Love Never Dies

Keroll Salvatore escreveu:

SweetDream escreveu:a minha mãe tbm quer que eu fique uma hora no pc
pq isso é tempo suficiente pra eu entrar em todos os fóruns, apenas! kk'
mas espero q vc consiga convencer ela a ficar, nem tanto pela fic, mas mais pela sua companhia! kk'

e sim, eu to gostando (pelo menos temporariamente) do Aodh! kk'
ele ta fofo!
nem a Vaanny fez aquilo que a Magh fez! kk'

Minha mãe nem sabe do fórum. Ela só quer q eu fiq uma hora pq disse q tenho q como já estamos quase no fim do ano, devo começar a me focar mais nos estudos. #aff
Como se eu já não estudasse né?
Own obg man, tb amo sua companhia!

Kkk, temporariamente né? Kkk
Por enquanto ele está fofo. lalala
Vdd, mas será q dura?

Bjins man

nem a minha sabe! kk'
ela acha que eu fico twittando todo o tempo!
siiim, elas nem percebem que a gente se esforça! affe!
a sua companhia é essencial pra mim, honey!

será que dura? o_O
amucê maninha! bjos!

Capítulo 36- Learning To Live An Afterlife



Eu sempre fui o tipo de garota
Que escondia meu rosto
Com medo de contar ao mundo
O que eu tenho pra dizer

Mas eu tenho esse sonho
Brilhando dentro de mim
Eu vou mostrá-lo, é a hora
De deixar você saber, deixar você saber

Isto é real, esta sou eu
Eu estou exatamente onde eu deveria estar
Vou deixar a luz brilhar em mim

Agora eu encontrei quem eu sou
Não a jeito de segurar isso
Sem mais esconder quem eu quero ser
Esta sou eu

Você sabe como é
Se sentir na escuridão?
Sonhar com uma vida
Onde você é a estrela brilhando

Mesmo que pareça
Que está muito longe
Eu tenho que acreditar em mim mesma
É o único jeito

Isto é real, esta sou eu
Eu estou exatamente onde eu deveria estar
Vou deixar a luz brilhar em mim

Agora eu encontrei quem eu sou
Não a jeito de segurar isso
Sem mais esconder quem eu quero ser
Esta sou eu...

Elena viu tudo vermelho ao ouvir Bonnie dizer aquilo. A fúria fora tanta que ela sequer teve noção do que estava fazendo até finalmente fazer.

O som de um tipo de estalo forte ecoou no quarto.

A própria Elena estava chocada com sua reação, mas sequer piscou ao fazê-lo. O tabefe devia realmente ter doído. Elena impregnara toda a sua força nele, acertando em cheio a bochecha esquerda de Bonnie, fazendo-a virar o rosto pelo impacto.

Elena viu seus olhos assustados, a boca se abrindo num O de incredulidade pela reação da loira. Bonnie colocou a mão na bochecha vermelha que continha a marca dos dedos de Elena.

De fato, talvez aquela reação tivesse realmente sido exagerada, mas ainda assim fora merecida. Elena estava passando pelo pior dia de sua vida! Não bastava que tudo o que ela mais amava nesse mundo estivesse em perigo?

Damon economizara o máximo que conseguiu de palavras. Elena sabia o básico do básico. Obviamente ele não havia matado Stefan, mas ela não quis saber exatamente o que ele fizera com o irmão caçula. A simples menção da palavra ‘Stefan’ fez com que Damon apertasse o volante com tanta força que Elena jurava que a qualquer momento o pobre volante viraria pó.

Sobre Margaret ele dissera apenas que ela ficasse calma. Ele a traria de volta. Não a convenceu totalmente, mas ela percebeu um brilho peculiar no olhar fixo de Damon. As palavras –embora simples - soaram como uma promessa.

E tia Judith... Damon apenas comentou que ela não estava com Margaret. Ele até ousou brincar que talvez ela estivesse em algum beco escuro com Robert. Damon. Nunca levava nada á sério.

Mas no fundo Elena sabia que era exatamente pelo jeito leve e descontraído dele que ela estava segurando as pontas. Ás vezes tinha uma vontade absurda de chorar e simplesmente ficar daquela maneira até morrer. Mas a força dele a dava força. Ela tinha que ser forte, mostrar que também era capaz. Que era mais que um rostinho bonito.

-Você... –Bonnie não conseguia formular uma frase.

-Eu já disse tudo o que tinha para falar sobre esse assunto. –Elena ergueu o queixo. –Você é minha amiga Bonn, sempre vai ser assim, mas não posso simplesmente me curvar perante suas vontades. Eu tenho um coração também, eu sinto da mesma forma que você. Eu me preocupo com você e com Meredith, mas não confunda isso com fraqueza. Eu farei o que for preciso para cuidar da minha família e ser feliz. E se isso quer dizer que serei egoísta. Que seja. Ao menos eu não fingirei ser alguém que não sou.

Bonnie afastou a mão do rosto. A marca do tapa era forte e fazia contraste em sua pele.

-Eu sempre soube que tinha um lado que eu não conhecia. Seu lado mais sombrio e mesquinho.

-Agora eu sou mesquinha? –a loira revirou os olhos. –Escute Bonnie, eu tenho mais a fazer do que ficar aqui me lamentando pela sua opinião sobre mim. Tenho que achar minha irmã e minha tia, ajudar Stefan e tentar descobrir o que Katherine quer aqui. E nesse momento, seria de muita utilidade minha melhor amiga me dando força e não dando uma opinião sobre como devo agir. –Ela deu as costas, caminhando em direção á porta. –Quem está sendo egoísta agora Bonnie?

Elena não esperou pela resposta. Desde sua quase-morte, havia acordado sentindo-se diferente. Estava cansada de se lamentar, de esperar que as coisas acontecessem sem que ela tomasse uma posição nisso. Estava cansada de depender dos outros para ajuda-la.
A garota bateu a porta com força, encostando-se á parede e soltando um suspiro pesado. Damon estava encostado á sua frente, os olhos negros cintilando contra a luz.

-Forte e decidida. –ele abriu um largo sorriso para ela. –Fiquei orgulhoso de você. Viu porque você daria uma ótima Princesa das Trevas? Você calou a bruxinha apenas com meras palavras. Imagine só se você tivesse poderes?

Ela não conseguiu refrear o sorriso fraco que escapou de seus lábios. Damon e sua mania.

-Você não me suportaria durante tanto tempo.

-Se aguentei até agora o que seria a eternidade? –ele estendeu a mão para Elena, que a pegou de bom-grado.

Damon a puxou para ele, dando um leve beijo em seus cabelos.

-Só pra saber... O que ainda estamos fazendo aqui?

Elena deu um suspiro pesado. Ele tinha razão. Não havia mais nada a fazer ali.

-Nada. Vamos embora. Procurar Margaret.

Ela sentiu o corpo dele enrijecer.

-Damon?

Ele estava sério, sem nenhum vestígio de diversão ou sequer algum tipo de humor.

-Não acho uma boa ideia você vir comigo. Quem estava com ela não parecia muito sociável.

Ela virou-se, encarando-o profundamente.

-Quem estava com ela?

Ele virou a cara, sem querer encará-la.

-Damon. –Chamou-o novamente.

-Katherine. –disse por fim de má vontade. –E um garoto estranho que ficou falando umas coisas sem sentido. Ele percebeu quando eu senti que você estava em perigo.

Elena parou de ouvir depois da primeira palavra. Katherine. Por que Katherine estava com Margaret? O que ela queria com a irmã de Elena?

-E você não a matou? Digo, será que ela era realmente tão forte?

Damon a encarou firmemente.

-Não, Katherine não era tão forte. Quero dizer, era sim, mas nada que eu não pudesse resolver. E tinha o garoto estranho...

Era a quinta vez só naquela madrugada estranha que Elena ouvira falar no tal garoto.

-Quem é esse menino Damon?

Ele deu de ombros.

-Não sei. Mas ele era esquisito. Já teve a sensação de conhecer alguém que nunca viu antes? –ele franziu a testa. –Tive isso quando o vi.

-E onde você viu Margaret? –insistiu.

-No bosque. Uma área um pouco mais afastada.

Ela começou a caminhar, descendo as escadas e passando pela sala da casa de Bonnie.

-Hei! Onde pensa que vai? –o vampiro se materializou na frente dela.

-O que você acha? –revirou os olhos. –Procurar minha irmã. E minha tia.

-Eu já falei que Judith não estava lá.

Elena deu um forte suspiro, encarando-o de olhos semicerrados.

-Não posso ficar parada enquanto minha tia está desaparecida e minha irmã nas mãos da sua ex-namorada psicótica!

Damon revirou os olhos.

-E o que acha que pode fazer contra Katherine? Curiosidade. –ele a encarou cínico enquanto via a garota olhar para o outro lado, evitando olhar em seus olhos.

-Qualquer coisa que precise caso ela se meta com minha família.

-Elena, minha doce Elena... Uma coisa é ser corajosa. Outra completamente diferente é ser estúpida.

-Então agora eu sou estúpida por querer salvar aqueles que amo? –Elena sentiu a irritação voltando aos poucos. Odiava quando falavam dela daquela maneira. Como se fosse a donzela em perigo.

-Está sendo estúpida em acreditar que pode fazer algo contra Kath.

Ela o encarou. Kath? Ele tinha chamado aquela psicótica de Kath? Como um apelido carinhoso? Um tipo de intimidade absurda com uma lunática?

-Kath? Então agora é Kath? –Elena fechou as mãos em punhos.

Damon a encarou, percebendo o enorme deslize.

-Velhos costumes demoram a morrer. –deu de ombros.

-Tipo a droga do seu estilo de vida saudável? –ironizou com um sorriso duro nos lábios.

-Como minha alimentação chegou a essa conversa? –Damon arqueou a sobrancelha negra.

-Eu sei lá! –Elena ainda mantinha as mãos fechadas. –Você começou com isso tudo! Quer saber? Aposto que você deixou Katherine escapar levando...

-Não diga nem mais uma palavra Elena. –ele a encarou, os olhos negros tornando-se incrédulos. –Acha que deixei Katherine fugir com sua irmã?

A garota ergueu o queixo, apenas o encarando.

-Sei que ela não está aqui, é tudo o que sei.

-E eu sei que devia se acalmar antes de tentar culpar alguém inocente.

Ela riu, um riso sem humor algum.

-A última coisa que você poderia ser é inocente Damon. Você a encontrou. Podia tê-la salvo! Mas você não fez isso!

Ele continuava a encarando com seus olhos negros fixos em seu rosto.

-Eu estava ocupado tentando salvar sua vida! –rugiu para ela, suas feições tornando-se irritadas.

-Minha vida não valia mais do que a dela!

-Eu não estava pesando quantidade e valor na hora! Eu estava pesando vida ou morte! Acha que eu queria deixar Margaret com o clã dos esquisitos?

-Deveria ter me deixado! É o que deveria ter feito! Era o certo!

As feições do vampiro mudaram, tornando-se estranhamente frias. Seus olhos antes irritados e cheios de cólera, agora estavam duros e frios. Pétreos. O sorriso numa linha dura.

-E isso faria o quê de mim? Um... Herói? Era isso que eu devia ter feito Elena? –o sorriso dele era cruel. –Então fico muito contente em não ser nobre e dar atenção á bons valores. Eu não quero ser um herói! Quantas vezes mais vou ter que dizer isso para você? Eu sou o que sou! O que eu fiz lá fora... Eu não sei por que fiz. Mas sinceramente preferia não ter feito. Eu não gosto de heroísmo, eu não sou assim. Aprenda isso antes que quebre a cara de novo.

Elena o encarou, as palavras presas em sua boca. Queria dizer algo, revidar contra aquela voz insuportavelmente fria e revoltada. Mesmo daquela forma Damon conseguia ser absurdamente lindo.

-Já quebrei o suficiente. Não há mais nada que possa me surpreender se tratando de você.

A expressão dele não se alterou com aquilo. Damon sequer piscou.

-Há muitas coisas que você não sabe sobre mim Elena. Nunca diga que não vai se surpreender com meus atos. Sempre há um jeito de inovar.

***

Juh continuava sentada na arquibancada. Tentava tanto, tanto, tanto! Mas não era fácil como o garoto tinha dito! Ele fizera parecer tão fácil!

Ele dissera para que ela usasse sua mente. Aproveitasse toda sua energia. Mas aí é que estava! Ela não sabia como fazer aquilo! Não era uma coisa que vinha com um manual de instruções sabe? Ele não era o mais paciente dos seres, e pelo visto não voltaria.

Ela levantou delicadamente, prestando atenção a cada passo que dava. Para subir até a parte de cima fora demasiado complicado! Seu corpo não era matéria, não tinha peso. Na primeira tentativa ela atravessou a arquibancada. Seu corpo ficou no meio, o que a deixou apavorada.

Morta. Não podia acreditar que estava morta.

Só conseguia pensar. Era a única coisa que fazia direito. Sua mente parecia ser infinitamente espaçosa.

Um barulho atraiu a atenção da garota. Uma garota vestida de preto entrou no ginásio. Olhava ao redor como se temesse ser pega no flagra.

Pegou uma câmera no bolso de trás, apontou para a cena do crime do assassinato de Juh e começou a fotografar. O flash aparecia de minuto em minuto fazendo Juh balançar a cabeça negativamente. O que ela achava que aquilo era? Zoológico? Atração de circo? Não! Aquilo era o maldito lugar onde ela perdera sua vida!

Ela sentiu-se furiosa. Certamente aquela garota estava tirando proveito da situação. Quanto ela ganharia pelas fotos? Quantos dólares será que pagariam?

A garota de preto se aproximou, tirando fotos do sangue seco.

Juliana mordeu o lábio com força. Não doeu, mas a fez sentir um tipo de formigamento. Sua testa estava franzida de fúria, os olhos coléricos, as pequenas mãos fechadas duramente em punhos.

Tudo ao redor dela começou a tremer, enquanto ela olhava fixamente para a garota tosca tirando fotos com um sorrisinho nos lábios. E então ela percebeu que não era ao redor dela que tremia. Era ela mesma.

Ela olhou para a câmera na mão da tal garota, apertando suas mãos com tanta força que ela podia sentir as unhas marcando suas palmas.

E então a câmera explodiu.

Juliana levou um susto tão grande quanto à garota que segurava o aparelho. A câmera havia explodido em pedaços! Bem na mão da garota!

O incrível era que somente a câmera explodiu. A garota estava bem, só assustada e com a respiração forte e pesada de medo.
Juh ergueu suas mãos de palma para cima, olhando-as completamente chocada. Ela havia feito aquilo? Ela havia explodido a tal câmera da garota? Como?

“-certo, eu vou me arrepender disso, mas... - ele a puxou pela mão, fazendo-a ficar de pé. - use sua mente. Concentre-se em algo. Pense num sentimento e transforme-o numa palavra. Tipo, se você pensa no escuro, que palavra te vem á mente?”

Um sentimento. Então não apenas podia transformar o sentimento em palavras, mas podia usar isso para usar seus dons. Seu controle por sua própria mente.

Juliana lembrou-se vagamente de ter lido uma vez que as pessoas só usavam uma pequena parte de sua mente. Uma parte tão pequena que era quase insignificante. Havia outra parte. Uma parte incrivelmente mais forte e capaz de coisas fascinantes. Como mover coisas, fazer outras levitarem, coisas pegarem fogo ou até mesmo explodirem!

Então agora ela era capaz disso? Ela era capaz de ser forte depois de morta? Depois de morta a parte adormecida de sua mente teria realmente se conectado á parte acordada?

Ela olhou novamente para a garota que xingava baixinho. Será que devia?

Juh se concentrou novamente, olhando fixamente para as portas da entrada. Fazia tanto esforço que sua testa vincada mostrava uma veia em destaque. Era preciso força mental e não física, e isso não era uma coisa a qual Juh estava habituada a fazer.

As portas bateram.

Primeiro de leve, apenas um leve ruído, depois com força, como se alguém a chutasse. Balançava sem parar para frente e para trás. Não em sincronia. Quando uma ia para dentro do ginásio, a outra ia para fora.

A garota de preto gritou de susto e murmurou um:

-Quem está aí?

Juh riu, fazendo as portas pararem.

Precisava de muita concentração.

-Caroline?

Uma voz forte, masculina e grave veio do corredor.

-Tyler! –suspirou a outra aliviada. –Meu Deus! Quer me matar idiota?

Um garoto entrou no ginásio olhando ao redor.

-Ouvi uma explosão e seu grito. O que houve? Onde estão as fotos?

Então a tal Caroline tinha um comparsa?

-A câmera explodiu. –a garota apontou os destroços. –Bem na minha mão! Escute, pare de comprar mercadoria contrabandeada! Da próxima minha mão vai junto!

O garoto franziu z testa, olhando o estrago.

-Essa câmera custou mais do que meu carro, Caroline! Tem noção disso?

-Eu não tenho culpa se é vagabunda. –a garota jogou o cabelo para o lado. –Vamos sair daqui. Esse lugar me dá arrepios.

Ele assentiu, resmungando num tom baixo.

Juh deixou aquela passar por um breve momento. Não queria dar uma de assombração, mas de fato aqueles dois serviram para alguma coisa útil. Ela agora tinha uma noção de como usar seus novos dons. Tinha uma noção de como podia tentar salvar sua própria pós-vida.

Sabia que mesmo morta ainda estava em perigo, e pela primeira vez sentiu vontade de provar que era forte, e que faria o possível e o impossível para provar isso.

Era seu último desejo: vencer a sua última batalha.

Continua...

Uau Kerol ..
A briga do Damon e da Elena foi de sair faisca..
Ela fez acusações muito gravez tadinhooo ....
Juhh ta ficando maléfica kkk

Miriam Salvatore escreveu:Uau Kerol ..
A briga do Damon e da Elena foi de sair faisca..
Ela fez acusações muito gravez tadinhooo ....
Juhh ta ficando maléfica kkk

A briga dos dois realmente não foi nd legal.
Elena parece q passou dos limites um pouco né?
Não acho q ela esteja ficando maléfica. Ela só está tentando se virar né? XD
Bjins Miriam!

Mana oq foi td issO?
Que tabefe q a elena meteu na cara da Bonnie
E que briga mais tensa
serio me deu raiva da elena

A última coisa que você poderia ser é inocente Damon. Você a encontrou. Podia tê-la salvo! Mas você não fez isso!

se eu tivesse perto dela agora seria ela quem levaria um tabefe[/quote]
ela nao tem o direito de falar assim com o Damon, ela nao pode culpa-lo, ele nao queria deixar a margareth mas nao teve escolha, sera q é tao dificil pra ela entender isso?
bateu revolta aqui com a Elena mana serio mesmo to morrendo de raiva dela
deixa eu respira fundo aqui pra nao xingar ela de tudo quanto é nome e pra conseguir terminaro coment ants de pular no pescoço da ELena
UAU a Juh explodiu a camera
to vendo q ela vai ficar forte mesmo e gostei de ver ela falando q vai ter q aprender a se defender kkk
isso ai Juh deixa a Kath usar sua alma nao, mata ela
mana adorei o caps e please posta mais
P.S. ainda to tremendo de tanta raiva da elena
bjao mana linda

depois dessa, eu to me amando ainda mais! kk'
sou má! mano, eu fui má com a Caroline! nossa, me sentindo realizada!
eu odeio a Caroline (dos livros) #Fato
e o Aodh me ajudou, aquele fofo!
e pensar que eu não gostava dele... nanana

a briga Delena não foi legal!
a Elena é trouxa, pelamor! ela tá com o vampiro mais gato desse mundo, que ta tentando ajudar ela de qualquer maneira, e consegue se dar ao luxo de discutir com ele? affe!
ele tava tentando ajudar, ela tem que ser um pouco tolerante!
não é fácil mudar do dia pra noite!

A Bonnie mereceu o tapa
tudo bem, ela tava com ciúmes, se sentindo traída...
mas precisava ser grossa e estúpida daquele jeito?
ela sabe que as coisas não estão fáceis para a Elena tbm!
tem que ser compreensiva!

e voltando pra mim: o que o Tyler e a Caroline queriam com as fotos?
o que eles pensam que tão fazendo?
se eu puxar o pé deles quando eles estiverem dormindo, eles fizeram por merecer! kk'

Keroll, maninha talentosa, amei demais mesmo!
nossa, mto mto mto mto mto [...] mto mto mto mto perfeito!
quando tem mais?
não demora mto não, ok?
amucê demais mesmo.

Dona mana cade mais caps? quer que eu tenha um treco aqui?
serio mana PRECISO DE MAIS CAPS, prciso ver a Elena pagar pelo que ela falo( nao, nao falei isso so de boca pra fora eu realmente ainda to com vontade de estrangular ela) quem ela pensa que é pra falar com o Damon daquele jeito? ela nao tem o direito. O Damon ja mudou um monte por ela, ja ajudou um monte ela, ama ela, e ela vem falar assim? Se toca Elena ou vc da valor ao Damon ou nos mesmas iremos dar um jeito de tirar vc do nosso caminho e pegar o Damon pra nos. Damon e Damon e nao o mocinho bonzinho da historia, ele nao é o vilao mas tbm nao é o heroi, digamos assim que é o nosso anti-heroi, se a Elena quer uma encarnação de bom ezemplo de senhor perfeito que faz tudo que ela manda ela que arrange um cachorrinho adestrado. Se o Damon mudar masi do que ja mudou por ela ele nao sera mais nosso Damon sera uma copia do Stefan.
Serio mana vc tem que fazer outro caps pra diminuir minha raiva da Elena.
Vo esperar nao demora
te amo mana bjao

MANAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA TO COM SAUDADES
nossos horarios nao tão mais batendo
agora meus trabs estão quase acabando entao provavelmente vou conseguir entrar mais no msn de tarde
Mana to com saude de vc e saudade de love never dies, muuuuuuuita saudades mesmo
bjao mana linda TE AMO

Capítulo 37- A Blood Pact
Um Pacto de Sangue






Damon respirou fundo.

Era Elena ali, e só por isso ele se manteve quieto. Podia ter feito coisas extremamente ruins. Coisas que ela jamais imaginara que ele fosse capaz de fazê-las, mas que ele era.

Não podia negar: no momento em que ela dissera aquelas coisas ele sentiu algo muito forte dentro de si. Algo forte... E ruim. Muito ruim. Algo que estava o corroendo lentamente por dentro. Doía. Mas ele não ia de fato deixar que ela notasse que o afetara daquela forma.

Ele queria gritar com ela, colocar tudo pra fora de uma só vez. Dizer á ela que ele se importava e muito com a pequena menina que tivera que deixar para trás. Que cada célula do corpo dele implorava para que ele não a deixasse, como se estivesse tendo um tipo de pressentimento muito ruim.

Seus instintos o alertaram. Algo ia acontecer se ele não agisse rápido. Algo ruim não somente para a pequena menina quanto também para muitas outras pessoas.

E claro, o que mais o atraía e ao mesmo tempo o deixava temeroso: poder. Sabia que onde quer que levassem Margaret iriam fazer algo extremamente ruim. E isso significava que precisavam de algum tipo de poder para algo de tamanha magnitude.

Mas naquele momento, enquanto encarava Elena, tentando encontrar sua própria voz novamente, tentando encontrar palavras... Damon percebeu que o poder pouco lhe importava. Sentia uma atração inexplicável por ele, claro, era uma coisa que vivia com ele. Mas não naquele momento.

Ele abriu a boca, o nariz meio franzido, os olhos semicerrados. Ele queria falar alguma coisa. Mas sabia que talvez se falasse poderia se arrepender imediatamente. Sua mente não era o melhor lugar do mundo no momento.

Sentia-se um idiota por ter ficado quieto apenas absorvendo as palavras dela. Não gostara nada como elas soaram. Ele não devia se importar com o que ela pensava dele, sabia muito bem disso, sabia que ela estava enfrentando muitos problemas.
O que não queria dizer que ela podia falar como quisesse com ele.

E mais uma vez o ponto-chave de tantos pensamentos dele chegara novamente ao palco central de sua mente: o amor o tornava um completo idiota e imbecil.

Quando em sã consciência Damon Salvatore permitiria ser afrontado de tal maneira? Em que dimensão paralela ele deixaria uma humana simples e fraca tomar o controle completo de sua vida?

Damon teve a sensação de que havia alguma coisa muito errada ali. Primeiro: ele estava sendo perigosamente confrontado por uma reles humana. Onde estava o respeito por um ser superior á ela? Segundo: ela estava falando com ele como se fossem iguais. Como se ele fosse um humano babaca que esqueceu o aniversário de namoro dos dois. Terceiro: ela o estava julgando, sendo que ela não tinha esse direito. Não enquanto ele tentava fazer a coisa certa.

Pela primeira vez em muito tempo, Damon sentiu uma vontade imensa de quebrar uns pescoços e sugar o sangue de alguém só para distrair um pouco.

-Elena! –a voz da pequena bruxa soou dentro do quarto.

Ele ouviu quando ela saiu rapidamente, a respiração pesada.

-Tem razão. Estou sendo tola não estou? –ela não esperou por uma resposta. –Posso ajudar você se quiser.

Damon viu quando Elena encarou Bonnie lentamente, meio emocionada com as palavras da jovem bruxa. Ou foi o que teria parecido para qualquer outra pessoa que não a conhecesse como ele.

O moreno via o brilho peculiar nos olhos da garota loira. Via a intensidade concentrada, seus olhos num azul-escuro profundo. Aquilo não era um sinal de emoção. Os olhos de Elena geralmente assumiam tons claros quando sentia alguma emoção forte e boa.

Ela certamente ainda estava furiosa. E pela expressão que fazia não estava tentada a aceitar a proposta de Bonnie.

-Eu não...

-Seria ótimo, princesinha.

Damon finalmente havia encontrado sua voz. Por mais que ele tivesse se esforçado para tentar amenizar o tom irritado, não conseguiu.

Sua voz saiu entredentes e meio rouca.

-O quê? –Elena o encarou.

-Pelo o que sei, você é capaz de fazer um ritual de localização não é?

Bonnie assentiu, seus cílios longos molhados de lágrimas. Ela havia mesmo chorado?

-É eficaz? –Damon continuava a encarando, sua voz aos poucos saindo com mais normalidade.

-Acho que sim.

O vampiro revirou os olhos.

-Eu preciso de uma certeza nessa sua frase, se não for pedir muito. Não tenho tempo para brincadeiras entendeu? Você é uma bruxa ou não?

Ela piscou, abaixando a cabeça enquanto corava.

-Sou.

-Então me responda: pode fazer um feitiço de localização com 100% de eficácia?

Bonnie o encarou. Os olhos negros dele a encaravam a tanta intensidade que ela se sentia ficando tonta. Não era de fato ruim, mas não seria de muita utilidade se ela desmaiasse.

-Sim. –assentiu para ele, os olhos ainda vidrados.

-Damon...

Ele não olhou para Elena. Temia fazer algum tipo de besteira caso olhasse.

-Espero no carro. –disse simplesmente, descendo as escadas rapidamente, atravessando a sala e batendo a porta ao sair.

O vento frio bateu contra seu rosto. De todo, era uma sensação muito boa, não o acalmava, mas pelo menos o fazia sentir-se um pouco melhor.

Teria volta, ah como teria! Ele não era do tipo que aguentava calado. E francamente, Elena não teria nada do que reclamar quando isso acontecesse.

Estava cansado de simplesmente ser usado. Sim, usado. Damon fazia de tudo, absolutamente de tudo. E custava tanto assim que ela percebesse que ele estava tentando de verdade mudar? Será que era assim tão ruim apenas admitir que ele tivesse feito bondades demais desde que estava namorando com ela?

Aparentemente, admitir tão coisa devia ser a morte.

Ele deu um suspiro pesado. Estava irritado. Muito irritado. Queria simplesmente sair por aí e matar só por diversão. Queria esquecer-se de tudo, dar as costas á aquela maldita cidadezinha ridícula e ir para um lugar muito mais divertido.

Queria encontrar uma garota linda, divertir-se com ela o máximo que pudesse e em seguida abandoná-la como fizera com tantas e tantas outras mulheres...

Elena estava tentando mesmo fazê-lo passar pelo vilão quando ele na verdade estava praticamente se tornando um mocinho?

Parecia bastante com o insuportável de seu irmãozinho caçula. Era sempre o que Stefan tentava fazer. Sempre. O que Damon fazia nunca era o suficiente para o pai deles, lógico que não. Stefan era o perfeito, o bom moço, um legítimo cavalheiro, educado, inteligente, gentil... Para Damon, não passava de um completo idiota.

Um assassino de todas e quaisquer maneiras.

Não estava nem um pouco interessado em fazer algo de bom novamente, só queria cumprir a maldita promessa que havia feito. Ele acharia Margaret, a levaria para casa em segurança. Pelo menos isso ele podia fazer, ou basicamente isso.

Ouviu vozes baixas dentro da casa, mas não se preocupou em tentar se concentrar. Só queria sair dali, encontrar Margaret e com sorte Judith, e em seguida ter uma boa noitada banhada á uísque, sangue e mulheres bonitas.

Estava pouco se lixando para os sentimentos de Elena com relação àquilo. Ela não tinha se importado nem um pouco com os dele mesmo. Que diferença fazia no final das contas?

Talvez pudesse ligar para Carey, ou talvez para Candice... Quem sabe Violet não estivesse disponível? E tal Denise?

Balançou a cabeça negativamente enquanto tentava clarear seus pensamentos. Será mesmo que ele seria capaz de fazer tal coisa?

Damon ponderou por um momento, seus pensamentos pesando os prós e os contra de fazer aquilo. No final, será que não seria ele quem sairia magoado novamente? Será mesmo que valia a pena fazer aquilo?

Ela brincou com fogo. Está na hora de se queimar.

***

-Se Aodh tentar me passar a perna...

Katherine ameaçou lentamente, os olhos fechando-se em fendas.

-O que então? –Vaanny a encarou arqueando as sobrancelhas douradas. –O que você acha que pode fazer?

-Exorcismo? –a resposta da vampira soou como uma pergunta por sua insegurança.

Vaanny riu levemente, o som ecoando ao redor.

-Vai fundo. O máximo que vai conseguir é irritá-lo.

-Então eu posso me livrar de você. –sugeriu com um meio sorriso brincando em seus lábios. –O plano originalmente é meu, e parece que sou mais uma refém nesse meio.

Vanessa apenas deu de ombros, um sorriso cínico brincando em seus lábios avermelhados.

-Como diria Aodh: tudo depende do ponto de vista.

-Se existem mais seis dessas pragas em miniatura, por que será que só ouço você falar no pestinha de fogo? –Katherine estreitou os olhos em desconfiança.

-Ele é o mais velho, o mais forte e mais desobediente. Tenho uma queda de penhasco pelos que não respeitam as regras e esse tipo de coisa. Se preferir: prefiro os vilões.

Katherine revirou os olhos em descrença. Claro que ela preferia os malvados. Isso explicava a estranha queda de penhasco que ela tinha por Damon.

-E o quanto antes acabarmos com isso melhor. Quero dar um passeio pela cidade. Quem sabe eu não esbarro com o Salvatore mais velho por aí.

Katherine por fim lembrou-se de uma coisa que ouvira falar.

-É verdade que Stefan surtou mesmo? Vampiros enlouquecem?

Vaanny deu de ombros novamente. Não estava interessada no tal Stefan, embora ele pudesse ser bonitinho.

-Vougan disse que ou ele estava realmente com algum tipo de problema mental grave, ou ele poderia estar sendo controlado.

-Vougan? –perguntou unindo as sobrancelhas louras.

-Vougan é... Digamos... Um bom leitor de mentes e coisas do tipo. Ele está sempre meditando, quieto, quase nunca fala alguma coisa. Mas é fascinado pela mente. Ele sempre diz que o poder de Aodh não está na força física, mas na mental. Aodh acha que tudo não passa de baboseira.

Miriam ouvia tudo em silêncio. Ah, se ela sobrevivesse depois de tudo aquilo, jurava que nunca mais falaria com loiras novamente! O perigo que elas representavam era óbvio demais!

-Olha, será que é pedir demais que vocês calem a boca? Sério, eu gosto do silêncio.

Vaanny virou-se para encará-la.

-Mentirosa. –acusou com um sorrisinho de canto. –Você é do tipo que fala mais do que deveria.

-E você é do tipo intrometida que se mete onde não é chamada! –rebateu a ruiva.

-E você é do tipo que deveria medir suas palavras e prestar atenção com quem você fala.

-O que vai fazer se eu me negar? Não me diga, eu já sei. Deixe-me adivinhar: você vai me fazer comer meu próprio pé, cortar minha língua, me enforcar, me queimar viva, me jogar contra uma árvore, me afogar, me matar de fome... Enfim, você vai me matar. Vamos fazer um trato? Da próxima vez que quiser que suas palavras surtam algum efeito, não ameace, faça o que tem que fazer e me poupe de ouvir essa sua voz irritante de secretária eletrônica.

Vanessa revirou os olhos novamente. Ela não ligava realmente para Miriam ou Katherine. Não tinha a menor intensão de manter algum laço maior com alguma das duas. Katherine achava mesmo que estava no comando? Acreditava mesmo que era a maioral?

-Eu poderia revidar com a maior facilidade do mundo, mas francamente não vou perder o meu tempo como você.

Katherine encarou as duas por uma fração de segundo, jogando o corpo que carregava no chão.

-Cansei de carregar. Sua vez miss bruxa do ano. –ela inclinou com a cabeça para o corpo caído.

Vaanny olhou com desdém para o corpo, dando de ombros levemente.

-Vampiros cansam? –perguntou encarando Katherine por um breve momento.

Katherine deu de ombros, os olhos parecendo cansados por um breve instante.

-Não. Mas ela estava sujando meu vestido.

Vaanny riu, um riso um tanto quanto malicioso.

-Bom saber disso. Tenho planos para Damon e espero que durem algo mais do que uma noite inteira...

Ela mordeu levemente o lábio, imaginando a cena com mais facilidade do que julgava ser possível. Parecia que ela podia ver a imagem com tanta clareza que chegava a ser real...

As mãos fortes de Damon envolvendo seu corpo com força, descendo por sua cintura fina, desenhando seu corpo com as mãos firmes... Os lábios perfeitos contra os dela... O cheiro dele a inebriando...

-... E aí você pode começar a fazer algo útil! –a voz de Katherine se elevava.

Vanessa não tinha ouvido uma palavra do que a loira tinha dito, mas apenas deu de ombros.

-Peça para a ruiva levar.

-Eu não vou levar defunto nenhum! –Miriam bateu o pé. –Leva você sua macaca de circo!

Vaanny a encarou lentamente, os olhos semicerrados.

Num momento, Miriam estava no chão retorcendo-se em dor. Era agoniante! Como se furassem seu cérebro, como se uma furadeira atravessasse sua têmpora, como se esmagasse seu crânio com um caminhão.

-Ahhhhhhh! Pare! Pare! –gritava desesperada. –Por favor!

Ela ouviu o riso sombrio de Vaanny em meio a seus gritos desesperados.

-Você mesma disse que da próxima vez eu não ameaçasse você. Eu tomasse alguma atitude que mostrasse que deveria ter alguma reação de medo. Pois bem, deixe-me mostra-la.

A dor se intensificou, como se aquilo de alguma forma fosse possível. Não só parecia que estavam furando seu crânio, como agora ela se sentia em chamas. Como se a tivessem jogado dentro de uma fogueira ou algo do tipo. Ao mesmo tempo em que parecia que mil elefantes a pisoteavam sem parar, de um lado para o outro.

-Pare! Por favor!

Os gritos de Miriam cessaram de repente, um estalo forte foi ouvido.

-O que foi isso? –Katherine arregalou os olhos.

Vaanny desviou os olhos de Miriam, dando de ombros.

-Vai ver o pescoço ela quebrou. Sei lá.

Katherine se aproximou lentamente da ruiva, avaliando.

-Ou uma veia do cérebro, vai saber.

-Você disse que não devíamos mata-la e a primeira coisa que faz é matar?!

-Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. –disse simplesmente.

-E agora sua anta? Pare de falar frase-feita e faça algo de útil!

A loira se aproximou mais, abaixando-se para ver se a ruiva tinha algum sinal de pulsação, já que seu coração não tinha som algum.

-Faz diferença? Temos a criança.

-Que por sinal, caso você ainda não tenha notado, seu monstrinho tem um tipo de queda por ela. Acha que ele vai deixar que você a mate?

Vanessa se moveu incomodada.

-Aodh sabe o que tem que fazer. Se apegar a alguma coisa é para os fracos, e ele certamente não é assim. Ele já desistiu de coisas mais importantes do que aquela fedelha, acredite em mim.

Outro ruído foi ouvido, fazendo as duas virarem ao mesmo tempo.

Stefan estava encostado calmamente á uma árvore, dando a impressão de que estava lá há um bom tempo. Um sorrisinho cínico preenchia suas feições enquanto ele olhava distraído para o céu.

-Bom-dia meninas. –ele as encarou. –Passeio da meia-noite?

-Já passam da meia-noite, só para constar. E se está tentando soar sexy, é melhor tomar umas aulas com seu irmão. –Vaanny fez uma careta. –Por falar nisso, será que ele estava tão ocupado assim que teve de mandar logo você para nos procurar? –ela o olhou de cima a baixo. - Eu contava com alguém mais... Mais.

Stefan deu um meio sorriso, sem se afetar com as palavras da garota.

-Damon estava ocupado dando uma de super-trouxa.

Ela o encarou com os olhos semicerrados.

-Olha bem para a ruiva no chão. –ela falava lentamente. –Fala de novo assim do Damon que eu faço algo bem pior com você.

Katherine fez uma careta para os dois. Para Stefan porque ele a estava seguindo novamente, e para Vanessa por ter defendido Damon como se ele fosse dela ou algo do tipo.

-Mais uma que caiu aos pés do meu irmão?

Vaanny continuava o encarando.

-Aos seus pés é que não foi, até porque, só as desmioladas como essa tal de Miriam pra sentir alguma coisa com você. Eu duvido muito que você seja capaz de despertar metade das sensações que só o olhar do seu irmão causa.

-Ai. –Stefan colocou a mão no coração teatralmente. –Você feriu meus sentimentos.

-O sangue humano realmente vira a cabeça dos vampiros não é?

Stefan deu de ombros, olhando para a garota no chão.

-Devo agradecer á Miriam. –sorriu brevemente. –Ela não está morta. Ainda. O coração bate fracamente.

Katherine finalmente encontrou sua vez em meio ao turbilhão de seus pensamentos.

-O que faz aqui Stefan?

O vampiro a encarou, olhando-a de cima a baixo.

-Devo confessar que continua tão bonita quanto eu me lembrava Katherine.

A loira não se deixou enganar.

-O que faz aqui Stefan?

-Digamos que meu irmão não está exatamente contente comigo sabe? Então decidi dar um tempo, sabe como é? Posso me unir á vocês?

O queixo de Katherine caiu enquanto ela processava o que tinha ouvido. Ele disse mesmo que queria se unir á elas? Que queria ficar com elas naquele momento, para matar Miriam, fazer alguma coisa com a outra menina morta e acabar com Margaret?

-Qual é o truque Salvatore? –a voz de Vanessa era repleta de desconfiança.

-Nenhum minha cara. –deu de ombros novamente. –Cansei de ser o irmão caçula de Damon Salvatore. Quero minha própria reputação de maldade.

Vaanny o encarou. Não confiava no vampiro á sua frente. Havia algo naquele mar verde que eram seus olhos. Calmos demais para o gosto dela. Muito superficiais...

Deixe-o.

A voz exigente na cabeça dela a fez enrijecer de susto.

-Não Stefan, não vou cair nessa. E nem Vaanny. Se você acha que somos...

-Tudo bem, você vem conosco, mas antes eu quero saber uma coisa.

Stefan ficou ereto, o queixo meio erguido.

-O que é?

-Está disposto a trair tudo o que acredita? A trair a mulher que ama? Seu irmão, seu próprio eu? A matar inocentes e a trazer a desgraça ao mundo humano e ao Outro Mundo?

A voz da garota era clara, fria, sem nota alguma de qualquer emoção. Era como uma obrigação. Como se estivesse lendo um contrato em voz alta esperando que seu tom de voz tornasse as vantagens ruins aos olhos e ouvidos do comprador.
Stefan fraquejou, e ela percebeu aquele ato. Não ia fazer nada, mas não porque queria. Porque simplesmente ela não podia.

O vampiro ponderou por uma fração de segundo. Tinha que fazer aquilo, mas se fizesse talvez não houvesse volta... Damon estava certo em querer fazer tudo com cautela, mas ele não tinha tempo! Um segundo mais tarde e Miriam certamente estaria morta naquele momento!

O que podia fazer além de concordar seguir aquelas garotas loucas? Não conhecia a outra, mas já sabia que o nome dela certamente era Vanessa, ou como Katherine a chamava, Vaanny.

E ela era uma espécie de bruxa. Um tipo muito diferente de bruxa já que pelo o que ele tinha visto. Diferente e poderosa pelo o que ele viu. Será que a jovem amiga de Elena teria alguma chance contra aquela garota? Seria uma luta justa?

Trair tudo o que ele acreditava. Parecia que estava assinando um contrato que tomava dele seu livre-arbítrio, roubava sua consciência e tomava suas ações.

A garota de cabelos cobreados sorriu, mostrando os dentes perfeitamente brancos. Ela ergueu mão, pegando algo em sua calça preta.

O objeto prateado cintilou na mão dela. Uma faca pequena, ou talvez um canivete. De qualquer modo, Stefan percebeu que aquilo era bastante afiado para cortar qualquer coisa.

Ela apertou a faca na mão direita e no mesmo instante Stefan sentiu o cheiro de sangue fresco. Era um cheiro forte e inebriante, como uma fragrância nunca sentida antes. Podia ser delicioso, mas tinha algo que o repelia. Ele não tinha vontade alguma de tomar daquele sangue, por mais delicioso que pudesse parecer.

O sangue começou a pingar da mão dela e Stefan percebeu que era negro e não vermelho como o sangue normal. Ele encarava a mão ensanguentada da garota com os olhos arregalados, arruinando sua fachada de desdém.

-É um pacto meu caro Stefan. –ela sorriu. –As vantagens é que você terá todo o poder que quiser e precisar. Será mais forte que seu irmão, ninguém se oporá á você. Ou pelo menos ninguém vivo. Você terá o mundo aos seus pés se assim o quiser. Basta aceitar.

Stefan engoliu em seco, afastando os olhos do sangue.

-Todo acordo tem dois lados. –falou com a voz meio rouca. –Quais as suas condições?

Vaanny sorriu novamente.

-Não são exatamente condições e não são minhas, mas isso não vem ao caso. Eu as chamaria de desvantagens. É o seguinte: se aceitar o pacto, estará ligado á isso de corpo e alma. Tudo o que eu mandar você fazer, você terá de fazer. Caso contrário não terá nada do que deseja. Se tentar me trair, estará condenando á todos os que mais ama. E claro, não pode se libertar desse trato. Ele é para sempre. Uma vez que aceite fazê-lo, não haverá volta. E se eu morrer... Você vai comigo.

O vampiro engoliu em seco. Aquele trato era demasiado ruim para ele. Conseguiria poder e daí?

-A balança está pendendo para o seu lado Vanessa e não para o meu. –sua voz saiu rouca.

A garota deu de ombros com um sorriso sombrio no rosto.

-Diga-me o que quer e veremos se posso atender.

Ele só precisou de um segundo.

-Elena não será ferida de maneira alguma no que quer que você planeje. –a encarou, esperando por uma resposta negativa. Como não houve nada, ele continuou: - Judith e Margaret também devem ser libertadas, assim como Miriam e o corpo de Juliana...

-Está achando que vale mesmo tudo isso? –Vaanny o encarou com descrença.

O vampiro não respondeu.

-Eu não farei nada com sua preciosa Elena, prometo. Judith a tia lesada está bem, ou pelo menos eu acho que sim. Depois que Bran acabar de brincar com ela, ele certamente vai jogá-la em alguma estrada deserta. Ou foi isso que Arya disse. Não posso libertar as demais Stefan. É pegar ou largar.

A respiração de Stefan era irregular. Queria a total liberdade de todos ali! De todos! Mas se aquilo era o máximo que ele podia conseguir, tinha de se agarrar com todas as suas forças. E além do mais, no lado do inimigo ele podia conhecer os planos e armações deles. Podia descobrir a verdade e finalmente...

Ele preferiu não pensar no que fazia enquanto atravessava o pequeno espaço entre os dois e cortava a palma da mão com a ponta da presa pontiaguda. Era tão eficaz quanto à faca da garota.

O vampiro ficou frente á frente com ela, olhando profundamente nos olhos verde-musgo dela. Apertou sua mão direita na dela com força, o sague dos dois misturando-se.

-Feito.

Continua...

Meninas, mil desculpas pela demora! Essa semana está mt corrida, assim como as prxms. Fim de ano é um alívio né? Mas parece q os professores querem nos matar antes das festas. É3
Por isso demorei tanto tá gente? Se quiserem matar meus professores eu agradeço do fundo do meu coração!
Vcs querem o nome e o número do CPF deles? Kkkkk
Bem amrs, ñ ficou mt bom, admito! Tá legal, ficou uma droga! Mas fzer capt praticamente correndo nunca dá certo né?
Bjins pra tds vcs, e logo mais eu respondo os comentários tá? Estou sem tempo agora e minha net ñ está cooperando nadica de nd!
Amucês, e por favor, ñ desistam de mim!!!!

AREPIEIII
esse capt. me cauzou tantos arrepios que acho que os cabelos do meu braço vao ficar pra sempre levantados.. kkk
Quem saoo, esses prof. vao ter uma visitinha minha da qui a pouco...rumm
kkk
eu sei como é que é os meus tão a ms coisa comigo...
Ferias cade vc???
to loka pra me livrar deles e nunca + olhar na cara deles...


mais voltando a fik:
Keroll, eu amei linda, quero saber como é que vai acabar essa historia de pacto,
aah, noticia nova... Tô gostando d vdd do Aodh, serio, os ultimos capt. fizeram eu ver ele com outros olhos...
quero que o Damon e a Lena se assertem eles sao tãi perr juntos.. a Kathy causa briga até sem tá presente no local... ela é uma verdadeira bitch...
amei mtmtmtmt msm esse capt. amr. nao ficou uma bosta..
quero +
bjosss

O que foi esse cap ..
Damon tentando segurar pra não soltar os cachorror s na Elena foi tudo ..
Mas ela merecia levar uma baita chingada dele ..
Ela ralmente brincou com fogo e sinseramente quero que ela se queime...kkk
Tadinha de mim a Vanny foi má comigo me fazendo sentir dor ..
Quase morri Ufa
ATÉ QUE ENFIM O STEFAN CHEGOU PRA ME SALVAR kkk
Espero que oplano dele de certo né

Acho que nossos profs resolveram se revoltar tudo de uma vez mana, pq os meus estao querendo me deixar acabada de canseira de tanto fazer trabs
vamos nos juntar e fazer greve contra os profs Õ/ KKKKKKK
Mana tenho que admitir tava torcendo pro Damon sair da frente da Elena na hora e nunca mais voltar, eu to com odio da elena e vontade de tacar ela precipicio abaixo
Damonzito pode me ligar a vontade kkkkkkk
kkkkk é mamy acho que se vc fosse pra cidade provavelmente iria esbarrar com o damon kkkk

Tenho uma queda de penhasco pelos que não respeitam as regras e esse tipo de coisa. Se preferir: prefiro os vilões.

oxee a mamy falou igual eu kkkkkkkkkk
tadinha da miriam ja ta cheia das duas kkkkk
e uau a mamy é mesmo poderosa
Stefan indo atras delas
e ele aceitou o pacto, nao to acreditando
bem que ele poderia pensar em uma maneira melhor do que um pacto de sangue
mana adorei, adorei e adorei
anciosa por mais
bjao mana linda super talentosa

Den!se ;D escreveu: Mana oq foi td issO?
Que tabefe q a elena meteu na cara da Bonnie
E que briga mais tensa
serio me deu raiva da elena

A última coisa que você poderia ser é inocente Damon. Você a encontrou. Podia tê-la salvo! Mas você não fez isso!

se eu tivesse perto dela agora seria ela quem levaria um tabefe

ela nao tem o direito de falar assim com o Damon, ela nao pode culpa-lo, ele nao queria deixar a margareth mas nao teve escolha, sera q é tao dificil pra ela entender isso?
bateu revolta aqui com a Elena mana serio mesmo to morrendo de raiva dela
deixa eu respira fundo aqui pra nao xingar ela de tudo quanto é nome e pra conseguir terminaro coment ants de pular no pescoço da ELena
UAU a Juh explodiu a camera
to vendo q ela vai ficar forte mesmo e gostei de ver ela falando q vai ter q aprender a se defender kkk
isso ai Juh deixa a Kath usar sua alma nao, mata ela
mana adorei o caps e please posta mais
P.S. ainda to tremendo de tanta raiva da elena
bjao mana linda
[/quote]

Kkkk, q tabefe né mana? lalala
Eu sei q vc odiou a Elena mana. Vc praticamente me matou!
Realmente, se fosse eu quem estivesse lá, Elena levaria um tapão!
Parece q é impossível pra ela entender isso né mana? Rum
Calma mana! Respira, pensa no Damon...
Psé, ñ é pq ela morreu q ela quer se deixar abater né?
Mata msm! Kkkk
Calma mana!!!!
Bjins mana linda, te amoo!

Estava atrasada!!!!!
os capitulos tão d+++!!!!
muito bom emsmo!!!!!
ñ demore para postra ñ !!!
bjss

isabela c tonon escreveu:AREPIEIII
esse capt. me cauzou tantos arrepios que acho que os cabelos do meu braço vao ficar pra sempre levantados.. kkk
Quem saoo, esses prof. vao ter uma visitinha minha da qui a pouco...rumm
kkk
eu sei como é que é os meus tão a ms coisa comigo...
Ferias cade vc???
to loka pra me livrar deles e nunca olhar na cara deles...


mais voltando a fik:
Keroll, eu amei linda, quero saber como é que vai acabar essa historia de pacto,
aah, noticia nova... Tô gostando d vdd do Aodh, serio, os ultimos capt. fizeram eu ver ele com outros olhos...
quero que o Damon e a Lena se assertem eles sao tãi perr juntos.. a Kathy causa briga até sem tá presente no local... ela é uma verdadeira bitch...
amei mtmtmtmt msm esse capt. amr. nao ficou uma bosta..
quero
bjosss

Os cabelos do teu braço vão ficar arrepiados para sempre?? Eu ri! Kkk
Hahaha, psé amr, só fiquei livre um pouquinho hoje!
Por isso estou aqui para postar outro capt! Eles estão quase me dando uma folguinha...
Férias cadê vc? +1000000000000000000000000000000000[...]

Psé, Stefan se meteu numa encrenca agora né? Fazer um pacto com tantas desvantagens para o lado dele não foi a melhor ideia que ele já teve, com certeza.
Mas acho q ele pensou que era pegar ou largar, e conhecendo a Vanessa da fic, era exatamente assim.

Gostando do Aodh?
Nossa, meu antigo vilãozinho está virando o queredinho das meninas! /enciumada

Ah flor, não sei se eles vão se resolver agora sabe? Damon se preocupa com ela, como vc vai perceber no capt, mas acontece que os dois são orgulhosos. Elena acha que ele está errado, e Damon acha que ela está errada. É um impasse.

E sim, Kath causa confusão msm estando longe! Aff!

Q bom q vc gostou do capt! Fiquei super feliz quando vi o seu coment!!!
E desculpa pela demora tá? Parecia que eu estava vivendo a terceira guerra mundial de tantos trabalhos pra fazer (como disse minha mamy Vaanny).
Bjão flor, espero q curta o prxm!!

Meninas, vou postar logo pq minha net pode cair a qualquer momento e não voltar mais, então assim q for seguro, eu respondo os coments tá?
Amei cada um deles amrs!!!!

Capítulo 38-Our Old Acquaintances
Nossos velhos conhecidos





Elena olhava emburrada para a paisagem que passava num borrão do lado de fora do carro. Ele tinha mesmo que trazer Bonnie? Depois de tudo o que ela fizera? Depois de quase tê-lo queimado vivo e chama-lo tantas vezes de assassino?

Foi aí que ela percebeu. Damon não se importava de ser chamado de assassino pelas pessoas. Ele já tinha o costume de ouvir aquilo. Não era como se ele fosse realmente se importar com o que uma garota do colegial achava ou não dele.

Mas com o que Elena dizia, ele claramente se importava. Até demais.

Ele estava claramente irritado, embora suas feições não indicassem nenhuma mudança real em seu senso de humor. Ele parecia só mais um cara entediado. Nada mais que isso.

Mas no fundo Elena sabia que toda aquela frieza que emanava dele, nada mais era do que um sinal claro de seu mal humor.

-Aonde vamos? –ela odiava o fato de ter sido a primeira a quebrar o silêncio, mas infelizmente sua curiosidade a matava.

Ele deu de ombros brevemente, uma sombra de um sorriso frio se formando no canto dos lábios perfeitos.

-Ver uma velha conhecida minha.

Conhecida! Perfeito! Mais uma baranga que ele conhecia! E ainda queria procura-la!

-Acho que sua ‘amiguinha’ pode esperar não acha Damon? –a palavra ‘amiguinha’ soou como se fosse um tipo de palavrão. –Achei que fôssemos procurar Margaret e tia Judith!

Ele simplesmente revirou os olhos negros, ainda olhando a estrada.

-Pare de julgar por um minuto e fique quieta. Minha ‘amiguinha’ vai ajudar Stefan e ainda ajudar a bruxinha com seus poderes. Então pare de reclamar, já que parece que é a única coisa que você sabe fazer desde que acordou.

Ela fez uma careta enorme, mas não retrucou. Ele estava sendo um completo idiota com ela! E ainda a levava junto com ele para conhecer uma das garotas com as quais ele provavelmente já tivera um caso!

-De onde a conhece Damon?

Uma vozinha insegura soou do banco de trás.

-Brasil. Minhas idas e vindas por alguns estados de lá. –deu de ombros sorrindo. –Você vai gostar dela sabe? Ela é ótima com feitiços. Pode tentar te ajudar a se controlar. Isso se você prometer não queimá-la viva, lógico.

Bonnie sorriu envergonhada.

-Desculpe por aquilo. Eu pensei que era...

-Stefan. –completou Damon sem humor.

A garota apenas assentiu, olhando para os próprios pés. Não acreditava que ia mesmo matar Stefan. Ela não era assim! Como ela podia sequer pensar...

-Não se culpe bruxinha. –a voz de Damon soou suave e calma, tanto que o apelido pelo qual ele a chamara não parecia ofensivo. –Você só estava se protegendo. Não fez aquilo porque queria treinar para virar Marta Stewart.

Ela riu novamente, encostando-se ao banco preto de couro da Ferrari de Damon. Tinha um cheiro muito gostoso e agradável.

-Não me diga que ficou com ela também?

A pergunta de Bonnie saiu do nada, e imediatamente ela se arrependeu.

-Desculpa! Escapou e...

-Fiquei com ela por pouco mais de uma década. –disse simplesmente. –Ela era legal, bonita, tinha um sangue gostoso. Me entendia quando nem eu mesmo me entendia.

-Você gostava dela? Tipo, gostava de verdade?

Elena mordeu o lábio com força, olhando para fora da janela como se estivesse alheia á o que acontecia no carro, mas na verdade não estava.

Damon demorou um pouco a responder.

-Não como você acha que eu gostava. Ela era legal, não pegava no meu pé, e só por isso durou tanto. Eu a deixei milhões de vezes, a magoei de incontáveis maneiras, mas ela sempre me aceitava de volta e me entendia da mesma forma de antes.

A garota loura olhou para baixo, para as próprias mãos fechadas duramente em punhos de aço. ‘Ela’ o entendia. Ela o aceitava. Ela o recebia de braços abertos quando ele a magoava... A loura sentiu uma pontada forte de ciúmes, revirando seu estômago e fazendo-a morder o lábio com mais força.

Não queria imaginar uma pessoa que entendia Damon daquela maneira. Parecia que era a pessoa certa para ele. Parecia como um maldito conto de fadas onde o amor supera tudo. Onde a mocinha sempre aceita o vilão de volta de braços abertos só porque o ama.

Será que ela estava prestes a conhecer uma mulher que certamente havia encantado Damon? Encantado de tal maneira que ele ainda lembrava-se claramente dela? Ainda lembrava-se do que ela era capaz? Quem sabe até se lembrasse da cor predileta...

Ela começou a tremer levemente, mas não era de frio. Era de raiva. Uma raiva crescente, subindo por seu corpo, aquecendo-a por dentro de uma forma ruim. A raiva e o ciúme misturados davam a Elena um gosto amargo.

E o gosto continuava cada vez mais nítido...

Ela liberou o lábio imediatamente ao ver que estava cortado e sangrando. Tamanha fora a força que ela impregnara em sua atividade de mordê-lo que acabara por romper a pele delicada e agora o sangue cor de carmim brilhava sob o lábio rosado.

Elena tocou o ferimento com a ponta dos dedos levemente, vendo o sangue manchar de imediato seus dedos pálidos. Estava doendo, ela confessava, mas não era tão forte quanto a raiva.

-Elena?

A voz de Damon era meio tensa, mas não parecia algo grave. Era um tom meio frio, como se ele estivesse escondendo o que sentia. Ou o que ele queria sentir.

Ela não respondeu, sentindo a ardência do ferimento, passando por todo o lábio machucado.

-Quê? –resmungou, arrependendo-se em seguida, pois o ferimento ardeu ainda mais.

-Como cortou o lábio sua maluca? –repreendeu ainda sem humor.

Ela deu de ombros, voltando a ignorá-lo, mas uma mão puxou seu rosto para que ela voltasse a encará-lo.

Ele sequer olhava para a estrada, mas ela percebeu que o carro não se movia nem um centímetro para o lado errado. Ia reto na pista deserta.

Damon não olhava para ela também, ele estava olhando para o lábio ensanguentado da garota. Por um momento, Elena podia jurar que ele estava com sede, mas se estivesse ele estava se controlando estupendamente bem.

-Não estão tão feio. –disse ainda a olhando. –Mas vai inchar se não colocar gelo aí...

Ele parecia estar falando consigo mesmo e não com ela, mas Elena sentiu uma pontada pequena de conforto ao vê-lo preocupado com ela daquela maneira. Era bom ver que mesmo magoado com ela, ele ainda se importava.

-... Parece que quer se matar mesmo! –ele ainda reclamava. –Escuta, se ainda não percebeu, há um vampiro nesse carro. Acha que é uma boa hora para começar a sangrar?

Mesmo gritando com ela, Elena sorriu brevemente, sentindo o lábio arder novamente.

-E ainda ri disso! Sério, quer se matar? Por que não pula do carro? É bem mais fácil.

Elena não respondeu, mas ouviu quando ele acelerou mais ainda o carro, fazendo-o ronronar como uma pantera pronta para dar o bote. Ela sequer via a paisagem lá fora, era apenas um borrão incompreensível.

-Damon! Por favor, ainda quero viver até a formatura! –a voz de Bonnie parecia apavorada.

-Calma bruxinha. –Damon virou-se para ela e deu uma piscadela. –Não vou matar você, afinal preciso de você. Então confie em mim.

Elena sentiu vontade de socar alguma coisa. Ou alguém. Mas ela estava indecisa entre Damon e Bonnie. Ela fuzilou a amiga com os olhos, mas a outra sequer viu, perdida em seus próprios pensamentos.

Ele havia dito que precisava dela? Que ela confiasse nele?

Bonnie sentiu-se flutuando em meio ao espaço, completamente sem reação. Claro que ela confiava nele! E se ele precisava dela, quem era ela para discordar?

Mas uma coisa a incomodou e muito: o modo como ele se irritou por Elena ter se cortado. Por mais furioso que parecesse, era notável a nota de preocupação nas palavras dele. Eram muito bem escondidas, mas aparentemente se tratando da loura, Damon era mais descuidado.

Mas não importava. Ele precisava dela, por ela já era bom o suficiente, ou talvez mais.

***

Aodh ainda estava quieto.

Não queria mais falar nada com aquela criança irritante. Aquela criança que queria arrancar dele tudo o que ele escondia há mais de mil anos.

Era algo tão ridículo! Ele não devia ter topado estar naquele plano estúpido! O que ele ganhava afinal? Qual seria o grande prêmio?
Libertar aquelas coisas irritantes para que elas soltassem o terror? Dar poder a quem não merecia? Matar aquela menina?

Pouco se importava com a ruiva e com a garota morena. Mas confessava que no fundo não queria que aquela criança morresse. Não ainda, pelo menos.

Uma ideia lhe ocorreu. Era arriscado. Significava que toda a vida dela não existiria mais, mas ao menos ela seria... Viva. Não exatamente viva, mas pelo menos sua alma estaria intacta. Ou basicamente isso. Mas sabia que não podia fazer tal coisa. Era algo extremamente estúpido da parte dele sequer pensar naquilo.

-Como era a sua namorada... Quero dizer irmã... Amiga... Ah sei lá. –a menina fez um bico. –Como era Safira?

Ele a encarou. Não queria responder. Será que aquela fedelha não percebia que aquelas eram lembranças que ele queria esquecer? Que ele fazia questão de enfiar no ponto mais remoto de sua mente para que não o atormentasse nunca mais?

Ele tinha que se controlar para ter equilíbrio entre os seus. Se ele odiasse a ponto de perder o controle de si mesmo, então não seria com Eles que os humanos teriam de se preocupar. Seria com Aodh e seus irmãos. Ele os controlava, porque ele tinha o controle de si mesmo. Se ele perdesse tal controle, se perdesse a noção de como equilibrar o que sentia... Todos os outros se descontrolariam.

Esqueceriam por que se mantinham escondidos, por que não matavam o tempo todo, por que precisavam ficar na Terra das Sombras.

Enfim, seria um inferno na terra, literalmente.

E sem falar que chamariam tanta atenção que era provável que os Anjos da Morte se envolvessem de intrometidos que são.

Aquela menina se daria bem com eles. Era intrometida.

-Verde e com olhos pretos. –deu um falso sorriso.

A garota revirou os olhos, fazendo uma careta.

-Mentiroso. –acusou. –Ela tem olhos azuis, e se você não é verde, ela também não deve ser.

Aodh a encarou com os olhos semicerrados e apertou a nuca dela com força.

A menina se contorceu, mas parou de repente ao ver o que ele fazia.

Havia uma imagem por trás de suas pálpebras. Era só fechar os olhos e ver, como um filme. Não era como um sonho. Era bem mais nítido, como se fosse real.

Ela fechou os olhinhos lentamente, e a imagem invadiu sua mente de imediato.

Ela via uma garota ao sol. Era tão bonita! Os cabelos eram longos e dourados, brilhando tanto no sol que praticamente ofuscava sua visão. A pele era branquinha, perfeita, com apenas uma cor delicada de rosa nas bochechas. Os lábios eram pequenos e rosados, e os olhos de um azul tão intenso que Margaret quase se assustou.

O vestido branco leve cintilava da mesma forma. Aquela garota era tão branca... Tão...

-Luz.

A imagem sumiu do nada, assim como o aperto pétreo em sua nuca.

-Sim... Era ela? –os olhos da menina brilhavam levemente. –Ela é tão bonita!

Aodh deu de ombros, um sorriso frio pendurado nos lábios.

-Ela era bonita. –concordou. –Mas só por fora.

Margaret não deixou aquela passar.

-Era? –os olhinhos se arregalaram. –Ela... Morreu?

O garoto não respondeu, virando a cara para o lado oposto.

-Provavelmente. Não é isso o que acontece com vocês?

Margaret só precisou de meio segundo para entender e ficar ainda mais confusa. Morrer é algo que acontece ás pessoas. Como ela, Elena, tia Judith, tio Dam... Não, menos tio Dam. Ela entendia que ele não ia morrer, e ficava feliz com aquilo. Mas bem que ele podia fazer com que ela fosse tão forte quanto ele não? Assim ela podia fugir dali e viver para sempre brincando. Quem sabe quando ela fosse imortal, Aodh a quisesse como amiga?

Mas o que realmente rodava em sua cabecinha sem encontrar um modo de entender era como aquela menina tinha morrido. Ela era humana? Não, ela não devia ser. A lembrança que Aodh a mostrara não era de uma humana. Mas se ela estava morta... Então como?

Será que Aodh podia morrer? Será que ele não era tão forte assim?

Ela o olhou de relance, ainda sentado despreocupadamente de pernas cruzadas em pleno ar. Era lógico que ele era forte! Quem mais sentaria em pleno ar? Quem mais poderia se deslocar de um lado para o outro e ainda ter irmãos medonhos?

-E... –ela engoliu em seco. –Ela era uma de nós?

Aodh olhou para baixo, os cabelos ainda pingando gotas vermelhas. Os olhos dele fecharam-se em fendas pequenas, tornando-se um tom profundo de preto. A garota sequer conseguia ver a pupila dele, ou qualquer outra coisa. Era só uma grande esfera negra, sem nada.

Ela sentiu mais medo ainda.

Era como se ele estivesse de fato morto, e ela não gostava daquilo. Mas por outro lado, tecnicamente ele estava mesmo.

-QUE DIABOS ELA FAZ AQUI? –rugiu numa voz rouca e sinistra.

Margaret sentiu a respiração falhar enquanto ela se levantava. Ele não prestava atenção á ela, estava muito perdido vendo alguma coisa que talvez sequer existisse.

Ela deu um passo para trás, assustada pela reação exagerada dele com aquilo.

-Nem mais um passo Margaret, ou te deixo cair. –alertou, a voz estável como antes.

A menina o encarava ainda com a respiração descompassada, mas aos poucos relaxou ao ver os olhos dele mais normais, num tom escuro de cinza. Parecia que o momento de irritação dele havia passado, pelo menos por hora.

-Você me assustou. –acusou com a voz fraquinha.

-E daí? –ergueu a sobrancelha esquerda.

-O que foi? O que você viu? –perguntou.

Aodh apenas deu de ombros, a sombra de um sorriso sombrio formando-se nos cantos dos lábios pálidos e perfeitos.

-Apenas uma velha e nada apreciada conhecida.

Continua...