[PARADA] Lovely Breeze

Nome: Lovely Breeze ou Adorável Brisa

Gênero: Romance, mistério e mitologia.

Classificação: +16 (Pode conter cenas quentes, violência, etc...)

Resumo: Quando se está apaixonada pelo Vento, tentar esquecer é igual a sufocar.

Obs: Essa fic em nada tem a ver com TVD, é apenas um conto sobre mitologia, amor e muito perigo/medo.

Como sou iniciante nisso, vou colocar uma pequena introdução...

Críticas e opiniões, por favor? Hehe


1. Perseguida

"A sensação de vazio e sufocamento me invadiam novamente, em meus ouvidos o som metálico das paredes frias acompanhando-me enquanto lutava para diminuir minha massa. Minha cabeça latejava entre os joelhos enquanto suor gotejava de minha testa em minhas mãos trêmulas.
Tudo ao meu redor girava, tentei me focar em meus pés, meu cadarço esquerdo estava imundo, as partes que tocavam o enegrecido chão sumiam na poeira cor de chumbo.
Algo em minha mente soava parecido com uma voz: “Moça... Você está bem...?”
Talvez não tenha ouvido nada, pouco importava agora. Sentia que o fim estava próximo.
Minha visão estava embaçada, corrompida pelo suor e pelas lágrimas que os faziam arder, deplorável, era assim que eu me encontrava. Amuada num canto sombrio do lotado coletivo.
Em pouco tempo, o zunido sumira."

Tah mt boa Luzita
naum sabia q vc escrevia continua viu?

Obrigada amore, a gente arrisca de vez em quando né?! uhsauhashuassa


Ainda hoje eu continuo =D

AMEI
de vdd, viajei lendo só essa introduçãozinha
Continue Please!
Gostei do seu estilo de escrever

ameiiii Luzita. a introdução conquistou meu
continua, vai, tá ótima.

Contiinua, contiinuaa \õ

adoorei : )

Parabens Luzita!

amei mesmo luzita..
continua plese..
curiosa aki..
haha quero mais mais e mais
arabens vc escreve mto bem...

está muito boa Luzita...
continua viu?
você escreve muito bem!!!

Encontrava-me em um local movimentado, mas ao menos era amplo o suficiente para o livre comércio do ar, um cheiro desagradável de um esgoto próximo a minha cabeça fez meu nariz se vincar com desgosto, após alguns minutos pude finalmente notar que o bueiro na verdade vinha de uma sombra em pé ao meu lado, seus olhos pareciam gentis e seu sorriso largo mostrava dentes escurecidos.
“Finalmente – pude ouvi-lo suspirar – Dêem espaço, ela precisa respirar!”
Senti-me grata pela distância que nos separava agora, permaneci olhando intermitente para a multidão que pouco a pouco se afastava, dando-me liberdade para sentar no banco frio e duro de ferro avermelhado.
Nos rostos diversas emoções se mesclavam: desinteresse, decepção ou tédio. Talvez eu tenha destruído os sonhos de alguns daqueles espectadores, eles não veriam ou ouviriam as sirenes luminosas de policiais e ambulâncias avançando em alta velocidade pelo tráfico. Urubus – foi meu último pensamento antes de fechar os olhos novamente, bufando, dei-me mais um minuto.
Está na hora de levantar – talvez outra pessoa deseje um minuto alheia ao mundo, você não pode simplesmente ocupar seu lugar – seu tempo acabou!
Sem muita vontade, me sentei adequadamente no banco enferrujado e torto, podia sentir o metal se desfazendo sob minhas mãos.
Agora de olhos abertos, pude finalmente perceber onde estava – uma estação rodoviária. Passava por ali todos os dias, mas nunca havia me dado a chance de absorver aquele lugar e suas excentricidades.
O ambiente velho contrastava com a modernidade, a lentidão do consumo dos tijolos gastos que formavam delicados arcos em espaços regulares, o alto fluxo de coletivos e de pessoas, mendigos jaziam esquecidos pela sociedade a cada esquina ou batente.
Somente agora notei a presença da forma alta e rechonchuda ao meu lado, dei-lhe mais espaço – sentando mais para o lado – ao ver-lhe sorrir reconheci os dentes pútridos e os olhos sinceros.
Imagino que ambos tenhamos murmurado um agradecimento com um gesto rápido de cabeça, não me ative muito a esse pensamento.
Pedi-lhe licença e passei a finalmente pensar com racionalidade, precisava voltar para o trabalho – ou na verdade – chegar a ele.
Olhei inutilmente para o pulso esquerdo, o fiel relógio não se encontrava atado, anos de uso e ele “falecera”.
Comprar um novo relógio, fora mais um item adicionado a minha imensa lista de afazeres, quem sabe um dia? Não, não poderia mentir tanto assim. Talvez ganhasse um de presente ou quem sabe alguém se apiedasse e concertasse meu carro... É melhor não esperar em pé...
Meus pensamentos se perderam no exato momento em que pus os olhos em um relógio prostrado no alto de uma parede ao longe. Jamais chegaria á tempo, valeria mais voltar para casa.
Olhando para mim mesma, pude perceber a roupa amassada, imaginando meu cabelo incrivelmente... selvagem, juntamente com as olheiras que com certeza circundavam o baixo de meus olhos, confirmei que precisava ir para casa.
Quando me pus de pé, ameacei o primeiro passo com o pé direito que permaneceu suspenso no ar, teria coragem de voltar novamente para um monstro de metal minúsculo e abafado de novo? Passara mal da ultima vez que tentara essa proeza... Talvez se fosse andando... Meu pensamento morrera ao imaginar a longa distância a ser percorrida.
Procurando agilmente, sorri ao encontrar uma barraquinha com biscoitos de polvilhos expostos.
Meu estômago roncara, mas não acreditava ser fome, talvez um desconforto após tanta confusão.
Pedira apenas três biscoitos que comi – ironicamente – vorazmente.
Balancei o saco vazio, agitando rapidamente os braços, olhares me seguiam – curiosos.
Passei as mãos pelo vestido amassado, alisei os fios eriçados de meu cabelo desarrumado e subi os três degraus que levariam para meu pior pesadelo. Ele ainda não estava povoado pelos milhares de pessoas que insistem em se espremer nos corredores e nas portas, o que facilitou muito para mim.
Sentei-me á janela agradecendo seu tamanho razoável.
Quando o monstro começara a ranger tristemente e tremer, sabia que logo estaríamos em movimento. Procurei não me ater ao movimento daquela pequena multidão se movendo junta, suando junta – preferi ir por caminhos mais livres, logo o ar alcançaria meu rosto.
Logo pude notar que esse breve fluxo não era suficiente, com o auxílio do saco consegui manter minha respiração controlada, agora os olhares curiosos tornaram-se espantados com a cena. O que eles pensavam que eu faria? Na pior das hipóteses, o saco me auxiliaria na prevenção de uma cena que poderia ser ainda mais embaraçosa – ao não ser que eles quisessem ver... Queriam? Foi o que pensei – bufei.
Virei os olhos e tratei de “sair” dali, olhando a criança correndo com seu cachorro preso a uma coleira, ou aquele sorridente vendedor de sorvete que parecia agradecido pelo dia calorento e abafado; gostaria de compartilhar de sua felicidade, o ar seco me dava náuseas.
Por um momento senti meus olhos arderem, a sensação de dejá vu me tomando de forma desconfortável e progressiva, sabia todos os “sintomas” que se seguiriam: os tremores, a visão embaçada e rodopiante, os calafrios que poderiam durar horas, mas se pedisse fervorosa, desmaiaria rapidamente.
Tentei manter minhas mãos trêmulas junto ao corpo, a barra de meu vestido estava úmida e grudava na pele de minhas coxas.
Minha cabeça tombou para trás quando surpresa, senti uma mão fria se apossando da minha.
No início tentei retirar minha mão ou abrir os olhos, mas me deixei inebriar pelo frio daqueles dedos.
Agora, imagino se fora verdade, mas lembro-me de ter ouvido-o dizer: “Respire”.
E então, minhas lembranças se mesclam e uma escuridão me consome não antes de os meus pulmões se encherem de uma doce brisa.

Amorecos, fico imensamente que vocês tenham gostado

Bonnie - Vou tentar fazer o meu melhor.

Lys - Cuidarei bem dele, pode deixar!!

Laala - Obrigada amore, fico feliz que tenha gostado.

Bikatriz - Você é um amor =D

Ahhhhhhhhhhhhhh qro maissss *---*
Tô entendendo a tortura q é esperar o próximo capítulo kkkkkkkk

*anciosa g.a*

Posta mais

Hoje haverão novidades!!

Ebaaa, gostei dessa cariinha aii!!

To ansiiosaaaaaaa Luziita, posta loogo!

bgs

tah mto legal luzita
continua assim...

Que cap mara, Luzita!
vc escreve bem d+
bjooooooooo e aguardo o próximo, viu?
XOXO

2. Acordada?

Agora podia sentir que possuía algum controle sobre mim mesma, minhas pálpebras ainda pesavam mais do que podia suportar, então, as mantive cerradas.
Meus lábios se abriam, tentando expressar as emoções que se avolumavam, mas a calma me inundava; embalando-me de forma que desisti de buscar respostas.
Diferentemente da outra vez, conseguia respirar com uma facilidade que me era estranha. A asma levara minha saúde aos soluços e a claustrofobia a minha confiança.
Inspirei profundamente sentindo meus pulmões inteiros uma vez mais, abri meus olhos deliciados.
- Está melhor? – a voz máscula soava perto de meus ouvidos.
- Sim, obrigada – me peguei admirando aqueles lindos olhos negros e lutei para mudar de direção, mas algo em mim continuava ali, presa á aquele olhar.
Um sorriso despontava em meus lábios – tola – sorrindo para desconhecidos desdentados ou sedutores de “bar de esquina”.
Girei meu corpo em direção á janela e notei que inícios da noite já despontavam no horizonte recortado por altos prédios.
O céu reluzia energia e magnetismo, permaneci absorta naquele show de luzes quando uma leve incitação de movimento chamou minha atenção, ao meu lado restava o espaço vazio que antes fora ocupado pelo desconhecido de olhos de abismo.
Ele teria mesmo estado ali? Talvez não possuísse um terço da beleza que atribuo agora, talvez esteja com sono demais e tenha imaginado tudo, talvez...
“Diga-me seu nome...” – a voz morria junto com o vento que fazia tremeluzir mechas de meu cabelo.
Só posso estar ficando louca, deve ser isso, não existe explicação sã para isso, ouvindo vozes, isso já começara a me preocupar...
“Diga-me seu nome...” – antes que pudesse refrear a língua, meus lábios já pronunciavam em um fio de voz: “Ágata”.

Amores e amorecos... Muito obrigada pela apoio, por hoje é só mais esse pedacinho, mas prometo postar todos os dias... Espero que vocês continuem gostando claro... Até amanhã e beijinhos de poesia nos seus corações!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH /treco

Luzita,faz assim não
tá mto mto bom msm XD
continue o mais rápido possivel
bjs

Que bom amore !!


Está trovejando muito aqui e minha mãe entra em pânico, talvez só possa postar de verdade amanhã... =/


Verei o que posso fazer usausauhsa

Continuação

Nada... Nenhuma resposta, nenhuma nova pergunta. Ligeiramente feliz por não mais ouvir vozes em minha cabeça, esqueci do assunto como um sonho que jamais retornará para mim.
Um pesadelo que causa arrepios, mas não de medo...

Estava especialmente escuro naquela triste noite, voltava a sós com meus pensamentos e uma onda de nostalgia me embargou, arrebanhando-me para longe.
A rua plana e larga se estendia sobre meus pés, imponente em sua negrura brilhante, confidente.
As estrelas tão ao longe, sussurrando-me segredos que jamais ouvirei.
Permaneci em meu caminho, pé ante pé, logo estarei em casa, na segurança do meu pequenino lar e seu cheiro tão familiar.
Mesmo aquela distância considerável já pude notar sua forma pontiaguda e irreverente em meio aos prédios largos e robustos que o cercavam.
A porta talhada de branco e arabescos que jamais pareceram tão espinhosos para mim, as janelas que se assemelhavam a pétalas docemente apoiadas nas paredes de tijolo vermelho e aparente. Intensa, adorável, rústica e acolhedora, o pequeno jardim que me abrandaria ao poder pisar na terra molhada de orvalho, o cheiro da hortelã invadindo meus sonhos acordados, as rosas convidando-me a um olhar demorado, apreciado.
Todas essas imagens rodavam em minha mente, as sensações recordadas com tanto carinho.
As folhas sendo esmagadas pelos meus pés, o som molhado deles alcançando o chão, a dor pontiaguda de um espinho raspando a pele de meu dedo, o olhar de admiração ao notar os novos botões de papoula; a gota rubra que petrificaria brilhante como uma pedra preciosa.
Antes mesmo de poder ter alguma visão adequada do pequeno chalé que conquistara meu coração, já previa tudo o que me cercava, mas algo se ressaltava em minha memória, algo fora do lugar, ninguém estaria preparada para aquilo...


Como um botão sendo acionado, desliguei-me do estado “automático”, voltando a sentir a realidade e não as lembranças que me turvaram a visão até ser tarde demais.
A alta figura permanecia solene e imóvel ao batente da porta, nos dedos longos um fio de luz girava.
“O quê ele está fazendo aqui?!” – a pergunta muda ficara sem resposta.
Mesmo sem perceber, encurtara a distância entre nós até que o portão de ferro escuro fosse nossa única barreira, esforçava minha mente para torná-la intransponível ou, ao menos, fechada; mas lá estava ele, com seus delicados entremeios de metal espaçados dando-me uma visão adequada dele.
A luz de um poste próximo a nós o iluminava de forma pobre, mas eficiente; em seus dedos uma chave circundava suas mãos em um movimento rápido e ritmado.
“Ele não prometera devolver aquela chave?!” – decifrando minha feição com uma rapidez enervante, ele respondera em voz alta:
- Vim devolver nossa... – ele fizera questão de ressaltar a palavra “nossa” -... chave.
- Poderia tê-la mandado pelo correio, mas agradeço sua gentileza. Deixe-a onde quiser e saia – meu sorriso era frio, como um esgar de dentes.
- Sempre tão cortês, do jeito que me lembrava, tão... selvagem – seu tom era divertido, ele sorria.
- Você não imagina o quanto mudei – descobri meus instintos homicidas há muito adormecidos, pensei imaginando-o implorando, ele interpretará mal meu sorriso.
- Você sabe que tenho direito a metade de tudo isso certo? – ele fazia gestos amplos abrangendo minha propriedade.
- Imaginei que estávamos quites quando você levará o carro, meu dinheiro no banco e fugirá com aquela loira burra – meu olhar era gélido, perigoso, por um segundo vi hesitação em seu rosto.
- O melhor prêmio ficará por último, claro – seu sorriso debochado me dava ímpetos de estrangulá-lo ali mesmo.
- E posso saber qual seria? Ou terei de lembrá-lo que comprei tudo isso com o meu suor?
- Você – ele disse simplesmente, seu olhar acompanhando meu corpo dos pés á cabeça deixando-me vermelha de vergonha e raiva até as raízes do cabelo, meus ouvidos pulsavam com os batimentos de meu coração, ele só pode estar brincando!
- Você não pensa qu... – ele não me deixara terminar, as palavras sufocando-me na garganta.
- Não penso nada... Eu sei... – demonstrando sua confiança em si mesmo, ele terminou com a distância que nos separava selando nossos lábios.

AHHHH!
TÁ BOM D+++ LUZITA
CONTINUA, VAI?
VOU FICAR AGUARDANDO
BJOOOOO

Pode deixa, hoje mesmo eu continuo =D

AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH
ADOGO ADOGO ADOGO ADOGO ADOGOOOOOOO
*tendo um treco*

Vai continuar hj (dançando ake)
adogoooo çascoisa *-*

qro mais mto mais

*Radiante

Estão gostando mesmo? Hoje ainda terá mais...