Love Never Dies

Capítulo 22- A Feast Of Horrors
Uma Festa de Horrores

Tente me dizer o que não devo fazer
Você deveria saber agora,
Eu não vou escutar você
Ando por aí Com as minhas mãos para o ar
Porque eu não ligo

Porque eu estou bem, estou legal
Apenas enlouqueça e jogue tudo pro alto

Eu vou viver minha vida
Eu não posso sempre correr e me esconder
Não quero compromisso
Porque eu nunca saberei
Eu vou fechar meus olhos
Eu não posso ver o tempo passar
Eu não vou guardar isso pra mim
Eu vou enlouquecer e jogar tudo pro alto
Apenas pirar e jogar tudo pro alto

Você não precisa sempre fazer tudo certo
Afirme-se
E arranje uma briga
Ande por com suas mãos para o ar
Como se não ligasse

Porque eu estou bem, estou legal
Apenas enlouqueça e jogue tudo pro alto

Eu vou viver minha vida
Eu não posso sempre correr e me esconder
Não quero compromisso
Porque eu nunca saberei
Vou fechar meus olhos
Eu não posso ver o tempo passar
não vou guardar isso pra mim
Eu vou enlouquecer e jogar tudo pro alto

Ficarei na minha
deixa rolar
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah... yeah

Apenas deixe-me viver minha vida
Eu não posso sempre correr e me esconder
Não quero compromisso
Porque eu nunca saberei
Vou fechar meus olhos
Eu não posso ver o tempo passar
não vou guardar isso pra mim
Eu vou enlouquecer e jogar tudo pro alto
Vou enlouquecer e jogar tudo pro alto
Vou enlouquecer e jogar tudo pro alto

Vanessa estava ficando impaciente em esperar por Katherine. Tinha tanto á fazer, e aquela anta loira não se apressava para terminarem logo com aquilo.

A garota ruivinha estava sentada numa grande raiz exposta de uma árvore velha, e a barriga dela roncava tanto que Vanessa sentia-se irritada pelo som. Aquilo era tão patético! Ela sinceramente esperava que aquilo valesse á pena.

Não vira ou ouvira nada de Aodh desde que este havia sumido. O que só a preocupava mais. Era horrível não controlá-lo como ela controlava aos outros. Bran e Arya eram os mais fáceis, com carinhas de crianças de cinco anos, eram tão fáceis de controlar que ela nem se esforçava. Vougan e Dragon eram impacientes, mas nem por isso incontroláveis, e Luna era chata ás vezes, mas sempre obedecia como uma boa menina, e Lyana não era um problema. Sempre obedecia sem questionar, mas se Aodh a pedisse algo, ela não pensaria duas vezes antes de acatar a ordem.

Mas Aodh não. Ele não respeitava regras, e muito menos a vida humana. Havia sempre um tipo de fúria contida naqueles olhos geralmente cinzas de tédio. Antes de encontrarem Vanessa e a considerarem como mãe, eles tinham mais alguém com eles. Alguém que Aodh simplesmente amava e cuidava com a própria “vida”. Mas ele nunca falava sobre aquilo, e proibira seus irmãos de falar qualquer coisa que tivesse relação com aquele assunto. O passado dele era um mistério até para Vaanny.

Mas ele era seu preferido, pois fora ele quem a salvara dos Druidas e dera a ela a chance de ser imortal sem precisar ser uma vampira. Ela lembrava-se do rosto dele por entre as chamas enquanto ela gritava de dor pelo fogo. E então a dor havia passado, e o fogo não a queimava mais. Ele havia controlado as chamas, transformando-as em um tipo de fogo negro que respondia á seus desejos e caprichos.

Ele tinha a tinha protegido, sem que sequer a conhecesse. E depois a levara para a Terra das Sombras, para que ela aprendesse as magias mais ocultas de todo o universo, para que ela conhecesse seus irmãos e para que ficasse cada vez mais forte. Vanessa não gostava de rir, porque na Terra das Sombras não havia riso ou alegria. As coisas eram sombrias, hostis, cheias de mistérios que ela não conhecia.

Ela aprendera como cada um gostava de agir. Arya com seus lindos olhos violetas e seus longos cabelos brancos, gostava de assustar antes de roubar alguma alma. Ela não podia mudar de forma como Aodh, mas tinha seus próprios truques para deixar suas vítimas com medo. Bran gostava de sempre assustar a mesma família durante gerações. Ele tinha prazer em deixar toda uma família apavorada enquanto suas aparições como um enorme corvo de olhos vermelhos cintilantes atacava a todos sem piedade.

Lyana não assustava, mas preferia os bebês. Almas mais doces e jovens. Livres das impurezas mundanas que cercavam a todos. Luna, por ter enormes asas negras, gostava de caçar. Perseguir suas presas e deixa-las apavoradas. Vougan não tinha preferência e nem pressa. Ia sempre com calma, e muitas vezes até preguiça. Dragon gostava de usar a força para ferir suas vítimas. Elas ficavam batendo contra as paredes apenas ouvindo o riso estrondoso dele. E Aodh... Bem, ela nunca soubera exatamente como ele gostava de caçar, mas sabia que ele era o pior de todos.

-estou com fome. –Miriam resmungou.

-eu sei. –Vanessa deu um pesado suspiro. –não era pra Katherine demorar tanto. Já era pra você estar morta e eu em casa, descansando.

-eu vi você falando sozinha... – Miriam a encarou. –sério, não fique louca ainda. Deixa pelo menos eu fugir.

-eu não estava falando sozinha. –Vaanny revirou os olhos. –era Aodh dizendo que queria a cabeça da Katherine como brinquedo.

Miriam estremeceu. Não gostava de ouvir absolutamente nada sobre aquelas coisas que Vanessa chamava de “criancinhas”.

-se eu vou morrer, tenho mesmo que estar tão no escuro? E com fome? Sério, mais uma hora sem comer e eu morro antes do planejado. Você não tem fome não? É por isso que é tão magricela.

Vanessa semicerrou os olhos para Miriam.

-não tenho fome, porque a energia da Terra das Sombras me alimenta.

-Terra das Sombras? –Miriam não perdia a curiosidade.

-é o lugar onde eles ficam. É como se fosse outra dimensão. Almas perdidas passam por lá ás vezes, mas quando passam, nunca mais saem de lá. Eles as destroem para sempre.

A boca de Miriam abriu-se num O.

-fala sério... E você ainda confia nessas coisas? Eu corria feito uma destrambelhada, gritaria feito uma louca. Só uma anormal para ficar perto dessas coisas e ainda ter a capacidade de chamar de “criancinhas”. Crianças são aquelas coisinhas fofinhas que as tias apertam as bochechas com tanta força que parece que vai arrancar fora, e não coisas que comem almas.

Um sorrisinho saiu dos lábios de Vanessa.

-você é divertida Miriam. Sinto muito por ter estado no lugar errado, com a pessoa errada.

-engraçado, achei que essa frase terminaria bem diferente. –Miriam deu um sorrisinho cínico. –eu acho que eu estava sim no lugar certo, na hora certa, com o cara certo. Mas eu não contava com uma loira psicopata no meu caminho.

As duas ficaram um longo tempo em silêncio, ouvindo o sussurro do vento frio.

-por que aqui é tão frio?

Vanessa olhou para o céu cinza.

-estamos perto. Os Druidas não queriam que libertassem o que vamos libertar, então criaram esse tipo estranho de clima que afastam os humanos. A intenção é matar qualquer um que chegue perto. Estou surpresa de que já tenhamos chegado tão longe sem encontrar nada além de frio.

-por que você não sorri? Parece a esposa do Batman.

Vanessa riu levemente.

-passei séculos na Terra das Sombras. Lá não existe alegria, felicidade. Os sorrisos são frios, e cheios de algum significado ruim. Eu desaprendi com é.

E se virou para o interior da floresta, ouvindo ao longe o uivo de um lobo selvagem.

***
Damon ainda dirigia pelas estradas movimentadas da cidade. Elena o olhava de instante em instante sem realmente acreditar no que ele estava fazendo.

-aonde vamos Damon?

-eu não sei. –Damon sorriu. –quando chegarmos, eu vou saber.

Era sempre isso que ele respondia. Há mais de meia hora era só aquilo que ele falava, e sinceramente ela estava ficando cansada daquilo tudo.

Uma música alta atraiu a atenção da garota, fazendo-a olhar pela janela. Era uma festa, e com certeza repleta de adolescentes bêbados.

Ela viu quando Damon deu um de seus típicos sorrisos satisfeitos e deduziu que era por aquilo que ele estava procurando: uma festa.

-nem pense nisso Damon Salvatore! –ela o advertiu.

-eu já estou executando minha cara Gilbert. –e estacionou em frente á mansão.

Elena bateu o pé e se recusou a sair. Não ia mesmo fazer aquilo. De jeito algum ia entrar de penetra na festa de alguém. Isso era algo totalmente sem cogitação! Algo completamente fora de questão. Nem que ela tivesse que colar os próprios pés no piso do carro, ela não sairia.

Ela sequer teve alguma escolha. Damon simplesmente saiu do carro, abriu a porta para ela, e quando viu que ela não ia sair, jogo-a nas costas como se fosse um saco de batatas.

-me larga Damon! –Elena batia nas costas dele.

-trato é trato. –disse simplesmente o vampiro enquanto entrava sem nem se preocupar.

O barulho lá dentro incomodou os ouvidos de Elena. Damon não a largou, simplesmente entrou na sala abarrota e olhou ao redor apreciando a vista. Elena viu quando três garotas deram risadinhas maliciosas enquanto olhavam para o físico de Damon.

O vampiro a colocou no chão gentilmente, pegando um copo de Bourbon da bandeja de um garçom que passava. Ah como ele adorava os adolescentes que não obedeciam á regra nenhuma. Era tão delicioso misturar-se á um bando de “sangue-bons”.

E o melhor: Havia muitas mulheres ali. Jovens garotas com os hormônios em fúria, prontas para ataca-lo ao menor gesto que ele fizesse.

Damon mal percebeu quando alguém bateu contra seu corpo e lentamente ergueu o olhar para ele.

-oh, me desculpe. Foi totalmente... Sem querer. –uma garota ruiva falou arrastadamente, provando que não tinha sido nada sem querer.

-a culpa foi toda minha. –Damon deu um sorriso torto que fez a garota prender a respiração. –sou Damon.

Ele ouviu quando os batimentos da garota aumentaram, o corpo dela reagindo á ele.

-Kathy.

Damon não gostou nada do nome, era o apelido que ele usava para Katherine. A lembrança dela bateu com força contra ele, fazendo-o soltar o ar como se tivesse levado um soco no estômago. Lembrar-se dela ainda doía. Ainda fazia muito mal á ele.

-tudo bem? –a garota percebeu que ele estava estranho.

-claro. –Damon recuperou a compostura. –posso fazer uma pergunta?

Damon ouviu os pensamentos da garota com precisão:

Ele vai perguntar se eu tenho namorado? O que eu digo? E o Harry? Ah, que se dane o Harry! Com esse deus grego quem precisa de um idiota menos bonito e sexy?

-claro!

Damon viu um palco montado com um microfone para que quisesse se arriscar a cantar. Uma ideia passou pela mente do vampiro, fazendo-o abrir um enorme sorriso.

-na verdade, vou perguntar de uma vez só. Economiza meu tempo.

Ele deixou a garota lá, parada no lugar sem reação enquanto subia no palco. Tinha uma vista bem privilegiada dali de cima. Podia ver os cabelos dourados de Elena em meio à multidão que dançava sem parar. Ele via a expressão carrancuda dela enquanto alternava olhares entre ele e a tal garota.

Damon pegou o microfone, e falou em alto e bom som:

-aí, minhas coisinhas lindas. –ele viu quando todas as mulheres olharam para ele com cobiça. –eu tenho uma perguntinha pra todas vocês, e quero que me respondam com sinceridade. Se assim o fizerem, eu prometo que danço com todas vocês!

Damon ouviu gritos e berros de aprovação das mulheres quando acabou de falar. Adorava ser desejado daquele modo. Era tão... Prazeroso. E ainda mais prazeroso era ver a expressão irritada de Elena enquanto ela pulverizava as garotas com os olhos.

-eu tenho uma namorada meio anormal sabem? E ela feriu meus sentimentos. –Damon fez uma falsa expressão de mágoa. –ela disse que meu corpinho era “nada de mais”. Nada de mais, acreditam?

Ele ouviu quando as mulheres soltaram sons de incredulidade.

-pois é então eu pergunto agora á todas vocês, mulheres lindas e maravilhosas... O que acham do meu corpinho “nada de mais”?

As mulheres gritaram feito loucas. E ainda mais quando Damon começou a tirar a camisa lentamente, tão lentamente que algumas arregalavam os olhos de ansiedade.

-lindo! –gritava uma morena.

-tira, tira, tira! –uma ruiva berrava descontrolada.

Elena estava vermelha de fúria. Não suportava aquelas mulheres mutuadas ao redor do SEU namorado! Ela saiu empurrando as garotas enquanto ouvia gritos e mais gritos que a deixava surda.

-Damon! –tentou gritar, mas os gritos das outras eram tão histéricos que ela teve certeza de que ele sequer ouviu.

-TIRA TUDO! –uma ruivinha assanhada gritou bem perto do ouvido de Elena.

Ela sentiu o sangue ferver mais ainda. Tira tudo? Quem ela pensava que era pra querer ver o namorado das outras tirando tudo?

Elena bateu no ombro da garota com mais força do que pretendia, fazendo a outra encará-la.

-escuta aqui minha filha, aquele ali que está no palco dando um de ator pornô, é o MEU namorado! Então tira seus olhinhos de cima dele antes que eu os arranque fora com as unhas... Você ENTENDEU?

A garota encarou Elena de cima. Ela era bem um palmo mais alta que Elena.

-então você é a baranga que ousou falar mal daquele corpo? –ela semicerrou os olhos castanhos. –vai brincar de bonecas garota! Não soube aproveitar, perdeu!

Elena fechou as mãos em punhos enquanto seus olhos azuis ficavam tão intensos de fúria que pareciam duas chamas num tom de azul com lilás.

-como é que é? Me chama de baranga de novo, e você vai ter um belo olho roxo amanhã cedo quando acordar!

-ah eu não tenho medo de crianças e... –a ruiva olhou para o palco vendo Damon ainda lá em cima. –TIRAAAAAAA!

Elena olhou para o palco e viu Damon tirando o cinto. Que diabos ele estava fazendo? Será que ele achava mesmo que estava num filme pornô?

-DAMON SALVATORE! NÃO MOVA NEM MAIS UM MÚSCULO, OU EU JURO QUE VAI SER A ÚLTIMA COISA QUE VOCÊ VAI FAZER EM TODA A SUA DROGA DE EXISTÊNCIA!

Elena sentiu todos os olhares sobre si, mas pouco se importou. Damon estava passando dos limites! E porque ele não tirava aquele maldito sorrisinho da cara?

-me esqueci de mencionar que ela sofre de uma crise de TPM eterna? –Damon aumentou o sorriso fazendo as garotas suspirarem.

-VOCÊ VAI VER SÓ SE NÃO DESCER DAI, AGORA MESMO!

Elena ficava cada vez mais vermelha.

-vem me pegar então. –desafiou o vampiro.

Elena marchou até o palco e simplesmente puxou o vampiro pelos cabelos até um canto da sala. Ele ria descontroladamente enquanto era arrastado.

-incorporou algum ator pornô Damon? –Elena deu um tapa na cabeça do vampiro. –o que foi aquilo? “Tira, tira”, perdeu o juízo?

-sabe o que eu acho? –Damon riu. –que você está mortinha de ciúmes.

-Eu? –Elena bufou. –Ciúmes?

Damon esperou um minuto antes de a garota falar:

-ah que se dane! São ciúmes sim! Que droga Damon, já chega! Eu já entendi! Você não gostou do que eu falei. Me leva pra casa tá?

Damon negou com a cabeça.

-eu fiz uma promessa, lembra-se?

Elena revirou os olhos.

-não está falando sério, está? Quantas garotas estão nessa festa?

Damon deu de ombros sorrindo.

-no fim da noite, lembre-se: a culpa disso tudo é sua.

E saiu, indo em direção á pista de dança.

10 MINUTOS DEPOIS...

Elena estava sentada num canto completamente emburrada. Era a quinta garota com a qual Damon dançava, e a quinta oferecida. Os peitos da garota estavam tão apertados naquele decote, enquanto ela se insinuava para Damon. Elena fechava a cara toda a vez que ela praticamente esfregava o decote na cara do vampiro.

Era carma, só podia ser. Ela estava pagando seus pecados! Pelo amor de Deus, o que ela tinha feito para merecer aquilo? Jogou pedras na cruz?

Elena vira a dona da festa olhando de cima a baixo para Damon enquanto ele dançava provocante com as prostitutas da festa. Cada uma mais oferecida que a outra.

E o pior: Aquela desgraçada era linda. Contra isso Elena não podia negar. Ela era linda. Era exatamente da altura de Elena, e seus cabelos eram num tom delicado de loiro escuro, caindo em cascata até a cintura. Eram lisos e perfeitos. A pele dela era branquinha, mas tinha um tom levemente rosado. Os olhos eram num tom de castanho escuro, e a boca era levemente avermelhada. O corpo era magro e esbelto, o que só deixava Elena ainda mais irritada. Cadê os defeitos daquela criatura?

Ela parecia uma modelo, ou uma daquelas atrizes de comerciais de roupas. E lá estava aquela baranga olhando com cobiça para o namorado alheio. Ela vestia um vestidinho preto extremamente curto, do tipo que Elena apelidou como: Aspirante à prostituta. Era tão curto, que não cobria nem metade das coxas. E os sapatos de salto só a deixavam mais bela.

Elena mordeu o lábio com força. Não tinha realmente que aturar aquilo tinha?

-minha vez. –ela ouviu a voz irritantemente doce da garota loira.

Era tão doce de lhe dava náuseas. Como quando você como um doce sem parar e depois de um tempo enjoa. A voz daquela garota fazia Elena querer vomitar até os pulmões.

-own, como eu poderia deixar essa deusa esperando? Falha minha, me desculpe. –Damon largou a outra garota e pegou a mão da loira aguada, dando um singelo beijo. –permita-me que eu conserte esse terrível erro senhorita...

-Denise. –disse a garota dando um sorriso.

-Denise? Um belo nome. Mas devo dizer que nenhuma beleza se compara á sua. –Damon olhou para ela todo galante.

Elena virou o rosto com nojo. Ela estava aguentando demais naquela noite. Quem aquela maldita criatura pensava que era? E por que Damon estava dizendo aquelas coisas?

-ele tem mel na boca... –a garota disse com aprovação. –cuidado meu caro. Assim eu me apaixono.

-ainda não está? –Damon sorriu presunçoso. –até o fim da noite isso mudará minha cara.

A loira sorriu, mostrando que não oporia àquilo. Quem não se apaixonaria por Damon?

Começou então a tocar uma música. E para a total desgraça de Elena parecia ser uma musica sensual. Ela olhou para Damon, uma suplica muda para que ele parasse com aquilo de vez, mas ele sequer olhava para ela enquanto dançava com Denise.

Elena prendeu a respiração ao ver aquela dança. Os movimentos de Damon e da garota a deixava vermelha de irritação. Ela viu a hora em que apareceria um aviso dizendo: proibido para menores de 18 anos.

Damon e a tal Denise pareciam alheios ás outras pessoas. Dançando descaradamente como se estivessem á sós. Elena nem sabia se aquilo podia ser chamado de dança. Parecia mais apropriada á um clube de strip-tease do que á uma festinha em casa.

Ela levantou da cadeira onde estava sentada. Queria entrar ali e arrancar Damon dos braços daquela baranga, mas do que adiantaria? Damon só seria tirado de lá se quisesse, e pelo visto não era o que ele queria naquele momento.

-credo, vou vomitar. –uma voz masculina soou ao lado de Elena.

Elena prendeu a respiração. Era um homem lindo! Tinha olhos tão escuros quanto os de Damon, e os cabelos eram da mesma cor. Tão escuros que faziam contraste contra a pele pálida. Ele trajava roupas pretas. E por um momento, Elena o achou muito parecido com Damon.

-acho que eu também. –Elena concordou olhando com nojo para a pista de dança.

-que coisa ridícula! Ele deve ser um idiota. –o homem olhou com desprezo para a pista de dança. –se ele queria mesmo dançar com a mais bonita, deveria estar aqui e não lá.

Elena encarou-o. Ele a estava elogiando?

-o babaca é meu namorado. –deu um suspiro.

-os idiotas sempre conseguem mulheres lindas. –disse simplesmente.

Elena viu quando a garota passou as mãos pelo peito desnudo de Damon. Quando ele havia perdido a camisa? De novo?

-que negócio é esse? TIRA A MÃO LAMBISGOÍA!

Eles sequer ouviram, com o barulho da música em alta.

A garota, Denise, começou a beijar o peito de Damon, voltando para cima e beijando o pescoço do vampiro.

-EU VOU MATAR ESSA PROSTITUTA! –Elena deu um impulso para frente, mas sentiu uma mão gelada segurando seu braço.

-acho melhor não. –e inclinou com a cabeça para onde Damon estava.

Elena soltou a respiração como se tivesse levando um soco. A tal Denise estava a ponto de beijar Damon? Quem ela pensava que era?

Elena soltou-se do rapaz que a segurava e marchou a passos pesados até onde Denise beijava Damon avidamente. Ela viu quando a loira entrelaçou os dedos nos cabelos da nuca de Damon, enquanto ele não fazia nenhum movimento para tentar impedi-la.

Elena puxou a loira pelos cabelos, fazendo-a soltar-se de Damon instantaneamente.

-ai! –reclamou Denise.

-tira essa sua língua imunda da boca do MEU namorado! –Elena puxou os longos cabelos da garota com mais força.

-me larga sua maluca! Ele me beijou porque quis! –a loira puxou os cabelos de Elena também.

-ele deve estar drogado ou muito bêbado! Só assim pra alguém em sã consciência beijar você! –rebateu Elena.

-olha só, eu tenho certeza de que ele está muito sóbrio! Não viu o modo como estávamos dançando?

Elena puxou o cabelo da garota para baixo, fazendo-a cair no chão pela força de Elena. A garota começou a dar tapas na loira caída no chão.

-sua baranga! Aspirante à prostituta, coisa ridícula!

-me larga sua maluca! –Denise pegou nos cabelos loiros de Elena.

-eu te mato sua cadela dos infernos! Nunca mais você vai ousar encostar essas suas patas imundas no MEU namorado!

Elena sentiu mãos fortes puxarem-na para trás, prendendo-a num aperto esmagador.

-me larga! Eu vou bater nela até essa cretina parar de respirar!

-já chega Elena! –a voz autoritária de Damon a irritou.

-e você ainda a defende? –ela deu uma cotovelada na barriga do vampiro, que a soltou por reflexo. –ótimo Damon! Quer saber? Fica com ela! Eu não dou a mínima pra você! Vão pro inferno vocês dois.

Elena saiu passando pelas pessoas e batendo a porta com toda a força que conseguiu juntar. Lá fora, uma chuva fina começava a cair. Elena sentiu-se ridícula. Havia mesmo brigado com uma garota que nem conhecia? E por Damon? Se ele quisesse impedi-la de beijá-lo, assim seria, mas ele não quis. Ele havia deixado que aquilo acontecesse.

A chuva tornava-se cada vez mais intensa, e começava a ensopar as roupas de Elena. As gotas frias da chuva misturavam-se ás gotas quentes das lágrimas que caiam dos olhos azuis de Elena. Como ela tinha sido boba!

Uma completa e perfeita idiota! Fez tudo errado, desde o começo! Jamais deveria ter acreditado em Damon. Jamais deveria ter voltado para Fell’s Church. Deveria ter sumido em Paris. Era o melhor que ela podia ter feito.

-Elena!

Ela reconheceu a voz que a chamava, mas não se virou para olhar.

-Elena! Ah qual é!

Um corpo materializou-se na frente dela, fazendo-a bater contra o peito dele.

-Elena...

Ela afastou-se rispidamente quando ele tentou tocá-la.

-Elena eu...

-já sei o que vai me dizer Damon, e sinceramente eu não acredito. –Ela o encarou. –vai dizer que você não queria não é? Que não foi você, foi ela. Que você estava fora de si. Estou certa?

-não, não está. –Damon a encarou de forma suplicante. –eu ia dizer que sei como se sente... E que acredite ou não eu não queria beijá-la. Sei lá o que deu em mim. Num momento eu estava dançando com um bando de oferecidas apenas pra te provocar, e no outro eu me vi separando você de uma briga.

Elena não acreditava em nenhuma palavra que saia da boca do vampiro.

-para Damon! Conte-me a verdade, pelo menos uma vez! Diz que você queria beijá-la! Diz que só ficou comigo pra matar a saudade da Katherine! Diz Damon!

Damon negou com a cabeça, os olhos intensos enquanto olhava para ela.

-eu sei que meu passado me condena, eu sei que não mereço nenhum voto de confiança de você, mas lembra-se que sempre pode confiar numa única coisa se tratando de mim?

Elena fraquejou.

-no seu amor por mim. –sussurrou lembrando-se.

-eu nunca fui perfeito Elena, e eu sei que nunca vou ser. Eu mato, eu manipulo, eu destruo coisas e não tenho culpa. Eu sei que você tem medo de ficar comigo e de se arrepender depois. Porque você conhece cada um dos meus defeitos e ainda assim os perdoa. E só o que eu te peço agora, é que acredite em mim. Eu realmente não sei o que aconteceu. Eu juro. Eu sei que minha palavra é de menos confiança ainda, mas ela é tudo o que tenho pra dar. Olha nos meus olhos e diz se eu estou mentindo.

Elena sentiu as lágrimas caírem com mais força de seus olhos. De fato, ela não devia acreditar em nenhuma palavra de Damon. Mas o que podia fazer? Estava perdidamente apaixonada por ele. E nem mesmo um beijo em uma atirada poderia mudar aquilo. Ela podia ter beijado Damon, mas o coração dele sempre seria de Elena. E ela sabia disso.

-ah seu maldito manipulador! –Elena deu um sorriso fraco. –como consegue sempre me desarmar quando eu estou pronta pra acabar tudo com você? Por que eu não consigo imaginar o meu futuro sem você? Por que o que eu mais quero agora é acabar com essa distância entre nós e simplesmente te beijar aqui e agora?

Damon sorriu, aproximando-se lentamente da garota.

-ás vezes você fala demais...

E selou seus lábios aos dela com força. A chuva caindo em cima deles, encharcando suas roupas, molhando seus cabelos. Eles pouco se importavam com aquilo. Só queria ficar ali, um nos braços do outro por toda a eternidade.

Elena sabia que aquilo era errado. Que ela tinha que ter sido forte e acabado logo com tudo. Mas não havia como. Sem Damon, ela perderia tudo o que a mantinha viva. Ali, nos braços dele, sentindo seus lábios contra os dela, ela sentia-se viva. Sem aquilo, viver seria apenas viver. Ela preferia correr o risco de estar se enganando, do que acabar com tudo e perder a única coisa que a mantinha viva.

O amor ás vezes era muito egoísta, mas se esse era o preço que ela tinha de pagar para manter seu coração batendo, Elena estava disposta a pagar, pelo menos por enquanto.

Continua...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA manaaaaa OMG, OMG, OMG acho que eu vou desmaiar: eu estava dançando, uma dança completamente HOT COM O DAMON UAU E ELE AINDA ME ELOGIOU

-Denise? Um belo nome. Mas devo dizer que nenhuma beleza se compara á sua. AFF MANA TO SEM AR AQUI runnn Elena que coisa é essa de querer enterromper A MINHA DANÇA COM O MEU DAMON runnn viu vc tem q aprender a dar valor pro Damonzito e não chamar ele de "nada de mais" ele é nada menos que um deus grego hiper mega superrrr PERFEITO isso sim ve se aprende a dar valor senao vo voltar e roubar ele de vc kkkkkkkk

mana sem palavras aqui ADOREI, AMEI kkk me senti ate bonita com sua descrição de mim e ainda eu era a dona da festa kkk ADOREII e completamente assim pra minha dança com o damonzito Wohnnnn PERFEITOOOOOO

kkkk e to cada vez mais curiosa pra saber pq os druidas queriam matar a mamys e mega surpresa quando a mamys falou que quem salvou ela voi o Aodh

queroo maisssss manaaaaa

CAPS PERFEITOOOOOOOOOOO AMEIIIII, ADOREIIII

bjos mana linda q eu amooo de maisss

Keroll como o Damon teve coragem de fazer akilo??
Mas eu realmente acredito q ele ñ fez por querer ele nunca enganaria a Elena!!!
Beijo na chuva é mt romanticooo!!!!
Qndo tem mais???
Bjos

raivaaaaa, Damon eu te amo, + precisava fazer isso bem na cara da Elena pô, tu ñ é macho Ñ? tem ki ser homi di palavra, se vc disse ki é só dela, vc é SÓ dela, a Elena ñ merecia.... Keroll eu kero vingaça, nem ki seja pakenininha, ele merece.... E ele tem ki ver ki ñ tem nd pior dq uma mulher com dor de cotovelo, ele tem ki largar as put*s dele se ñ a Elena tem ki enfiar uma estaka no S2 dele, ñ pera aí axei um lugar melhor, ela enfia uma estaka lá no b*tão dele...kkkk #nossa ki exagero meu... tá só uma vigança já tá bom, faz ele provar do proprio remedio... ver Elena com outro e MORRER de ciume vai fazer um bem danado á ele... kkk
ki malvada eu sou...
bjão keroll do meu s2... Love you