Diários do Vampiro
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Essa fic deve ser Delena ou Stelena?

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Mensagem por vicky_dobrev Dom Mar 06, 2011 11:26 pm

muuito obrigada pelos comentários, gente *-*
que bom que vocês estão gostando da fic, fiquei até inspirada agora *0* (cap 3 quase pronto rs)
Daany, pode ser que a fic seja Stelena também, vai depender da votação.
to pensando em só decidir mais para o final rs
pode deixar, Gabi, vou postar essa semana ainda Very Happy

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Mensagem por vicky_dobrev Seg Mar 07, 2011 12:09 pm

capítulo três
Elena gritou outra vez e suas pernas bambearam. Damon a segurou pelos pulsos, puxou-a com delicadeza e a sentou na cadeira da escrivaninha. Ele deu um passo para trás, meio desajeitado. Não sabia o que fazer. Nem o que pensar. Elena fora atacada, era óbvio. Mas nada daquilo fazia sentido... Como Stefan, logo Stefan, que se sentia responsável até pelos mendigos que via na rua, a deixara sozinha naquele estado? E como ela se mantivera tão calma quando fora visitá-lo? Que diabos estava acontecendo?
- Elena – Damon podia ouvir a raiva reprimida na própria voz – Quem fez isso com você?
Ela abriu a boca, mas tornou a fechá-la sem dizer nada. Parecia prestes a desmaiar.
- Respira fundo – Damon já não prestava atenção no que dizia. Uma sensação esquisita revirava seu estômago desconfortavelmente ao vê-la vulnerável daquele jeito – Calma. Olhe para mim. Eu estou aqui, Elena. Não vou deixar nada te machucar. Calma.
Elena respirou fundo várias vezes. Lentamente, um pouco de cor voltou ao seu rosto. Damon sentiu um ódio crescente ao olhar para o ferimento no pescoço dela. O choque de sentimentos dentro dele o estava atordoando. Ao olhar para o sangue fresco escorrendo pelo pescoço dela, a sede se fundia a repulsa. Ele via pânico e desamparo ao fitar os olhos castanhos. A fúria esmagadora quase o cegava, misturando-se ao ódio e àquela sensação estranha que o estava atormentando. Damon queria sair correndo dali e arrancar o mais dolorosamente possível cada membro do corpo de quem a tivesse machucado. E também queria fazer o mesmo com seu irmão, por abandoná-la quando ela claramente precisava dele.
- Stefan não me abandonou. – a voz de Elena era quase inaudível.
- Como é?
- Antes que você solte alguma piadinha de mau gosto, Stefan não me abandonou – Ela pousou as mãos no colo e as encarou, fazendo uma careta de dor com o movimento – Eu o obriguei a ir. Não sei como, mas obriguei. Aquele maldito vampiro...
- Peraí, peraí – Damon a interrompeu, erguendo as sobrancelhas – Você está dizendo que uma simples humana obrigou um vampiro a fazer alguma coisa? Como? Ameaçou roubar o pirulito dele?
Elena mordeu o lábio inferior com tanta força que parecia estar tentando rasgá-lo.
- Eu não sei o que está acontecendo comigo, Damon – disse ela, agoniada – Tem alguma coisa muito errada comigo. E é tudo culpa daquele maldito Sean. Ele fez...
- Quem é Sean?
- O vampiro que me atacou ontem à noite. – Elena ergueu os olhos para Damon, falando tão rápido que ela própria mal entendia o que estava dizendo – Sean. Ele saiu com Jenna algumas vezes, mas disse a ela que seu nome era Daniel, e a compeliu a se apaixonar por ele. Ontem à noite ela o convidou para vir aqui conhecer Jer e eu. Tudo não passava de uma armadilha. Eu estava terminando de pentear o cabelo quando...
- Quando...?
- Ele apareceu por trás de mim e me atacou.
- Ainda não entendi muito bem essa história. – Damon pegou um pouco da gaze que Elena separara para fazer um novo curativo e pôs na mão dela – Mas é melhor estancar esse sangramento primeiro. Você está perdendo bastante sangue. Quer que eu a cure?
Ele abriu os primeiros dois botões da blusa que usava e olhou em volta, procurando algo pontiagudo.
- Não precisa – ela respondeu, muito rápido – Stefan já tentou me curar. Dá para diminuir o sangramento, mas a ferida não fecha.
- Por que não? – a voz de Damon era cética.
- Eu acho que fui marcada.
Elena pressionou a gaze contra o ferimento e estremeceu de dor.
- Me dá isso aqui – Damon tirou a gaze dela, impaciente, e pressionou-a com mais firmeza.
Ela tentou protestar, mas ele empurrou a mão dela.
- Se você não apertar com um pouco mais de força – ele explicou – não vai adiantar nada. Deixa que eu cuido disso, aposto que faço um curativo muito melhor que você.
Elena revirou os olhos, mas não tentou mais impedi-lo.
- Você estava dizendo... – ele a incentivou, antes de atirar a gaze ensopada de sangue na lixeira embaixo da escrivaninha e pegar mais no pacotinho já pela metade.
- Que eu fui marcada.
Silêncio.
- Elena, seja mais específica. Não faço a menor idéia do que isso quer dizer.
Ela segurou o braço dele, fazendo-o aliviar um pouco a pressão da gaze em seu pescoço.
- Você já ouviu falar em algo chamado a maldição Gilbert?
- Não.
- O vampiro que me atacou ontem...
- Calma aí, vamos por partes. Como você conseguiu matá-lo?
Elena suspirou pesadamente.
- Se eu for por partes você pára de me interromper a cada dois segundos?
- Talvez.
Elena sorriu de leve, apenas curvando um pouco o canto dos lábios para cima, mas foi o suficiente para fazer Damon se sentir melhor. Ele estava ajudando, certo? Ela parecia estar voltando ao normal. Por um segundo, Damon ficou impressionado com o autocontrole e a força de Elena. Quantas garotas não estariam tendo ataques histéricos ou crises de choro no lugar dela? O vampiro que a atacou fizera um bom estrago. Se Damon não conseguisse curá-la, diria a Stefan (se ele resolvesse se dar ao trabalho de aparecer por ali, é claro) para levá-la ao hospital. Ela com certeza precisaria de alguns pontos.
- Eu tomo verbena todos os dias, Damon. – os olhos dela focaram em um ponto qualquer ao lado dele – Foi isso que me salvou. Quando o vampiro me mordeu, ele não conseguiu sugar meu sangue por muito tempo. Caiu no chão, fraco, e eu joguei um copo de leite cheio de verbena na cara dele. Foi horrível... Parecia que eu tinha jogado...
- Ácido. Sei como é. Já fizeram isso comigo. Leva um tempinho para voltar ao normal, mas não mata.
Elena indicou a escova de cabelo jogada no chão a alguns metros de onde eles estavam, o cabo comprido e afiado todo manchado de sangue seco apontando sinistramente para a parede.
- Ah. Boa idéia. – Damon assentiu – Já vi que sabe se defender. Mas o que aconteceu depois?
- Ele demorou um pouco a morrer. Gritou algumas coisas para mim. – a boca de Elena se retorceu de desprezo, quase que inconscientemente – Disse que seu nome verdadeiro era Sean e que ele seria o meu criador. Basicamente, ficou berrando que a maldição Gilbert tinha sido ativada em mim. Ele disse que era só uma questão de tempo até que eu fosse convertida, que eu seria muito poderosa. Disse que eu abriria mão da minha alma no processo, mas que em troca eu seria mais poderosa do que qualquer ser sobrenatural. Que eu me tornaria um monstro, querendo ou não. Depois de marcada, vários outros iriam tentar terminar o serviço que ele começou.
- E nem passou pela sua cabeça que ele estivesse maluco?
- Claro que sim. Eu estava com muita dor na hora, não conseguia pensar direito. Mas logo Stefan chegou e aliviou a dor. Jenna e Jeremy chegaram a ver a bagunça que aquele bastardo fez, mas Stefan os fez esquecer. Mas antes disso aconteceu uma coisa muito estranha.
Damon se inclinou na direção dela, intrigado.
- Stefan não conseguiu curar essa ferida. Eu bebi bastante do sangue dele, mas o máximo que conseguimos foi diminuir um pouco os danos.
- E o que a fez pensar que o tal de Sean estava dizendo a verdade?
- O que eu fiz com o Stefan.
Longa pausa.
- E o que você fez com o Stefan?
- Ah, Damon... – Elena fechou os olhos, exausta.
Ele esperou.
- Eu acho que o compeli. – ela murmurou, mordendo o lábio.
Damon gargalhou.
- Impossível, minha linda. Humanos não tem Poderes.
- Termine o curativo, Damon.
- Tá escrito enfermeira na minha testa?
- Por favor, quero te mostrar uma coisa.
Ele obedeceu, desconfiado.
- Agora olhe para mim.
Ele já estava olhando.
Elena se levantou e pousou as mãos suavemente no rosto dele. A desconfiança no rosto de Damon se tornou surpresa.
- Não se mexa – ela advertiu, quando ele abriu a boca.
Havia diversão nos olhos dele. Elena tinha a impressão de estar mergulhando naquele azul profundo. A diversão foi sumindo aos poucos, até não restar nada. Ela sentia como se raízes invisíveis tivessem se desprendido de suas mãos e entrado no rosto de Damon. Sentia que ele faria qualquer coisa que ela quisesse agora. Ele era apenas uma marionete em suas mãos, como Stefan fora naquela manhã. Os olhos de Elena arderem, como se tivessem posto fogo em suas pupilas. Ela piscou uma vez, depois se concentrou apenas no azul dos olhos de Damon. Em uma fração de segundo, o azul virou vermelho.
- Me diga o que você está sentindo agora. – não parecia a sua, aquela voz arrogante e fria. Por baixo da sensação elétrica e da sede de poder, Elena sentiu medo – Exatamente o que está sentindo.
- Estou confuso. – a voz de Damon saiu arrastada e rouca – Queria que o imbecil que a machucou estivesse vivo só para poder matá-lo de novo. Quero estrangular Stefan por deixá-la sozinha depois de tudo que passou ontem. Quero protegê-la e consolá-la, como ele deveria estar fazendo. Mas também quero não me importar. Eu me importo com você muito mais do que deveria, Elena. Não sei se gosto disso. Mas não consigo evitar...
Elena deixou os braços caírem ao longo do corpo, chocada. Os olhos de Damon voltaram ao azul natural. Ele piscou por um segundo, desorientado. Ela não disse nada. Apenas esperou.
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Seg Mar 07, 2011 12:31 pm

Onwwwwwwwwwwwwwwwww *-*
Vicky que fic perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa *-*
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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Mensagem por daany.moura Ter Mar 08, 2011 11:51 am

ameeei *0* continua looogo rs
do jeito q ta a votação vai ser Delena mesmo u_u mas não rola pelo menos umas cenas Stelena? Very Happy
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Mensagem por Nanda Cyrus Ter Mar 08, 2011 12:19 pm

amei sua historia coloca mais quero ler
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Mensagem por vicky_dobrev Qui Mar 10, 2011 1:52 pm

obrigada pelo apoio, Bru e Daany *-*
que bom que vc gostou, Nanda *0* rs
vou postar o quatro agora, se alguém quiser coloco o cinco mais tarde Very Happy
espero que todos gostem rs


Última edição por vicky_dobrev em Qui Mar 10, 2011 2:01 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por vicky_dobrev Qui Mar 10, 2011 2:00 pm

Capítulo quatro
- Que foi? – Damon continuava com um ar de quem não estava entendendo nada.
- Você se lembra do que acabou de dizer?
- Eu disse que humanos não tem Poderes.
- Depois disso.
- Você disse que queria mostrar alguma coisa.
- Um pouco depois.
Damon abriu a boca, mas não saiu nenhum som. Parecia estar se esforçando para se lembrar.
- Acho que foi só isso. O que você quer mostrar, afinal?
Elena franziu a testa. Depois pegou o lenço que havia jogado na cama e tornou a amarrá-lo no pescoço.
- Eu não sei se consigo fazer de novo – disse ela, andando a passos largos na direção da porta – Mas vou tentar.
Elena abriu a porta e enfiou a cabeça para fora.
- JEREMY! – gritou ela.
- QUE FOI? – ouviu-se o grito de resposta do garoto. Pelo volume da voz, Damon calculou que ele estava na cozinha.
- VEM AQUI EM CIMA, PRECISO FALAR COM VOCÊ. É URGENTE. RÁPIDO!
Damon ouviu o tinido de talheres caindo em um prato e uma cadeira sendo arrastada. Um resmungo e passos apressados. Elena se virou para ele.
- Damon, entra no meu armário.
- O quê?
- Anda, entra logo.
Ele olhou para Elena como se ela estivesse maluca.
- O que está esperando? – ela tentou empurrá-lo, mas ele sequer se moveu.
- Um bom motivo para eu entrar no seu armário. Ou para você ter começado a achar que pode me dar ordens.
- Ah, por favor, Damon. Você já vai ver. Eu não estou te dando ordens, estou só pedindo. Anda logo. O Jeremy vai entrar a qualquer momento e eu não tenho como explicar o motivo do irmão do meu namorado estar sozinho comigo no meu quarto.
- Mas eu tenho – Damon ergueu uma sobrancelha e sorriu de lado, sugestivamente.
- Damon.
Ele deu de ombros.
- Vou fazer o que está me pedindo. Mas só porque estou muito curioso. – de repente Damon estava parado trás dela, seus lábios a milímetros da orelha dela.
Um arrepio percorreu o corpo de Elena.
- Vai – ela o empurrou de novo, impaciente, ao mesmo tempo em que Jeremy irrompia pela porta.
E Damon não estava mais lá.
- Que foi? Tudo bem aí?
- Mais ou menos. – Elena se aproximou do irmão e o segurou pelo rosto como havia feito com Damon – Jer, preciso que me faça um favor.
A expressão intrigada de Jeremy logo ficou vazia. Elena sentiu a eletricidade percorrer seu corpo novamente, dessa vez junto com uma onda de cansaço. Seus músculos começaram a doer, somando-se àquele latejar infernal em seu pescoço. Ela sentiu que não agüentaria muito tempo daquela vez. Quando seus olhos arderam, os de Jeremy ficaram vermelhos.
- Pode sair Damon – disse ela, sem quebrar o contato visual com o irmão – Acredita em mim agora? Ou vai dizer que conhece muitos humanos que podem fazer isso?
Por sua visão periférica, Elena viu Damon sentado em sua cama, como se tivesse estado ali o tempo todo.
- Está meio difícil manter ele assim – a voz dela falhou.
- Como... como... – pela primeira vez desde que o havia conhecido, Elena ouvia Damon lutar com as palavras.
- Eu sei. – ela assentiu tristemente – E essa nem é a parte mais bizarra. Ele fará qualquer coisa que eu disser agora.
- Você só pode estar brincando.
- Ah, é? – Elena se esforçou para pensar em algo que Jeremy nunca faria, nem sob tortura – Jer, quero que você tente beijar o Damon.
- Qual é, Elena! Manda ele se jogar da janela! Se ele for mesmo, acredito em você. – Damon saltou da cama de Elena.
Jeremy avançou na direção de Damon, obediente.
- Claro que não. Eu nunca diria ao meu irmão para se jogar da janela, Damon!
- Mas precisava mandá-lo tentar me beijar? – Damon empurrou Jeremy para o lado, mas o garoto não desistiu. Ele tentava abraçar Damon a qualquer custo – Sai para lá, cara. Elena, eu vou quebrar o pescoço do seu irmão se ele não me deixar em paz agora.
- Eu queria testar até onde vai esse negócio de compulsão. Desculpe, foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça que o Jeremy não faria nem sob tortura.
- Tá, acredito em você. – Damon fez uma careta e deu um soco em Jeremy que fez o garoto dobrar-se de dor – Ei, não me olha assim. Se ele vier para cima de mim de novo, arranco o coração dele.
- Jer, esqueça o que acabou de acontecer e volte para o que estava fazendo antes que eu o chamasse.
Elena sentiu o estômago se revirar e uma pressão estranha em sua cabeça causar punhaladas agudas em seus ouvidos. Ela viu o irmão, que caíra no chão e tentava recuperar o fôlego, levantar-se e encarar a parede por alguns segundos, o vermelho em seus olhos vacilando. Ele chegou a começar a franzir a testa, mas logo o vazio voltou a seu rosto e ele saiu do quarto como um robô cumprindo ordens. Elena sentiu a cabeça girar. Seu corpo inteiro estava dolorido agora. Cambaleando um pouco, a garota se sentou na cama e apoiou a cabeça nas mãos.
- Essa foi uma das coisas mais esquisitas que eu já vi – disse Damon – E olha que eu já vi muita coisa estranha.
- O que eu faço? – ela se deixou cair na cama e encarou o teto, sua respiração tornando-se cada vez mais rápida e superficial.
Em pouco tempo, Elena estava ofegando. Seu pescoço parecia estar em chamas, espalhando minúsculos pedaços de vidro por todo o seu corpo. Seus músculos protestavam contra a mais leve sombra de movimento, fazendo-a gritar de dor ao tentar se curvar na cama. Ela mal sentiu o toque suave dos dedos de Damon em seus cabelos, ou notou que ele havia se sentado ao seu lado.
- Por favor, Elena. – ela nunca o ouvira dizer por favor antes – Beba o meu sangue. Vai melhorar a dor, eu prometo. Acho que você vai precisar ir ao hospital.
Ela apalpou de leve o curativo em seu pescoço, por baixo do lenço, descobrindo que ainda estava seco. Stefan. Ela só bebia o sangue de Stefan. Não seria justo com ele se ela bebesse o sangue de outro. Mesmo com toda aquela dor. Se o curativo ainda estava contendo o sangramento, a situação não devia estar tão ruim assim. Como que vindo de longe, ela pôde ouvir o barulho de pano se rasgando. Então o pulso de Damon estava sendo pressionado contra seus lábios, seu sangue quente escorrendo para o queixo dela. Elena cerrou os dentes com força. Enquanto pudesse suportar, ela não tomaria o sangue dele. A garota se esforçou para empurrar o braço dele, em vão.
- Será que você pode deixar de ser teimosa por cinco segundos? – havia irritação na voz de Damon agora – O sangue vai fazer a dor passar. Tenho certeza de que Stefan vai entender. Só beba de uma vez.
Elena sacudiu a cabeça, obstinada.
- Cedo ou tarde vai acabar bebendo – ele respirou fundo, revirando os olhos para ela – Vamos, acabe logo com isso, Elena. Não é nada demais, até parece que eu estou tentando te beijar ou coisa parecida – o canto da boca de Damon se ergueu em uma sugestão de sorriso zombeteiro.
Ela fechou os olhos e se concentrou em visualizar o rosto de Stefan por trás das pálpebras. Elena sabia muito bem que compartilharia a mente com Damon, temporariamente é claro, se bebesse seu sangue. Mesmo assim, parecia algo íntimo demais para ela, errado demais, tentador demais. Por que parte dela queria beber o sangue dele? Seria só por causa da dor? Ou ela queria ver a mente de Damon, tentar entendê-lo um pouco? Não, só podia ser por causa da dor, certo? Ela amava Stefan. Sabia muito bem disso. Queria que fosse ele naquela cama, encostando o pulso em seus lábios, puxando-a para mais perto.
A mente dele entrelaçada à dela.
Como seria ter a mente de Damon ligada à dela daquele jeito?
- Pode ser que você não acredite nisso, mas eu sei ser muito paciente – Damon suspirou, pressionando o pulso contra seus lábios com mais firmeza – Podemos ficar nesse joguinho até Stefan aparecer.
Stefan.
A dor cedeu um pouco, substituída por uma dormência incômoda.
Não abra a boca, Elena. Não abra a boca.
- Sua tia pode abrir a porta e nos ver assim. Já pensou em como vai explicar isso para ela? – Damon ergueu a mão livre como que para impedi-la de responder – Eu sei, eu sei. Provavelmente você vai me pedir para apagar a mente dela. Mas e se eu não quiser? Acho que seria mais divertido deixar ela chegar às próprias conclusões. O que você pensaria se entrasse no quarto da sua sobrinha e a visse chupando sangue do pulso do irmão do namorado dela?
Elena queria bater nele. Como Damon podia vir com gracinhas numa hora daquelas?
- Você não me escuta quando eu tento falar sério, Elena. – ele deu de ombros como se soubesse o que ela estava pensando – Então que opções me restam? O que você quer que eu faça agora?
Ela se esforçou para se livrar dele de novo. Damon afastou o braço para que ela pudesse falar.
- Quero que você encontre Stefan. – ela passou as costas de uma mão no queixo, limpando o sangue de Damon.
- Quer mesmo que eu a deixe sozinha agora?
Elena tentou se sentar, sem sucesso. Um gemido de dor escapou por seus dentes. Mais do que nunca, a garota tinha consciência do quanto precisava de Stefan ao seu lado naquele momento. E que Damon realmente a deixaria, se ela o convencesse de que queria aquilo. Ela não sabia o que responder. Damon evidentemente não se lembrava do que havia dito sobre se importar com ela, o que não ajudava muito a situação. Elena não tinha certeza se ele se importava com ela como uma amiga, ou como mais do que isso. Ele podia estar se apaixonando por ela, ou simplesmente amá-la como a uma irmã. E ela nem sequer podia perguntar a ele e tirar a dúvida de uma vez. Não sabia se pedir que ele procurasse por Stefan o magoaria, ou o que ele faria caso magoasse. E se Damon se recusasse a fazer o que ela pedia? Elena não se sentia forte o suficiente para compeli-lo.
Ela fechou os olhos e tentou ficar o mais imóvel possível. A sonolência começava a vencer a dor. Elena estava exausta, mas por algum motivo que nem ela compreendia muito bem, seu cérebro dizia para não se deixar levar para o inconsciente. A garota abriu os olhos e encarou Damon. Ela podia ver preocupação nos olhos dele, e torceu para que Damon fizesse o que ela ia pedir.
- Eu preciso do Stefan aqui. Por favor. Por favor, Damon.
De repente, o rosto dele estava sem expressão. Damon assentiu uma vez.
Então Elena estava sozinha no quarto.
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[Em andamento] The body or the soul? - Página 2 Empty Re: [Em andamento] The body or the soul?

Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Qui Mar 10, 2011 6:10 pm

que pena do Damon Sad
Elena teimosa !!!!!
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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Mensagem por FelipeMW Qui Mar 10, 2011 7:54 pm

Ta muito legal sua fanfic, você é muito creativa, se tiver um tempinho da uma passadinha la na minha! Smile
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Mensagem por vicky_dobrev Qui Mar 10, 2011 9:19 pm

brigada, Felipe Very Happy já comentei lá rs
vou continuar, Bru *-* talvez role o seis amanhã rs
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Mensagem por vicky_dobrev Qui Mar 10, 2011 9:27 pm

Capítulo cinco
Stefan drenou completamente a pantera. Ele jogou a carcaça do animal para o lado, indiferente. Ainda tinha fome. Ao longe, ele podia ouvir humanos conversando. A distância que os separava era de cerca de quinze quilômetros agora, e o cheiro deles era muito melhor que o dos animais. Stefan não conseguia pensar em um bom motivo para não atacá-los. Assim como os animais, os humanos eram apenas presas frágeis comparados a ele. Seus corpos eram quebradiços, a pele se rompia com facilidade, seus movimentos eram quase angustiantemente lentos. O aroma do sangue... era uma mistura de doce e levemente ácido, regado pelo ruído delicioso do coração a bombeá-lo. Stefan quase podia visualizar o sangue correndo pelas veias deles. Fazia tanto tempo que ele não tomava sangue de humanos...
Mal conseguia se lembrar do gosto. Houve uma época em que o sangue humano o deliciava, mas por algum motivo ele deixou de tomá-lo. Por que foi mesmo? Nenhum tipo de sangue era tão saboroso e nutritivo como o humano, disso ele tinha certeza. Stefan ouvia suas presas ganharem distância dele. Aquela era uma caçada de verdade. O cheiro de medo era tão mais forte em humanos que em animais irracionais quando percebiam que estavam sendo caçados... Era muito mais divertido. A adrenalina e o pânico eram como uma espécie de tempero adicional, uma especiaria rara e infinitamente apreciada que só tornava o aroma e o gosto do sangue ainda mais irresistível.
Sem perceber o que estava fazendo, Stefan começou a correr. Que mal teria matar alguns humanos? Ele calculou que havia seis ou sete no grupo que caminhava pela floresta. Eles mesmos se colocaram naquela situação. E eram apenas seis. O mundo estava cheio de trilhões deles. Que falta aquele pequeno grupo podia fazer? Stefan acelerou o passo, deixando-se dominar pelo cheiro do sangue humano. Seus caninos latejavam enquanto a distância entre ele e os humanos se encurtava.
Então ele bateu contra algo muito sólido. O impacto o fez voar para trás e derrubar uma árvore no caminho.
- Como você está selvagem hoje, irmãozinho. – Damon, que caíra no chão com o impacto, se levantou e limpou a terra que grudara na perna de seu jeans – Podia pelo menos se desculpar por ter me atropelado desse jeito.
Stefan saltou do chão e agachou-se, preparando-se para atacá-lo.
- É, já vi que você não vai me pedir desculpas. – Damon suspirou.
Em um segundo, ele estava parado atrás de Stefan, imobilizando-o.
- Pelo menos por enquanto. – continuou ele – Agora vamos. Sua donzela em perigo precisa de você.
- Me solta. – Stefan lutou contra o aperto das mãos de Damon, com tanta violência que conseguiu atirá-lo contra outra árvore – Eu não vou a lugar nenhum até atacar aqueles humanos.
Ele correu novamente, dessa vez com toda a sua velocidade. Havia avançado alguns quilômetros quando Damon o alcançou novamente e derrubou-o.
- Qual é o seu problema, Stefan? – perguntou ele, furioso – Elena precisa de você. Elena, lembra? A namorada que você largou ferida e vulnerável para vir caçar. Fico feliz que seu gosto esteja melhorando, mas não é hora de caçar humanos.
Elena.
A neblina irracional e predatória na mente de Stefan cedeu. Elena precisava dele. Por que diabos ele ia caçar humanos? Stefan empurrou Damon para o lado e enterrou o rosto nas mãos, horrorizado. O que ele ia fazer? O que havia de errado com ele?
- Temos um problema muito sério. – ele ouviu Damon murmurar – Parece que o tal vampiro louco estava dizendo a verdade.
Do que ele estava falando?
Stefan estava prestes a perguntar, quando a imagem de Elena machucada tornou a surgir em sua mente.
- Damon, você a viu? – a ansiedade em sua voz pareceu surpreender o irmão – Ela está bem? Droga, não sei o que está acontecendo comigo. Durante todo o dia, não consegui parar de...
- Atacar esquilinhos? Ou já matou algum humano hoje?
- Fala sério, Damon. Não, eu não ataquei nenhum humano hoje. Mas teria se você não tivesse aparecido, então... por mais difícil que seja para mim dizer isso... obrigado. Agora me diga, você sabe onde Elena está?
- Peraí, eu acho que não ouvi direito. O que você disse?
- Obrigado.
- Não ouvi de novo, dá para repetir?
- Damon, não é hora para joguinhos, onde está Elena?
Damon encarou o irmão, examinando-o. Ele parecia muito preocupado e ansioso. Até mesmo a culpa estava presente em seus olhos verdes. Não parecia ter deixado Elena por vontade própria. Será que a compulsão dela era tão poderosa?
- Stefan, por que você deixou Elena sozinha?
Dor atravessou a expressão dele.
- Eu não sei. A última coisa que me lembro é dela chorando e me pedindo para ir me alimentar. – ele fixou os olhos no chão enquanto chutava uma pedrinha – Mas é claro que eu não a deixaria daquele jeito. Ou pelo menos achei que não. Damon, tem alguma coisa muito errada comigo.
- É pior do que eu pensei. – Damon sussurrou.
Ele passou os dedos pelos cabelos e encarou o irmão. Pela primeira vez em muito tempo, Stefan via preocupação e incerteza no rosto de Damon.
- Se eu o levar até Elena, vai tentar atacá-la?
- É claro que não! Eu nunca machucaria Elena!
Damon não estava tão certo disso. Ele acabara de ver como a compulsão de Elena era forte. Se ela o havia feito caçar o dia inteiro sem pensar em mais nada, o que garantia que ele não tentaria atacar Elena quando a visse? Até onde Damon sabia, Stefan podia ter uma recaída. E ele acabara de tentar atacar um pequeno grupo de humanos.
- Tem certeza disso? – perguntou ele – Stefan, não sei se é uma boa idéia, mas Elena precisa muito de você agora.
- Damon, eu preciso vê-la. Onde ela está?
Ele hesitou.
Stefan caiu de joelhos. Sua cabeça latejava furiosamente e a imagem de Elena por trás de suas pálpebras começava a sumir.
- Não! – ele gritou.
Damon apenas observou, boquiaberto. Stefan murmurava o nome de Elena. As veias de seu pescoço se destacavam contra a pele, os músculos se contraindo com violência.
- Elena, Elena.
Stefan não conseguiu lutar por muito tempo. Logo seus olhos estava vermelhos e a escuridão oscilava em sua mente. Ele se levantou e sacudiu a grama da roupa. Depois encarou o irmão. Damon não disse nada, estava atordoado demais para reagir. O vermelho nos olhos de Stefan ficou ainda mais intenso. Ele grunhiu para o irmão antes de sair em disparada pela floresta. Sem pensar, Damon o perseguiu.

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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Qui Mar 10, 2011 9:49 pm

MEDO Shocked
Stefan mal!!!!!Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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Mensagem por daany.moura Qui Mar 10, 2011 10:46 pm

medo do Stefan Shocked posta maais *0*
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Mensagem por JAQUE Sex Mar 11, 2011 2:56 am

Nossa vicky eu dei uma sumida,mais foi até bom pq tinha mais pra ler.
rsrsrsrrsrsr
Ta otima cada vez amo mais suas fic's.
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Mensagem por vicky_dobrev Sex Mar 11, 2011 10:01 am

brigada, Jaque *-*
gente, vai ter capítulo novo hoje ou amanhã no máximo.
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Mensagem por Maria Sáb Mar 12, 2011 4:45 pm

Vick tadinhoo do Damon no capitulo 4 Crying or Very sad
e eu fiquei com medo do Stefan também no 5 heheheh

Ta ficando muitooo boa a fic...
continua pleaseee
Maria
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Mensagem por nattii Sáb Mar 12, 2011 5:52 pm

eu fique com medo de setf e fique com pena de damon eu amiii o seu fic
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Mensagem por Nanda Cyrus Sáb Mar 12, 2011 6:45 pm

#medo do Stefan
rsrs
tah mt boa sua fic!
E posta logo o proximo capitulo!!!
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Mensagem por FelipeMW Sáb Mar 12, 2011 10:17 pm

aushaush, stefan é mal!
Ta ficando muito legal, continua!!
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Mensagem por Gabrielaa Dom Mar 13, 2011 12:13 pm

OMG vicky,
Fiquei uns dias sem ler a suas fics e agora q li, To completamente VICIADA!!kk..
Por Favor continua logo tá, eu já to pirando de curiosidade!!! Very Happy
Gabrielaa
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Mensagem por Eloo Dom Mar 13, 2011 3:13 pm

Como sempre eu tô atrasada, mas como disse a JAQUE é melhor pq tem mais coisas pra ler.
Vicky ficou ótimo, parabéns. Very Happy
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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Dom Mar 13, 2011 3:22 pm

CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
OMG to surtando sem a sua fic!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Mensagem por nattii Dom Mar 13, 2011 4:26 pm

eu to morendo aki sem o seu fic continua por favor
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Mensagem por vicky_dobrev Dom Mar 13, 2011 6:44 pm

muito obrigada, gente, amo os comentários de vocês *-*
vou postar hj ainda, o cap tá quase pronto Very Happy

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Mensagem por Bru_Salvatore_Winchester Dom Mar 13, 2011 6:59 pm

EEEEEEEEEEEBBBBBBBBBBBBBBBBBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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