Love Never Dies

Tá ruim pra caramba, mas no prx melhora tá? Agora vou responder uns coments pendentes.

Respondendo coments mais antigos que eu estou devendo para minha filhota linda (e muito paciente com a doida da sua mãe) Dani.

Wonnn Mammy.... super perfeito...
Fiquei muito orgulhosa da Margareth, ela foi muito corajosa neh? Acho que eu nao teria toda essa coragem rsrsrs
Eu ri demais com o dialogo da Vanessa com a Mirian e a Kath... aushaushaush...
Virei fan da pequena Margareth...
Mammy espero que na proxima continuaçao o Stefan apanhe mto por dois motivos:
primeiro:
Tentar fazer a elena esquecer o Damon... e segundo: fazer a Margareth
ficar sozinha com esses monstros... Tô com tanta raiva de vc Stefan, se
eu pudesse eu ia ai e quebrava sua cara seu vampiro de m***a. #desabafei
kkkkk'
Aunt Mammy nao demorava se nao eu morro de ansiedade
MILHOES DE BEIJOS PARA A MAMMYS MAIS LINDA E TALENTOSA QUE ME FAZ ODIAR O STEFAN...

Super perfeito filhota? Magina amr!
Tb fiquei super orgulhosa da nossa pequena Margaret! Ela enfrentou td mundo!
O diálogo dessas três é impagável!
Virou fã da Marg? Eu tb! Kkkk
Ele apanhou sim filhota, nem te preocupa mais!
O.O filhota revoltada! MEDO
Magina filhota, vc é q é a filha mais linda e talentosa, e paciente com sua mamys doida e desmiolada!
Te amo filha linda!
Bjos!

Wonn Mammy... to chorando aki com o final do capitulo...
Foi tão.... tão... emocionante.
Eu
quero matar o Stefan, como ele faz isso com a Elena??? OMG Mammy eu
posso bater nele? Por favor!!!! Como ele ficou retardado desse jeito
oO?? Bebeu sangue estragado, vencido??? Sera que a Elena vai esquecer o
Damon? Espero que nao...
Como vc consegue escrever tao bem heim Mammy linda??? Eu estou completamente viciada na sua fic....
Nossa
tbm gostei do começo... de quando a Margareth encontro o Tio Dam.
Fiquei com dó dela pq ela nao conseguiu alcançar a mao dele...
O
Aodh é mau... mais eu gosto dele rsrsrs. Eu ainda tenho a esperança de
que ele seja bom (algum dia).... Eu posso ajudar o Aodh a fazer chaveiro
da cabeça da Kath bitch?

Aunt Mammy posta mais.... nao demora
nao se nao eu vou ter um treco... quero saber se o Stefan vai conseguir
fazer a Elena esquecer do Damon...
Só tenho uma coisa pra dizer pro infeliz do Stefan: BOA MORTE...
Beijos Mammy´s lindah... e mega talentosa

Chorando filhota??? Não chora não amr!
Emocionada fiquei eu com seu coment! (Não respondi, sou desmiolada, mas li e amei)
Nossa filhota, vc querendo matar o Stefan? Kkk, eu deixaria amr! :X
Ele deve ter bebido sangue estragado msm filha. Vai saber né?
E não se preocupe, ela ñ esqueceu do nosso amor!
Magina amr, viciada na minha fic?
Eu tb fiquei com pena filhota. Deu até um aperto no S2...
Quer ajudar o Aodh? Kkk, acho q pode sim... :X
Kkk, eu ri com a história do "boa morte"...
Te amoo filhota linda, bejoos!

Pronto filha, ñ respondi tds, eu acho, mas respondi os dois mais recentes, desculpa sua mãe doida??
Bjão meu amor, mamys tem mó orgulho de ti!!!

Gente vou ter q sair, mas quando eu voltar respondo o restante tá? Bjão!

Ta legal, Keroll...
A Bonnie enfim ta aprendendo a domar seus poderes...
Coitado do Damon, ele tem razão, pq as bruxas tem mania de queimar td?

gostei
Stefan está a ficar louco

Mana coitado do Damon ainda quer ser livre mas nao quer magoar a elena
Nossa que Stefan malvado, alem de deixar a irma da bonnie quase morta ainda deix a Bonnie super assustada e quer machuca-la tbm. Ainda bem q a Bonnie descobriu os poderes dela a tempo senao a coisa teria ficado feia
Tadinha da Bonnie me deu do na hora q ela tava pedindo pra irma dela ficar bem
Wommmmm o Damon chego ufa alivio, suhhshusuh alem dele estar querendo ajudar ele quase virou churrasquinho kkkkkkkk
Mana caps PERFEITO ADOREI, desculpa a demora tah?? é que to emga sem tempo utimamente e super cansada. Mas vc sabe que sempre vou estra por aqui ne??
Te amo mana linda
bjao e nao demora com a cont

kerolll eu te amo vc sabe??
posta ++ ai pra nescesitada aqui...(imploro-te)
amo vc amiga, nao se esquesa.. bjoss

Capítulo 33- Discovering (Parte Final)
Descobrindo


Os olhos do moreno estavam semicerrados enquanto ele falava alguma coisa numa língua que Bonnie julgou ser italiano. A forma grosseira e rude como ele falava a fez acreditar que ele estava xingando-a.

Bonnie o olhou, espantada, sem reação. Não era Stefan ali, era... Damon!

Ela praticamente se derreteu ao vê-lo. Tão bonito! Exatamente como da última vez que ela o vira, só um pouco mais descabelado e com as roupas cobertas por flocos de neve, mas fora isso... Absolutamente encantador.

-eu sei que sou lindo e irresistível, mas será que dá pra apagar esse maldito fogo que quer me derreter feito vela de cera?

A voz grossa e rude dele a sobressaltou. Mesmo de mau humor e sendo um grosso ele ainda era lindo...

E então ela percebeu uma coisa extremamente irritante... Ela não sabia como parar! Simplesmente nem fazia ideia do que fazer!

-desculpa! –gritou para ele. –eu não sei como?

Damon a encarou como se duvidasse de sua sanidade mental.

-como não sabe parar? –grunhiu. –quer me transformar em churrasco de vampiro? Anda logo ruivinha, não faça com que eu me irrite!

Bonnie tentava, tentava, tentava. Como fazia para parar o fogo? Ela estava completamente desconcentrada desde que ele aparecera á sua frente. Estava apenas focada naqueles olhos, naqueles músculos visíveis pela camisa preta... Aquela boca sexy...

-sua anta ruiva, vai logo com isso! Tá quente aqui, e não é um calor bom!

-eu não sei como! –gritou de novo. –você não pode pular?

-pra onde sua lesa? Essa porcaria está muito alta, e é fogo de bruxaria!

Bonnie fez um bico. Ele bem que podia chama-la de doce, assim como Stefan havia chamado-a. Ouvir aquilo de Damon deveria ser bem mais emocionante.

-Bonn. –uma voz meio sonolenta e suave atraiu a atenção da ruiva.

A loira apareceu meio cambaleante e olhou apenas por meio segundo para Bonnie. Seus olhos passaram rapidamente para o círculo de fogo que se fechava e o vampiro que xingava dentro dele.

-DAMON! –gritou tentando se aproximar.

Damon a encarou e tentou se aproximar da loira de forma protetora, para que ela não se queimasse com o fogo alto.

-ELENA, EU MANDEI VOCÊ FICAR NA DROGA DO CARRO! –gritou para a loira enquanto cambaleava para trás. –SAIA DAQUI!

Bonnie se irritou com aquilo. Ele estava tão furioso... Por que queria protegê-la? Ele estava grunhindo por que não queria que ela se machucasse para salvá-lo?

-NÃO VOU DEIXAR VOCÊ AQUI! –a loira tentou entrar no círculo, vendo o fogo se elevar.

-VAI SIM! CAIA FORA DAQUI! –ele gritava praticamente desesperado.

A loira pareceu não escutá-lo, olhando ao redor, procurando alguma coisa para ajuda-lo.

-como a neve pega fogo? –sussurrou incrédula.

-com magia. –Bonnie disse simplesmente.

A loira olhou para ela, andando rapidamente em direção á ela.

-então faça parar! –Elena implorou.

-não sei como! –Bonnie gritou no ouvido dela.

-COMO NÃO SABE? DAMON PODE MORRER E VOCÊ AÍ CONTANDO AS ESTRELAS! –Elena sacudia a ruiva violentamente.

-ENTÃO FAÇA VOCÊ PARAR PORQUE EU NÃO SEI! –empurrou a garota violentamente.

Elena deu as costas, voltando a olhar para Damon que estava completamente suado pelo calor. Ele podia...

-Damon, você pode se transformar em um corvo e voar! –lembrou-se. –só há uma abertura acima de você! Voe!

O moreno olhou para a garota loira de olhos desesperados. Será que ele podia mesmo? Sua personificação de um corvo era diferente dos corvos comuns. Era maior. Grande demais para poder passar sem queimar suas asas.

-Calma meu anjo. –falou alto o suficiente para que ela conseguisse ouvir. –Bonnie é uma bruxa fraca ainda, acho que posso anular esse feitiço malfeito.

Ele não falou mais nada, deixando Elena apreensiva. O fogo aumentou de forma que fechou-se completamente e ergueu-se para cima.

-DAMON! –Elena gritou, colando a mão na boca, sem acreditar no que via.

Ela não pensou duas vezes, correndo em direção ao círculo enorme de fogo que se elevava ainda mais e parecia se fortalecer.

Ela ia entrar lá, não importava se morresse queimada. Tinha que salvá-lo!

Uma mão gelada a puxou por trás, prendendo-a com força.

Elena ia gritar, se debater, implorar para que a soltasse, mas ao sentir um corpo atrás de si e uma respiração lenta e calma simplesmente ficou imóvel.

-hei, ei, ei princesa. –sussurrou no ouvido dela. –calma, respira fundo. Eu estou bem aqui.

A voz dele soou calma e controlada. Ele estava obviamente tentando acalmá-la.

-Damon? –sussurrou virando-se lentamente e se deparando com os olhos negros dele que estavam divertidos. –oh Damon!

Ela o abraçou com força, como quando o agarrou em seu quarto ao acordar do “pesadelo”. Era engraçado para ele ver como as reações dela geralmente eram exageradas, mas de certa forma ele gostava daquilo. Gostava de saber que toda aquela histeria era por causa dele. Que ela estava preocupada com ele.

-achou que ia se livrar de mim assim tão fácil? –brincou afagando os cabelos dela.

-você quer me matar do coração? –ela deu um tabefe no braço dele.

Damon riu. Aquilo não tinha doído, mas queria dizer que agora ela estava brava com ele. Brava por ele tê-la deixado achando que ele estava morto, ou morrendo. Aquilo o divertia.

-Mary...

Um chorinho atraiu a atenção dos dois. Elena finalmente pôde ver que a situação realmente era bem pior do que tinha imaginado. Quando Damon a acordou dizendo que sentia algo estranho ela não acreditou de cara. Achara que era apenas paranoia do vampiro pela noite estranha que tiveram.

Mas agora ela via. Mary, a irmã mais velha de Bonnie, estava caída no chão, branca como papel...

Ela viu quando Damon se aproximou lentamente, olhando com atenção para as duas. Sim, as duas. Ele não olhava somente para Mary caída no chão e com uma mordida enorme no pescoço. Ele olhava também para a Bonnie chorosa no chão ao lado da irmã. Elena não gostou nada daquilo.

-Bonnie. –ela ouviu a voz de Damon. –ela ainda está viva.

Elena viu quando Bonnie olhou para ele com seus grandes olhos verde cobertos de lágrimas teimosas que escorriam por sua face. Elena queria correr para abraça-la, mas se deteve ali.

-Damon... –a voz da ruiva soou rouca. –não a deixe morrer! Por favor, por favor, não a deixe morrer! Eu não sei o que está acontecendo, tudo está muito confuso, mas... Eu sei que você pode. Por favor...

Damon olhou com atenção para ela. Tão pequenina e frágil. Comparada com Elena, Bonnie parecia uma menininha. Talvez até a pequenina Margaret fosse mais forte do que aquela garota ruiva tão indefesa.

Não fazia o menor sentido. Ela era uma bruxa! Então porque não usava seus poderes e simplesmente se fortalecia? Porque não parava de brincar de bonecas e começava a viver a vida de verdade?

Ela estava ali, implorando a ele, como se ele se importasse. Como se ele quisesse ajudar.

E francamente, ele não tinha a menor intensão de ajudar a irmã dela. Sim, ele estava ali por algum motivo, mas isso não queria dizer que era para ajudar. Aquilo não era problema dele. Definitivamente não era mesmo.

Seu problema era Stefan. Era aquele idiota que ele tinha que deter antes que ele espalhasse para o mundo que vampiros existiam. Era aquele palerma que ele devia trancafiar em algum lugar e tortura-lo até a morte. Era isso que ele devia fazer. Era isso que ele queria fazer.

Se Damon fizesse aquilo, se ele ajudasse, ele estaria sendo aquilo que mais detestava: Piedoso. Amar uma humana já era absurdamente errado, ainda mais uma humana como Elena que simplesmente amava sua condição mortal. Ter piedade deveria ser o próximo passo para se tornar um completo imbecil e ficar cada vez mais fraco perdendo tempo ajudando pessoas indefesas.

Ele tinha que usar seu precioso tempo para algo melhor. Para se tornar mais forte, achar Margaret, convencer Elena a se tornar sua Princesa das Trevas...

-Convencer? –sussurrou baixo.

-Damon? Por favor?...

O pedido desesperado de Bonnie o tirou de seus devaneios.

Ele suspirou com força, mandando tudo ao inferno e se abaixando para averiguar melhor a situação da garota semimorta.

Não estava nada bem, mas não estava de fato tão ruim. Ela poderia sobreviver sem sequelas e coisas do tipo. O sangue dele poderia consertar tudo...

-prometa que não vai gritar. –falou calmamente.

Bonnie o encarou por um breve instante, sem saber o que fazer.

-se não prometer não poderei ajudar. Odeio garotas histéricas demais. –tornou a falar revirando os olhos.

-pro-prometo. –gaguejou um pouco antes de falar. –só salve-a.

Damon pegou a cabeça da garota com o máximo de gentileza que pôde, tomando cuidado para não prestar atenção no sangue que escorria do ferimento em seu pescoço. Era tentador, ele admitia, mas não era irresistível. Era uma tentação e tanto simplesmente provar algumas gotas daquele sangue, mas com Elena ali...

E mais uma vez ele estava em sua dúvida eterna. Mais uma vez havia algo entre aquilo que ele queria e aquilo que ele devia fazer. Damon queria tomar daquele sangue. Aquele doce sangue que parecia ser doce, aquele sangue que fazia sua boca salivar... Queria, mas não podia. Elena repudiaria tal ato, sem falar que a jovem bruxa certamente tentaria mata-lo. Nada que ele não pudesse lidar, mas ainda assim aquelas coisas o impediam de fazer o que queria.

O que ele devia fazer era algo simples: Dar uma pequena quantidade do seu sangue, levar a garota para um lugar seguro onde ela pudesse descansar e simplesmente ir embora. Simples assim. Mas isso o fazia sentir-se como uma simples ferramenta. Ele não queria ser a ferramenta de ninguém. Ele é que devia usar as pessoas para seu bem-estar próprio e não ao contrário.

Ele grunhiu enquanto cortava seu próprio pulso com as presas pontiagudas. A ruiva soltou um grito, mas o abafou com a mão. Devia ter se lembrado de que havia feito uma promessa de se manter quieta.

O moreno colocou a ferida ensanguentada sob a boca pálida da garota, vendo-a engolir por reflexo. Aquilo era muito bom. Indicava que ela estava reagindo bem, que ainda havia vida dentro dela.

-francamente, vou começar a cobrar por minhas boas ações. E bem caro só para que ninguém mais me peça favores. –resmungou. –essa é a terceira vez só hoje que tenho que cortar meu pulso e dar meu sangue!

Uma daquelas vezes ele se arrependia mortalmente, como ele sabia que aconteceria. Stefan. Ele bem que podia tê-lo deixado para os coelhos comerem, mas ele o fez? Não! Ele tinha que cair na droga da piedade e salvar ser irmãozinho idiota. E no que isso deu? Ele quase matara Elena! Ótimo, isso era o que dava ser bonzinho.

Com Elena ele não se arrependia. Em parte seu sangue tinha curado suas feridas, mas em outra fora ele mesmo quem a trouxera de volta entrando em sua mente e convencendo-a a ficar com ele. Não era algo do qual ele imaginava se arrependendo no futuro.

Já com a irmã de Bonnie... Ele achava uma grande perca de tempo, de poder, e de sangue. Teria que tomar bastante depois só para recompensar.

Enquanto curava aos poucos os ferimentos de Mary, os pensamentos de Damon voavam para Katherine e para a pequena Margaret.

Onde estariam? O que estariam fazendo?

Sobre Katherine ele desejava duas respostas simples. Desejava que ela estivesse no inferno, ardendo e gritando de dor enquanto alguém a chicoteava.

Já sobre a pequena menina ele desejava que estivesse segura em casa e completamente sã.

Desejos pequenos, mas que de certa forma ele sabia que estavam muito, muito longe de se tornarem realidade.

***
Os pequenos pés de Margaret começavam a doer. Não queria mais andar. Não queria dar mais um passo sequer.

Estava cansada, com frio. Queria sua caminha confortável, seu ursinho Felpudo, sua fotografia de seus pais que escondia embaixo do travesseiro.

Eles estavam no céu, disseram para ela no dia em que acordou depois do acidente. E céu existia?

A menina já não sabia em que acreditar. As coisas começavam a ficar confusas em sua cabecinha. Vampiros? Mulheres estranhas de olhos que mudavam de cor? Garotos estranhos com olhos esquisitos? Mundos paralelos, sem chão e coberto de fumaça?

Nada daquilo jamais havia passado por sua cabeça antes. Sabia que seu tio era alguma coisa daquelas, pelo jeito como ela o encontrou quase assassinando a bruxa com rosto de Elena. E como o tal Aodh falara com ele. Ela sabia que ele era alguma coisa... Mas não conseguia vê-lo como tal.

Vampiros aos olhos da pequena menina eram seres maus. Monstros brancos, de olhos vermelhos, orelhas pontudas, capa preta e dentes pontudos e afiados. Era isso que ela imaginava, e seu tio não era nada disso. Mesmo pequenina sabia como ele era bonito. Parecia um daqueles mocinhos das novelas que sua tia Judith assistia. Não, ele era mais bonito que os astros de Hollywood.

Bruxas eram aquelas mulheres feias, com narizes estranhos, verrugas medonhas, cabelos estirados como retalhos, dentes feios, que usavam chapéus enormes e pretos. Certamente seu tio também não era isso.

E Aodh? O que ele era afinal?

-Van? –falou alto para a mulher que caminhava a passos lentos.

Sabia como Katherine a chamava. Vaanny. Mas era um nome comprido demais. E complicado demais para ela.

-si ninã?

A garota não era tão chata quanto Margaret achava.

-o que o menino é? –perguntou olhando-a.

-um menino? –Katherine falou.

-eu não falei com você sua intrometida. Meta-se com a sua vida. –deu língua e fez uma careta para a loira.

-que fedelha mal criada! –Katherine puxou em seus pequenos cabelos loiros. –não me obrigue a te bater fedelha.

Margaret a encarou profundamente antes de tirar a mão de Katherine de seus cabelos longos e mordê-la com força.

A loira afastou-se rapidamente, olhando incrédula.

-sua... Sua... LOUCA! –Katherine olhava para a menina. –você me mordeu!

Margaret não pôde evitar de começar a rir com aquilo. Era divertido.

-essa cadelinha vai ver só uma coisa! –rugiu a outra.

A menina não gostou nadica do apelido que a loira tinha chamado-a.

-cadelinha nada! –se aproximou. –sua vassoura, vespa, bruxa, tosca, metida, intrometida, mimada, besta, imbecil, idiota! –despejou de uma vez só.

-sua fedelha, baixinha, nanica, topetuda, burra, louca...

Margaret sentiu o sangue ferver.

-LOUCA É VOCÊ SEU MICO-LEÃO-DOURADO!

-TÁ ME CHAMANDO DE MACACA?

-JURA QUE É UM MACACO? PENSEI QUE FOSSE UM TIPO DE BURRO, LAMENTO!

-EU VOU TE MATAR SUA FEDELHA!

A menina deu língua novamente enquanto seu rostinho tornava-se sapeca.

-só sabe falar ‘fedelha’? Tadinha, ser analfabeto é difícil, eu sei. Minha professora sempre disse que devemos ser gentis e compreensivos com os nãos dotados de algum QI.

Katherine semicerrou os olhos para a criança, controlando-se o máximo que podia.

-Vanessa, eu juro que vou estrangular essa menina! Por que precisamos mesmo dela?

-alma. –disse a outra simplesmente.

-ela tem que estar viva mesmo? –tornou a outra.

-eu não faço as regras Katherine, só as cumpro. –olhou para a ruiva de respiração pesada. –anda logo ruivinha, você não vai querer ficar atrás. E por falar nisso... Onde está Aodh?

-e eu lá sei? –Katherine revirou os olhos. –a cria é sua, portanto, problema seu.

Vaanny riu, um riso fraco.

-o problema também é seu. Não pense que ele desistiu de sua mais nova meta e ,portanto, sua mais nova obsessão...

Ela andou graciosamente até Katherine, um sorriso sombrio pendurado nos lábios perfeitos, seus olhos num tom claro de verde.

-Matar você. –sussurrou com a voz doce, o que transformou a ameaça num tipo de poesia.

-e o que faz acreditar que aquele fedelho vai conseguir? –a voz de Katherine não demonstrava medo, mas Margaret não acreditava naquilo.

Era natural ter medo de Aodh. Um instinto maior até.

-aquele ‘fedelho’, SEMPRE consegue o que quer. Sempre. –disse a outra de forma sombria. –Ele jamais gostou de perder alguma coisa. E quando perde... Ele sempre pega alguma coisa valiosa em troca. E essa coisa ás vezes pode ser mais valiosa do que o que ele queria em si.

Margaret se interessou pelo rumo que a conversa tomava.

-como assim? –perguntou curiosa.

Vaanny se abaixou, ficando em frente a ele, pegando uma mecha loira e enrolando no dedo.

-sofrimento pequena menina. Dor. Isso para ele é mais valioso do que muitas coisas.

-Me conta? O que ele é? –pediu.

-por que não deixa ele te contar? –a garota olhou por sobre o ombro de Margaret, fazendo a menina se arrepiar completamente.

-quanta gentileza. –uma voz jovem e bela soou bem atrás de Margaret. –falando de mim? Eu me senti até amado agora.

Dava para ver o teatro na fala dele. O sarcasmo ácido.

-ela é curiosa sobre você. Veio pensando nisso o caminho inteiro. –entregou Vaanny.

-e o que te faz achar que eu diria algo sobre mim? –ele ergueu as sobrancelhas negras.

A pele dele estava pálida contra a escuridão da floresta, enquanto os olhos estavam negros como a meia-noite.

-você parece gostar de loiras. –disse a outra acidamente.

Aodh se manteve quieto, olhando Margaret com os olhos insondáveis.

-Você se machucou. –disse simplesmente tocando a cabeça da menina de leve. –um corte na cabeça é grave.

Ela sentiu a pontada de dor quando ele pressionou o tal ferimento com força, dizendo alguma coisa em uma língua que ela não conseguia entender.

Era quente, a sensação que ele passava para ela. Seus dedos sob o ferimento eram como se queimassem contra sua pele.

Margaret abriu os olhos quando sentiu que ele tirara seus dedos de sua cabeça lentamente. Não sentia mais dor. Não sentia mais o sangue quente em sua cabeça. Só sentia o calor que se mantinha em sua pele, causando uma sensação boa até.

-ela está cansada e ferida. –virou-se para Vaanny com os olhos tornando-se num tom escuro de cinza.

Era curiosa a forma como a cor mudava. Era de repente, do nada. Era como se suas pupilas dilatassem e quando voltavam ao normal, suas íris já tinham uma tonalidade completamente diferente da anterior.

-eu tenho que levar Miriam, o corpo da outra e Katherine. Não tenho tempo para ficar de babá. Só se você...

Ela deixou a frase morrer.

Aodh revirou os olhos, puxando a menininha pelo cotovelo e colocando-a desajeitadamente em seus braços.

-não se atrase. Se demorar demais eu simplesmente deixo ela lá para os lobos comerem.

Um nevoeiro denso tomou o lugar, impedindo qualquer um de enxergar alguma coisa. Demorou apenas um breve tempo antes de se dissipar, levando o garoto e a pequena menininha para a escuridão da floresta.

Continua...

Spoiler:

owwwmmm eu tb te amo amiga, Bf´s ok?
love you girl

Keroll!
posta mais pra sua maninha?
esse capítulo foi tão perfeito!
se vc publicasse um livro da sua fic, eu ia comprar dois, só pra ter o orgulho de dizer que minha maninha do <3 escreveu aquela perfeição!
sério, mto lindo!
o Damon tá ficando... mocinho! ele não deve estar gostando naaada disso! kk'
é o efeito que a Elena causa nele.
e se eu fosse Elena, sinceramente, já tinha pedido pra ser transformada, só pra não perder meu Damonzito! kk'
espera: o Aodh tá... cuidando, da Magh? isso é novidade!
sabe que eu acho que esse monstrinho ainda tem um pouquinho de coração?

enfim amr, perfeito! amei demais!
posta mais logo, ok?
amucê mto mesmo, maninha do coração!

Keroll, eu a Silmy me disse q agora eu sou sua filha....
E sua filha ta amando!....
A Margareth e a Katherine discutindo foi demais!..... E acho q a Mar sabe mto mais coisas do q a Kath....
Beijinhoooossss

Manaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa saudades, saudades e saudades mesmo de vc e da fic

isabela c tonon escreveu:owwwmmm eu tb te amo amiga, Bf´s ok?
love you girl

Bf´s 4ever!!!
Love you too little sister of the heart!!! Forever!

Tav sumida !!!!
Desculpe,!!!!
Esses capitulos tão d++++!!!!
To adorando!!!!!!
Sua fic tá muito boa!!!!
To muito curiosa aki!!!!!
POsta mais!!!!!
Bjsss