[Em andamento] The body or the soul?

capítulo seis
A dor estava se tornando suportável. Elena se agarrava a esse pensamento, repetindo-o para si mesma como uma reza. Ela evitava ao máximo se mover, limitando-se a piscar e sentir o fogo em seus músculos abrandar-se e se tornar um formigamento anestesiante. O cansaço se infiltrava cada vez mais por todo o seu corpo, relaxando seus músculos e mascarando até mesmo a ardência em seu pescoço. Talvez fosse uma boa idéia dormir um pouco. Só por um tempinho, até Damon voltar com Stefan...
Então a porta do quarto de Elena se escancarou e ela se virou na cama assustada, gritando de dor com o movimento brusco.
- Elena! – ela ouviu o grito animado de Bonnie – Eu trouxe pipoca! Caroline mandou dizer que vai se atrasar um pouco, ela está voltando de um encontro com o Matt e vai só passar em casa rapidinho para tomar um banho e pegar os filmes.
- Bonnie! – Elena a encarou por um minuto, confusa, então deu um tapa na própria testa que rendeu punhaladas ainda mais doloridas em sua garganta – Ai, droga, esqueci que vocês vinham ver uns filmes hoje.
Elena se esforçou para sentar-se na cama e sentiu um líquido morno começar a escorrer por seu pescoço. Ela não reparou nos olhos arregalados de Bonnie, fixos em seu pescoço, ou na boca aberta que quase tocava sua cintura.
- Droga, droga, ai... Bonnie, ligue para a Caroline – Elena nem conseguia vê-la direito mais, uma grande mancha preta prejudicava sua visão – Invente uma desculpa. Ela... não pode... vir aqui hoje.
Os olhos castanhos de Bonnie faiscaram de preocupação. Ela fechou a porta atrás de si cuidadosamente, aproximou-se de Elena e abaixou-se na frente dela, sua expressão ainda perplexa. Bonnie tocou o sangue no pescoço de Elena e cobriu a boca com uma mão para evitar um gritinho.
- Stefan fez isso com você? – Bonnie perguntou, as narinas se alargando com desprezo.
- Não, é claro que não! Ele nunca me machucaria, Bonnie – Elena puxou a mão dela para si, já sabendo o que iria ver – Droga, esse curativo não está ajudando muito. Talvez Damon tenha razão. Preciso ir ao hospital.
- Damon. – Bonnie repetiu em um tom acusatório.
- Inocente. – ela largou a mão da amiga e mordeu o lábio inferior, tentando manter a voz estável apesar das punhaladas em sua garganta. Falar só estava piorando tudo, mas ela devia uma explicação a Bonnie – Preciso aprender a dar mais crédito a Damon, sabe. Ele sabe ser um bom amigo quando quer. Bonnie, ligue para a Caroline, agora. Vou te explicar tudo, mas ela não pode me ver assim. O que iríamos dizer? Você sabe que ela não tem noção de toda essa história de vampiros e bruxas e humanas que parecem atrair situações bizarras.
- Situações bizarras? – Bonnie ergueu uma sobrancelha, mas resolveu fazer o que Elena pedia – Deita, Elena, você está com uma cara horrível. Tira esse lenço. Vou ligar para a Caroline e depois te ajudo a estancar isso aí. Não sei o que está acontecendo, mas sinto que vai ser uma longa história.
- Não é longa, mas duvido que você vá acreditar de primeira – a voz de Elena falhou e Bonnie teve de se curvar para ouvir o resto – E não estou em condições de provar nada agora.
Ela pegou o celular no bolso de seu jeans e estava pronta para começar a discar quando o ruído de alguém subindo as escadas as fez congelar.
- Ei, meninas, que tal uma pizza? – elas ouviram a voz de Jeremy, ligeiramente abafada pela porta.
Elena empurrou Bonnie de leve, apavorada.
- Não o deixe entrar aqui – ela sussurrou – Bonnie, o Jer não pode me ver assim!
Como se tivesse levado um choque, Bonnie pulou e correu para a porta, abrindo-a no último segundo possível.
- Oi, Jer – havia um traço histérico em sua voz, que Elena torceu para Jeremy não perceber – Queremos sim. Você vai pedir ou fazer? Posso te ajudar se quiser.
- Oi, Bonnie, eu ia pedir, não tenho o menor saco para fazer pizza – Elena suspirou aliviada ao ouvir a resposta dele. – Mas se você me ajudar, talvez eu faça um esforço... Vou avisando logo: sou uma negação na cozinha. Só estou concordando com isso porque quero juntar dinheiro para comprar um carro.
Jer era tão perceptivo quanto qualquer outro cara alienado e rebelde.Pelo menos uma vez, Elena agradecia aos céus por sua falta de tato.
- Ah, e quatorze dólares fazem toda a diferença, certo? – Bonnie respondeu, irônica, antes de arrastá-lo para longe.
Elena não conseguiu entender a resposta do irmão. Bonnie esquecera de fechar a porta em sua ansiedade de afastar Jeremy dali. Elena rezou para que Jenna não estivesse em casa. Será que nada podia dar certo naquele dia? Ela fez um esforço para se levantar, mas não conseguiu. Podia sentir as lágrimas de dor e frustração se formando em seus olhos. A adrenalina e o medo de ser descoberta a mantiveram muito acordada, sem mencionar a terrível sensação de ter várias lâminas finas e invisíveis enfiando-se ao mesmo tempo em sua garganta. Elena não se sentia forte o suficiente para levantar e pegar a gaze em sua escrivaninha, mas fez uma nova tentativa assim mesmo.
Ela bufou ao cair mais uma vez contra os travesseiros macios e deixou escapar um lamento baixo entre os dentes cerrados. Seus lençóis brancos estavam ficando vermelhos. Um arrepio de preocupação percorreu a espinha da garota. E se Damon e Stefan demorassem muito? Ela estava perdendo sangue rápido. Elena tirou o lenço de seu pescoço com dificuldade e tateou o curativo. Estava encharcado e já meio solto. Não serve mais para nada, ela pensou enquanto o pressionava com força contra o ferimento. Doía mais quando ela fazia isso, embora fosse necessário fazê-lo. Pelo menos até Bonnie voltar e ajudá-la a fazer outro curativo, ela não tinha muita escolha.
Só mais alguns minutos, ela pensou, eu vou ficar bem. Só preciso agüentar mais alguns minutos. Elena se ajeitou o melhor que pôde na cama e fechou os olhos. Queria descansar, mas estava tensa demais para isso. Seu coração batia acelerado, quase ensurdecedoramente.
Bonnie, volte logo. Ela apertou o curativo ainda mais e deixou escapar um gemido.
De repente, Elena sentiu alguém sentar-se ao seu lado. Ela se sobressaltou, estava tão absorta em estancar o sangramento que não ouvira Bonnie entrar. A garota se virou para o lado e começou a dizer:
- Bonnie...
Mas ela parou de repente. Porque não era Bonnie quem estava sentada ao seu lado. Elena engoliu em seco e um pensamento súbito resumiu tudo o que ela sentia ao olhar para aquele rosto: Ai. Meu. Deus.

omgg quem é continua

Omg qm é?
eu acho ki é...

continua.

Obs: Jaque amei a sua Assinatura!!!

NÃO ACREDITO que vc parou nessa parte, Vicky! é muita maldade =/
quem é?????
continua logoooo *0*

Vick não me mata meninaaa
quem é???

Jaque também amei sua assinaturaa
hehehehe

O que que é isso?
Vicky, nossa, amei, amei, amei, amei demais.
Me apaixonei. Viciei. kkkk'
posta mais, viu? mto boa. serio mesmo. ee é claro que eu prefiro Delena. kkk'
mas faz sua escolha amr, a que mais se encaixa com sua historia.

beijoos

Bru, Natti, Jaque, Gabi, Daany, Maria e Vaany, desculpem a demora para postar, a semana está muito tensa aqui, quase não to conseguindo encontrar tempo para escrever x.x Claro que eu não quero matar minhas queridas leitoras do coração, então vou postar o sete hj e o oito ainda esse fim de semana. Escrevi com pressa, então pode não estar muito bom, mas espero que vcs curtam o capítulo Muito obrigada mesmo, gente, os comentários de vocês me deixam tão feliz *-* E bem vinda, Vaany, que bom que está gostando da fic, também estou adorando as suas

Capítulo sete
Stefan estava a menos de sete metros de suas presas. Os humanos riam e conversavam, alheios ao perigo. Ele estava tão perto... Então algo o atingiu por trás, derrubando-o de cara na terra.
- Você sabe muito bem do que sou capaz, maninho – a voz de Damon era fria e controlada em seu ouvido – Não confio em você agora. Vou levá-lo até Elena, porque não tenho a menor idéia de quanto ela pode agüentar com aquela ferida aberta. Que namorada teimosa você foi arrumar, hein? Teimosa e cega. Não sei o que ela tanto vê em você, mas enfim. Acho que precisamos de uma providência para garantir que não a machuque, Stef.
Elena.
O som daquele nome fazia um turbilhão de lembranças lutarem para irromper na mente de Stefan. Mas elas eram vagas demais, e ele não conseguia entendê-las. Já não tinha vontade de entendê-las. Àquela altura, Stefan já não conseguia se importar com nada. Damon continuou a falar, mas ele não prestava atenção. Ouvia apenas as pausas em que Damon repetia o nome. E-le-na. O doce ritmo das sílabas, o modo como sua língua se movia com suavidade ao pronunciá-las, a cadência e a entonação do conjunto, havia algo de especial em tudo aquilo que o atraía. E-le-na.
- Não posso dizer que sinto muito – dizia Damon.
O quê?
Stefan começava a franzir as sobrancelhas quando sentiu uma dor aguda rasgar seu abdome, espalhando o fogo por suas veias. Ele gritou e contorceu-se no chão, tentando se livrar do irmão que ainda o imobilizava. A fúria o cegou e tudo ao seu redor coloriu-se com o vermelho do fogo que o queimava por dentro. Stefan era puro instinto, lutando para morder Damon ou atirá-lo longe, o que conseguisse fazer primeiro.
- Não adianta tentar lutar, irmãozinho – não havia emoção na voz de Damon – Eu sou mais forte e mais rápido que você. Sempre fui. Nós dois sabemos disso. Então por que não coopera e fica mais manso? Não sei se você reparou, mas não vai ser difícil achar outro galho aqui para te dar mais uma espetadinha.
Stefan parou de se debater e olhou para baixo, avaliando os estragos. Damon enfiara um galho da espessura de seu punho na barriga dele. O garoto sentia dificuldade para respirar e a intensa dor prejudicava ainda mais seu já comprometido raciocínio.
- Vai me pagar caro por isso – ele rosnou, sem conseguir refrear o ressentimento e a pontada de agonia em sua voz.
- Não seja tão dramático – Damon retrucou – Em algumas horas vai estar novo em folha. Consegue andar sozinho?
Ele respirou fundo algumas vezes. Nem ouvira a pergunta de Damon. Começava a achar que o galho perfurara seu estômago. Stefan sabia que não teria problemas a longo prazo, mas a dor era mais intensa e pulsante do que ele esperava. Stefan segurou o galho com as duas mãos e o forçou para cima. Metade saiu, arrancando dele um grunhido. Com um segundo impulso, terminou de arrancá-lo. Stefan podia sentir uma careta se formar em seu rosto. Mas ele não gritaria. Recusava-se a dar esse prazer ao irmão. Só precisava de alguns minutos para se acostumar com a dor, então faria Damon engolir aquele galho maldito.
- Agora vamos. - Damon pegou no chão outro galho, apontando-o casualmente para o irmão – Acho melhor você não me obrigar a usar isso.
Stefan tateou a terra macia em busca de algo que pudesse atirar em Damon. Mas quando seus dedos se fecharam ao redor de uma pedra, Damon pisou em sua mão e ele a largou por reflexo. Damon chutou a pedra para longe e encarou Stefan enquanto o erguia do chão, com um ar especulativo.
- Por que está fazendo isso? – vociferou Stefan - Não acha que está sendo hipócrita ao me impedir de matá-los?
Damon o largou.
- Mate quantos humanos quiser. – ele fez um gesto de pouco caso – Aqueles, se faz tanta questão. Não dou a mínima. Mas você vai ver Elena primeiro.
- Quem é Elena? – Stefan se agachou e rosnou para o irmão – E por que você não me deixa em paz? Se ela é tão importante para você, por que não vai vê-la você mesmo?
Stefan cambaleou. Tinha dificuldade para se manter de pé e a ardência em seu corpo aumentava em vez de diminuir. Ele quase podia ouvir seus tecidos e músculos se regenerando aos poucos, o que por si só já não era um processo muito agradável. E isso quando nenhum órgão era atingido. Caso fosse, a recuperação era bastante dolorosa. Definitivamente, Damon perfurara seu estômago.
- Quem é Elena? – Damon repetiu, erguendo uma sobrancelha – E todo aquele papo de “Oh, Elena, você é o amor da minha existência, luz da minha vida, água do meu deserto, computador dos meus dias de tédio...”?
- Não sei do que está falando. Eu não conheço nenhuma Elena.
E não havia nenhum vestígio de reconhecimento nos olhos dele. Havia apenas raiva mal reprimida, dor e aquele vermelho que começava a dar arrepios em Damon.
- Acho que Elena virou macumbeira. – Damon murmurou para si mesmo, sarcástico – E uma das boas.
- Estou com sede. – Stefan começou a se afastar, mas Damon o puxou de volta sem nenhuma delicadeza.
- Olha, eu não sei o que ela fez com você, mas acho que vou ter que te dar outra espetada.
Os olhos de Stefan se estreitaram.
- Você quer lutar, é isso? – bufou ele – Vamos ver de uma vez por todas qual de nós é mais forte.
- Por mais tentador que seja, agora não.
- Então pare de tentar me impedir – Stefan sibilou.
Ele deu um passo para frente e quase caiu. Deu outro passo e Damon o soltou, deixando-o cair de novo com a cara no chão.
- Quantas vezes ainda vai cair de cara até admitir que está fraco demais para atacar quem quer que seja? Desista, Stef. – Damon tornou a levantar o irmão e passou um braço dele por seus ombros – E não se acostume com isso, ok? Não estou ajudando por você.
- Ajudando? Você chama abrir um buraco no meu estômago de ajudar?
- Quando isso o impede de matar sua namoradinha frágil e passar o próximo milênio se lamentando e resmungando no meu ouvido, sim. Agora vamos de uma vez.
Damon começou a arrastar Stefan para fora da floresta. Finalmente, Stefan parou de lutar. Ele se deixou levar, não porque tivesse se lembrado de Elena, mas porque estava cansado demais para continuar a resistir. Talvez até fraco demais para atacá-la, mesmo que continuasse instável daquele jeito quando a encontrasse. O que daria tempo a ela para fazê-lo voltar ao normal. Era o que Damon esperava, pelo menos.
Naquele momento, ele não tinha como saber o quanto estava errado.

Vicky eu preciso saber quem é a pessoa que está com a Elena
e o que vai acontecer com o Stefan
e Delenaa?? ehhehehe

nuussa. mto bom. Damon é tudo de bom.

"Oh, Elena, você é o amor da minha existência, luz da minha vida, água do meu deserto, computador dos meus dias de tédio...”?"

"- Acho que Elena virou macumbeira. "
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk' #rashei demaais.

omg o Stefan se esqueceu da Elena?? eu tb ri nessa parte ta muito bem hasahshashsahsahash
- Acho que Elena virou macumbeira
sahsahsh ta muito bem

Maria, Gabi e Bru: Podem ficar tranquilas, o Stefan não vai ficar mal assim por muito tempo ;x Ele já vai se lembrar da Elena kkk Ainda não tá decidido se vai ser Delena ou não, vai rolar alguns momentos tanto Delena como Stelena, mas pelo jeito que anda a votação deve acabar sendo Delena, sim

Vaany, Gabi e Natti: KKK que bom que vcs gostaram Acho que ainda não consegui pegar direito o jeito sarcástico do Damon, mas alguma hora eu consigo kkk

Gente, acabei de terminar o oito. Ficou meio grande, então vou postar em duas partes para poupar os lindos olhos de vcs Meu pc tá de doce hoje, a internet ficou caindo o dia todo, mas vou dar um jeito de postar a parte dois amanhã e talvez o nove, se der ;D
Se vcs acharem que eu estou viajando demais na fic podem me dar um puxão de orelha, tá? kkk tipo na parte do Stefan esquecer a Elena rs Quem quiser me add no msn, é vicky_dobrev@hotmail.com *-*
Ansiosa para ver os coments de vcs bjo bjo :*

Capítulo oito – Parte 1
Matt.
Elena não podia acreditar nos próprios olhos. Matt, que Bonnie dissera que estava com Caroline, estava agora sentado na beirada da sua cama, encarando-a não com aquele olhar amigável e tranqüilo de sempre, mas com o rosto distorcido na máscara de um predador. O choque a entorpeceu. Matt contorceu os cantos da boca até expor seus dentes pontiagudos e os caninos que se alongaram como pequenas facas. Ela podia ver as veias estreitas destacando-se contra a pele ao redor dos olhos azuis dele, sentir a agressividade que emanava dele.
A pouca lógica a que Elena tentava se agarrar naquele dia bizarro e sem fim escapava por entre seus dedos. Como Matt virara um vampiro? Damon? Ele até faria aquilo, se estivesse entediado o bastante. Mas ela tinha tanta certeza que...
Ai meu Deus, e a Caroline?
- Oi, Elena. – ela se virou mecanicamente na direção da voz e viu a si mesma recostada na parede ao lado da cama – Acho que ainda não nos conhecemos. Eu sou Katherine. – ela soltou uma risadinha – Sabe, sinto como se estivesse me olhando em um espelho agora.
Elena já não conseguia reagir. Katherine? A vampira manipuladora e vagabunda que fizera Stefan e Damon se virarem um contra o outro? Que devia estar presa em uma tumba? A mesma da foto que Stefan guardara por mais de um século?
- Você... tem que estar brincando comigo. – foi tudo o que ela conseguiu responder.
- E você tem que aprender a se vestir, querida. – Katherine olhou Elena da cabeça aos pés – Sério mesmo, precisa de um banho de loja urgente.
Elena não conseguia encontrar a própria voz. O medo se alastrou por sua espinha enquanto ela encarava a vampira. Elas eram tão parecidas fisicamente... Como se fossem gêmeas. Ou o reflexo uma da outra, como Katherine dissera. À exceção do cabelo, liso no caso de Elena e cacheado no de Katherine, e das roupas, não havia nenhuma diferença visível entre elas.
- Stefan e Damon já falaram de mim para você, não é? – Katherine deu a volta na cama e foi se sentar na cadeira da escrivaninha de Elena - Deve estar se perguntando como saí da tumba. Bom, digamos apenas que fiz um acordo. E uma parte dele é transformar você em vampira.
- Então por que não faz isso você mesma? – Elena indicou Matt com a cabeça, que rosnou para ela – Para que se dar ao trabalho de transformá-lo?
- Não fui eu. – Katherine enrolou um cacho no dedo, distraída – Mas por que não aproveitar, já que ele estava disponível? Seria melhor se fosse seu irmão ou sua tia, teria mais efeito, já que eu não quero sujar minhas lindas mãozinhas, mas não pude resistir a usá-lo quando esbarrei nele. Já reparou em como ele é gostoso? Espera. Claro que já, vocês foram namorados.
Elena sentiu a surpresa misturar-se ao medo. Katherine parecia saber muito a seu respeito. Seu olhar voltou-se para Matt, que quase babava ao encarar o sangue que escorria por seu pescoço. Por que ele não acabava de uma vez com aquilo?
- Ele só vai atacar quando eu mandar. – Katherine informou, como se soubesse no que ela estava pensando – E eu vou mandar assim que terminarmos nossa conversinha.
- Por que não me mata de uma vez? – as palavras saíram mais duras do que Elena pretendia.
Será que aquele vampiro psicopata tinha razão?
Eu marquei você. É só uma questão de tempo até que outros venham terminar meu serviço. Não há escapatória, Elena. Vai ser convertida querendo ou não!
Pare de pensar nisso, Elena se ordenou. Só vai piorar as coisas.
- Eu já disse. Faz parte do acordo – Katherine se ajeitou na cadeira e Elena viu o interesse brilhar em seus olhos castanhos – Transformar, apenas. Nada de matar. É uma pena, porque eu iria adorar matá-la.
É por isso que ela ainda não me atacou, Elena percebeu. Está tentando descobrir o motivo de me quererem transformada. Se Elena conseguisse escapar daquela, passaria o resto da vida tentando descobrir o que diabos era aquela maldição Gilbert. O que não parecia ter muitas chances de rolar, mas talvez se ela conseguisse dar corda à Katherine até Damon e Stefan voltarem...
- Você machucou Bonnie e Jeremy? – Elena mal conseguiu manter a voz neutra ao perguntar aquilo. Não sabia qual seria sua reação se a resposta de Katherine fosse sim.
- Não. – ela bufou, antes de completar com um sorriso – Ninguém vai entrar no meu caminho agora, mas talvez eu dê um jeito neles depois de acabar por aqui. Aprenda a fazer menos perguntas, Gilbert. Está começando a me irritar para valer.
Matt se inclinou para ela, as mãos fechadas em punhos com tanta força que os nós dos dedos estavam brancos.
- Eu quero provar o sangue dela. – ele disse – Por que não posso fazer isso logo?
A voz de Matt fez Elena se encolher. Ela estava preocupada com ele. Será que Katherine o mataria depois que ele perdesse a utilidade? Ele não merecia aquilo. Matt sempre fora um cara legal. Um dos melhores amigos de Elena. Ela sabia que não conseguiria machucá-lo, mesmo que tivesse uma chance.
- Já vai poder, querido. – era repulsante ouvir a própria voz respondendo, mesmo sabendo que não era ela. É claro que Katherine estava mentindo. Ela acabara com a vida de Matt e, de algum modo, Elena lhe daria o troco - Seja um pouco paciente.
- Mas eu estou com sede – ele reclamou, esticando uma mão até tocar o sangue no pescoço dela.
Com os olhos fixos nos dela, Matt levou o dedo à boca. Elena já não sentia dor. A descarga de adrenalina e medo em seu sangue era como uma espécie de analgésico. Ela estremeceu. Sabia que teria menos de um segundo até que ele perdesse o controle a avançasse.

omg eu amei cada a outra parte ?? to morrendo
shhsa a kat eba eu amo ela

amr, podia ter postado as duas partes juntas, néh??
maldade parar aí. #ansiosa
Ps: vs já peegou o jeito do Damon amr. Eu racho mto com ele. kkk'

Bru, Natti, Gabi e Vaany, que bom que vocês estão gostando lindas *-*
Não me matem, tá? É que aconteceu uma tragédia na terça de manhã '-'
Meu pc queimou e eu perdi tudo que tinha nele, inclusive as fics. To que nem uma louca reescrevendo tudo que eu ia postar essa semana ÓDIOO u_u .
Desculpa mesmo, gente, eu to super cansada e tá tarde para continuar as fics hoje =/ culpa da escola, ano de pré vestibular é uma droga. To ficando na escola de sete da manhã a sete da noite, isso sem contar o curso de inglês duas vezes por semana o.o Socorro, a gente ainda tá em março e eu já preciso de férias u.u' A segunda parte do oito sai amanhã sem falta e a continuação da outra fic também, juro =) Obrigada por serem tão pacientes comigo e por comentarem aqui, lindas *0* vou tentar postar a continuação do oito e o nove juntos, okay? Não fiquem chateadas com a demora, por favor =/
beeijos :*

nao presisa se desculpar mais eu to muito curiasa pro cap oito