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Mensagem por nattii Seg Mar 14, 2011 7:25 pm

eu ameiii continua
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Mensagem por Jess Silver Qua Mar 16, 2011 2:22 pm

Bem eu venho avisar que só voltarei a postar a proxima parte da fic no fim de semana, porque nao tenho tido tempo de acabar de a escrever, OK? leiam e comentem os capitulos anteriores, e até sábado!
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Mensagem por nattii Qua Mar 16, 2011 5:52 pm

ai q pena eu tava muito ansiosa para ler
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Mensagem por nattii Qua Mar 16, 2011 5:52 pm

nattii escreveu:q medoo q eu fiaque posta logo
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Mensagem por Jess Silver Qua Mar 16, 2011 6:36 pm



Então o que achou deste capitulo? grandes mudanças entre Rosie e Kaleb hein?? kkk
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Mensagem por nattii Qua Mar 16, 2011 6:46 pm

sim ta rolando um clima em eu ameii tomara q eles fique juntos
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Mensagem por Jess Silver Qua Mar 16, 2011 6:56 pm

kkkk talvez quem sabe... ainda tou com ideias à medida que vou escrevendo a história, ainda nem sei bem como vai acabar...
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Qua Mar 16, 2011 7:28 pm

a gente espera Wink
Vou ficar com saudade dessa fic durante a semana Sad
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Mensagem por Nanda Cyrus Qua Mar 16, 2011 7:36 pm

Nossa Jess,seu fic tah otimo?
naum esquece de postar bastante tah?
beijos
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Mensagem por Jess Silver Qui Mar 17, 2011 6:35 pm

Nanda.!!.Salvatore escreveu:Nossa Jess,seu fic tah otimo?
naum esquece de postar bastante tah?
beijos

Brigada Nanda, e se prepare que o proximo capítulo vai ser grande e cheio de surpresas!! já tá feitinho e à espera de Sexta á noite kkk
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Mensagem por Jess Silver Sex Mar 18, 2011 3:43 pm

oiiee alguém aí ansioso por ler o próximo capítulo??

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Mensagem por Nanda Cyrus Sex Mar 18, 2011 4:47 pm

o/
eu aki
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Mensagem por Jess Silver Sex Mar 18, 2011 4:51 pm

Nanda.!!.Salvatore escreveu:o/
eu aki


Então se prepare Nanda, vou postar agora o capítulo!! Very Happy

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Mensagem por Jess Silver Sex Mar 18, 2011 4:57 pm

Capítulo 5



Damon



Rodava o copo de cristal entre os meus dedos lentamente, enquanto esperava pelo regresso de Rosie. Aquela espera estava a dar-me cabo dos nervos. E ainda por cima a companhia não estava a ajudar a manter-me calmo.
- Vá lá Damon, é preciso estares assim tão nervoso? Foste tu que a colocaste nesta situação. - Provocou-me Katherine, sentada na poltrona à minha frente, de perna cruzada e um ar bastante poderoso, mesmo próprio dela.
Lancei-lhe um olhar silenciador mas ela não se calou. Como sempre.
- É verdade. Foste tu que insististe para que ela fosse falar com o Kaleb. Se não tivesse sido a tua preciosa ajudinha, a esta hora ela estava aqui connosco a jantar, e não em perigo de ser morta outra vez.
Não aguentei mais quando ela disse isto. Pousei o copo na mesa e lancei-me para cima dela, envolvendo o seu pescoço fino nas minhas mãos e apertando-o com força. Katherine protestou, tentando soltar-se do meu aperto, mas não conseguia tirar o meu corpo de cima do seu.
- Ouve-me bem: vais parar de mandar bocas. A Rosie não está em perigo. Ela sabe defender-se.
- A sério? - Ofegou Katherine, quase sem ar. - Ninguém diria, pela maneira como estás aí todo ansioso.
Ela era incrível. Mesmo quando sabia que, se eu me passasse da cabeça, podia arrancar-lhe a sua, continuava a provocar. Aproximei os lábios do seu ouvido e murmurei na minha voz mais fria.
- Estou ansioso porque está uma pessoa de quem gosto longe do meu alcance. E não sei quando ela vai voltar. Claro que por ti não ficaria neste estado, escusas de estar a pensar nisso.
Depois soltei-a e levantei-me, indo sentar-me outra vez no sofá onde estava antes.
- Vocês querem fazer o favor de parar com isso? Parecem duas crianças! - Ralhou Bonnie, que estava sentada no outro sofá junto ao meu, e tinha um ar ainda mais enervado que nós dois.
- Vê lá a quem chamas criança, Bruxa. - Respondeu Katherine.
Bonnie odiava o sarcasmo de Katherine, mas nenhuma das duas aprendia que o melhor era não se provocarem mutuamente. Por isso quando Katherine começou a gemer de dores, agarrada à cabeça com ambas as mãos e a tremer dos pés à cabeça, soube que Bonnie estava a fazer mais um dos seus poderosos feitiços. Fiquei aliviado por, desta vez, o alvo não ser eu.
- Bonnie. - Alertou Stefan, sem vontade de aturar mais as guerrinhas delas duas.
Bonnie parou, passou as mãos pelo cabelo, despreocupadamente, e dedicou-me um sorrisinho de escárnio.
- Para a próxima és tu, se não aprendes a controlar-te também.
- Um dia vais pagar! Estás sempre a exibir-te só porque tens esses poderes todos… - Vociferou Katherine, que estava a recuperar o fôlego.
- Hei, parem com isto, ouviram todos? É pela Rosie que aqui estamos reunidos! - Berrou Elena de repente, calando-nos a todos.
Olhei para ela e decidi fazer o que nos pedia, pelo menos uma vez. Elena tornou a sentar-se ao colo de Stefan e ficaram em silêncio, a olhar para o vazio, enquanto esperavam pelo regresso da filha.
Eles eram uns pais fantásticos. Mesmo sendo um caso raro, em que eram ambos vampiros e tinham uma filha humana, conseguiam lidar bem com o caso. Eu não teria sido capaz.
Não que alguma vez me imagine como pai. E embora Rosie me encare quase como um, é só porque faço um esforço descomunal em frente a ela para não me comportar como sou por natureza. Aliás, há 16 anos que ando a fazer este esforço, para ser melhor para toda a gente. A Elena pediu-me muito quando passou aquela fase tão complicada. Fez-me prometer que ia deixar de ser o Damon de antigamente.
Mesmo sem querer, os meus pensamentos voltaram ao passado, há 16 anos atrás, quando tínhamos conseguido todos juntos apanhar e matar o Klaus. Mas antes disso ele tinha apanhado Elena e quase a matara, se nós tivéssemos chegado poucos minutos depois ao lugar onde ele a mantinha presa não tinha sido suficiente e ele tinha-a matado. Mas eu consegui chegar a tempo. Lembrei-me de como arrebentara a porta de ferro e aço do barracão onde ele a tinha fechado e de como corri para libertar Elena das cordas que lhe envolviam o corpo. Lembrei-me de como Klaus aparecera por trás de mim e me enfiara aquela estaca pelas costas adentro. E eu teria caído sem forças se Katherine não tivesse vindo logo a seguir ajudar, tirando-me a estaca e ajudando-me a levar Elena para fora do barracão.
De cada vez que me lembrava de como ela estava inconsciente, coberta de sangue, como se estivesse mesmo morta, e de como a transportei nos meus braços até ao carro de Stefan… custa-me muito recordar. Porque naquela altura ainda era a mulher que eu amava. E ainda sentia aquela fúria assassina por Klaus quase a ter levado para longe de mim. Custou-me ainda mais deixá-la com Stefan. Tinha sido eu a ir buscá-la, era nos meus braços que ela perdia lentamente as forças que a prendiam à vida. Naquele instante não quis deixá-la com o meu irmão, quis ser eu a dar-lhe sangue do meu para a salvar. Mas foi apenas a lembrança de como ela era determinada no seu amor por Stefan, e em preferi-lo a mim, que me demoveu de ser eu a trazê-la de volta à vida. Por isso lutei contra a vontade de ficar com ela e deixei-a com Stefan.
Depois voltei ao barracão para acabar com Klaus. Lembro-me bem do caos que estava lá dentro, enquanto Katherine, Tyler, Bonnie e Caroline, tentavam dar conta dele. Foi preciso que eu chegasse, com a estaca especial, e que lhe trespassasse o coração com ela.
Claro que não bastou isso. Só para ficarmos mais descansados decidimos despedaçar o corpo daquele ser do Inferno e queimar os pedaços, bem à moda dos nossos amiguinhos do Crepúsculo. Depois disso tivemos a certeza que Klaus nunca mais assombraria as nossas vidas.
Stefan conseguiu curar Elena, e ela voltou à vida tal e qual como estava antes. Ou melhor, com uma nova vontade…
Poucas horas depois de ter acordado, fez-me ir ter com ela ao seu quarto, fechou-se comigo lá dentro e puxou-me para me sentar na cama ao seu lado. E eu estava tão confuso, sem perceber o que raio é que ela estava a tentar com tudo aquilo, que foi quando ela começou a falar.
- Damon… eu queria mesmo agradecer-te pelo que fizeste por mim hoje… por me teres ido salvar…
- Sabes que isso fazia parte do plano.
Então Elena sentou-se ao meu colo e sorriu-me docemente.
- Não. Não quero que me respondas dessa maneira. Quero que sejas sincero comigo, por favor.
Não consegui desviar os olhos dos dela, mesmo sabendo que aquilo me ia magoar mais tarde. Mas quantas não tinham sido as vezes em que me arriscara à vontade dela e saíra magoado, de todas as vezes em que ela preferira ficar com Stefan?
- Tu arriscaste a tua vida por mim. Todos vocês o fizeram hoje, mas tu… tu entraste primeiro que todos e resgataste-me. E tiras-me dali e deixaste-me com o Stefan. Sei, sei mesmo, o quanto isso te custou.
- Tinha de ser feito. É com ele que tu queres estar.
Ela franziu o sobrolho, mas assentiu ao perceber que eu estava a ser sincero com ela.
- Diz-me se querias… realmente ficar comigo naquele momento.
Sabia que não devíamos estar a ter esta conversa. Em que é que isto nos ia ajudar? Só nos ia magoar ainda mais um ao outro.
- Elena, porque…
- Responde. Querias? - Insistiu, sem me dar tempo para mudar o rumo da conversa.
Então decidi deixar de me preocupar com as consequências das minhas palavras. Ela queria a verdade? Pois eu dar-lhe-ia a verdade.
- Sim, Elena. Queres saber se te amo? Sim, ainda te amo. Sou mesmo o tipo mais estúpido ao cimo desta terra, mas ainda te amo. Mesmo que passes a vida a rejeitar-me e a ficares com o meu irmão, eu continuo a amar-te. Era isso que querias ouvir?
Elena tinha os olhos a brilhar de emoção, mas não se deixou abalar.
- Sabes que isto nunca iria resultar… sabes que amo o Stefan mais que qualquer outra coisa neste mundo…
- Eu sei disso. Não percebo apenas o porquê de ter de estar a ouvir isto tudo, mais uma vez. - Resmunguei, em voz baixa.
- Porque quero que compreendas que também gosto de ti! Damon, não te amo, mas gosto muito de ti, és um verdadeiro amigo para mim, já me salvaste a vida tantas vezes! E eu quero que as coisas fiquem bem entre nós. Porque hoje provaste-me que és mil vezes mais humano e melhor pessoa do que eu imaginava. Provaste-me isso e nunca mais me vou esquecer… por isso perdoa-me por todas as vezes que te magoei, perdoa-me se te estou a magoar agora… mas o meu lugar é com o Stefan.
Assenti. Custava mesmo ouvir aquilo. Caramba, não pensei que ela ainda fosse capaz de me magoar mais do que já tinha magoado até agora, mas desta vez ela estava a conseguir.
- Fica comigo. Mas apenas como amigo. Como meu irmão. - Pediu ela, agarrando o meu rosto entre as suas mãos.
Fixei o olhar no dela. Pela minha cabeça passaram muitos sentimentos em comum: o amor que sentia por ela, a raiva por ela querer Stefan e não a mim, a ansiedade de a fazer feliz e de lutar, ao mesmo tempo, pela minha própria felicidade. Porque nada do que eu dissesse a faria mudar de ideias. Elena nunca compreenderia que seria mais feliz ao meu lado do com Stefan.
Ou talvez não. Ou talvez ela estivesse certa e eu estivesse errado. Talvez o lugar dela fosse mesmo ao lado de Stefan. Embora isso me custasse muito, teria de me render de uma vez por todas. De desistir dela, de deixar que Stefan ficasse com ela.
- Tudo bem Elena. Sabes que nunca te vou deixar.
E então ela sorriu e libertou-me, saindo de cima de mim. Aquele sorriso era tão pleno de sinceridade e gratidão que eu soube que nunca me perdoaria se fosse capaz de o destruir.
- Obrigada por tudo.
E desde aí que ela estava com Stefan e eu nunca mais tentara separá-los. Tratei de deixar aquela obsessão que tinha por ela, uma vez que íamos viver eternamente os três. E depois houve o casamento e toda aquela pompa e alegria, e mais tarde ela ficou grávida de Rosie.
Lembrei-me de quando ela teve a bebé. De como entrei no quarto do hospital onde ela estava à espera de ver tudo menos aquela perfeita toda junta numa só criança. E quando Elena me deixou pegar nela, e olhei pela primeira vez para Rosie, senti que nunca mais seria capaz de pensar que ela devia ser minha filha e de Elena, e não dela e de Stefan. Quando vi Rosie, e os seus enormes olhos castanhos achocolatados, soube que ela tinha mesmo de ser filha deles.
E depois Elena disse-me que lhe iam chamar Rosie. Senti-me mesmo grato por fazerem isso por mim. Era o melhor presente que me podiam dar. E prometi a mim próprio que passaria o resto da minha eternidade a tentar ser o melhor tio que Rosie poderia ter. Porque tanto ela, como Elena e Stefan, mereciam que eu me desculpasse por todo o mal que lhes causara no passado e por ter tentando separá-los tantas vezes.
E à medida que Rosie ia crescendo eu ia-me controlando cada vez mais. Mas junto dela nem era tão difícil como pudesse parecer. Eu gostava mesmo dela, da sua energia que parecia nunca mais acabar, e daquele sorriso que era tão parecido com o de Elena.
Mas agora ela estava em perigo. Pela primeira vez na sua vida ela estava mesmo em perigo, com esta nova ameaça que tinha chegado, e eu não esta lá para a proteger. Isto não tinha acontecido antes, e espantou-me como conseguia ficar tão nervoso e preocupado com ela. Katherine tinha razão: se não houvesse razões para estar preocupado eu não estaria assim. Mas havia. E se Rosie não voltasse? Como é que eu ficaria sabendo que parte da culpa de lhe ter acontecido alguma coisa era minha?
Logo eu, que andava há 16 anos a lutar por ela, para a proteger e para ser o que ela esperava que eu fosse. E agora desperdiçava tudo só para que ela achasse que eu estava mesmo do seu lado, naquela ideia estúpida e arriscada de se encontrar com aquele maluco, que ainda por cima queria matá-la?
Se ela não voltasse para casa eu iria onde fosse preciso, nem que tivesse de correr o mundo todo, mas ia matar Kaleb com as minhas próprias mãos.
E foi quando estes pensamentos atravessavam a minha cabeça que ouvimos uma chave a ser metida na fechadura, e a porta abriu-se, revelando uma Rosie em perfeito estado do outro lado.
Levantámo-nos todos das cadeiras, estupefactos, e ela tornou a fechar a porta, sorrindo-nos.
- Olá família. - Dedicou-nos um dos seus sorrisos mais sinceros.
Senti um suspiro de alívio a escapar-se por entre os meus lábios. Ela estava inteira, sem um único arranhão, e não parecia desolada nem nada do género.
- Estás bem?! - Perguntou Elena, avançando direita à filha.
- Sim mãe. Estou óptima, não se preocupem.
Caroline e Bonnie avançaram também para abraçarem a sobrinha e perceberem, por elas próprias, se Rosie estava mesmo bem. E depois de toda a azáfama delas em volta da minha sobrinha, ela veio para junto de mim e abraçou-me. Abracei-a com força, sentindo um alívio sem igual a inundar-me, porque ela estava ali, sã e salva.
- Obrigada por ter confiado em mim, tio. Correu tudo bem, tal como disseste. - Sorriu-me, orgulhosa do que quer que tivesse feito.
Retribuí-lhe o sorriso.
- Sabia que serias capaz. Não és tão fraca como eles pensam.
Rosie corou, contente com os meus elogios. E depois de toda a gente se ter acalmado, ela sentou-se connosco e começou a explicar-nos a conversa que tivera com Kaleb.
- E ele disse que o pai dele tinha andado 500 anos atrás da tia Kat, e por isso é que vocês o tinham matado. Foi mesmo só isso? - Inquiriu Rosie, fitando-nos com os seus inteligentes olhos cor de chocolate.
Troquei um olhar demorado com Katherine. Com que então Kaleb decidira não contar a parte da Maldição do Sol e da Lua para Rosie… ou se calhar ele nem sabia dessa história. Era muito provável.
- Quantos anos é que ele tem, Rosie? Ele parece já ter idade suficiente para ser pelo menos uma criança quando tu nasceste. - Perguntou Caroline.
- Bem, ele disse-me que tinha 18. - Respondeu Rosie, calmamente, com um encolher de ombros.
- É isso. Ele devia ter 2 ou 3 anos quando lhe matámos o pai. E agora das duas uma: ou só soube a verdade agora, e é por isso que veio para cá, ou então esteve este tempo todo à nossa procura e só agora é que nos encontrou. - Resumiu Katherine.
- Sim. Mas isso não interessa nada. Tens a certeza que ele já não é uma ameaça? - Perguntou Stefan.
- Sim pai. Eu disse-lhe que correria tudo bem se ele não me atacasse e se eu não o atacasse. Julgo que ele se vai embora e nos vai deixar de uma vez por todas. - Declarou Rosie, e parecia muito confiante de si própria e dos resultados da conversa com Kaleb.
Mas eu não estava tão seguro assim. As pessoas nem sempre são o que parecem. Mais um olhar na direcção de Katherine, e pelo sorriso irónico que ela me lançou, soube que ela estava a pensar exactamente no mesmo que eu.


Mais tarde, quando já toda a gente se tinha ido deitar e o sol ainda estava a romper a aurora no horizonte, Katherine entrou no meu quarto e fechou a porta sorrateiramente. Aproximou-se tão devagar e sem fazer barulho que soube logo que ela estava a tentar surpreender-me. Sorri, só para mim mesmo; como se ela algum dia me conseguisse apanhar desprevenido daquela maneira.
Virei-me e em menos de dois segundos tinha-a encurralado entre o meu corpo e a parede atrás de si. Ela arfou, sorrindo, e descontraí o aperto em volta do seu pescoço.
- Isto é que são maneiras de me dar as boas-noites? - Inquiriu, naquela sua voz sempre convencida.
Afastei-me dela mas Katherine prendeu-me o pulso antes que eu pudesse ir-me embora. Tornou a puxar-me para si e envolveu-me o pescoço com os braços.
- O que se passa contigo? Andas tão tenso nestes últimos dias… - Ronronou, aproximando os lábios do meu ouvido.
- Simplesmente não tenho andando com grande paciência para aturares as tuas encenações, Kat.
- Ora essa, encenações! Parece que toda a gente combinou e se viraram contra mim, como antigamente! Não é propriamente a melhor maneira de revermos os tempos passados. - Tagarelou, de braços cruzados.
- Então qual é a melhor maneira? - Provoquei.
Ela mostrou-me outro dos seus sorrisos provocantes e lançou-se nos meus braços.
- Queres recordar como era há mais de 500 anos atrás?
Correspondi ao sorriso dela. Desta vez não queria afastar-me. Desde que me salvara a vida - algo inédito antes de matarmos Klaus - que Katherine estava muito mais suportável. Tinha mudado, tinha-se tornado numa pessoa quase "aceitável". Claro que continuava a manter aquele sarcasmo e o tom irónico e provocante na voz, que nunca mudava muito, mas deixara de tentar matar-nos a todos e tirar-nos do sério. Desde que passara a viver a tempo inteiro em nossa casa que se tinha tornado quase numa irmã para nós. Para mim era mais do que isso, claro. Por isso abracei-a e mergulhei a minha boca na sua, ansioso por continuar a beijá-la pela madrugada fora. Katherine enrolou os braços em volta do meu pescoço e levei-a para a cama comigo.
- Esta sim, é a melhor maneira de recordar. - Murmurou, e tornou a beijar-me daquela maneira que só ela me beijava e que me deixava, mesmo ao fim de tanto tempo, extasiado de loucura.


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Mensagem por Jess Silver Sex Mar 18, 2011 7:43 pm



e aí?? o que vocês acharam disso??
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Sex Mar 18, 2011 8:15 pm

AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Eu fiquei morrendo de pena do Damon Sad
Continua!!!!!!!!!
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Mensagem por nattii Sex Mar 18, 2011 8:27 pm

eu amei mesmo ta ficando muito bem
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Mensagem por Jess Silver Sáb Mar 19, 2011 7:22 am

Bru_Salvatore_Winchester escreveu:AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Eu fiquei morrendo de pena do Damon Sad
Continua!!!!!!!!!



Pena?? kkkk nao percebi essa parte Bru, pk voce ficou com pena dele? kkk
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Sáb Mar 19, 2011 1:11 pm

Não sei explicar foi tão legal imagina ele tão preocupado com a Rosie e eu morri de pena dele no flashback
kkkk
não sou muito normal
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Mensagem por nattii Sáb Mar 19, 2011 1:17 pm

eu tambe fique com pena dele no flashback
tadinho Sad
foi muito lindo ele se preocupar com a Rosie
ta muito bem o seu fic
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Mensagem por Jess Silver Dom Mar 20, 2011 10:03 am

Brigada meninas, agradeço muito o apoio, logo logo já estará aqui a próxima parte não se preocupem Smile

E que tal chamaem mais gente pra ler a fic?? quero que essa histora se espalhe mt kkk
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Mensagem por Jess Silver Sex Mar 25, 2011 3:26 pm

[font=Trebuchet MS]
Capítulo 6



Rosie



No dia seguinte, quando cheguei à escola, sentia-me muito mais calma que antes. Não sabia dizer ao certo porquê, mas sentia que seria um bom dia. Estava um dia solarengo, uma temperatura agradável e eu sentia uma grande vontade de sorrir a tudo e a todos.
Isto, claro, até chegar ao corredor das aulas e me deparar com Kaleb, encostado à parede, com um ar ao mesmo tempo descontraído e completamente deslocado do ambiente que o rodeava. Olhei à minha volta, para ter a certeza que mais alguém o estava a ver além de mim, ou se ele não passava de uma alucinação minha. Mas também, porque havia eu de ter alucinações com ele?
E quando avancei lentamente na sua direcção, ele levantou a cabeça e dirigiu-me um sorriso de reconhecimento. Senti o sangue a acelerar-me nas veias. Da última vez que ele estivera no meu corredor antes de eu entrar para as aulas fora para, daí a poucas horas, me ter tentado matar. O que é que ele podia querer agora?
- Kaleb? - Murmurei, hesitantemente, ao chegar perto dele.
- Bom-dia Rosie. - Foi a resposta calma dele.
Tornei a olhar à nossa volta. Toda a gente parecia demasiado entretida com as suas próprias tarefas para reparar que ele estava ali. Mas também, por que é que alguém haveria de reparar assim tanto nele? Só eu é que o reconhecia ali.
- O que fazes aqui? - Inquiri, ainda em voz baixa.
Agarrei melhor na mochila. Senti as mãos a começar a tremer de nervosismo.
- Vim ver-te.
Engoli em seco. Estava confusa. Ontem ele tinha-se despedido de mim com um "seria mesmo um desperdício matar-te" e hoje já aqui estava? O que é que ele queria afinal?
Fiz-lhe essa pergunta e ele riu-se baixinho. Depois, antes que ele me pudesse dar a tão esperada resposta, ouvimos o toque de entrada para as aulas e ele descolou-se da parede, avançando para o fundo do corredor. Mas ainda teve tempo para me olhar por cima do ombro e me lançar um olhar cheio de mistérios.
- Talvez mais tarde voltemos a falar. Agora devias ir para a tua aula. Eu vou para a minha, antes que chegue atrasado logo no primeiro dia.
Fiquei petrificada a vê-lo afastar-se até à curva do longo corredor, onde o perdi de vista. Sentia-me numa espécie de estado de choque.
Ele tinha entrado para a escola? Para quê? Só para me poder vigiar mais de perto? Qual era a intenção?
Sentia uma espécie de ansiedade em relação a tudo aquilo, mas entrei para a minha aula e tentei concentrar-me. Claro que não valeu de grande coisa, eu apenas conseguia pensar nele.
Ao mesmo tempo, parecia que a aula estava a passar demasiado depressa e demasiado devagar; ou talvez fosse apenas eu a dar em louca de novo. Porque, por um lado, queria que passasse mais depressa para poder ir lá para fora e perguntar a Kaleb o que ele fazia ali, e porque tinha entrado para a escola, mas por outro lado sentia um receio enorme de ir falar com ele, e queria que a aula durasse para sempre, para não ter de sair mais daquela sala onde estava segura.
Mas, infelizmente ou não, acabou por tocar mesmo e saímos. Enchi-me de coragem e, sabendo com todas as células do meu corpo que ia voltar a encontrá-lo, saí da sala de cabeça erguida e tentei não me descontrolar.
Ele estava logo no mesmo sítio de antes, encostado à parede, como se estivesse à minha espera há muito tempo. Ainda pensei em voltar para trás. O que é que eu ia fazer? Não queria falar mais com ele. Ontem fora obrigada a isso, tivera mesmo de o fazer para tirar as dúvidas e o convencer a deixar de tentar matar-me, mas não queria mais contacto nenhum com ele. Kaleb ainda me assustava um pouco.
Quando me viu a sair da sala, demonstrou mesmo que estava à minha espera. Resignei-me e avancei na sua direcção.
- O que é que queres afinal? - Perguntei, de sobrolho franzido.
- Hei, tem calma! Ontem foste bem mais simpática.
- Ontem estava a tentar convencer-te a não me matares. - Sussurrei, esperando que ninguém estivesse a escutar a nossa conversa.
- OK. E convenceste.
- Então o que é que fazes aqui? Sei bem que não eras aluno na escola. O que vieste para cá fazer?
- Estudar. Não se vê logo? - Zombou, piscando-me o olho.
Lancei-lhe um olhar irritado e continuei caminho até ao fim do corredor. Ele apanhou-me rapidamente, parecia nem ter medo de dar nas vistas e que percebessem os seus poderes paranormais. Eu andava a esforçar-me há anos para que ninguém percebesse que eu não era completamente normal, e que sabia muito mais do que toda a gente junta à minha volta, e a tentar que ninguém desconfiasse de mim, para agora chegar Kaleb e deitar todos os meus esforços por terra.
- Ouve, és capaz de parar um pouco? - Pediu ele, agarrando-me pelo pulso para me parar.
Fez-me olhar de frente para ele e espantei-me por não ver qualquer réstia de antipatia ou ameaça nos seus olhos negros. Parecia mesmo desejoso de se dar bem comigo… apenas isso.
Mas claro que não podia ser tão simples, pois não?
- Se vamos ser colegas de escola acho que devíamos dar-nos bem. - Disse ele, com um sorriso em que esperava que eu acreditasse mesmo.
Revirei os olhos.
- Ouve: anteontem tentaste matar-me e hoje queres que me dê bem contigo? Decide-te.
- OK, já decidi: vamos dar-nos bem e pronto. Agora vem comigo que preciso de me alimentar.
Arrepiei-me de tal maneira quando ele disse aquilo que lhe provoquei uma longa gargalhada. Então, para minha surpresa, Kaleb passou o braço musculado em volta dos meus ombros trémulos e arrastou-me consigo pelo corredor fora, atrás dos restantes alunos.
- Vamos lá ver o que se come por aqui… - Sussurrou-me.
Engoli em seco. OK… isto não ia correr bem. De certezinha.
Avançámos até à cantina da escola, onde tinha uma pequena parte como um café, onde podíamos pedir a comida e ficar sentados numa das mesas a conversar e a descontrair.
- Escolhe uma mesa, vou buscar comida. O que vais querer?
Olhei para ele com ar aparvalhado. Será que estava a ter algum tipo de alucinação?
Quando era pequena a tia Bonnie criava ilusões dentro da minha cabeça para me entreter, mas nada parecido com isto. Por isso Kaleb encolheu os ombros e dirigiu-se ao balcão para pedir a comida. Pensei em dar meia volta e correr dali para fora, mas sabia que ele acabaria por me apanhar mais cedo ou mais tarde. Por isso resignei-me e fui-me sentar na mesa mais ao fundo da cafetaria, num sítio bastante isolado para que ninguém percebesse que eu ia tomar um café e ter uma amena conversa com um vampiro que era meu quase assassino. Enfim… só comigo é que isto acontece.
Sentei-me e tentei parar de tremer. Menos de cinco minutos depois Kaleb voltava com um tabuleiro com uma tosta mista e duas Coca-Colas em cima. Pousou-o na mesa e sentou-se do outro lado. Olhei para as bebidas.
- Hummm… por momentos pensei que fosses beber de alguém daqui, e não isso.
Kaleb tornou a rir-se. Agora o riso dele parecia menos sinistro e provocante. Pegou na sua lata de Coca-Cola, abriu-a e bebeu um logo gole, para depois me mostrar um sorriso deslumbrante.
- Como vês, não morri nem explodi. Experimenta descontrair um pouco, OK? Não te vou morder.
Arrepiei-me de novo. Será que ele não entendia que aquele tipo de trocadilhos e brincadeiras não me agradavam minimamente?
- Não vais comer? - Perguntou, enquanto bebia da sua Coca-Cola.
Resignei-me, desisti de tentar livrar-me daquele tormento, e bebi. Afinal, onde estava a minha coragem toda do dia anterior, quando o convencera a deixar de tentar matar-me? Tinha de ser corajosa de novo.
- OK, vamos lá tentar ser amiguinhos como tu queres. - Ironizei.
O sorriso com que ele me presenteou foi capaz de me deixar sem palavras.
- Vais mesmo continuar a estudar aqui? Já deves ter completado o 12º ano milhares de vezes. - Perguntei, dando uma dentada na minha tosta mista.
Só agora me apercebia que estava mesmo cheia de fome.
- Na verdade eu tenho mesmo dezoito anos. Em humano e em vampiro. Mas só dezoito. - Explicou, com um encolher de ombros.
- Hummm… isso deixa-me um bocado mais descansada. - Murmurei.
- Bem me parecia.
Continuei a comer em silêncio durante muito tempo, até arranjar coragem para lhe perguntar mais uma coisa.
- Então… onde é que estás alojado? Enquanto estiveres em Mystic Falls, quero eu dizer.
- Na estalagem da Sr.ª Flowers. Ela tem sido muito simpática comigo. - Disse ele, enquanto observava as pessoas à nossa volta.
- Ah sim!
Ele pareceu ficar interessado na minha resposta.
- Isso diz-te algo?
- Sim. A Sr.ª Flowers também alugou um quarto da sua estalagem para o meu pai e o meu tio, há muito tempo atrás, quando eles não tinham casa mesmo deles onde ficar.
- Hummm… deve ser alguma entendida em vampiros, para abrigar tantos debaixo do seu tecto. - Sorriu-me misteriosamente.
Encolhi os ombros.
- De vez em quando eles passam por lá para lhe dar um "oi", mas mais nada. Tu sabes durante quanto tempo vais lá ficar?
- Não. Por agora vou-me deixar ficar por aqui.
Respirei bem fundo. Ainda não tinha a certeza se aquilo me agradava ou não. Mas pelo menos agora tinha a certeza que ele não era perigoso.
- Bem, eu tenho de ir para a aula. - Disse, quando acabei de comer e tocou para a entrada das aulas.
- Posso levar-te à sala?
Lancei-lhe um olhar inquisitório e ele limitou-se a dar de ombros, seguindo-me pelas escadas acima.
- És a única pessoa que conheço por aqui. Importas-te assim tanto com a minha companhia?
- Não. - E apercebi-me que, estranhamente, já não estava realmente a mentir. Até gostava mais ou menos, de uma maneira surpreendente, de o ter comigo. - Nada mesmo.
Ele deixou-me à porta da sala de aula e foi para a sua. E quando me sentei no meu lugar e o professor começou a dar a aula, senti que talvez aquilo fosse um começo de alguma coisa. Que valia a pena tentar. Nunca baixar completamente a guarda, mas o suficiente para ver se ele era de confiança ou não.
Isto tudo, claro, sem contar a ninguém da minha família. Se eles soubessem que Kaleb ainda andava por perto iam-se passar da cabeça. Era melhor manter esta nova proximidade em segredo. Até acontecer algo que precisasse do conhecimento dos meus pais e tios. Até lá… ia ser o meu segredo e de Kaleb.


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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Sex Mar 25, 2011 6:09 pm

CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Amando a fic *-*
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Mensagem por nattii Sex Mar 25, 2011 6:56 pm

humm to rolando um clima tomara q eles fiquem juntos fofos
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Mensagem por Jess Silver Seg Mar 28, 2011 10:26 am





Ta bom brigado meninas e peço desculpa de ter estado tanto tempo fora, estou com uns quantos problemas com a minha Internet, mas daqui a pouco tempo voltará a nossa fic!
beijao pra todas aí
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