Diários do Vampiro
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Mensagem por Jess Silver Sex Mar 11, 2011 1:59 pm

Nome da fanfic: Rosileb - Um amor impossível
Classificação: PG-13 : Não recomendável para menores de treze anos por conter alguma violência, linguagem levemente grosseira, e sugestão de temas adultos. Cenas leves.
Tipo: Acção, Aventura, Romance, Drama.
Shipper: Stefan - Elena ; Bonnie - Jeremy ; Caroline - Matt ; Damon -/- Katherine
Restrições: contém alguma violência (ATENÇÃO: ESTÁ ESCRITO EM PORTUGUÊS EUROPEU, NAO DO BRASIL, PEÇO DESCULPA POR ISSO)
Resumo: Passaram-se 16 anos desde que Elena, Stefan, Damon & Cia mataram Klaus. Elena e Stefan casaram e tiveram uma filha, Rosie, e depois Stefan transformou Elena em vampira. Bonnie continua com Jeremy, Caroline com seu Matt, e Damon e Katherine estão naquela de "sim, não, sim, não". Mas algo virá agitar a vida desta pacata família de multi-raças. Kaleb acaba de chegar e Rosie não está mais em segurança.


A Segunda Vida de Rosie Salvatore


Abri os olhos e sentei-me no meio da cama. Olhei à minha volta, mas o quarto estava vazio. Que estranha sensação… ia jurar que alguém estava ali. Olhei para a janela, mas ela estava tão bem fechada como na noite anterior, quando eu a trancara antes de me deitar. Que estranho…
Ignorei aquele pressentimento sem fundamento nenhum e levantei-me da cama, avançando até ao roupeiro para ir buscar as coisas que precisava para ir tomar banho. Tinha de ignorar aquilo, não me apetecia nada preocupar a minha família com estas ideias sem lógica alguma.
Depois de ter tudo o que precisava fui para a casa de banho tomar o meu duche da manhã. Quando fiquei pronta saí da casa de banho e voltei ao quarto para me vestir. Estava quase a acabar de me arranjar quando a tia Katherine entrou, sempre no seu passo apressado e confiante.
- Bom-dia Rosie. Despacha-te porque estamos à tua espera para o pequeno-almoço. - Disse ela.
- Estou quase pronta. - Respondi, enquanto colocava os brincos.
- Então depois desce. - Disse ela, e deu meia-volta e foi-se embora.
Quando a tia saiu do quarto coloquei o anel que o meu pai me dera no dedo. Observei-o à luz do amanhecer que iluminava o meu quarto. O pai dera-mo há dois anos no meu aniversário. Tinha sido uma prenda conjunta dele, da minha mãe, da tia Bonnie e do tio Damon, da tia Caroline, do tio Jeremy, do tio Matt e da tia Kat. Todos juntos tinham criado aquele anel especial para mim. Sorri quando o rodei no meu dedo. Tornava-me mais especial que as outras pessoas. Depois lembrei-me que a tia Kat me apressara para descer para o pequeno-almoço.
Saí do quarto e corri escadas abaixo até à cozinha da nossa enorme casa. Quando entrei estava lá toda a gente a comer, ou na maioria, a beber o pequeno-almoço.
- Bom-dia minha querida. - Cumprimentou-me o meu pai, dando-me um beijo no rosto.
- Bom-dia a todos. Estou atrasada para alguma coisa? - Perguntei, enquanto ia até ao frigorífico para tirar o pacote do leite para fora.
A tia Kat estava sentada, de perna cruzada, em cima da bancada de pedra da cozinha, a mirar e a acertar as unhas; a minha mãe estava a fazer as torradas para o meu pequeno-almoço, enquanto o meu pai e o tio Damon conversavam junto à janela do fundo. O habitual cenário de todas as manhãs.
- Não, apenas queríamos conversar contigo. Eu e o teu pai vamos passar uns dias fora, na Casa do Lago. - Declarou a minha mãe, com um sorriso terno.
- Ah… está bem… - Respondi, sorrindo-lhes.
- Não penses que vais ficar com a casa só para ti. Nós ficamos cá contigo. - Disse o tio Damon, com o habitual sorriso sarcástico.
- Eu sei tio, nem pensei noutra coisa. - Revirei os olhos, provocando uma gargalhada geral.
- Partimos daqui a algumas horas, por isso queríamos despedir-nos de ti. - Disse a minha mãe, enquanto avançava na minha direcção.
Abraçou-me carinhosamente e aproximou os lábios do meu ouvido. Já sabia que quando ela fazia isto, me queria dizer algo em segredo.
- Toma conta dos teus tios na nossa ausência, por favor. Não deixes que eles provoquem um massacre aqui em casa, OK?
- OK. - Murmurei, naquele tom de voz que usava quando fazíamos planos destes.
Depois a minha mãe afastou-se e voltou ao fogão. Enquanto preparava o leite com café, ouvi o tio Damon trocar algumas palavras com o meu pai e depois saíram da divisão, provavelmente para irem arranjar não sei o quê com os carros.
Tomei o pequeno-almoço a ouvir a tia Kat a falar sobre os novos vestidos que ia comprar nesse fim-de-semana, e a perguntar-me se queria ir com ela. Aceitei imediatamente, mas fi-la prometer que não ia matar nenhum dos empregados.
Já estava habituada a este estilo de vida. Tenho quinze anos e a maioria da minha família não é humana. Os meus pais e tios, o tio Damon, a tia Katherine, o tio Matt e a tia Caroline são vampiros, a tia Bonnie é bruxa, o tio Tyler é lobisomem, e apenas o tio Jeremy ainda é humano como eu. Às vezes sinto-me deslocada nesta família, onde toda a gente é mais poderosa do que eu, e sempre me protegem como se eu pudesse morrer a qualquer momento. Talvez seja por viver rodeada por imortais, eles querem proteger a minha mortalidade de tudo e de todos.
- Estás pronta? Vou levar-te à escola. - Disse o meu pai, enquanto me estendia o meu casaco.
Acabei de comer as torradas e o leite e levei a louça suja para a máquina de lavar. Depois peguei no casaco, despedi-me de toda a gente e segui o pai até ao exterior da nossa casa. Entrámos no seu carro, o meu preferido, um Audi A6 todo preto. Deitei uma olhadela ao jipe do tio Damon, de onde se via o porta-bagagem cheio de malas e sacos.
- Vão levar o jipe do tio? - Perguntei, enquanto colocava o cinto.
- Sim. O teu tio vai precisar deste para andar pela cidade e para levar a tia Kat às compras, já sabes que ela não gosta do jipe.
Assenti e depois seguimos viagem até à escola, a falar dos planos deles para a viagem. Quando chegámos, o meu pai estacionou em frente aos enormes portões e vi-lhe um sorriso a aflorar aos seus lábios.
- O que foi? - Perguntei.
- Estava a lembrar-me de quando eu estudava aí. Às vezes tenho saudades.
Ri-me e abri a porta para sair.
- Se alguma vez quiseres voltar a estudar aqui não haverá problema; passas bem por um aluno finalista. Mas por favor espera até que eu acabe os meus estudos. Não ia dar muito jeito ter de partilhar a mesa com o meu pai, certo?
Rimo-nos juntos e depois estiquei-me para lhe dar um beijo no rosto. O meu pai continuava a aparentar ter a mesma idade que há quinze anos atrás. Aliás, que há mais de 170 anos atrás. Mas continuava tão belo como o adolescente por quem, primeiro, a tia Katherine se apaixonara, e muito mais tarde, a minha mãe. E depois viera eu.
- Vai para as aulas antes que chegues atrasada. - Apressou-me o meu pai, retribuindo-me o beijo.
E quando me preparava para fechar a porta, ele travou-me o movimento e lançou-me um daqueles olhares capazes de nos trespassar de alto abaixo.
- Adoro-te, meu doce. Sabes disso, não sabes?
Reflecti por uns instantes nas suas palavras. Ele só me dizia aquilo, tão directamente e com aquelas mesmas palavras, quando estava para se aproximar algo de importante. Mas naquele momento apenas ele devia ser capaz de ver isso, porque para mim ia ser um dia como outro qualquer.
- Sim pai. Também te adoro.
Depois ele deixou-me ir. Entrei na escola e dirigi-me ao corredor da minha sala de aulas. Apenas mais um dia.
Esperei junto das minhas amigas pelo soar do toque da campainha, que marcava a entrada para as aulas. Mas antes de entrar para a sala, senti um olhar estranho pregado em mim. Virei-me para ver do que se tratava, e deparei-me com um rapaz a olhar para mim. Não o tinha visto antes, por isso fiquei surpreendida. Mas a minha colega puxou-me pela mão para entrarmos para a sala e segui atrás dela.
Sentei-me no meu lugar e abanei a cabeça em negação. Devia ter sido impressão minha. Que razão tinha aquele rapaz, que eu nunca vira antes, para estar a olhar tão fixamente para mim? Concentrei-me na aula e esqueci que aquilo tinha acontecido.
O dia correu como qualquer outro. Ao fim da tarde, hora em que acabavam as aulas, despedi-me dos meus amigos e saí da escola. O tio Damon não estava ali para me ir buscar. Devia ter-se esquecido ou então andava a caçar. Revirei os olhos e preparei-me para fazer o caminho todo para casa a pé. Ainda ficava a pelos menos quatro quilómetros dali, mas não tinha pressa em chegar, por isso podia ir devagar e não me cansar. O único problema era que já estava a escurecer e não queria nada cruzar-me com o tio Damon ou a tia Kat se eles andassem a caçar pelo bosque à noite, e ainda me faziam sua presa sem ser essa a intenção.
No entanto, ainda nem me tinha afastado um quilómetro da escola quando ouvi um barulho estranho junto a mim. Estava sozinha a atravessar aquela viela sombria, ladeada pelo bosque de ambos os lados. Não vinha mais ninguém comigo desde a escola, e no entanto, tinha perfeita noção de ter ouvido aquele barulho. Virei-me para trás, para tentar ver o que era, mas não vi nada. Esperei, em silêncio, para ver se tornava a ouvir o ruído, mas nada. Encolhi os ombros, já a achar que tinha sido apenas impressão minha, e virei-me de novo para a frente.
E deparei-me com ele a escassos centímetros de mim.
O susto que me pregou fez-me soltar um guincho e recuar uns bons passos, assustada, agarrando a mala da escola com ambas as mãos como se, ironicamente, ela me fosse proteger. Olhei para o rapaz e descobri logo de onde reconhecia o seu rosto.
Era o mesmo rapaz que me tinha olhado daquela maneira tão intensa, ainda de manhã, à porta da sala de aula.
- Quem és tu?! - Balbuciei, ainda com o coração aos pulos por causa do susto que ele me pregara.
Ele avançou direito a mim sem uma palavra. Aquele olhar tão profundo tornava-se mais assustador a cada segundo que eu passava, e eu sentia o coração aos pulos porque o meu instinto de auto-protecção estava no máximo. Ele era perigoso, eu via bem isso no seu rosto contorcido naquela máscara de raiva.
- O que queres de mim? - Gaguejei, continuando a recuar aos tropeções, com ele a seguir-me.
Então fiquei encurralada contra o tronco de uma árvore velha. Arfei, sem saber o que havia de fazer. E se ele fosse um assaltante? Ou um maluco qualquer, um psicopata?!
Pela primeira vez na minha vida toda desejei que a tia Kat ou o tio Damon estivessem ali e o tirassem da minha frente. Nem precisavam de o matar, apenas de o tirar do meu caminho.
- O meu nome é Kaleb. - Sibilou ele, numa voz que me causou arrepios pela espinha acima.
Olhei fundo nos seus olhos e percebi tudo. Como é que ainda não tinha percebido antes? Ele era vampiro. Via-se tão bem pela maneira felina de andar, pela confiança e a raiva na sua voz… e estava ali por um objectivo bem óbvio também: matar-me.
- Ouve, tem calma, eu não fiz nada, eu juro…
- Cala-te. - Vociferou ele. - Está na hora de eu fazer justiça.
- Justiça?! Justiça ao quê? - Gaguejei, e já estava completamente em pânico.
- Vocês mataram o meu pai. - Disse ele, de sobrolho franzido.
Ofeguei, o ar mal entrava nos meus pulmões e Kaleb estava tão perto de mim que os nossos corpos quase se tocavam, e eu tinha um medo de morte dele.
- O quê? Eu não matei ninguém! - Guinchei, sem saber o que raio se estava a passar, quem era ele e o que queria de mim.
- Os teus pais mataram-no há dezasseis anos atrás. Agora eu encontrei-vos, finalmente… e está na hora de o vingar.
- Quem era o teu pai? Eu juro que não matei ninguém… - Balbuciei, e vieram-me as lágrimas aos olhos.
Ele ia matar-me. Essa verdade estava de tal forma evidente que não havia como a negar. E eu não tinha por onde fugir. Tremia dos pés à cabeça.
- O meu pai chamava-se Klaus. - Disse Kaleb.
E depois, de um segundo para o outro, senti algo frio como gelo a perfurar-me a barriga. Foi tão rápido que nem soube o que tinha acontecido até sentir a dor a espalhar-se pelo meu corpo. Gritei, olhei para Kaleb e depois para baixo e vi a faca que ele me tinha espetado na barriga. Mas depois apercebi-me de que na verdade não era uma faca: era uma estaca. Uma estaca de madeira que me trespassava a barriga. Levantei os olhos para Kaleb e senti o ar a fugir-me dos pulmões, e já não entrava mais.
- Os teus pais levaram o meu pai. E ele era tudo o que eu tinha. Está na hora de lhes tirar aquilo que lhes é mais precioso.
Já não tinha forças para falar. Deixei-me cair de joelhos à sua frente e senti a visão a ficar toda nublada, à medida que a vida fugia de mim. Não conseguia lutar mais. Nunca fui uma boa lutadora como a minha família. Fechei os olhos e caí para a frente. Nem sequer me tinha despedido dos meus pais. Não lhes tinha dito nada. Mas quando me senti a desfalecer, não consegui pensar mais nisso. Apenas no negrume enorme que me estava a engolir.


Abri os olhos lentamente. Doía-me tanto a cabeça que parecia ir explodir. Olhei à minha volta, mal me conseguindo mexer, mas descobri rapidamente que estava de volta ao meu quarto. E reconheci também o tio Damon, sentado ao meu lado na cama, a passar-me carinhosamente as mãos pelo cabelo. Quando me viu a abrir os olhos suspirou de alívio.
- Se soubesses o susto que nos pregaste… - Murmurou.
Pestanejei. Estava muito confusa. Eu não tinha morrido?
- Tio… o que aconteceu?
O tio Damon olhou na direcção da porta e vimos passar por lá a tia Katherine, trazendo uma travessa de prata nos braços. Veio para junto de nós e tirou de lá uma caneca com leite quente com chocolate e passou-mo para as mãos.
- Bebe isso. Vai-te ajudar a recuperar.
Fiquei tão aparvalhada com aquela atitude dela que nem soube o que havia de dizer. Não fazia nada o género da tia Kat ser simpática para as pessoas. Já estávamos tão habituados à sua faceta maldosa que já nem me importava muito com isso. Espantei-me realmente por ela se estar a mostrar atenciosa comigo.
- A tia Bonnie encontrou-te caída no chão da floresta há algumas horas atrás. Conseguimos trazer-te para aqui a tempo.
Aquilo não fazia sentido nenhum. Levei instintivamente a mão à zona da barriga e fiquei espantada por encontrar lá a cicatriz do ferimento que, ainda há pouco tempo atrás, me matara.
- Mas… eu fui morta… o Kaleb matou-me… - Gaguejei, sem entender nada e cada vez mais ansiosa.
- Quem é esse Kaleb? - Perguntou o tio Damon, e vi-lhe uma centelha de ódio nos olhos.
- Um rapaz… ele apanhou-me hoje à saída da escola… e começou com uma conversa super estranha… e depois matou-me.
O tio Damon e a tia Kat trocaram um olhar demorado e depois voltaram-se para mim.
- O que é que ele disse antes de… tentar matar-te?
- Ele disse… que ia fazer justiça ao pai dele… porque vocês o tinham matado há dezasseis anos atrás… - Gaguejei, doía-me tanto a cabeça que me custava recordar o que tinha acontecido, estava tudo muito confuso.
- O pai dele? - O tio Damon parecia ainda mais surpreendido. - E ele disse mais alguma coisa sobre isso?
Tentei lembrar-me, e então a resposta veio-me subitamente à cabeça.
- Sim. Ele disse que o pai dele se chamava Klaus. Faz algum sentido?
O que aconteceu a seguir foi completamente surpreendente. Eu nunca tinha visto os meus tios tão horrorizados como naquele momento, a olharem para mim de olhos arregalados como se eu tivesse dito uma maldição qualquer. O olhar desvairado do meu querido tio Damon assustou-me realmente naquele momento.
- Klaus?! - Guinchou a tia Kat, aterrorizada.
- Sim. Ele disse que vocês o tinham matado e que agora ele queria vingança, e por isso me ia matar. O que se passa afinal? - Gaguejei, ansiosa pelas suas explicações.
Mas quando vi o tio Damon engolir em seco e voltar a olhar para a tia Kat, soube que aquilo era bem pior do que parecia.
- Temos de chamar o Stefan e a Elena. Agora. - Vociferou o tio Damon, e ambos voltaram a olhar para mim.
Senti um baque de pânico a atingir-me no coração. Vinha aí algo muito, muito mau.


Última edição por Jess Silver em Sáb Abr 23, 2011 2:28 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Sex Mar 11, 2011 7:06 pm

OMGGGGGGGGGGGGGGGG
Amei!!!!!!!continua!!!!!!!!!!
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Mensagem por Jess Silver Sex Mar 11, 2011 8:32 pm

Bru_Salvatore_Winchester escreveu:OMGGGGGGGGGGGGGGGG
Amei!!!!!!!continua!!!!!!!!!!
ainda bem que gostou mas agora vai demorar ainda um pouquinho porque eu ainda nao comecei a escrever a segunda parte, ainda tou aprendendo aquilo que devo e não devo saber sobre o que meter na proxima vez Wink
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Mensagem por nattii Sáb Mar 12, 2011 2:08 pm

omgggggggggggggggggggggggggggggggggg eu ameiiiiii contunua
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Mensagem por Nanda Cyrus Sáb Mar 12, 2011 3:22 pm

continuaa
amei o Damon titio
rsrs
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Mensagem por Gui Sáb Mar 12, 2011 3:28 pm

Oi, Jess.

Continua, a sua fan-fic está ficando muito boa! Estou lendo o livro lá do seu blog "O Segredo de Kiara". Razz

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Mensagem por Jess Silver Sáb Mar 12, 2011 3:37 pm

Gui escreveu:Oi, Jess.

Continua, a sua fan-fic está ficando muito boa! Estou lendo o livro lá do seu blog "O Segredo de Kiara". Razz

Ah Gui, que boa novidade rsrsrsrs
e sim, hoje vou postar mais um bocadinho dessa fic!
pode deixar comentário em meu blog sobre o Segredo de Kiara se quiser Very Happy
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Mensagem por Jess Silver Sáb Mar 12, 2011 3:48 pm

Capítulo 2




Aquilo não fazia sentido nenhum. Mas o tio Damon parecia tão preocupado, a andar de um lado para o outro, que eu não sabia mais o que dizer.
- Tio? O que é que se passa? Quem era o Klaus? - Inquiri.
A tia Katherine suspirou dramaticamente. Estava sentada ao meu lado na cama, com ar de quem podia cair para o lado a qualquer momento.
- O mais velho vampiro de todos os tempos. Um dos Originais.
Aquilo ainda me deixava mais confusa. O que raio eram os Originais? Deitei-me de novo para trás na cama e suspirei. E eu a achar que tinha sido morta…
- Mas afinal o que aconteceu? Eu morri, não foi? Como é que estou aqui, acordada?
O tio Damon olhou para mim daquele jeito calmo, compreensivo, tão doce que nem parecia muito dele.
- É tudo graças ao anel que tens no dedo. - Explicou.
Baixei o olhar para o anel. O meu anel de presente de aniversário de há dois anos? Tinha sido isso a salvar-me de morrer com uma estaca de madeira enfiada pela barriga adentro? Pestanejei, confusa, e voltei a encarar o tio Damon, sempre muito paciente.
- Como é que isso é possível?
- Esses anéis são especiais. Tal como o que eu e o Damon temos. - Explicou a tia Katherine, mostrando orgulhosamente o seu belo anel de lápis-lazúli que nunca tirava do dedo.
Aquilo espantou-me, mas começou finalmente a fazer algum sentido. O meu pai tinha-me dito há algum tempo atrás que aqueles anéis eram os que permitiam aos vampiros sair à luz do dia. Mas não me tinha dito que este que me tinham dado também era especial, também tinha poderes diferentes dos outros anéis normais que as raparigas usam. Eu sempre me sentira especial com ele mas porque era muito bonito, em ouro branco e com uma enorme pedra de lápis-lazúli no meio, era mesmo lindo, mas nunca pensei que me protegesse da morte.
- Estão a tentar dizer-me que foi este anel que me trouxe de volta? - Gaguejei, ainda sem acreditar muito bem.
- Sim. - Resumiu a tia Kat.
- Muito bem. Fica aqui com ela, eu vou telefonar ao Stefan e à Elena. - Pediu o tio Damon.
Depois saiu da sala naquela velocidade alucinante que eles atingiam. Virei-me para a tia Katherine, ainda espantada por ela parecer tão preocupada comigo. Ou seria com esse tal Klaus?
- Tia… por favor, pode dizer-me quem era o Klaus?
Ela arrepiou-se só de ouvir o nome dele, e parecia não querer tocar no assunto.
- Isso traz-me memórias demasiado más. Preferia esquecer.
- Eu compreendo, mas preciso de saber. - Insisti, cravando os olhos nos dela.
A tia Kat acabou por revirar os olhos e desistiu de me tentar demover. Também não valia a pena tentar hipnotizar-me para me convencer a esquecer a pergunta. A hipnose deles não funcionava comigo, e a minha tia nunca se atreveria a tentar sequer, de tal maneira estava proibida de usar essa técnica em mim pelos meus pais.
- O Klaus, tal como te dissemos, era um dos Originais. Um dos mais antigos vampiros que foi criado. E eles eram muito superiores a nós. Mas, antes de tu nasceres, e antes de os teus pais terem casado e tudo o mais, Klaus veio para Mystic Falls e nós tivemos de o matar. Todos juntos, e acredita que não foi fácil. A tua mãe quase morreu nesse incidente.
- A sério? - Não admirava que eles não quisessem contar-me a história.
- Mas conseguimos acabar com ele. Pensei que tivéssemos cortado o mal pela raiz! - Barafustou a tia Kat, levantando as mãos ao ar de irritação. - E agora vem este filho saído sabe-se lá de onde para nos estragar o plano todo!
Baixei o olhar. Embora ainda não compreendesse bem, via como a tia estava enervada com o assunto. Talvez fosse melhor não dizer mais nada. Ela viu o meu estado e esboçou um sorriso amável (mais uma surpresa para esta noite tão recheada delas).
- Mas não te preocupes com isso, Rosie. Ninguém vai tocar em ti com um dedo que seja.
- Já tocaram. E se eu me tivesse esquecido de meter o anel hoje de manhã, já estava morta. - Balbuciei, tentando não pensar nisso.
- Sabes que não seria bem assim. Não ias ficar exactamente morta. - Disse ela, piscando-me o olho.
Revirei os olhos. Sim, eu sabia dessa parte. Que já bebera tanto sangue de vampiro na minha vida que, assim que morresse, me tornaria numa. Agora era só uma questão de esperar, e quando eu quisesse pôr termo à minha vida humana poderia tornar-me vampira e passar a eternidade ao lado dos meus pais e tios, sem nunca mudar, tal como eles. Mas ainda era cedo de mais. Queria viver pelo menos mais dois ou três anos como humana, e depois então ponderaria na opção de me tornar vampira.
Mas agora vinha Kaleb, e fora apenas por um rasgo de sorte que ele não pusera fim à minha vida humana. Só por sorte.
- Precisas de descansar. Tenta dormir, OK? Vai fazer-te bem. - Disse a tia Katherine.
Depois levantou-se e preparava-se para sair do quarto quando a chamei, parando-lhe o movimento.
- Sim? - Perguntou ela, fitando-me por cima do ombro.
- Tia… parecia demasiado preocupada só de se falar no nome do Klaus. Ele fez-lhe, a si mais do que aos outros, algo de muito mau?
Ela hesitou antes de responder, mas depois acenou calmamente com a cabeça.
- Ele tentou matar-me e perseguiu-me durante mais de 150 anos. Não é algo que se esqueça facilmente. Agora dorme. - Explicou, e depois saiu do quarto e fechou a porta.
Fiz o que ela pedia. Deitei-me e enrosquei-me nos cobertores, fechando os olhos. Só esperava não ter pesadelos com aquilo. Afaguei o anel no meu dedo e senti-me aliviada por ainda o ter comigo. Ele fora o meu amuleto.


Katherine


Saí do quarto de Rosie com um peso tão grande no coração que sentia a cabeça quase a explodir. Era quase a mesma sensação de quando Bonnie se irritava e nos atacava mentalmente a todos, só para se exibir e mostrar que era uma bruxa a sério. Enfim…
Ouvia Damon a falar ao telemóvel do outro lado da casa. Avancei até lá sem pressas, ainda a digerir as notícias.
Oh meu Deus… isto estava mesmo a acontecer?! Logo agora, que as coisas estavam a correr bem, que pensei que já nos tínhamos visto livres, de uma vez por todas, de Klaus?! Porque raio é que vinha agora o filho dele meter-se na nossa vida? Fazer justiça pela morte do pai? Fora mais do que justo matar Klaus.
Afastei da cabeça as imagens da noite em que o tínhamos matado, em que Elena quase morrera, em que Stefan e Damon tinham quase enlouquecido de dor ao vê-la semi-morta e toda a confusão que se tinha gerado a partir daí. Afastei esses pensamentos e continuei em frente.
Entrei na sala de estar no exacto momento em que Damon desligava o telemóvel e se virava para me encarar.
- Ela está a dormir? - Inquiriu.
- Acho que sim. - Fui sentar-me na minha poltrona preferida. - Falaste com o Stefan?
- Falei.
- E o que é que ele disse?
- É óbvio que entrou em pânico. Ele e a Elena já estão a caminho. - Respondeu Damon.
Senti-o a aproximar-se de mim, sentando-se no sofá ao lado da minha poltrona, enquanto enchia um copo de sangue e se recostava para o tomar pacificamente.
Mas paz era algo que não reinava entre nós naquele momento.
- Isto não pode estar a acontecer. Não podemos deixar que esse miúdo torne a aproximar-se da Rosie. - Declarei, enquanto tamborilava com as unhas no braço da poltrona.
- É claro. Mas só o vamos matar depois de falarmos com o Stefan e a Elena. Eles têm de saber o que aconteceu.
- Sim. Vamos esperar por eles.
E quando Damon fixou os seus enormes olhos nos meus, senti que era uma das poucas vezes em que cooperávamos. Sorri-lhe de modo mesmo sarcástico.
- Hei Damon, estamos a fazer progressos.
- Não comeces, Katherine. - Disse ele, desviando o olhar do meu.
Levantei-me da poltrona e lancei-me para cima dele, tirando-lhe o copo da mão enquanto adaptava as pernas à cintura dele. Levei o copo aos lábios e dei um gole. Damon assistia a tudo com um ar ao mesmo tempo irritado e conformado.
- Acho que não é muito boa altura para pensarmos nisto, sabes…
- O Stefan e a Elena ainda demoram a chegar. - Murmurei, sem deixar de lhe sorrir.
- Caramba Katherine, a Rosie podia ter sido morta hoje! - Vociferou Damon, lançando-me ao chão com brutidão.
Antes que ele tivesse tempo de se levantar prendi-o pelo colarinho da camisola e puxei-o atrás de mim. Ficámos caídos no tapete da sala de estar, e sentia a sua respiração gelada misturar-se com a minha.
- Sabes, são poucas as vezes em que temos a casa só para nós…
Eu sabia que assim o conseguiria convencer. Mesmo ao fim de quase duzentos anos, eu ainda era capaz de o deixar assim: hipnotizado, mesmo sem ter de usar os meus poderes. Por vezes Damon parecia tão ingénuo e tão facilmente controlável como nos primeiros tempos em que o tinha conhecido. Puxei a boca dele para a minha e beijei-o, e ele nem hesitou em retribuir-me o beijo. Pousei o copo no chão ao meu lado e passei os braços em redor do seu pescoço. Damon puxou-me para si, estreitando a distância entre os nossos corpos, e quando me preparava para continuar a beijá-lo, ele afastou os lábios dos meus e aproximou-os do meu ouvido.
- Nem penses que desço assim tão baixo. Não estou tão desesperado como tu. - Sussurrou.
Depois deu-me uma cotovelada que me fez soltá-lo e levantou-se, tudo em menos de um segundo. Ajeitou as roupas e lançou-me um olhar divertido, ao ver-me ainda deitada no chão.
- O Stefan não ia ficar feliz se soubesse que estavas mais interessada em ir para a cama comigo do em que tomar conta da filha dele, que quase foi morta e acabada de ressuscitar.
Revirei os olhos.
- Não sabia que agora eras do tipo "queixinhas ao irmão mais novo".
- E não sou. Mas contigo nunca se sabe. E a Rosie é mil vezes mais importante neste momento. - Declarou.
Depois virou-me costas e foi-se embora. Arfei, exaltada. Odiava quando ele me vinha com moralismos para cima. Levantei-me e peguei no copo, ainda meio cheio de sangue. Dirigi-me à janela e fiquei a olhar para o exterior, para aquela noite sombria onde nada mexia, onde não corria nem uma aragem.
Lá vinha outra vez a roda-viva de problemas. E lá teria de vir a companhia toda para combater o problema: bruxa, lobisomem e humanos incluídos. Revirei os olhos. Afinal já não poderia ir às compras amanhã. Que merda…
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Sáb Mar 12, 2011 4:32 pm

CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Amando!!!!!Please!!!!
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Mensagem por nattii Sáb Mar 12, 2011 6:06 pm

comtinau eu ameiii a pare ta ket (ja nao pederia feazer compra amanha q merda9) sahsahsahahs eu amiii
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Mensagem por Nanda Cyrus Sáb Mar 12, 2011 6:29 pm

#rialto na parte em que o Damon disse aquilo de ela estar desesperada kkk
muito boa sua fic
adorei elaa!!
Continua.
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Mensagem por Jess Silver Sáb Mar 12, 2011 8:40 pm

Nanda.!!.Salvatore escreveu:#rialto na parte em que o Damon disse aquilo de ela estar desesperada kkk
muito boa sua fic
adorei elaa!!
Continua.

aha ainda bem que gostou Nanda, eu tava tentando captar bem o jeito sarcástico do Damon, parece que aqui consegui kkk
obrigada pelo apoio de todos! a proxima parte já está quase pronta
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Mensagem por nattii Dom Mar 13, 2011 5:06 pm

to morendo continua por favorrr
omgggggggggggggggggggg
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Mensagem por Jess Silver Dom Mar 13, 2011 5:23 pm

Capítulo 3



Elena



Entrei a correr em casa, sem esperar para ouvir a tão badalada frase de "bem-vindos a casa!" naquele tom sarcástico de Damon. Entrei, passei por ele como uma bala e corri escadas acima até ao quarto de Rosie, sem esperar que alguém tentasse deter-me.
Abri a porta e deparei-me com a minha menina a dormir calmamente, enroscada nos cobertores, tão serena como se nada tivesse acontecido. Por uns instantes senti aquele baque no estômago de indignação. Com que então Damon e Katherine tinham-me enganado, e a Stefan, só para não nos deixar aproveitar os dias da quinquagésima lua-de-mel que tínhamos desde o casamento. Tornei a fechar a porta e desci de volta à sala de estar, a tentar controlar a má resposta que me apetecia dar-lhes.
- Ouçam lá, isto tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto?! - Ralhei, cerrando as mãos em punhos.
- É claro que foi a sério! Achas que brincaríamos com esta situação?! - Disse Damon, e parecia mesmo indignado por eu não acreditar nele.
Olhei fundo nos seus olhos negros e tive de engolir em seco. Ele estava a dizer a verdade. Quando Damon me olhava daquele jeito não havia como negar isso. Já tinha muita prática a lidar com isto.
- Agora podem explicar-me melhor o que aconteceu. - Pediu Stefan, que estava visivelmente preocupado com tudo aquilo, se não mesmo em pânico.
Mas não mais do que eu. Rosie podia ter morrido esta noite e eu não estava cá para ajudar. Ela podia ter morrido porque eu e Stefan tínhamos ido passar uns dias fora na Casa do Lago e por isso ele não estivera lá para ir buscá-la à escola, e aquele tal Kaleb conseguira apanhá-la. Suspirei fundo. A culpa era nossa.
- Eu sei o que estás para aí a pensar, Elena, e não tens culpa do que aconteceu. - Disse Katherine.
Lancei-lhe um olhar silenciador.
- Ela quase morreu. Se não fosse o nosso anel, ela…
Custava-me tanto dizê-lo em voz alta que preferi ficar calada. Stefan passou-me o braço em volta da cintura e puxou-me contra si com carinho, abraçando-me para me deixar mais calma.
- Estão todos a fazer uma grande tempestade num copo de água. Basta apanharmos esse Kaleb e matá-lo como fizemos ao paizinho dele há 16 anos atrás. Qual é o drama? - Tagarelava Katherine, despreocupada como sempre.
Stefan e Damon lançaram-lhe um olhar tão forte de ódio que ela se calou imediatamente. Levantou-se e lançou o cabelo para trás das costas.
- Não aguento mais isto. Vou dar uma volta e ver se mato alguém. Até logo.
E saiu antes que nós pudéssemos dizer o que quer que fosse. Tornei a suspirar e fui sentar-me no lugar anterior dela.
- Não lhe ligues. Já sabes que a Kat não é propriamente a pessoa mais sensível deste mundo. - Disse-me Stefan, acariciando-me no rosto.
- Eu sei. Mas ainda estou a lidar com tudo isto… e se a Rosie tivesse morrido?
- Ela não ia morrer. Ia ficar como nós. - Resumiu Damon, dando de ombros, como se isso resolvesse a questão.
Ele não compreendia, tal como Katherine. Fixei os olhos em Stefan. Apenas ele compreendia aquela ânsia que eu tinha dentro de mim. Éramos nós os pais, e não Damon, Katherine ou qualquer outra pessoa. Só nós sofríamos desta maneira por Rosie, porque ela era a pessoa mais importante das nossas vidas.
Nunca é fácil ser mãe de uma humana quando se é vampira. É uma luta interior todos os dias. Quando ela nasceu eu só conseguia sentir uma alegria sem limites por ela ser tal como eu era naquela altura: perfeitamente humana, sem qualquer interferência da natureza de Stefan, o que até era de admirar. Rosie era uma humana como qualquer outra, e teve um desenvolvimento também bastante normal. Depois de eu dar à luz a minha filha, decidi que chegara a hora de Stefan me transformar. Se soubesse o que viria a seguir, teria esperado mais algum tempo.
A sede inicial era tão difícil de controlar, tão complicada de suportar… mais ainda quando estava ao pé de Rosie. E tinha sempre medo de poder magoá-la com algo que fizesse. Mas felizmente Stefan estava sempre lá para me ajudar. Ele revelou-se um pai muito melhor do que eu julguei que ele pudesse ser. Por vezes até conseguia ser melhor do que eu, mas não o invejava por isso.
E à medida que Rosie crescia eu fui-me adaptando, superando os piores momentos em que quase cedia à tentação de beber o sangue à minha filha (o que felizmente nunca chegou a acontecer) e desde o primeiro momento em que a vi, na maternidade, senti que a amava mais do que a qualquer outra coisa neste mundo.
Quanto mais tempo passava, mais a amava, mais queria protegê-la e tê-la ao meu lado para sempre. Ela era a nossa única filha, agora que já não podíamos ter mais. Como poderia algum dia abdicar dela?
Olhei de novo para Damon e apanhei-o a olhar fixamente para mim. Mas ele não era cobarde para desviar o olhar, e o sorriso sarcástico que me mostrou indicava bem que sabia aquilo em que eu estava a pensar.
Damon, Damon… como ele tinha mudado…
Embora por fora parecesse o mesmo tipo deslumbrante, sarcástico, maldoso e mesquinho, sedutor e perigoso, por dentro ele mudara desde o meu casamento com Stefan, a minha transformação em vampira e o nascimento de Rosie. Em parte fora por causa dele que a minha filha recebera o nome que tinha. Relembrei o momento em que Damon tivera Rosie pela primeira vez nos braços.
Tinha sido ainda na maternidade. Stefan tinha assistido ao parto mas os médicos não tinham permitido que Damon entrasse na sala de operações, por isso ele ficou cá fora à espera durante as sete horas que durou o parto de Rosie. E depois, na hora das visitas, quando ele entrou para ver a minha filha, foi como se uma explosão ocorresse dentro dele, que afastou por completo o Damon-vampiro-perigoso, e o transformasse em Damon-tio-babado. E eu realmente preferia esta faceta dele.
Quando pegou em Rosie, vi como os olhos dele cintilavam de felicidade. Nunca pensei que ele fosse ficar tão feliz por ver a minha filha e de Stefan ao vivo, mas ele ficou completamente babado por ela. Adorou-a desde o primeiro instante. E quando eu e Stefan vimos aquela mudança a ocorrer nele, soubemos imediatamente que eles estariam ligados, que Damon seria uma melhor pessoa daí em diante, o melhor tio que Rosie podia desejar ter.
- Vamos chamar-lhe Rosie. - Disse, ainda quando Damon tinha a minha filha nos braços.
Ele olhou para mim, confuso e perplexo, mas depois um enorme sorriso de gratidão rasgou os seus lábios. Ele sabia o porquê. Embora Rose tivesse morrido há algum tempo atrás, ela tinha ajudado em muito a mudar Damon ao longo do tempo. E ele tinha gostado dela, eu sabia que sim. Além de que ela também tentara ajudar-me. Era mais que justo que a minha filha recebesse o nome dela. Rosie Salvatore.
- Em que estás a pensar tanto, Elena? - Perguntou Damon, já no momento do presente.
Pestanejei, voltando à realidade e deixando as memórias de parte.
- Que não quero perder a minha filha. E que sei que farás tudo o que for preciso para a protegeres.
Damon assentiu, como se eu tivesse dito uma verdade universalmente aceite.
- Tudo o que for preciso. Nem que seja matar esse tal Kaleb.
- Vamos com calma. Primeiro precisamos de saber o que a Rosie tem a dizer sobre tudo isto. - Interferiu Stefan, muito tenso. - Está na hora de lhe explicarmos alguns pormenores que ficaram por contar.
- Podes crer que sim, pai.
Virámo-nos todos para a porta e vimos Rosie lá de pé, com um ar perfeitamente saudável, mas com uma expressão de confusão bem explícita no seu belo rosto, igualzinho ao meu.


Rosie



[justify]A minha mãe levantou-se do sofá e veio abraçar-me, tudo em menos de uma fracção de segundo, e inspirou fundo o cheiro dos meus cabelos. Beijou-me no rosto e na testa com tanta ansiedade, que eu descobri logo que tio Damon e a tia Katherine já deviam tê-la posto ao corrente do que acontecera comigo.
- Estás bem? Eu nem queria acreditar que aquilo pudesse… oh meu Deus Rosie, estás mesmo viva?
- Estou mãe, fica descansada. - Depois olhei por cima do ombro dela para ver os olhos do meu pai pregados em mim.
Quando a mãe se desviou e me deu liberdade para ir abraçar o meu pai, ele apertou-me contra si com força e com um alívio enorme a transparecer-lhe no rosto. Ele tinha ficado tão em pânico como a mãe ao saber da minha quase-morte.
- Viemos o mais depressa que pudemos depois do telefonema do teu tio. Como é que estás? - Inquiriu, enquanto me beijava na testa com carinho.
- Óptima. Na verdade é como se nada tivesse acontecido. - Encolhi os ombros, mostrando-lhe um sorriso calmo para o tranquilizar.
Mas o meu pai nunca tinha sido assim tão fácil de acalmar. Continuava a olhar para mim como se tivesse medo que tudo aquilo não passasse de uma ilusão e que, na verdade, eu tivesse mesmo morrido ou pudesse desaparecer de um instante para o outro.
- Conta-nos tudo sobre esse Kaleb. - Pediu a minha mãe, pegando na minha mão e conservando-a nas suas.
Inspirei fundo e depois fiz-lhes o relato de tudo o que tinha acontecido na noite anterior. Quando acabei, estavam ambos de olhos arregalados, e o meu pai abraçou-me com mais força.
- Agora é a minha vez. Quero que me contem tudo sobre o Klaus e o que aconteceu há 16 anos atrás.
Os meus pais e tios entreolharam-se durante um longo momento e depois todas as atenções se viraram de novo para mim.
- Tens razão. Está na hora de te contarmos.
Mas antes que a minha mãe pudesse começar o relato, ouvimos tocarem à campainha. O tio Damon foi abrir, e entraram a tia Bonnie e a tia Caroline, mais o tio Jeremy e o tio Matt, um pouco atrás. Por muito que os amasse, naquele momento deu-me vontade de revirar os olhos face à chegada deles. Logo agora que eu estava prestes a ouvir a história toda…
- Ah, a Rosie já acordou! - Suspirou a tia Bonnie, aliviada.
Veio para junto de mim e deu-me um beijo no rosto. Ela continuava sempre a mesma pessoa doce e sorridente, mas ao contrário dos meus pais (e da maioria dos meus tios) ela tinha continuado a envelhecer como os humanos, mesmo sendo bruxa. Agora ela tinha 33 anos, mas ainda tinha um ar jovem e enérgico. Além de que conseguia pôr-nos a todos em ordem em pouco tempo.
- Sim. E estávamos a começar a rever o álbum de memórias de família. Mas entrem, vá lá. Pode ser que ajudem. - Respondeu o tio Damon.
Depois de toda a gente se ter cumprimentado e sentado nos vários sofás e poltronas da sala de estar, achei que estava na hora de retomarmos o assunto anterior.
- Então mãe, continua a história do Klaus, por favor.
O choque geral as minhas palavras provocou surpreendeu-me. A tia Bonnie e a tia Caroline (sempre a mesma beleza em pessoa, uma imitação quase perfeita da Barbie em versão vampira) ficaram de queixo caído e o tio Jeremy arfou, como se eu tivesse sido uma maldição qualquer. Já o tio Damon tinha reagido da mesma maneira. Eles tinham todos tanto medo de se tocar no assunto…
- Como é que ela sabe do Klaus?! - Perguntou o tio Matt, olhando para a minha mãe com um ar confuso.
Mas acabou por ser o tio Damon a responder.
- Ela quase foi morta há umas horas atrás. Ou melhor, ela foi mesmo morta. Mas voltou, por causa do anel.
A síntese tão brusca fez com que toda a gente (excepto a tia Bonnie, que já sabia mais ou menos o que tinha acontecido) ficasse sem palavras, em choque face a esta novidade tão terrível, e depois a tia Caroline levantou-se da poltrona e veio ajoelhar-se à minha frente, agarrando o meu rosto nas suas mãos de unhas grandes e bem arranjadas.
- Oh meu Deus, quem é que te fez isso?!
- O Kaleb… quer dizer, o filho do Klaus.
OK. Esta era uma daquelas ocasiões em que mais valia eu estar calada. A cada nova palavra minha os meus tios pareciam mais horrorizados. Nem era possível eles mostrarem ainda mais o medo que tudo aquilo lhes inspirava.
- O filho de quem?! - Gaguejou a tia Bonnie, de olhos arregalados.
- Do Klaus. Pois é, o mal está de volta. Desta vez na pele do filho. - Ironizou o tio Damon, com um ar muito sarcástico.
Viraram-se todos para ele, e o tio Damon revirou os olhos por toda a gente o censurar, mais uma vez, pela despreocupação com que ele falava. Eu já estava habituada, talvez mais do que todos eles, o que até seria de espantar.
Houve uma vez, há alguns anos atrás, em que eu estava a brincar no jardim da casa da tia Bonnie e do tio Jeremy. Estava sozinha porque, infelizmente, sou a única criança na família até agora. Então andava a correr e a brincar com as minhas bonecas e depois, de repente, tropecei nos meus próprios pés e caí, esfolei de tal maneira os joelhos no chão de gravilha que estes começaram logo a sangrar. E eu fui a choramingar para dentro de casa, e como toda a gente estava lá - incluindo os meus pais, o tio Damon, a tia Katherine, a tia Caroline e o tio Matt - ficaram todos em pânico ao ver o meu sangue a correr daquela maneira. Lembro-me bem dos olhos de todos eles, da sede que estava a crescer dentro deles por cheirarem o meu sangue fresco. Essa foi uma das poucas ocasiões em que temi pela minha vida, porque estava num antro de vampiros sedentos (eles ainda não tinham saído para a caçada do almoço) e estava a sangrar bastante. Em vez de me pôr a chorar como uma criancinha, cruzei os braços e expirei fundo.
- Hei, alguém me vai ajudar ou vão ficar todos parados a ver-me sangrar? Ou então pronto, venham lá beber de mim de uma vez por todas! - Barafustei, realmente enervada.
Então, quando me ouviu a dizer isto, o tio Damon levantou-se da poltrona e veio para junto de mim. Pegou-me ao colo com uma facilidade tremenda e sorriu-me docemente.
- Anda cá, meu doce, vamos tratar desses joelhos porque hoje não estou com vontade de drenar a minha sobrinha preferida.
E com aquela resposta, tão irónica e ao mesmo tempo tão simples, fez-me rir. Toda a gente se mostrou indignada com as suas palavras menos eu. E quando o meu tio me levou para a cozinha e me sentou na beira da mesa, para depois puxar de uma cadeira e se sentar ao meu lado, suturando os meus ferimentos, fiquei todo o tempo a olhar para ele a admirar o seu auto-domínio.
- Não lhe está a custar, tio? - Perguntei, sem querer ofendê-lo.
Ele revirou os olhos e mostrou-me aquele sorriso mesmo típico dele, que eu aprendera a diferenciar de todos os outros.
- Claro que está. Mas os teus pais matavam-me, outra vez, se eu bebesse uma só gota de sangue teu. Além de que não quero fazê-lo. Tenho o frigorífico cheio de sangue, para que é que vou desperdiçar o teu? Não te preocupes que eu controlo-me.
E controlou-se mesmo. De todas as vezes em que me aleijo ou faço alguma ferida é sempre ele que me ajuda. Os meus pais ficam logo em estado de choque - é uma das partes más de se viver numa família de vampiros e ainda se ser humana - mas o tio Damon agia sempre com muita calma, tratando-me das feridas, e até fazia gracinhas para me ajudar a superar a dor.
E agora, mais uma vez, eram as suas respostas sarcásticas e "não tou nem aí para o problema" que me ajudaram a manter a calma.
- Damon, não é hora para fazer gracinhas. - Ralhou a minha mãe.
- Deixa, mãe. O tio tem razão. Ainda não percebo bem quem foi esse Klaus, mas pelo que a tia Katherine me contou, ele era muito mau. E vocês matam-no, não foi? E pensaram que o assunto estava encerrado. Mas parece que não está. E agora vem o filho dele para se vingar. - Murmurei.
- Oh meu Deus, isto não pode estar a acontecer! Ele tem um filho?! E porque raio é que o miúdo só decidiu aparecer agora?! Eu vou-me casar daqui a menos de um mês! - Barafustou a tia Caroline, visivelmente dividida entre os sentimentos de raiva e preocupação.
Ah pois, o casamento… já quase me tinha esquecido disso, com tudo o que tinha acontecido nesse dia e no anterior.
A tia Caroline o tio Matt andavam há alguns anos para se casarem, mas queriam esperar porque, uma vez que iam viver para sempre, não tinham de apressar as coisas, mas de repente a tia Caroline teve uma súbita vontade de ter um anel de diamantes no dedo, ao lado do de lápis-lazúli, e o tio Matt acabou por a pedir em casamento. Por isso agora iam casar. E eu ia ser a menina das flores e das alianças (mesmo que já seja um pouco velha de mais para isso).
- Oh que pena Caroline, parece que a tua boda e lua-de-mel no Paraíso vão ter de esperar uns diazinhos até nós acabarmos com a ameaça à segurança da tua menina das flores. - Foi o comentário do tio Damon.
A tia Caroline lançou-lhe um olhar irritado e depois virou-se para mim.
- Oh querida, não penses que não estou preocupada contigo, é claro que estou, e vou ajudar no que for preciso para acabarmos com esse tal Kaleb. Mas depressa, porque não estou com paciência para adiar o casamento.
A minha mãe e a tia Bonnie não conseguiram evitar um sorriso.
- Então muito bem, isto é simples: vamos apanhar o Kaleb, matamo-lo como fizemos ao Klaus, e a paz volta à nossa vida. Ou não-vida. - Disse o tio Jeremy, passando o braço em redor dos ombros da tia Bonnie.
Ao ver o olhar deles todos, e a confirmação da ideia do tio Jer, soube que tinha de agir depressa. Nem sei bem qual foi a ideia que me passou pela cabeça naquele instante, soube apenas que não podia deixar que matassem Kaleb.
- Esperem! - Guinchei, pondo-me de pé.
Todos os olhares de viraram para mim.
- O que se passa? - Perguntou o meu pai.
- Não o matem. - Pedi, quase num sussurro.
Mais uma vez, o espanto instalou-se à minha volta.
- Queres manter o Kaleb vivo?! - Inquiriu a tia Bonnie, espantada.
- Sim. Quer dizer, só até eu falar com ele. Depois podem matá-lo, mas… deixem-me falar com ele primeiro.
- É que nem pensar nisso! - Respondeu logo a minha mãe, exaltada.
- Rosie, estás maluca?! E se ele tentar matar-te outra vez? - Disse o meu pai, como sempre a apoiar a esposa.
- Ele não consegue matar-me, esquecem-se? - Acenei com a mão que tinha o anel à frente deles, num gesto muito típico da tia Katherine. - Enquanto eu tiver isto, ele não consegue matar-me.
A minha mãe revirou os olhos, mas foi o tio Matt a responder.
- Para que queres falar com ele, Rosie?
Inspirei fundo. Pois. Ainda não tinha pensado nisso. Apenas sentira uma necessidade enorme de o defender, no momento em que eles tinham dito que o iam matar. Será que a minha quase-morte me tinha enlouquecido?!
- Porque preciso que me explique umas coisas. Vá lá, é só o que vos peço. Deixem-me falar com ele, e depois podem matá-lo.
- Prometes? - Perguntou a tia Caroline, de olhos semicerrados.
Engoli em seco. Prometer… não podia, na verdade. Se Kaleb me dissesse certas coisas que eu esperava ouvir, não podia deixar que o matassem. OK, estou definitivamente louca.
- Logo se vê. - Respondi.
- Não, não e não! Rosie, não podemos deixar que te exponhas dessa maneira! - Ralhou a minha mãe, sempre a defensora nº 1 da minha saúde e segurança.
- Por favor, eu prometo que tenho cuidado! - Implorei.
Mas ao ver que nenhum deles me dava o mínimo crédito, virei-me para a única pessoa ali dentro que eu era capaz de convencer sem precisar de palavras. No entanto, naquela ocasião, falei mesmo.
- Por favor tio Damon… - Balbuciei, cravando os olhos nos seus.
O tio Damon hesitou, fitando-me intensamente, mas no fim acabou por esboçar um sorriso de compreensão, e senti-me mesmo vitoriosa por ter levado a melhor naquele caso.
- Ela tem razão. - Disse o meu tio, ainda a sorrir.
- Damon! Tu viste o que lhe aconteceu! - Ralhou o meu pai.
- Sim. Mas ela não vai morrer, OK? Nada do que o Kaleb lhe faça a matará. - Depois piscou-me o olho com ar cúmplice. - Está na hora de te portares como uma imortal, Rosie. Mostra-nos o que vales.[/justify]
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Mensagem por nattii Dom Mar 13, 2011 5:48 pm

omgg eu ameiiii continua Caroline vai casar hashsah
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Dom Mar 13, 2011 6:00 pm

Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Please!!!!!!amando a fic *-*
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Mensagem por Jess Silver Dom Mar 13, 2011 6:08 pm

Bru_Salvatore_Winchester escreveu:Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Please!!!!!!amando a fic *-*

Tá, brigado Bru, e isso ainda nem vai a meio kkk
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Mensagem por nattii Seg Mar 14, 2011 2:46 pm

continua por favorr Very Happy
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Mensagem por Jess Silver Seg Mar 14, 2011 2:51 pm

[FINALIZADA]  Rosileb - Um Amor Impossível Elena-bella-swan-and-elena-gilbert-15620723-200-200

Oiee, eu venho aqui avisar que esta noite vou postar mais uma parte da minha fanfic! Preparem-se porque vai ser um capítulo maior e diferente de todos os outros até agora, mas espero que gostem Smile
por isso até logo!
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Mensagem por nattii Seg Mar 14, 2011 2:55 pm

q medoo q eu fiaue posta logo
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Mensagem por nattii Seg Mar 14, 2011 2:56 pm

nattii escreveu:q medoo q eu fique posta logo
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Seg Mar 14, 2011 6:16 pm

EBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Esperando ansiosamente *-*
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Mensagem por Jess Silver Seg Mar 14, 2011 6:32 pm

Aqui vai kkk espero que esteja bom *.*


Capítulo 4




Se calhar aquilo tudo era uma péssima ideia, e eu estava a cometer um grande erro. Essa era a opinião dos meus pais. Mas eu sentia, bem no fundo do meu coração, que tinha de fazer aquilo. Tinha de tentar, pelo menos mais uma vez.
No final de contas, sou imortal, não é? Desde sempre pensei que só quando me tornasse vampira é que seria imortal, mas graças a este anel, agora estava em pé de igualdade com os meus pais e tios. Suspirei e levantei-me da cama, enfiando os chinelos nos pés.
Na noite anterior, depois de toda a gente se ter ido embora, a tia Katherine tinha chegado a casa e o tio Damon ficara a explicar-lhe os resultados da reunião de família. Ela concordou com ele em deixar-me encontrar-me com Kaleb outra vez, o que gerou um certo clima de rivalidade amena entre ela e a minha mãe, que estava a ver-se cada vez mais sozinha para defender a sua posição.
Avancei até à janela do meu quarto e olhei para o exterior. Hoje era o grande dia. Embora não soubesse se conseguiria encontrar Kaleb ou não, tinha de tentar. Havia muita coisa que ele tinha de me explicar antes de eu deixar que o matassem.
Além de que não gostava nada disto. Da ideia da vida de alguém depender das minhas ordens, das minhas decisões. De um momento para o outro eu podia decidir se ele vivia ou morria. Não era um peso que eu gostasse de ter sobre os ombros.
A porta do quarto abriu-se e a minha mãe entrou. Tornou a fechá-la e aproximou-se de mim.
- Rosie, só te vou pedir mais uma vez…
- Não vale a pena, mãe. Eu já tomei a minha decisão. - Depois estendi a mão para ela. - O anel?
A minha mãe suspirou, conformada, e devolveu-me o meu anel da imortalidade, que a tia Bonnie tinha levado para casa depois de saírem daqui. Ela prometera aos meus pais que ia realizar toda a espécie de feitiços que conhecia para fortalecer os poderes do anel, porque toda a gente tinha medo que ele já não funcionasse tão bem uma segunda vez.
Peguei no anel que a minha mãe me estendia e coloquei-o no dedo com uma solenidade que me espantou naquele momento. Inspirei fundo e senti como se uma capa protectora me envolvesse e acalmasse. Com aquele amuleto eu estava protegida da morte. Claro que a tia Bonnie não ia falhar.
- Obrigada. - Murmurei.
A minha mãe tinha os olhos marejados de lágrimas e eu não queria mesmo nada que ela começasse a chorar agora. Aproximei-me para a abraçar.
- Vai correr tudo bem, está descansada.
- Se soubesses o quanto odeio todo este plano…
- Eu sei que odeias. Mas não te preocupes, vou sobreviver. - Depois beijei-a na testa para a consolar.
A minha mãe era tão parecida comigo como com a tia Katherine. Na verdade, parecíamos as três sósias umas das outras. E se já fora complicado para elas duas, no passado, serem tão parecidas, agora ainda era mais confuso comigo à mistura. Embora a minha mãe tivesse mais dezasseis anos do que eu, a nível físico continuava com a sua beleza imortal dos dezoito anos, e eu estava quase igual a ela, embora só tivesse quinze.
- Promete-me que levas isto contigo. Eu sei que se calhar não saberás usá-la nem terás coragem para fazer o que é preciso, mas leva-a só para me deixar mais descansada. - Pediu a minha mãe, enquanto tirava uma estaca de madeira de dentro da camisa.
Fiquei de olhos arregalados por ela ousar aproximar-se de algo assim. Eram um objecto super proibido lá me casa, desde que eu, quando era criança e na brincadeira, quase trespassara o meu pai com uma daquelas. Desde aí que toda a gente afastava as estacas de madeira de mim.
- Oh… mas mãe…
- Leva-a, Rosie. - Agora já era quase uma ordem, e os seus olhos faiscavam de emoção. - Se tiveres de matar o Kaleb, fá-lo, não penses duas vezes. Sei que nunca mataste ninguém na vida, mas quando chega a altura em que temos de lutar pela nossa sobrevivência com unhas e dentes, não pensamos se é certo ou errado matar os nossos oponentes, apenas o fazemos. Por isso leva isto contigo e faz o que for preciso para te manteres viva, OK?
Assenti e ela tornou a abraçar-me.
- Amo-te tanto, minha querida… e espero mesmo que isto não seja o maior erro das nossas vidas.


Menos de meia hora depois, eu seguia sentada no banco do pendura do carro do meu pai. Ele estava tão tenso ao meu lado que eu tinha medo que se passasse da cabeça a qualquer instante. Eu também me sentia ansiosa, embora tentasse desesperadamente não o mostrar. Não queria que o pai, ao ver-me nervosa, desistisse de tudo aquilo.
Quando ele estacionou em frente aos portões da escola, suspirei fundo e virei-me para ele, tentando falar com calma.
- Vai correr tudo bem. Logo à tarde não precisas de me vir buscar, vou sozinha para casa, OK? Confia em mim.
- Confio. E é apenas por isso que arrisco a tua vida desta maneira. - E depois virou os seus enormes olhos verdes para mim, e deles emanava uma onda de sinceridade e amor tão intensos que me deixaram com pele de galinha. - Mas quero que saibas isto: se ele te fizer algo de mal, mais uma vez, eu mato-o com as minhas próprias mãos e não interessa o que tu e o teu tio digam, estamos entendidos?
Assenti e estiquei-me para o beijar no rosto. Depois peguei na mochila e abri a porta, saindo do carro.
Estava um dia frio e o céu tinha um ar agoirento, com nuvens cinzentas e pesadas. Parecia que o mundo ia desabar em cima de nós a qualquer momento. Enchi-me de coragem e fechei a porta do carro, avançando para os portões do liceu Robert E. Lee.
Tinha sido aqui que os meus pais se tinham conhecido há 16 anos atrás. Eu sabia toda a história deles - excepto a terrível parte do Klaus, que só me fora explicada realmente ontem à noite - e sempre a achara uma história de amor imortal, daquelas que nunca se vão esquecer. Um dia ia contá-la aos meus filhos e netos, que por sua vez iam contar aos seus netos, e o romance de Elena Gilbert e Stefan Salvatore seria quase tão famoso como o de Romeu e Julieta.
Quando se conheceram, os meus pais apaixonaram-se logo um pelo outro, um amor que seria muito simples se não fosse a interferência do tio Damon e todos os problemas acerca de vampiros, lobisomens e bruxas que tinham agitado a vida da nossa família no passado. Eu também sabia daquela atracção que houvera entre a mãe e o tio Damon, antes de ela casar com o pai e eu ter nascido. Sabia que o tio Damon tinha gostado mesmo muito dela, mas que a mãe preferira o pai a ele, tal como tia Kat tinha feito, há 162 anos atrás.
Mas o tio Damon sempre tinha sido forte. Passou maus momentos mas superou-os todos, e no fim a tia Katherine tinha finalmente percebido que era ao lado dele que queria estar. E para falar verdade, eu achava-os perfeitos um para o outro. Eram ambos apaixonados pela carnificina e sangue com fartura, sarcásticos, maldosos, sedutores mas os melhores tios que eu podia desejar ter. Não os trocaria por nada deste mundo.
Ao entrar no corredor da minha sala de aulas, senti-me subitamente a voltar ao mundo normal, rodeada pelos meus colegas humanos. Nenhum deles fazia a mais pequena ideia do segredo que eu escondia com unhas e dentes. Ninguém podia saber que a maior parte das pessoas da família Salvatore não era humana. Isso ia provocar um escândalo gigantesco.
As minhas colegas cumprimentavam-me à medida que percorria o corredor, e quando pousei a mochila no chão, lembrei-me que lá dentro estava uma estaca de madeira pronta a ser usada para minha defesa pessoal se Kaleb me atacasse de novo.
E quando tocou para as aulas e entrámos, senti que pelo menos o dia ia ser como outro qualquer. E foi. Tive as aulas normais, as conversas com os meus colegas também foram as mesmas de sempre, e começava a achar que não ia encontrar o Kaleb.
Credo, isto serão os pensamentos normais de uma miúda da minha idade? Acho que estou a dar em doida. Estou aqui super ansiosa por rever o meu quase assassino, ansiosa por falar com ele antes de o matar com uma estaca de madeira a atravessar-lhe o coração.
Estes pensamentos não me saíam da cabeça o dia inteiro. Tentava concentrar-me nas aulas mas não conseguia. Os professores espantavam-se com isto, porque não estão habituados a este tipo de desleixo da minha parte. Sempre fui uma das melhores alunas da turma, mesmo sem o querer realmente, e por isso habituei toda a gente à minha volta a boas notas e atenção nas aulas. Hoje não era nada assim.
E à medida que as horas passavam e a tarde se aproximava cada vez mais, sentia uma espécie de frenesim dentro de mim. Se hoje Kaleb não viesse então eu perderia a coragem para fazer isto. Ele tinha mesmo, mesmo, de vir.
Chegou o fim da tarde e o fim das aulas. Despedi-me dos meus colegas e saí. Ao atravessar os portões do liceu, uma súbita rajada de vento agitou-me os cabelos. Inspirei fundo, apertando mais o casaco contra o corpo, e dirigi-me ao atalho de terra batida que serpenteava pela floresta adentro e que fazia uma ligação quase directa entre a nossa casa e a escola, permitindo-me encurtar a distância em vez de ir dar a volta pela rua principal. Por isso meti-me pelo bosque adentro com o coração aos pulos no peito e as mãos a tremer sem parar.
Durante os primeiros quilómetros o silêncio só era interrompido pelo som das minhas passadas e das folhas secas a serem esmagadas debaixo dos meus pés. Já começava a achar que ele não viria. E então, a menos de dois quilómetros de casa, cansei-me de esperar e parei. Tirei a mochila das costas e lancei-a para o chão ao meu lado.
Estava um frio de morte. Eu tremia dos pés à cabeça, os meus dentes batiam uns contra os outros. Deviam estar uns cinco graus negativos, mesmo sendo um fim de tarde de Outubro.
Olhei à minha volta no bosque sombrio. Estava tudo escuro e quieto, agora não corria nem uma aragem. Não era nada bom presságio, mas tentei ignorar o medo que sentia e que me tolhia o coração.
- Kaleb! - Gritei para a escuridão.
Mas não recebi qualquer resposta. Inspirei fundo, recuperando a coragem, e gritei de novo. Nada, mais uma vez.
- KALEB! - Berrei, o mais alto que conseguia.
E menos de um segundo depois, ouvi o som dos passos a vir na minha direcção. Um sorriso, que era um misto de terror e vitória, desenhou-se nos meus lábios. Aqui vinha a minha oportunidade.
À medida que a figura dele se recortava de entre as árvores e arbustos e ele avançava lentamente na minha direcção, senti o nervosismo a tentar derrubar a minha força de vontade. Mas não podia deixar, estava tão perto… cerrei as mãos em punhos e enfrentei a ameaça de frente.
Kaleb parou a alguns metros de mim, fitando-me com uma mistura de espanto e negação.
- Eu sabia que virias. - Murmurei, sem deixar de lhe sorrir.
Ele levantou bem o rosto e fitou-me de olhos semicerrados. Tinha uns olhos profundamente negros, menos bonitos mas mais assustadores que os olhos do tio Damon.
- Pensei que te tinha matado ontem. - Sussurrou-me, naquela voz que me deixava com pele de galinha.
Embora tentasse esconder, ele estava surpreendido por eu continuar viva. Mantive-me calma enquanto procurava as palavras certas para responder.
- Pois. Mas eu voltei. E está na hora de acertarmos uns quantos pormenores.
O sorriso com que ele me presenteou era tão pleno de desafio como de provocação. Ele era perigoso, ambos tínhamos noção disso, e queria matar-me de novo. Mas desta vez eu não ia desempenhar o papel de menina assustada, como ontem.
- Então… vais-me dizer como foi que ressuscitaste? - Inquiriu.
- Não. - Provoquei-o, com um ar brincalhão.
Kaleb riu-se abafadamente e avançou mais para mim. A cada passada que ele dava eu me sentia mais ansiosa. Embora a mochila estivesse bem perto de mim, não seria suficientemente rápida para tirar de lá a estaca de madeira e atacá-lo com ela antes de ele me matar, se fosse essa a sua intenção.
- Porque vieste aqui? Para me deixares tentar de novo? - Perguntou.
- Não. Vim porque precisava de falar contigo.
Ele riu-se de novo e olhou à nossa volta, como se esperasse ver alguém a sair das sombras que nos envolviam.
- Onde estão os teus papás? E os teus tios?
- Não preciso deles aqui. Sei defender-me sozinha.
- És tão má a mentir, Rosie. Nem tentes fazer bluff comigo, não vale a pena. - Riu-se de novo.
De cada vez que ele se ria provocava um arrepio que me subia pela espinha. Eram um som gutural e ameaçador, capaz de me deixar sempre ainda mais em estado de alerta.
- Só quero que me expliques porque tentaste matar-me ontem. Quero que me contes o que sabes sobre o que aconteceu há 16 anos atrás.
E foi então que o jogo de gargalhadas sinistras e provocações parou por uns instantes. Kaleb fitou-me directamente e senti o sangue a acelerar-me nas veias.
Ainda não tinha conhecido nenhum vampiro que não fosse atraente e tentador. Mas Kaleb era ainda mais que a maioria. Ele era belo, com os seus potentes olhos negros, os cabelos igualmente negros e despenteados num jeito sexy, os lábios carnudos e as maçãs-do-rosto elevadas. Era mais alto que eu, musculado, e no conjunto daria um óptimo modelo. Mas aliado ao seu físico deslumbrante estava a aura de perigo e terror que ele emanava, e que me deixava sempre com medo do que ele fosse fazer a seguir. Não era alguém que eu gostasse de ter como inimigo, mas não havia qualquer hipótese de ele não o ser.
- Os teus pais e tios mataram o meu pai, Klaus. O que queres saber mais sobre isso?
- A razão. - Murmurei, tentando manter-me calma.
Kaleb suspirou e aproximou-se um pouco mais, como uma pantera que ronda a presa antes de lhe saltar para cima.
- Porque ele andava a tentar matar a tua tia há mais de 500 anos.
Engoli em seco. Até aí eu já sabia. Mas não sei bem o que foi que vi nos olhos dele, que me deu a imediata impressão de que ele não me contaria mais nada.
- Bem, a minha tia está viva e o teu pai está morto. Porque hei-de pagar pelo que aconteceu entre eles?
Kaleb resfolegou, mas encarou-me bem de frente, sem qualquer medo de mim. Eu, pelo contrário, estava cheia de medo do que ele tentasse fazer.
- Porque eu quero fazer-lhe justiça. Achas realmente justo viveres uma grande vida com a tua família e que eu esteja sozinho?!
Recuei um passo. Agora não podia contradizê-lo. Até era capaz de compreender, de certa maneira, o que ele estava a sentir, e num momento de loucura (ou então de uma clarividência tremenda) percebi que ele até tinha motivos suficientemente fortes para me matar.
- Não podes pensar assim. - Murmurei.
- Porquê? Tenho de fazer algo. Carreguei esta dor durante demasiado tempo! E agora tu estás aqui. És a única que me pode aliviar o meu sofrimento! - Vociferou, mas vi-lhe um brilho diferente nos olhos.
E então deixei de ter medo. Quando vi o seu olhar, deixei subitamente de temer pela minha segurança e pela minha vida. Nem seria preciso ter o anel da imortalidade do dedo e a estaca de madeira na mochila. Enchi-me de coragem, deixei de lado a calma e a sensatez, e avancei lentamente na sua direcção.
- Como podes pensar que ao matar outra pessoa sofrerás menos do que sofres agora? - Murmurei, tentando soar doce para ele.
Não queria quebrar aquele clima de calma que se estava a formar entre nós. Parecia que a raiva já tinha passado, um pouco. Tinha de aproveitar agora se queria ganhar-lhe.
- Não vais, acredita em mim. Nunca é bom quando é tua a decisão de deixar viver ou morrer alguém. Acredita que conheço a sensação.
- Conheces? - Perguntou, espantado.
- Sim. Hoje deram-me a escolher se te queria manter vivo ou morto. E apesar de me teres tentando matar da última vez… eu pedi à minha família para não te matar.
Os olhos dele semicerraram-se com uma nova onda de irritação.
- Eles queriam matar-me?
- Claro. Tentaste matar-me, esqueces-te? E eles fariam qualquer coisa para me proteger. Inclusive matar-te.
Kaleb cruzou os braços. Parei mesmo à sua frente, e tinha de olhar um pouco para cima por ele ser realmente mais alto que eu. Inspirei fundo e continuei, sem perder a coragem.
- Mas eu não quis ter o peso na consciência de ter ditado a morte de alguém. Por isso… peço-te, uma vez que poupei a tua existência, poupa a minha também.
E durante aquilo que me pareceu uma eternidade Kaleb manteve-se em silêncio, com os seus potentes olhos negros fixos nos meus. Esperei ansiosamente que ele tomasse a sua decisão, que me dissesse se ia cumprir a minha vontade ou não. E no fim vi como ele se descontraía e um pequeno sorriso despontava nos seus lábios.
- Acho que começo a perceber por que é que eles querem manter-te em segurança a tanto custo. Se fosses vampira tornar-te-ias numa manipuladora fantástica. E isso era capaz de não ser muito bom para eles todos.
Senti-me a corar quando ele disse aquilo, mas soube que já tinha ganho aquela batalha. No entanto, não baixei a guarda por completo.
- Não vais mesmo matar-me?
- Não. Mas não esperes que nos tornemos nos melhores amigos. Continuo a sentir o mesmo ódio à tua família pelo que fizeram ao meu pai.
Assenti e depois retribuí-lhe o sorriso.
- Kaleb… obrigada. Por me poupares, e por me ouvires. Prometo que não deixarei que eles te toquem com um só dedo que seja.
Ele também concordou com as minhas palavras.
- A propósito… quantos anos tens? - Perguntei, sem querer (ainda nem sei bem porquê) que a conversa terminasse logo ali.
- Dezoito. E tu tens quinze, não é?
Assenti. Foi a vez de Kaleb sorrir.
- Realmente seria um desperdício se te matasse.
E depois, antes que eu pudesse pedir que ele me explicasse melhor o que entendia por "desperdício", ele deu meia-volta e desapareceu tão depressa como um fantasma. Num segundo estava à minha frente e no outro já não.
Olhei à minha volta no bosque sombrio e inspirei fundo. Mesmo sem querer, não conseguia deixar de sorrir.
Não só tinha conseguido demovê-lo como ainda ficara com a sensação de que tinha amenizado, só um pouco, a dor que lhe escurecia aquele coração tão sombrio.


e aí?? o que acharam??
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Seg Mar 14, 2011 7:01 pm

AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
CONTINUA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Mensagem por Jess Silver Seg Mar 14, 2011 7:04 pm

Bru_Salvatore_Winchester escreveu:AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
CONTINUA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

obrigada Bru, voce ta sempre actualizada de minha historia Smile
obrigada pelo apoio!
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