamos controlar-nos ao máximo. - Disse Marrie.
Tentei imaginar-me na pele deles. Duas semanas sem caçar seria uma tortura! Eu tinha de beber sangue pelo menos de duas em duas horas, como é que eles aguentavam tanto tempo sem caçar?
- Com o passar do tempo vais começar a perder esse desejo louco de matança. O Frank e o Bryan são mais persistentes que a maioria dos vampiros. Com cinquenta anos de prática já deviam conseguir passar uns dias sem caçar.
- Nós vamos com ela para ver se não faz asneiras. - Tentou desculpar-se Frank.
Rosnei-lhe baixinho em tom de ameaça.
- Eu não ia fazer asneira.
- Mesmo assim. Além de que caçar, para nós, é um óptimo passatempo. - Riu-se Bryan, aliviando o ambiente.
- Mas isso quer dizer que… daqui a mais uns séculos… vocês já não vão precisar de caçar? - Perguntei.
- Mais ou menos. O recorde foi conseguido por um vampiro com setecentos e oitenta e dois anos chamado Pancho, que aguentou quatro meses sem caçar.
Devo ter ficado de boca aberta quando ela disse aquilo. Quatro meses! Devia ser precisa muita prática mesmo. E setecentos e oitenta e dois anos é muito tempo…
- Nunca te irás cansar desta vida, querida. - Segredou-me Bryan ao ouvido, como se me lesse os pensamentos.
Sorri-lhe. Adorava aquela sua capacidade para me ler a mente. Acertava quase sempre. Ele dizia que era por eu ser muito transparente, por o meu rosto espelhar na perfeição o que me ia na alma. Talvez fosse mesmo isso, ou talvez se devesse apenas ao facto de eu me ter entregue a ele e Bryan entender perfeitamente todos os meus comportamentos.
Alan, Claire e Marrie saíram antes de amanhecer, indo para o conforto do seu lar onde podiam resguardar-se do sol, tal como nós fazíamos. Assim que eles saíram Frank despediu-se apressadamente de nós e fechou-se no quarto, a ouvir música como fazia sempre que não queria incomodar-nos. Bryan sorriu-me, pegou-me ao colo e subiu as escadas comigo a uma velocidade alucinante.
Deitou-se sobre mim e beijou-me. Cá vamos nós outra vez…

* * *

Passámos dois meses em Pequim. Dois meses fantásticos, para dizer a verdade. Era tudo emocionante, parecíamos viver sempre num sonho que nunca, nunca iria acabar. Estabeleceu-se uma rotina agradável no meu clã: caçávamos todas as noites, umas vezes com Claire, Alan e Marrie e outras vezes fazíamo-lo sozinhos, e eu e Bryan passávamos o dia no quarto. Frank passava muito mais tempo em casa do outro clã para não ter de nos aturar e à paixão que parecia pairar à nossa volta.
Aos poucos e poucos fui começando a tentar controlar a minha sede e o milagre aconteceu a meio do segundo mês de estadia em Pequim: consegui passar 24 horas sem beber sangue. Foi o máximo. Mas depois suguei o sangue de dois corpos em menos de dez minutos e soube-me mesmo bem.
Claire e eu tornámo-nos amigas. Tínhamos interesses em comum e ela fez despertar em mim uma pontada de maternidade. Começou a ser quase penoso para mim olhar para Marrie nos seus braços porque eu também gostava daquela menina.
- Um dia podes vir a ser mãe. Mas só quando conseguires controlar a tua sede e te dedicares de corpo e alma a este papel. É bastante difícil, acredita. - Disse Claire.
- Nos primeiros tempos… a Marrie fazia muitas asneiras?
- Imensas! A sede das crianças imortais demora mais tempo a controlar-se que a dos adultos. Só passados quase noventa anos é que a Marrie conseguiu ficar perto de humanos sem sentir o desejo imediato de os matar. Mas depois começou a habituar-se. - Explicou-me Claire.
- Também gostavas de ter filhos? - Perguntou Marrie.
- Não sei bem… mas acho que ia ser engraçado viver com alguém como tu. - Respondi.
- Eu sei quem era a minha mãe humana, e tenho uma vaga ideia do meu pai. Mas acho que nunca cheguei a ter irmãos… eles devem ter ficado muito tristes quando eu desapareci de repente.
- Como é que sabes quem eles eram?
- Com o tempo começas a lembrar-te da tua vida humana. - Disse ela, com um sorriso de felicidade.
Pensei naquilo durante todo o dia seguinte. Se eu me lembrasse de quem era… isso mudaria alguma coisa? A minha maneira de ver, de estar, de sentir? Iria querer afastar-me deles? Não achei que isso fosse possível. Não me ia lembrar dos meus pais nem dos meus amigos. Mas Bryan tinha outra opinião acerca do caso.
- Vais acabar por os conhecer. Quando estiveres pronta para isso iremos ter com eles. Podes vê-los, podes estar entre eles, mas não lhes poderás contar o que és.
- Não sei se consigo… sabes, posso sentir-me tentada a matá-los. E se eles eram meus amigos na minha outra vida… não acho que fosse muito justo.
- Eu estarei lá para te impedir de os matares.
Enlaçou-me pela cintura e beijou-me ardentemente. Parte da sua confiança passou para mim através daquele beijo.
Havia alguma coisa acerca do meu passado que me estava a escapar. Bryan e Frank evitavam falar nisso - diziam apenas que um dia eu iria descobrir - mas custava muito ter de esperar até lá, porque eu sentia que era algo importante. Mas também tentava não pensar muito nisso, viver apenas o meu dia-a-dia (ou melhor, noite-a-noite) até chegar a altura em que conheceria as pessoas que tinham feito parte do meu passado.
Não, eu não iria magoar os meus familiares ou amigos de humana, se algum dia chegasse a conhecê-los. Bryan estaria lá para me impedir de fazer asneira. Estaria sempre.

por **Jess Silver** Ter maio 17, 2011 5:35 pm

Bem meninas, o que acharam desse cap??

por **Laala saalvatore ;)** Ter maio 17, 2011 6:54 pm

Jess!! Li os dois capitulos de uma vez, e adorei, aqui vão os comentárioos:

Casa em Pequim? Palacio Branco? Cara, eles realmente evoluíram ein! Eu imagino a cara da Kelly!
Paredes a prova de som? kkkkkkkkkkkk eu ri demais Jess, que bom pro Frank, pq ai ele n precisa aturar certas coisas Twisted Evil

Gostei da Claire, achei ela bem simpatica e bem hospitaleira. Gostei mesmo. O Alan, bom , voce podia colocar uma foto deles Jess... Imaginei ele bonitão então fiquei curiosa.
E a Marrie? Ouuun't ela realmente parece ser uma coisa mega fofinha! Daquelas que dá vontade de apertar! E bem esperta tambem, ein! Enganou os chineses direitinho, coitados!
O momento Brelly foi perfeito! A kelly realmente ama muito o Bryan, e eu adoorei! Realmente eles vão passar a eternidade juntos!
Eu espero mt pelo momento que a Kelly vai se controlar e lembrar da sua vida humana. Da Jenny, do Darren (que por sinal não esqueci, viu dona Jess!) e tudo o mais! Quero ver como ela vai agir e o que vai fazer!
E eu realmente imaginei a Kelly e o Bryan com uma filhinha!! Ia ser fofo de mais, mas é uma tarefa dificil, não!!
Gostei de Pequim.. Eles vão se mudar logo, ou vão ficar ai por mais um tempo? Diz que vão fiicar, diiz! Mas se bem que seria legal tambem conhecer outros lugares, com eles. Bem Jess, confio em voce para essa história ser cada vez mais divina Wink

Ah, e eu consegui comentar no Segredo de Kiara! To indo p. cap. 4 =D
Beiiiijo Jess!

por bikatriz Ter maio 17, 2011 7:04 pm

Jess, realmente amei
e não tem de que, eu comentei no blog porque amo os seus livros!!!!

era tão fofo o Bryan e a Kelly terem uma filhinha *-*

posta mais!!!
beijãoooo

por **Jenn** Qui maio 19, 2011 1:58 pm

só deu pra ler a continuação do outro e esse novo agora!! xD
eles tiveram que se mudar porque a kelly é uma GULOSA!! XDD MUITO engraçado
a organização de residência de vampiros matou me de rir!
Tb me matei quando vi a preocupação dela quanto ao sabor da sua nova comida!!
Quarto com paredes á prova de som? MUITO BOM
Foi terrorífico a “criança” a enganar os humanos!! xS
A primeira vez deles foi emocionante, principalmente por ser a primeira dela. um único homem, toda a vida e morte…
Será que ela vai querer uma marrie tb?isso é tenebroso.
E viva ao quarto á prova de som…
Ela confia muito no bryan, eu ainda tenho as minhas duvidas!! xDDD

por **Jess Silver** Qui maio 19, 2011 6:03 pm

Olaa meninas, minhas flores!!
me desculpem por ter sumido aqui do forum estes dois dias
nao pude vir à net, mas agorinha voltei!! entao aqui vai:
Laala, ainda bem que gostou dos capítulos, eu amei o seu comentário querida *.*
Bia, como sempre minha leitora fiel né? e obrigada tambem por ler o meu livro a serio
Jenny, como sempre a pegar os melhores comentarios, brigada viu!!

Meninas, eu vou meter agorinha um novo cap, espero que gostem!! Beijoos

por bikatriz Qui maio 19, 2011 6:12 pm

Siiiim! Eu quero um novo!!!!

por **Jess Silver** Qui maio 19, 2011 6:21 pm

Capítulo 10

Oregän

Ao fim desses dois meses, porém, a O.R.V voltou a telefonar para Frank e a dizer-lhe que tínhamos de nos mudar pois havia outro clã a querer ir para ali. Pequim era muito solicitado pelos da nossa espécie.
Por isso, despedimo-nos de Claire, Alan e Marrie - foi muito difícil deixá-los porque já me tinha habituado a eles e Claire era a única vampira que eu conhecia e com quem me dera bem, que fosse da minha idade pelo menos - mas acabámos por fazer as malas e embarcar para o nosso novo destino. Bryan apenas me disse que ficava no Canadá.
Outra vez o Canadá. Voltar ao lugar onde tudo tinha começado. Frank tinha-me ajudado a estudar o mapa do mundo numa das tardes passadas em casa e eu já quase decorara a localização de todos os países e cidades. A memória dos vampiros é muito melhor que a dos humanos, segundo Bryan.
Quando chegámos ao aeroporto de Toronto, um sorriso de alegria rasgou-me os lábios. Finalmente, pessoas sem os olhos em bico! A falarem a língua que eu percebia! Senti-me em casa ali.
- Fomos colocados em Oregän. Vai ser bom para ti lá voltar, Kelly. - Sorriu Bryan.
- Voltar?
- Sim. Tu vivias em Oregän quando eras humana.
Aquilo fez-me pensar em algumas coisas que já me andavam a causar maus pensamentos há uns tempos, e virei-me para Bryan assim que saímos do aeroporto.
- Ouve, se eu vivi lá… os meus amigos e familiares vivem lá também. Lembraste-te de ter dito que não os queria magoar?
Bryan assentiu com a cabeça, de olhar determinado.
- Vamos fazer um acordo: matamos o máximo de pessoas que pudermos antes de chegarmos a Oregän. Armazenamos o sangue em garrafas. E depois podemos lá ficar uns tempos antes de sairmos para caçar aqui, está bem?
- Faremos o que nos pediste: não vamos magoar os teus conhecidos em Oregän. - Assegurou Frank.
Agradeci-lhes e fomos logo para a sala onde eu vivera o meu primeiro mês de vampira, em Toronto. O "palácio branco" era tão fantástico que senti uma enorme necessidade de arranjar uma casa melhor que aquele cubículo escuro e apertado.
- Tu tinhas uma casa em Oregän. - Disse Bryan. - Grande o suficiente para nós os três. Acho que vamos gostar de lá viver.
- Também acho… a minha antiga casa.
Casa. Estar lá iria de certeza despertar memórias antigas. Até podia descobrir quem tinha sido em humana. Isso ajudar-me-ia imenso a planear o meu futuro.
Fizemos algo nessa noite que não fazíamos há três meses, que na verdade eu só fizera uma vez naquela vida: matámos uma discoteca cheia de gente. Depois enchemos o máximo de garrafas que pudemos com o sangue deles para podermos levar connosco para Oregän. Mesmo que agora não reconhecesse os meus antigos familiares e amigos, não ia magoar ninguém de lá. Devia-lhes, pelo menos, isso.
Passei o dia todo na cama com Bryan. O último dia na casa de Toronto. Frank saiu e foi enfiar-se num café sombrio qualquer para não ter de presenciar aquilo. Sentia-me mal às vezes por termos de o obrigar a afastar-se mas eu não aguentava passar um dia sem ter o corpo de Bryan em contacto com o meu. Era quase tão mau como não beber sangue.
Na noite seguinte, corremos até Oregän. A distância era aceitável, e Bryan fizera-a comigo ao colo, inconsciente, por isso foi mais fácil percorrer o caminho de novo, quando eu já caminhava nas duas pernas.
Oregän era o lugar mais encantador onde eu já tinha estado desde que "despertara". Uma aldeiazinha rodeada de floresta, com todas as casas em madeira ou pedra, e um ar de conto-de-fadas maravilhoso. Achei mesmo que ia gostar de viver ali. O fumo saía das chaminés da maioria das casas e enchia o ar como uma camada de nevoeiro, lá bem alto. No entanto, antes de entrarmos mesmo na aldeia, Bryan travou-me e apontou para o meio das árvores.
- Foi ali que eu te encontrei.
Fitei o lugar com um misto de respeito e orgulho. Era bonito, cheio de árvores e arbustos. Um bom lugar para conhecer quem nos mudaria para sempre. Depois, entrámos na vila no passo humano para não chamar as atenções sobre nós.
- Sei qual era a tua casa. Vamos até lá? - Sugeriu Bryan.
- Pode ser.
Caminhámos pelas ruas apertadas de Oregän, onde as pessoas paravam a olhar para nós atónicas, e chegámos finalmente à última casa da rua mais afastada do centro da vila, a que ficava mais perto da floresta e que tinha muitas árvores à sua volta. Tinha mesmo o aspecto de casa de montanha. Adorei-a antes mesmo de entrar nela.
- Eu vivia aqui? - Sussurrei.
- Sim. Vamos entrar, ainda vais gostar mais lá de dentro.
Frank pegou-me numa mão e subimos o alpendre até à porta de entrada. Bastou um toque para que ela se abrisse, como se estivesse à espera de voltar a ser habitada.
Estava escura, cheia de teias de aranha e de pó, mas assim que entrei nela fui invadida por uma onda de memórias que quase me deixou tonta.
Imagens e mais imagens que chegavam à minha cabeça em catadupa. Os mesmos rostos que eu via há três meses apareciam em posições diferentes, tanto na sala, como na cozinha daquela casa, sempre sorridentes. Quando a corrente parou apoiei-me numa parede e inspirei fundo para me acalmar.
- O que foi Kelly? - Perguntou Bryan.
- Nada… estou bem…
- As memórias. Ela está a começar a lembrar-se. - Disse Frank.
Aproximou-se de mim e mostrou-se firme nas palavras e na expressão do seu belo rosto.
- Consegues dizer-nos mais alguma coisa sobre a tua vida humana?
- Não… lamento. Mas apenas vi os rostos, aqueles que já tinha visto antes, em várias posições aqui em casa. Na sala, na cozinha, etc. Lembro-me deles… mas continuo sem saber a quem pertencem.
Entretanto, Bryan já tinha descoberto qualquer coisa e aproximou-se com uma moldura, velha e gasta pelo tempo, na mão.
- Isto vai fazê-la lembrar-se ainda mais.
Passou-me a moldura e observei a fotografia que lá estava dentro com bastante interesse. Era a rapariga, a de cabelo ruivo avermelhado e olhos bonitos que eu via tantas vezes nas minhas memórias de humana. O meu rosto antes de me tornar vampira.
- Quem é esta? - Perguntei, com a voz sumida.
- Era a Jenny, a tua irmã.

por **Jess Silver** Qui maio 19, 2011 6:29 pm

Meninas, como ja perceberam, eles voltaram aonde tudo começou!!
espero que tenham gostado desta surpresa, agora o ritmo acelera ainda mais!
amanha tenho o proximo cap pronto. beijooss

por bikatriz Qui maio 19, 2011 6:40 pm

Omg! So de pensar na reação dela!
o que será que vai acontecer?
Ansiosa
Amei este capitulo
beijãooooo

por **Jess Silver** Qui maio 19, 2011 6:41 pm

bikatriz escreveu:Omg! So de pensar na reação dela!
o que será que vai acontecer?
Ansiosa
Amei este capitulo
beijãooooo

brigadaa Bia, ainda bem que gostou!!
amanha tem mais beijoo

por **Jenn** Qui maio 19, 2011 7:10 pm

ah que máximo, ela agora vai começar a lembrar de tudo! tava a ver quando isso acontecia!
matar os amigos dela nem pensar mas o resto das pessoas de todo o mundo que se f***m muito bonito senhora kelly vampira!!
xDD

"jenny" o meu nome apareceu no livro again!! fixeeee

por **Jess Silver** Sex maio 20, 2011 10:49 am

Jennifer escreveu:ah que máximo, ela agora vai começar a lembrar de tudo! tava a ver quando isso acontecia!
matar os amigos dela nem pensar mas o resto das pessoas de todo o mundo que se f***m muito bonito senhora kelly vampira!!
xDD

"jenny" o meu nome apareceu no livro again!! fixeeee

kkkk ainda bem que gostou do cap Jenny
e sim, seu nome agora vai aparecer muito mais vezes
uma vez que ela vai aprender a sua historia toda de novo!
daqui a pouco posto o proximo
beijoo

por **Jenn** Sex maio 20, 2011 11:00 am

ok jess! xD vou estar por aqui nas proximas horas... eu hoje tou de SERVIÇO! Tou trabalhando fazendo publicidade da faculdade numa escola, mas como nao se faz nada de jeito tou no pc!! xDD

por **Jess Silver** Sex maio 20, 2011 2:12 pm

Bem, aqui vem a próxima parte de "A Vingança", espero que gostem
agora o ritmo vai acelerar e vêm por aí muitas surpresas!

por **Jess Silver** Sex maio 20, 2011 5:43 pm

Então, alguém aí com vontade de ler a próxima parte??

por **Laala saalvatore ;)** Sex maio 20, 2011 5:55 pm

Ah, eles voltaram :/ Pequim estava tão mágico!
Mas tudo bem eu sinto que agora as coisas vão começar a desvendar-se.
Ela descobriu que tinha uma irmã!! Tomara que agora comece a se desvendar a morte dela!! Se não eu piro aqui Jess!

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[FINALIZADA] A Vingança

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