[FINALIZADA] Para Sempre Pode Não Ser O Suficiente

Já comecei a ler e tô adorando, Julie vooc realmente tem talento pra isso !

Como ja sabes Julie eu amo o teu talento nesta fic , e acreditaa que quando li a outra amei tambem .
Teu talento é unico e não te esqeças que se é isto que gostas de fazer vai em frente , se o teu futuro for escrever toda a gente te vai dar muito valor pelo teu talento *
Continua fofinha (:

Julie, quando posta mais?
Estou aqui ansioso esperando você postar, bom não demore muito nao viu?

Spoiler:

Poli Canassa escreveu:Já comecei a ler e tô adorando, Julie vooc realmente tem talento pra isso !

Muito obrigada espero q continue lendo e gostando *--*

ErickaTFT escreveu:Como ja sabes Julie eu amo o teu talento nesta fic , e acreditaa que quando li a outra amei tambem .
Teu talento é unico e não te esqeças que se é isto que gostas de fazer vai em frente , se o teu futuro for escrever toda a gente te vai dar muito valor pelo teu talento *
Continua fofinha (:

Muito Obrigada pelo apoio Erika
Vou continuar sim ! *----*

Diego escreveu:Julie, quando posta mais?
Estou aqui ansioso esperando você postar, bom não demore muito nao viu?

Spoiler:

Não vou demorar ñ...
E disponha =) estou aki para isso

Capítulo X - Save Me From Myself


Juliana desceu as escadas atordoada, não conseguia prender as lágrimas, a dor de ter que perder Damon era insuportável. Ela entrou no carro e seu pai começou a dizer:
- Vai ser difícil, mas é o melhor para todos.
- Eu sei John, eu sei... Disse ela recostando-se no banco do carro e olhando pela vidraça a pensão Salvatore se afastando.

Damon não perdeu tempo, logo que Juliana saiu foi batido na direção do quarto de Thomas, entrou lá ferozmente e avançou com suas mãos no pescoço do pobre homem que estava arrumando suas malas, ele pretendia ir embora...

Horas atrás...
Thomas tomava um copo de whisky na sala de estar da pensão, era a única semelhança com Damon além da aparência, quando Juliana desceu as escadas com uma cara nada boa:
-Que te passa mia bella?Perguntou ele.
- Não me vem com ‘mia bella’ não! Por que você fez isso?Perguntou Juliana furiosa.
- Isso o que mi angelo?Perguntou novamente.
- Você não tinha o direito de fazer isso comigo! Por que você contou ao John? Tio Zach nunca faria isso comigo...
- Scusa, mas ele tinha que saber, apesar de tudo é suo padre!
- Você não podia ter feito isso... Não tem noção do quão ruim foi a minha vida pela falta dele, pelo que ele me fez sofrer...
- Por isso mesmo, perdonami, mas fiz o que achava que deveria ser feito... Você sofreu a vida inteira justamente pela falta dele, non poderia permitir que isso continuasse andando sendo que eu podia fazer qualcosa para mudar essa situação, já que eu não consigo encontrar a cura almeno io voglio la tua felicitá!
- E quem disse a você que isso vai trazer minha felicidade? Damon estava certo, não podia confiar em você!Eu quero que você vá embora daqui! Não me convence mais esse papinho de cura! Se houvesse alguma tenho certeza que meu Tio Zach tinha encontrado! Não quero mais você na minha vida! Nunca vou te perdoar pelo que me fez! Exclamava Juliana exaltada.
- Ma mia bella...
- Se o que te prende aqui é essa tal cura, sinta-se livre...
- Eu só queria ajudar... Disse ele.
- Não quero saber! Disse ela voltando para seu quarto e pronta para arrumar suas malas. – E se você contar para mais alguém pode esquecer que eu existo.
Agora...

Ora, ora... Aprontou todas e agora quer fugir! Disse Damon imprensando Thomas na parede.
- O que eu fiz? Perguntou Thomas com dificuldade.
- Não se faça de idiota! O que você falou para ela? Perguntou Damon com a fúria nos olhos negros e presas despreocupadamente do lado de fora.
- Ela quem? Perguntou Thomas.
- Seu idiota! Não minta pra mim! Eu sei que você falou alguma coisa para Juliana querer terminar do nada comigo e aceitar voltar para aquela casa com o John! Eu sabia que você ia causar problemas! Disse Damon.
- Eu não falei nada para ela! Eu juro! Disse Thomas sentindo o vampiro apertar com mais força sua garganta.
- Eu não acredito! Disse Damon pronto para assassinar aquele homem quando Stefan apareceu e empurrou-o para longe do italiano.
- Você está louco Damon? Perguntou ele.
- Vai caçar um veadinho Stefan, minha conversa é com esse daqui! Disse Damon sem querer brigar com o irmão.
- Thomas, nos dê licença, por favor, preciso falar com meu irmão. Disse Stefan.
- Ele não vai a lugar nenhum antes de acertar as contas comigo! Exclamou Damon.
- Ah vai... Ele vai sim! Você quer o que? Matar outro tio da Juliana e fazê-la te odiar para sempre? Vai embora Thomas! Disse Stefan firme.
Damon engoliu em seco as palavras do irmão e contrariado fitou Thomas saindo.
- O que você estava pensando em fazer? Perguntou Stefan quando o outro já estava longe.
- Acabar com a raça daquele cretino! Era isso o que eu ia fazer! Disse Damon.
- E o que ele fez?
- Ele simplesmente fez a Juliana terminar comigo, eu sabia! Sabia que ele queria alguma coisa com ela! Aquela pinta de tio bom samaritano não me enganava...
- Ela falou qual foi o motivo? Tem certeza que foi culpa dele? Perguntou Stefan.
- Acredite irmãozinho, nem todo mundo é igual a você... Não se pode confiar numa pessoa só porque ela diz que quer a paz mundial! Eu sempre soube que aquele cara era uma ameaça! Disse Damon.
- Você está de cabeça quente, e seu ciúme não ajuda... Disse Stefan.
- Não é questão de ciúmes é de Macho Alfa, ele sempre estava por perto, sempre pronto para ajudar, às vezes querendo passar pelo meu direito... Disse Damon sentando no sofá.
- Ah, irmão! Dê tempo a Juliana, igual a outra vez ela vai voltar atrás! Consolou Stefan.
- Não sei não Stefan, dessa vez o olhar dela era bem diferente, era triste, um olhar de dor, bem diferente do outro... Disse Damon quando bateram na porta. – Ah, vai lá estou sem saco pra isso!
- Está bem! Disse Stefan. – Pois não! Disse ele abrindo a porta.
-Buonasera! Disse a mulher da porta com duas crianças pequenas.



- Boa noite! Disse Stefan.
- Sono qui alla ricerca di Thomas! Disse a mulher. – Perdonami, não falo muito bem sua língua, estou procurando pelo Thomas Salvatore! Lorelai Salvatore, prazer! Meu marido se encontra?
- Seu marido? Thomas? Gaguejou Stefan.
- Sí, sí... Thomas! Disse Lorelai.
- Ele saiu um instante... Mas já deve retornar, quer esperar? Perguntou Stefan para ver se ela ia entrar na casa sem ser convidada e foi o que aconteceu.
- Quem são esses dois pequeninos adoráveis? Perguntou Stefan referindo-se ao casalzinho de crianças que acompanhava Lorelai.
- Scusa, esses são nossos filhos, Benjamin e Alyson... Disse Lorelai.



As duas crianças correram até Damon e começaram a gritar de felicidade, foi quando Lorelai viu que o outro homem que estava na casa parecia com seu marido:
- Papa! Papa! Falaram as crianças.
- Thomas? Perguntou Lorelai confusa. – Acho que sua viagem a América te deixou mais jovem querido!
Surpreso, Damon notou que o menino era Benjamin, o filho que ele sonhou ter com Giuliana e a menina deveria ser a Alyson do sonho também. As crianças abraçaram as pernas do vampiro enquanto este ficou imóvel sem reação.
- Eu não sou o Thomas... Disse Damon paralisado com as criancinhas em suas pernas.
- Então eu acho que você deve ser o Damon, e você... Lorelai se virou para trás. -... Deve ser o Stefan!
- Acho que o mundo inteiro conhece a gente irmãozinho! Disse Damon sarcasticamente, porém estagnado olhando para as crianças.
- Thomas me mandou um e-mail quando chegou aqui, também sei tudo sobre vampiros, quando se tem que entrar numa família dessas deve-se saber de muitas coisas antes... Justificou Lorelai.



No dia seguinte...
Elena não entendeu o pedido da irmã, mas mesmo assim a atendeu, as duas foram juntas ao cemitério. Enquanto Juliana foi ao túmulo de sua mãe Elena aproveitou e foi aos dos pais dela.

- Oi mãe! Disse Juliana. – Quanto tempo néh?! Desculpa vir assim, depois de tantos anos... Eu queria agradecer a senhora por ter tentado me salvar, mas eu acho que deveria ter me deixado morrer... Sabe, vai ser muito difícil ter que partir assim... Se eu não tivesse chegado a nascer minha partida seria menos sofrida, tanto pra mim que não sentiria nada quanto para as pessoas que se importam comigo... Sei que a senhora só queria o meu bem... Eu entendo completamente o porquê da senhora ter tentado me salvar, foi por amor... E é por amor que hoje à noite eu vou embora com o John, não quero morrer perto das pessoas que amo, não quero que elas me vejam padecer pouco a pouco... Eu não vou me despedir de ninguém... Só queria dizer adeus para a senhora... Disse Juliana totalmente entre lágrimas.

- Espero que eu vá para bem perto da senhora! Disse ela chorando mais.

A garota se sentou ao lado da lápide da mãe e ficou chorando encolhidinha. Foi quando uma fraqueza começou de dentro dela, pequena, mas foi dominando-a aos poucos e no misto da tristeza, dor e o clima mórbido do cemitério, fizeram perceber que sua hora havia chegando, aos poucos seus olhos foram fechando e ela caiu ao lado do túmulo da mãe.



Após visitar o túmulo de seus pais, Elena foi em busca de sua irmã e entrou em desespero ao ver Juliana caída e depois de várias tentativas falhas de reanimação ligou para uma ambulância, Elena não estava entendo nada, nem sabia que a irmã tinha essa doença.


Damon estava no Mystic Grill acompanhado de Alaric em umas rodadas de bebida, Stefan queria se certificar que ele não cometeria nenhuma loucura contra Thomas, quando o celular dele tocou:
- Alô? Stefan?
...
- Juliana está no hospital! Por quê?
...
- Eu já chego aí! Disse ele preocupado e surpreso.

Damon estava se aproximando do quarto que Stefan indicara que era de Juliana quando Elena saiu às lágrimas apoiada pelo peito do namorado que apenas balançou a cabeça com um sinal sem esperanças para o irmão. O coração do vampiro acelerou e parecia que ia pular e atravessar sua garganta.

Quer ouvir a música tema desse capítulo (Save Me From Myself - Nicole Scherzinger ) aqui está o link: https://www.youtube.com/watch?v=T0mfbiQ6RLg

Espero que tenham gostado...

Comentário???

Ahhhh Ju
cade o cap no Nyah?
ruum
to me decepcionando com vc
nanana
ooooooooo quero cap lah
pq vai chegar aki e vai empatar
vc vai dexar as pessoas daki louca tbm
sua fic eh viciante
ruum
isso eh dumal
hahaha
Postaaaaaaaaa

Nanda.!!.Salvatore escreveu:Ahhhh Ju
cade o cap no Nyah?
ruum
to me decepcionando com vc
nanana
ooooooooo quero cap lah
pq vai chegar aki e vai empatar
vc vai dexar as pessoas daki louca tbm
sua fic eh viciante
ruum
isso eh dumal
hahaha
Postaaaaaaaaa

Concordo plenamente com a Nanda...
Haja unha pra dar conta da minha ansiedade ! Aqui e agora na Decendente em hiatus, assim naum dá !
E posta logoo... Aqui e no Nyah !

OOOOh meninas não
me chinguem ainda
ñ rsrsrsrs'
eu tenho motivos sérios pra ñ ter escrito
kkkkkkkkkkkkkkk
Falo com vcs no msn
e explico tudinhoo

Não me odeiem ainda

Otimos capitulos...
Posta mais...

Isa-Resende escreveu:Otimos capitulos...
Posta mais...

Muito obrigada Posto Sim! *-*

Diego escreveu:

JulieAlbano escreveu:

Diego escreveu:Julie, quando posta mais?
Estou aqui ansioso esperando você postar, bom não demore muito nao viu?

Spoiler:

Não vou demorar ñ...
E disponha =) estou aki para isso

Obrigado... Nossa Otimo este ultimo capitulo, gostei muito

Que Bom! Espero que goste do próximo !! *-*

Ahhh mas vc nem entra mais no msn filha
ruum
me abandonou

Affff esqueci de colokar
foi a Nanda q falou

Abandonei ñ mamãe
é o tempo mesmo
to loca pra chegar o recesso
e poder ficar um tempão no pc

Julie, sem palavras pra esse capítulo
desculpa a demora pra comentar
Tadinha da Juliana, ela vai ficar bem?
O Thomas é casado
e tem filhos
os filhos com os quais Damon sonhou
ficou liiiiindo
heeey, uma pergunta, aquele James vai reaparecer aí?
e falando sobre postar, quando é que você posta o próximo capítulo?
tomara que esse recesso chegue logo
pra vc postar uma explosão de caps *___* #sonhei
bjooo

Lys Weasley Salvatore escreveu:Julie, sem palavras pra esse capítulo
desculpa a demora pra comentar
Tadinha da Juliana, ela vai ficar bem?
O Thomas é casado
e tem filhos
os filhos com os quais Damon sonhou
ficou liiiiindo
heeey, uma pergunta, aquele James vai reaparecer aí?
e falando sobre postar, quando é que você posta o próximo capítulo?
tomara que esse recesso chegue logo
pra vc postar uma explosão de caps *___* #sonhei
bjooo

Ai Lys... tomara q esse recesso chegue logo mesmo
Obrigada

Diego escreveu:Julie com certeza eu vou gostar .... sem duvida...
Beijos

Capítulo XI - Quem Precisa De Cura?


O coração dele parecia que ia sair do peito, por que Juliana estava no hospital? Será que ela foi atacada por aquele vampiro misterioso? Ou talvez tenha sofrido um acidente. De qualquer forma não era suportável a idéia de que ela estava mal de alguma forma.
Damon entrou no hospital e seguiu as instruções de Stefan, ela estava internada no quarto 408 do quarto andar. Não sua ansiedade não permitiu pegar um elevador, foi pela escada com sua rapidez vampiresca, chegaria mais depressa.
Como se não bastasse sua aflição criada com as expectativas negativas, ver Elena saindo amparada por Stefan não foi nem um pouco reconfortante. Damon só conseguia pensar no pior e o olhar do irmão direcionado a ele tinha sido amedrontador. Ele não se controlou e foi na direção da porta do quarto.
Juliana estava acordada olhando para a enfermeira que ajeitava a dosagem correta de soro, era um quarto privado, não dividia com ninguém. O espaço estava cheio de balões e flores, parece que ela era bem querida no colégio. Por um instante ela percebeu Damon entrando.
- O que aconteceu? Por que você está aqui? Perguntou ele. – O que você tem?
- Ninguém te contou? Disse ela, sua aparência estava muito debilitada, seu rosto estava bem pálido e sua voz era bastante fraca e mal saía.
- Não, assim que eu soube vim para cá... O que houve? Você foi atacada por aquele vampiro? Você o viu? Quem é ele? Eu vou arrancar o coração dele com minhas próprias mãos! Exclamou Damon.
- Não, não foi nada disso... Disse Juliana dificilmente, tentando se sentar, mas a fraqueza era tanta que a tentativa foi em vão.
- Não faça força! Disse Damon já próximo da cama arrumando um dos travesseiros. – O que aconteceu?
- Nada aconteceu... Disse ela seguida de uma tosse que veio acompanhada com um pouco de sangue. Havia um vaso ao lado da cama cheio de lenços hospitalares que ela estava usando para o sangue, Damon entrou e nem havia notado isso devido a preocupação.
- Mas o que você tem? Perguntou ele olhando o sangue do lenço.
- Eu estou morrendo, Damon, é isso o que eu tenho... Disse ela com muita dificuldade.
- O que você quer dizer com isso? Perguntou ele assustado.
- Eu tenho uma leucemia crônica rara, Damon, ela é terminal... Disse ela tossindo mais uma vez e sujando mais um lencinho de sangue.
Foi quando John entrou no quarto acompanhado de um médico, Doutor Ivan Simmons, pai do Aaron que atacou Juliana naquele encontro, ele agora era quem ia cuidar do caso da doença dela.
- O que você está fazendo aqui? Perguntou John surpreso.
- Não importa se ela me odeia ou me quer longe... Eu vou estar sempre por perto para mantê-la a salvo! Exclamou Damon.
- Temo que mantê-la a salvo não seja mais possível... Disse Ivan.
- O que você quer dizer com isso Doutor? Perguntou Damon.
- Doença terminal Damon! Exclamou Juliana tossindo outra vez. – Água, eu quero água... Disse ela.
John rapidamente entregou um copo à filha. - Aqui está!
Juliana bebeu: - Argh! Esse gosto é horrível! Como você agüenta? Perguntou ela a Damon.
- Com o tempo você se acostuma... Disse Damon. O Doutor e a enfermeira não entenderam essa parte da conversa.
- Vocês podem nos deixar a sós eu preciso conversar com Damon, preciso explicar umas coisas a ele. Pediu Juliana. O médico e a assistente saíram, John saiu em seguida e fechou a porta, mas antes falou:
- Eu vou estar aqui fora, se precisar é só chamar...
Juliana apenas balançou a cabeça enquanto tossia. Damon não havia acreditado no que ela havia comunicado, pensava que era brincadeira.
- Está bem... Agora me conte porque você está aqui nesse hospital?
- Damon eu estou morrendo! Eu tenho uma doença terminal!
- Não, não pode ser verdade! Ele não queria acreditar.
- Não, é mentira mesmo, esse sangue que eu estou botando para fora é fake! Disse Juliana sarcasticamente.
- Não é hora para isso! Disse ele.
- Eu sei, mas estou falando e você não me escuta! Disse ela
- Não! Isso não é verdade! Exclamou Damon.
- Damon... Ela tossiu mais. – É verdade sim, eu sinto muito, muito mesmo, sinto na pele literalmente, mas é a verdade...
Ele que estava em pé sentou-se em uma poltrona ao lado da cama.
- Não! Exclamou ele. – Não pode ser verdade! Eu não aceito isso!
- Me desculpa. Disse Juliana.
- Desculpar o que? Perguntou Damon em estado de choque sem ter digerido o assunto ainda.
- Por tudo, por ter entrado na sua vida...
- Do que você está falando? Você já sabia?
- Eu nasci assim, cresci sabendo que a qualquer momento poderia ter que partir... Mas eu sofri uma melhora, vim para cá com esperanças de te conhecer... Quando te conheci foi como se a doença tivesse indo embora... Lembra-se de uma vez que eu passei o dia inteiro em Richmond? Pois eu fui a um médico fazer uma bateria de exames, e sabe o que eles disseram?... Não tinha sinal de doença alguma. Foi quando eu me deixei levar pelos sentimentos, me deixei apaixonar... Você foi a melhor coisa que já me aconteceu em toda a minha vida. Disse Juliana com um nó na garganta e os olhos cheios de lágrimas. -... Mas no último mês ela voltou a se manifestar, Thomas estava aqui para tentar encontrar a cura, em vão... John voltou... Então eu tomei a decisão de me afastar de todo mundo... Eu não queria que vocês me vissem padecer... Eu não queria que você passasse por isso, não era justo depois de tudo o que todos já sofreram! Eu também não queria ser tratada como a coitadinha que pode morrer a qualquer hora... Eu acreditava que se fosse embora tudo seria mais fácil e se você sentisse raiva de mim talvez não sentiria minha falta...
- Então quer dizer que você não me odeia! Disse Damon triste, porém estranhamente feliz em saber disso.
- Eu nunca conseguiria te odiar, nem se eu tentasse usar todas as minhas forças para isso... Eu amo você tanto... Por isso achei que você não deveria passar por isso, você já sofreu tanto! Você não merecia...
- Mas quem tem que tomar essa decisão sou eu, somente eu posso fazer essa escolha... Você não pode passar por isso tudo sozinha, você precisa de mim, do Stefan, da Elena, da Caroline, da Bonnie, das suas amigas do colégio e até do John! Essa decisão não cabe a você!
- Por favor, não fique raiva de mim, não foi por mal... Disse Juliana.
- Ei, ei! Olhe para mim! Disse Damon sentando-se ao lado dela na cama. – Você não vai morrer e eu não estou com raiva de você, quem sou eu para sentir raiva! Você me perdoou por ter matado seu tio e eu merecia sua raiva eterna... Mas você é linda por dentro e por fora, não é capaz de sentir coisas tão ruins como o ódio... Eu não vou deixar nada acontecer com você, meu amor! Disse ele beijando o cabelo de Juliana e a envolvendo em seus braços.
- Mas o que você pode fazer? Perguntou ela esperançosa.
- Eu confesso que já tinha pensado nisso antes para ficar perto de você para sempre, mas eu não sabia como te falar... Dizia Damon. – Eu posso transformar você, E assim problema resolvido!
- Eu já pensei nisso, mas eu não posso ser transformada...
- Por que não? Perguntou ele espantado.
- Porque eu já fui indiretamente transformada quando você transformou minha mãe grávida... Há o risco de que não funcione e que eu acabe morrendo inclusive antes da hora... O único que tinha uma pista de como me salvar era o Tio Zach e bem...
-... Eu matei a única pessoa que podia manter você viva... Parabéns Damon Salvatore! Você é um completo imbecil! Disse ele se culpando.
Juliana riu com dificuldade:
- Você não é um imbecil, pode chegar a ser um idiota, mas imbecil não!
- Isso não tem graça! Disse ele.
- Eu sei... Disse Juliana parando de rir.
Damon ficou um tempo em silêncio pensando enquanto ela descansava sobre seu peito.
- Já sei! Exclamou ele.
- O que? Perguntou ela.
- Se Zach conseguiu chegar perto da sua cura nós todos podemos chegar nela também! Disse Damon.
- Mas você deve ter percebido que eu não tenho muito tempo... Disse Juliana.
- Bom, nós podemos tentar uma coisinha... Dizia Damon.
- Que coisinha? Perguntou ela.
- Bem, sempre que você ficar mal ou sentir algum sintoma eu posso te dar meu sangue para você melhorar e assim a gente encontra tempo para procurar uma cura! Exclamou Damon esperançoso.
- E se não funcionar, e se eu não melhorar com o seu sangue? Perguntou Juliana com medo de se iludir.
- Não custa tentar, pelo menos piorar você não vai se fizermos uma experiência... Disse ele.
- Então, está bem! Disse Juliana.
Damon ergueu a manga de sua blusa, mordeu seu próprio pulso e o direcionou ao rosto dela.
- Argh! Isso tem gosto ruim! Disse Juliana segurando o braço dele e resistindo em colocá-lo em sua boca.
- Antes um pouquinho de sangue para dentro do que ficar toda hora cuspindo ele! Bebe logo antes que se feche! Disse ele bronqueando-a.
Juliana olhou para o braço mais uma vez, fez uma cara feia de nojo e colocou rapidamente o sangue em sua boca, depois de beber um pouco ela parou:
- Já está bom!
- Não está não, mas um pouquinho! Disse Damon forçando seu braço e colocando na boca dela. – Pronto! Agora está bom!
- Não estou sentindo diferença nenhuma, só este gosto horrível de ferrugem... Disse Juliana aborrecida.
- Espere um pouco... E vem cá, você já comeu ferrugem? Provocou Damon.
- Você sabe o que eu quis dizer. Disse ela olhando feio para ele.
Como magia, as bochechas dela voltaram a ser rosadas, sua fraqueza desapareceu junto com sua tosse, ela estava realmente melhorando com o sangue dele.
- Funcionou! Berrou Juliana espantada se levantando da cama. – Você é um gênio!
- E ainda se a gente não encontrar alguma forma de te curar eu posso sempre te dar meu sangue assim você não morre! Disse Damon orgulhoso de sua façanha.
- Cara... Além de lindo e sexy você é inteligente! Exclamou Juliana.
- Fazer o que?! Eu sou Damon Salvatore!
- Vem cá Damon Salvatore! Disse Juliana puxando-o para mais perto pela camisa e recebendo um beijo dele.