Diários do Vampiro
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Love Never Dies - Página 17 Empty Re: Love Never Dies

Mensagem por Doxc Qui Out 13, 2011 6:19 pm

Titia,tbm concordo com vc !!!
Faça de suas palavras as minhas(Keroll escreve super hiper*falta de palavras*bem!!!!)
Tbm quero mais mais e mais!!
Bjss*ANSIOSA AKI*
Doxc
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Mensagem por Keroll Salvatore Qui Out 13, 2011 7:18 pm

isabela c tonon escreveu:aaaaahhh q capt ++ linddo suer romanticooo keroll eu quero +++
DAMON CASA COMIGO!!!!! A ELENA Ñ PD TE DAR OQ EU POSSO!!!!
kkk to dando á loka literlmente surtndo akiii....
bjoooss gataa amei os coments seus na minha fikk...
vc já, já aparece nelaa eu to meio q explicando a historia ainda...

Oie Isa, gostou amr? Own q bom!
Eu ia postar só q fiquei sem tempo e tinha gente me atrapalhando! Odeio digitar com gente me perturbando! Não sai nd q preste!
Kkkk, own eu tb quero! DAMON SE VC CASAR COM ELA, VAI TER Q CASAR CMG TB!
Kkk, e quando ñ dá a louca se tratando de Damon Salvatore?
Bjos pra vc tb, e eu amo sua fic!
Ok, vou esperar de plantão pra ver quando eu aparecer!
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Mensagem por Keroll Salvatore Qui Out 13, 2011 7:21 pm

Doxc escreveu:Comecei a ler sua fic a poko tempo!!!
O q posso dizer....estou me xingando até agora por ñ tê-la axado antes!!!
Aki está uma fã q vai acompanhar sua fic até o fim!!!
Simplesmente ótima!!!!
O último capitulo foi totalmente d+,massa!!!
Amei sua fic!!!
Bjjsss Very Happy Very Happy

Own leitora nv? Seja bem-vinda Doxc!
Kkkk, se xingando? Magina amr!
Até o fim? Sério msm?
Shocked
Own obg!
Gostou do último capt? Fico mega contente com isso.
Q bom q vc está gostando da fic!
Bjão pra vc tb!
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Mensagem por Keroll Salvatore Qui Out 13, 2011 7:22 pm

isabela c tonon escreveu:concordo com tu sobrinhaa ela escreve super bem ñ é??
keroll eu quero +++

Own, fico td besta com os coments de vcs!
E Isa, tô tentando postar ainda hj, mas nem é garantido...
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Mensagem por Keroll Salvatore Qui Out 13, 2011 7:25 pm

Ani escreveu:oi Smile
sou nova por estes lados. mas resolvi deixar o meu comentário Smile
a tua fic está linda Smile
adorei o ultimo capitulo. mesmo. por alguns momentos achei mesmo que ela ia morrer Surprised o que deu no Stefan? Oo
parabéns pela fic. está linda Smile

Nova por esses lados? Ahh seja bem-vinda Ani!
Own linda? Obg amr!
Kkkk, achou msm q ela ia morrer? Seria maldade minha né?
O q deu no tetefan... Eis a pergunta de um milhão de dólares... (sonha!)
Obg de nv!!
Bjoos
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Mensagem por Keroll Salvatore Qui Out 13, 2011 7:31 pm

Doxc escreveu:Titia,tbm concordo com vc !!!
Faça de suas palavras as minhas(Keroll escreve super hiper*falta de palavras*bem!!!!)
Tbm quero mais mais e mais!!
Bjss*ANSIOSA AKI*

Own amrs, vcs me deixam boba aq lendo esses coments!
Até penso q posso ser boa msm! Kkkk #Soonha
Vou tentar postar logo tá?
Bjos
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Mensagem por Den!se ;D Qui Out 13, 2011 9:08 pm

Mana, mana cade a cont?? rummm que matar sua irma de ansiedade é?? pode nao rummm
Mana saudades
bjao e nao demora
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Mensagem por Keroll Salvatore Qui Out 13, 2011 10:06 pm

Mana acredita q eu estava sem idéia? Psé...
Mas eu ñ estou mais okay? Então nem te preocupa pq amanhã tem msm mais.
Entra no msn se puder. Tô com sdds de vc!
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Mensagem por isabela c tonon Qui Out 13, 2011 10:14 pm

ahh eba amanhã tem ++++
ahh fofa ainda bem q tá gostab=ndo da minha fik.. me da um trabalhão escrever... sabe q eu ti amo né???
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Mensagem por Keroll Salvatore Qui Out 13, 2011 10:26 pm

Lógico q eu amoo sua fic Isa! Ela é maravilhosa!
Dá um trabalhão pra fzer? Imagino amr, ela é tão cheia de mistérios, tão mística, tão perfeita! Tinha q dar trabalho! Kkkk
E sim, amanhã eu PROMETO q posto tá?
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Mensagem por isabela c tonon Qui Out 13, 2011 10:31 pm

huuumm ó q promessa é divida heim??? kkkkk
bjsss.... se minha fik me dá trab. ímagine a sua??? ñ quero nem imaginar.... kkkk
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Mensagem por Keroll Salvatore Qui Out 13, 2011 10:35 pm

Ás vzs dá, ás vzs ñ sabe?
Quando falta criatividade dá um trabalhão, mas tem personagens que se criaram sozinhos, como o meu garotinho Aodh. Ele surgiu no nda. Não planejei, nem pensava q faria ele, mas quando vi ele já estava dentro da história... Kkkk
E sim, promessa é dívida!
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Mensagem por Keroll Salvatore Qui Out 13, 2011 10:37 pm

Agora vou sair! Bejo! SONHEM COM O DAMON!
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Mensagem por isabela c tonon Qui Out 13, 2011 10:47 pm

awwtt pra vc tb... quero sonhar com ela tds os dias da minha vida...
o Aldh me da medo miguxa... ele é perverso e eu ñ gosto diddo ... parece q ele conhece o Damon ñ acha????
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Mensagem por Keroll Salvatore Sex Out 14, 2011 12:45 pm

O Aodh te dá medo? Kkk pq? Ele é tão legal...
É parece msm q ele conhece o Damon né? Kkk
Bjins
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Mensagem por Den!se ;D Sex Out 14, 2011 12:51 pm

Mana acho q sou a unica que gosta do Aodh Embarassed
kkkkkk
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Mensagem por Keroll Salvatore Sex Out 14, 2011 1:46 pm

Kkkk, falando nisso mana, dq a pouco sai o capt!
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Mensagem por Keroll Salvatore Sex Out 14, 2011 1:54 pm

Capítulo 32- Forbidden Memories to Remember
Memórias Proibidas de Se Lembrar

Love Never Dies - Página 17 Pensando-no-pouco-que-ha1

A garotinha loira andava de um lado para o outro pulando em cima de pedras cheias de lodo. Aodh achava aquilo de certa forma... Interessante. Nunca tivera a chance de ver como uma criança de verdade agia. Embora ele lidasse com elas, não prestava atenção no que costumavam fazer. Ele só as assustava. Apenas roubava suas almas delicadas e as transformavam em poder, em parte de si mesmo.

Observar a pequena menina de vestidinho rosado era uma boa distração. Como eles chamavam aquele vestidinho mesmo? O garoto revirou os olhos. Camisola. Que nome mais sem-graça. Ele com certeza sabia nomear melhor as coisas.

Era engraçado vê-la pulando de um lado para o outro sem parar, como se fosse movida a algum tipo de bateria nuclear que nunca acabava. Ora ela pulava graciosa, ora ela escorregava um pouco. Os joelhos da menina estavam esfolados de tanto que ela caia. Sem falar no corte que estava em seu queixo e escoriações nas pequeninas mãozinhas.

Aodh não se lembrava de já ter... Brincado. A palavra soava até estranha para ele.

-credo garota! Pare de pular feito um sapo pra lá e pra cá! –a vampira loira de vestido sujo reclamou.

-o único sapo que eu vejo aqui... –a garotinha loira abaixou-se para pegar um inseto verde na mão. –é você sua vassoura descabelada.

Aodh deu um meio sorriso. Aquela criança era extremamente audaciosa. Não demonstrava medo da vampira e nem dos poderes poderoso de Vanessa, mas dele sim. Ele percebia como ela evitava encará-lo, ou até mesmo ficar perto dele enquanto ele caminhava entediado bem atrás.

-ah pelo amor de Deus! Deixe-me estrangular essa fedelha! Por favor, eu prometo que os olhos dela ainda vão ficar no lugar.

-crianças são úteis. –Vanessa disse simplesmente.

-úteis como? –a outra insistiu.

Aodh deu um suspiro baixo. A eterna curiosidade humana. Mesmo sendo uma vampira, aquela mulher nem devia ser considerada uma. Era preciso mais do que ter presas e viver para sempre para ser intitulado um vampiro de verdade. Ela não era nem sombra dos seus ancestrais. Eles certamente morreriam se vissem no que sua linhagem se tornara.

-almas puras. –o garoto deu de ombros. –atraem muitas coisas.

A vampira não falou mais nada, mas Aodh não sabia se porque não queria ou porque não podia. Ele estava cansado da voz dela. Não queria mais ouvir aquela voz tão irritante.

-Aodh, não seja tão mau com Katherine. –Vanessa o olhou brevemente. –Deixe-a falar.

-Não. –disse simplesmente com um tom firme nada apropriado para o rosto de feições joviais. –a voz dela irrita mais do que o Dragon. Sinceramente, quanto mais cedo ela morrer melhor.

Ele viu quando Katherine virou-se para encará-lo, mas sequer prestou atenção. Não tinha nenhum sentimento de culpa e muito menos de piedade. Se ela estava esperando por algo do tipo, estava de fato perdendo todo o seu tempo. Ele não ligava, não se importava. As coisas pra ele não passavam de uma obrigação banal ou de uma diversão de fim-de-tarde.

-Vanessa, meus pés doem. –reclamou a ruiva.

-Cale-se você também. –grunhiu vendo a garota mostrar a língua para ele. –e se quer continuar com sua língua, mantenha-a dentro da sua boquinha.

A garota revirou os olhos, marchando atrás das outras.

Aodh viu finalmente uma coisa interessante naquele dia tão chato e ridículo: Uma alma. Seguia assustada olhando ao redor como se não visse nada. Isso porque estava se materializando em dois mundos ao mesmo tempo. Tolinha.

O garoto sorriu, deslocando-se para o plano onde ela estava. Não se importava sem avisar a ninguém. Era dono de si próprio.

Era um lugar completamente branco. Não tinha absolutamente nada. Uma grande sala sem fim que parecia um tipo de paradoxo. A garota corria por ali, completamente perdida, completamente atordoada. Ela entrava numa porta que aparecia do nada, e saia de ponta-cabeça. Entrava em outra e saia de lado. Era realmente uma coisa infinita.

Ele deu um passo firme no lugar branco, fazendo-o assumir um tom de preto. A garota que corria gritou, um grito mudo, sem som. Ele imaginava como seria tentar gritar e sua voz sumir. Ser engolida por alguma coisa que te impede de pedir socorro. Era interessantíssimo ver o terror nos olhos dela.

A garota arregalou os olhos castanhos ao vê-lo. Certamente era a primeira... Pessoa... Que ela via há bastante tempo. Ela avançou, tropeçando nos próprios pés e caindo no chão. Uma queda também sem som. Isso deveria certamente apavorá-la.

Os cabelos dela eram meio lisos e meio ondulados nas pontas. A pele era pálida, típico de gente morta, os lábios levemente rosados.

Ela abriu a boca, movendo-a rapidamente enquanto lágrimas grossas e vermelhas caíam de seus olhos castanhos. Ela movia as mãos repetidas vezes, gesticulando ao redor.

Aodh riu altamente. Ah como ela era atrapalhada!

-primeiro, fique quieta. –deu um tapa nela, fazendo-a cambalear para trás.

Ela era apenas um pouco mais alta que ele. Era uma adolescente. Aodh era pouco mais que uma criança, pelo menos em aparência. Certamente ela nunca tivera sido alta, pelo menos não em vida. E o fato de estar vestida de branco dizia que era um espírito de paz, um espírito de luz. Mas o fato de ela chorar lágrimas de sangue mostrava claramente que não tinha chegado a hora dela ainda. Sua vida tinha tido um fim prematuro e inesperado. Os anjos da morte deviam estar inquietos com aquilo.

-segundo: você está morta, mas ainda tenta se comunicar como uma viva. Sua mente é seu meio de comunicação. Domine-a e você dominará a si própria. Está numa espécie de Limbo e só vai conseguir sair dele se usar a mente.

A garota abraçou os joelhos enquanto tremia. Aodh estava impaciente com aquilo. Nem sequer sabia porque estava dizendo aquelas coisas. Isso o lembrava muito de... Safira.

-Ora vamos Aodh! Não seja tão chato assim! São apenas lobos!

Ele encarou a pequena ninhada de lobos selvagens escondidos sob o cadáver da mãe morta.

-Lobos que vão crescer e que pertencem ao mundo humano não ao nosso.

A garota de olhos azuis o encarou completamente irada.

-Se você acha que eu vou deixá-los para morrer se engana. Venham pequeninos...

Os lobos a encararam brevemente, pulando alvoroçadamente um por cima do outro para seguir os passos da garota de cabelos dourados como o Sol do deserto.

Ele viu quando ela se materializou, passando sua forma á uma humana. Apenas pequenos detalhes mostravam que ela, certamente não era humana.

Seus olhos azuis e intensos sempre mudavam de cor, tal como os de Aodh. No momento, estavam num tom delicado de azul-violeta. Nenhum humano tinha aqueles olhos. Não daquele jeito. Não com aquela intensidade.

E ela era bonita demais para uma simples garota humana. Pele branca, quase sem nenhum tom rosado nas bochechas, um vestido branco leve até os tornozelos, os cabelos incrivelmente lisos, caindo em cascata até abaixo da cintura num tom pouco natural de dourado-prateado. Ela estava descalça, a imagem mais pura de um anjo.

Mas ela não era um anjo. Era como ele. Uma criatura das trevas assim como ele... Mas estranhamente piedosa, estranhamente... Boa.

O garoto suspirou, assumindo uma forma humana assim como ela. Sua forma natural, branco, muito pálido, vestido com uma camisa preta de couro, mostrando seus músculos, uma calça também de couro, botas confortáveis do mesmo material, e, por fim, uma longa capa preta que caía em ondas negras até seus pés, com um capuz que lhe cobria toda a face.

Seus cabelos negros caíam levemente em seus olhos, conferindo á ele um ar de entediado. Ele seguiu atrás dela e da ninhada em silêncio. Não acreditava que estava mesmo fazendo aquilo. Parecia algo insano e irreal, mas no fundo estava curioso para ver o que ela queria fazer.

A garota andou sem pressa por entre os arbustos, vendo que nenhum deles sequer tocava em sua pele delicada e a arranhava. Era uma perca de tempo. Se ela se cortasse, cicatrizaria no instante seguinte.

Uma fazendinha á frente chamou a atenção dela, fazendo acelerar o passo. Aodh viu quando ela entrou na luz forte do meio-dia, fazendo seus cabelos cintilarem. Tanta luz o incomodava, mas o que podia fazer?

O fazendeiro que estava pegando água para dar aos cavalos derrubou o balde de madeira no chão ao ver a menina. Aodh sabia que aquilo aconteceria. Humanos eram tolos, mas alguns prestavam atenção á pequenos detalhes.

Ele falou alguma coisa no idioma-comum deles. Aodh entendeu como “você é um anjo?”. A garota sorriu brevemente, respondendo no mesmo idioma algo como “não exatamente um anjo, mas tenho uma coisa que preciso que cuide para mim.”.

Revirou os olhos ao ouvir aquilo. Ela ia mesmo deixar os lobos com aquele fazendeiro panaca?

-ah, por favor, Saf! –se aproximou rapidamente, parando ao lado dela. –ele é humano!

-você disse que eu não podia ficar com eles porque pertencem ao mundo humano. –ela inclinou a cabeça para o homem de barba estranha. –ele é humano. E recentemente foi assaltado por bandidos que quase mataram sua pequenina filha. Os lobos podem protegê-los.

Aodh a agarrou pelo braço.

-são lobos e não cães! Tal como somos demônios e não anjos! Não ajudamos, atrapalhamos! É completamente diferente! Completamente controverso!

-lobos podem defender tão bem quanto cães e ainda melhor. Demônios podem se tornar anjos se assim quiserem, e nós não somos exatamente demônios.

O garoto revirou os olhos enquanto via a garota negociar com o homem. Dizendo que era um presente, e que ele devia cuidar deles com sua vida. O homem aceitou, perguntando á ela o que ela queria de agradecimento. Como a garota disse que ele apenas devia cuidar dos pequenos filhotes, o homem sorriu, mostrando os dentes amarelados.

Ela falou algo mais e Aodh só identificou nomes. Ela dissera: “Dê esses nomes á eles. Como são sete filhotes eu darei os nomes. A branca de olhos azuis, assim como eu, será Safira. A branca de olhos violetas será... Vejamos... Arya! O de olhos avermelhados... Bran. A com tonalidade de lilás e olhos esverdeados será Lyanna. A outra meio azulada e de olhos inegavelmente amarelados será Luna. O cinzento e olhos da mesma cor será Vougan. O de pelo avermelhado e olhos alaranjados me lembre muito Dragon. E o de pelo preto, de olhos negros e calado... Aodh."

O garoto bufou enquanto via o humano assentir, pegando os filhotes nos braços.

-da próxima vez... –resmungou enquanto entravam na escuridão da floresta. –eu mesmo jogo aqueles lobos no rio mais próximo.

Ela riu, dando uma pirueta.

-ajudar os outros faz bem Aodh. Já viu existir trevas sem luz?

Ele negou com a cabeça, vendo-a girar graciosa enquanto o observava.

-isso explica você. –sorriu.

-eu?

Ele pegou na mão dela, levando-a aos lábios e dando um singelo beijo.

-uma única luz no meio de toda uma escuridão.


Aodh piscou, afugentando os pensamentos. Prometera tantas vezes á si próprio que não pensaria nunca mais em nada que tivesse alguma relação com Safira. Prometera a mesma quantidade de vezes que quebrara tal promessa.

Ele lembrava-se daquele dia. Dos lobos. De cada detalhe. Fora de lá que ele tirara os nomes de seus irmãos. Cada um deles que ainda não tinham um nome próprio.

Mas o fato é que ele não devia sequer pensar naquilo de novo. Havia passado. Havia sido outra época na qual alguém tentava fazê-lo fazer algo de bom. Uma época da qual ele odiava pensar que fez parte.

-certo, eu vou me arrepender disso, mas... –ele a puxou pela mão, fazendo-a ficar de pé. –use sua mente. Concentre-se em algo. Pense num sentimento e transforme-o numa palavra. Tipo, se você pensa no escuro, que palavra te vem á mente?

A garota parecia prestar atenção, mas não entendia o que ele estava falando exatamente.

-você está me entendendo? –tentou impaciente. –olha sua anta, use a porcaria da sua mente minúscula antes que eu te dê de presente pro Vougan. Ele vai amar te fazer gritar pela eternidade. Tenho certeza de que você até vai encontrar a sua maldita voz.

A morena o encarou, fazendo uma careta.

-Medo. –disse com a voz arrastada e rouca.

Ela arregalou os olhos para ele, surpresa por ouvir sua própria voz.

Aodh assentiu com a cabeça, afastando-se dois passos dela e avaliando-a novamente.

-agora que está me entendendo, aprenda a se deslocar para outros lugares. Tem muitas dimensões por aí, mas nem todas são boas para uma coisinha fraca como você. Tente as coisas de luz, talvez te ajudem.

-Luz. –tentou novamente.

O garoto de olhos negros como a meia-noite assentiu novamente.

-é fácil se souber o que fazer. Visualize o lugar, imagine o lugar para onde quer ir, mas imagine certo, com todos os detalhes. Tipo, se quiser voltar ao lugar onde foi morta, imagine-o com o máximo de detalhes que puder, imagine o momento, imagine se é dia ou se é noite, imagine se há pessoas por lá ou não. Aí ligue sua energia á sua mente e se desloque.

A garota pareceu confusa aos olhos dele, o que só o deixou ainda mais irritado.

-escuta com os ouvidos sua lesma ambulante! –rugiu para ela, fazendo-a se encolher. –olha, eu nem sei por que diabos estou te ajudando, mas eu estou de algum jeito só pela mera lembrança de uma maldita traidora dos infernos, então por tudo que há de mais ruim... DÁ PRA COLOCAR ESSE SEU CÉREBRO DE AMÊNDOA PARA FUNCIONAR? DÁ PRA SER OU ESTÁ DIFICIL MINHA CARA LESMA?

Por mais que ela quisesse reagir á ele, Aodh sabia que a garota por mais besta que fosse não faria nada. A áurea que o seguia era negra e o envolvia completamente. Pulsava em torno dele, armando-se para qualquer tipo de ataque. E ela, tão fraca e descartável não era párea para tanto poder junto.

-pensa na porcaria do lugar que você quer ir e aí se concentra nele. SÓ ISSO SUA ANTA! ENTENDEU?

Ela piscou, assentindo de leve com a cabeça enquanto ele avançava e a agarrava pelo braço com força.

-Presta atenção porque eu só vou mostrar uma vez. UMA VEZ ENTENDEU? Não fico fazendo caridade pros necessitados o tempo todo não, então faça algo que preste e preste atenção.

Ele fechou os olhos, concentrando-se numa determinado lugar. Para Aodh aquilo era tão fácil quanto respirar, mas ele sabia que para a garota não era. Mas pouco se importava. Sequer sabia por que estava fazendo aquilo.

Ele sentiu quando tudo ao seu redor começou a tremer, como se estivesse se dissolvendo e caindo no espaço. Num momento tudo tremia, e no outro ele sentiu o nada do espaço-tempo. A garota se agarrou á ele, o que o deixou irritado.

No instante seguinte, quando ele abriu os olhos, pôde se deparar com um ginásio escuro e vazio.

A garota prendeu a respiração, se é que ela precisava respirar. Ele a jogou no chão, fazendo-a cair sentada.

-lembranças de morte? –sorriu, deliciando-se com o sofrimento dela.

-morte. –murmurou rouca olhando o lugar com faixas amarelas da polícia.

-é engraçado o modo como você morreu! –ele caiu na gargalhada de repente. –foi tão hilário! E a sua cara? Eu não consigo parar de rir quando eu me lembro da sua cara. E aí depois quando sua alma acordou... Ah como vou prazeroso sugar sua energia por um tempo! Você ficou rodando feito uma barata tonta...

Ela o encarou assustada.

-você? –sussurrou levantando-se e cambaleando para trás.

Aodh parou de rir, ficando completamente sério novamente. Não havia sequer nenhum vestígio de que ele podia estar sorrindo em algum momento. Seus olhos frios, inexpressivos, a deixavam cada vez mais tonta, como se estivesse sendo sugada.

-dica para a morte: Não encare criaturas como eu. Você não vai gostar das consequências. –ele se afastou, fazendo a capa negra voar no vento sem fazer som algum. –e quanto á sua pergunta... Eu não mato daquele jeito. Desperdício demais de sangue. Eu prefiro... Brincar antes.

E sumiu na escuridão da noite, deixando a garota completamente perdida no mundo humano.

***

-agora que... Tudo... Parece... Bem... –Stefan se forçava a falar, mas temia que esse pequeno gesto fizesse a situação piorar. –sabe... Tem... Uma... Estaca... Enfiada... No meu... Peito.

Ele não recebeu uma resposta sequer de Damon. Nem um mísero movimento que indicasse que ele ligava para sua situação atual. Nenhuma prova de que ele fosse ajuda-lo.

-calado! –resmungou. –se ela acordar por causa do seu drama eu mesmo enfio outra estaca num lugar bem pior.

Stefan teria rido se pudesse se mover.

-se... Eu... Me... Mover... –tossiu. –essa maldita... Coisa... Pode... Atravessar meu... Coração.

-você provocou isso. –falou tão baixo que Stefan sabia que se não fosse um vampiro não teria ouvido. –eu sabia que ia me arrepender de ter salvado sua vida. Ah, por que eu não escuto á mim?

-então... Conserte... Seu erro...

Damon o encarou, os olhos negros frios e sombrios.

-boa ideia.

Ele fez menção de se levantar da cama, mas ao mísero movimento a garota se moveu com ele, procurando por seu corpo.

Damon deu um meio sorriso, voltando á posição anterior.

-salvo por enquanto.

Stefan não queria mais ficar ali, dependendo de Damon. Ele não ia ajuda-lo. Estava na cara que iria mata-lo na primeira oportunidade que tivesse, mas o que ele podia fazer? Não podia se mexer demais, era arriscado. Então como buscaria ajuda?

-eu... Preciso...

-você precisa calar essa boca isso sim! –resmungou o vampiro com um sorrisinho nos lábios. –o que foi querido irmãozinho? Ainda dolorido?

-É sério... Verbena... Demais...

O vampiro revirou os olhos, levantando-se rapidamente e colocando o travesseiro para apoiar a garota. Ele tinha no máximo cinco minutos antes que ela sentisse que ele não estava ali.

-certo, certo. Eu e meu coração mole! –revirou os olhos enquanto chutava o irmão, fazendo-o cair de peito para cima. –olha, eu quero ter um momento á sós com a minha namorada quando ela acordar. Eu quero poder ficar com ela sem olhar para o lado e ver sua cara feia. Então não confunda o que estou prestes a fazer com algum sinal de importância com seu bem-estar. Eu causei isso, e se eu vê-lo perto dela de novo eu cumpro minha promessa. Eu te mato Stefan, e mesmo que você tenha nascido da mesma mãe que eu, não vou poupá-lo. Não tenho nenhum laço com você, e se eu já tive um dia certamente bati a cabeça. –o moreno se abaixou, cravando os dedos no resto da estaca que ainda estava visível. –Eu vou tirar isso, mas você vai ficar longe dela, longe de qualquer coisa que tenha a ver com ela. Se você cruzar meu caminho de novo... Vai ser a última vez.

Ele puxou a estaca com tudo, fazendo Stefan urrar de dor enquanto virava para o outro lado. Nunca tinha sentido tanta dor em toda a sua vida. Parecia algo completamente irreal e fantasioso, mas quando finalmente se viu livre daquela estaca, percebeu algo vermelho pingando da mão de seu irmão. Não vinha da estaca ensanguentada.

-Você... Se cortou? –disse num sussurro fraco.

O vampiro olhou para sua própria mão, vendo um corte profundo que pingava sangue.

-não sei. –deu de ombros vendo o corte fechar-se como mágica. –agora caia fora antes que eu enfie essa estaca no lugar certo. Um pouco mais para a esquerda de preferência.

Stefan levantou-se com dificuldade, sua vista ainda turva pela verbena. Foi até a janela, olhando de relance para Elena.

-ah, vai logo! –Damon o empurrou, fazendo-o cair na neve que cobria o chão.

O vampiro levantou-se rapidamente e andou cambaleante pelas ruas desertas. Não queria sequer olhar para ver se o irmão o olhava. Ele voltaria, mesmo contra a vontade de Damon. Tinha que falar com ela, se desculpar... Tinha que voltar á ser ele mesmo.

As luzes tornavam-se mais fracas á medida que ele caminhava. Estava tonto, faminto, perdido. Tinha que chegar logo á seu quarto no pensionato. Tinha que sair dali o quanto antes.

Stefan encostou-se á parede de uma casa, tossindo sangue. Ia ter troco! E quando ele desse o troco não faria o mesmo que Damon. Ele acertaria em cheio no coração do vampiro. Não aceitava menos que isso.

-Moço, você está bem? –uma vozinha fininha soou perto dele, amparando-o.

-não... –pediu com a voz sufocada. –saia... Fuja...

Ele tentava sem sucesso afastar a garota de perto de si. Tentava ao máximo manda-la embora, mas não estava conseguindo.

Sentia a sede o dominando, a vontade absurda de se alimentar, o desejo ardente de provar do sangue quente que corria nas veias dela...

-saia... –implorou enquanto ela tocava sua camisa ensopada de sangue.

-calma, eu vou ajudar você! –ela rasgou um pedaço de sua blusa vermelha, colocando-a sobre o ferimento. –eu vou ligar para a emergência, vão cuidar de você.

-vá embora! –rugiu para ela, voltando a se encostar á parede com a respiração pesada.

-você precisa de socorro... –tornou a falar, insistindo em ampará-lo.

Stefan perdeu completamente a cabeça, sentindo uma coisa apoderar-se de si, de seus sentidos, de suas ações. Tarde demais para voltar atrás.

Ele agarrou a garota pelos ombros, trocando de posição com ela de modo que ela ficasse encostada á parede. Ele sequer esperou nem mais um segundo, simplesmente avançou em seu pescoço branco e o mordeu com força.

O sangue quente inundou sua boca, descendo rapidamente por sua garganta, limpando a verbena, curando os ferimentos, tornando-o forte de novo. Ela tentara gritar, mas o vampiro tapou sua boca com a mão livre, impedindo-a de soltar algum ruído.

Aquele dia realmente não seria propício aos humanos. Muitos vampiros famintos na cidade, criaturas sobrenaturais e desaparecimentos. As coisas estavam ficando perigosas em Fell’s Church.

Stefan mordeu com mais força, sentindo a pele delicada ceder á seus dentes afiados, mas durou pouco tempo até ele ouvir um arfar conhecido e nem um pouco bem-vindo atrás de si.


Continua...
Dedicado á minha mana, por sua paciência com meus dias de falta de criatividade, sua força para me fazer postar e seu carinho para com o personagem q a maioria odeia! xD Te amoo mana!


Última edição por Keroll Salvatore em Ter Abr 24, 2012 4:31 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por isabela c tonon Sex Out 14, 2011 4:06 pm

ahh primeira á lerrrr
miguxa e Denise... eu ñ odeio o Aoldh é só q ele me dá medo... le é mt poderoso... oq eles vão fazer quando prescisarem (e se presisarem) lutar contra ele??? vao perder ele é mt perversooo...
aiii me deu um arrepio aqui...
bjooo amiga!! amei esse capt.. quero +++ tá???
bjosss (d nv) Very Happy
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Mensagem por Den!se ;D Sex Out 14, 2011 4:55 pm

Mana ja li tudinho e adorei, como estou cheia de coisas pra fazer hj e quero fazer um coments supeer caprichado eu vou deixar pra fazer hj a noite se eu voltar cedo ou amanha sem falta ok??
Bjao mana linda que amo muiitooo
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Mensagem por Doxc Sex Out 14, 2011 8:03 pm

Adorei o capitulo!!!! Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy
Foi simplesmente d+!!!
(sem palavras aki)!!!!
Bjjjsss
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Mensagem por Ani Sex Out 14, 2011 8:12 pm

own que capitulo lindo Smile
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Mensagem por Den!se ;D Sex Out 14, 2011 8:42 pm

Mana cheguei. Agora vou pro comentario real kkkk.
Vou ate colocar como spoiler pra nao pagar tanto mico de pelo tamanho do coment kkkk

Spoiler:
Den!se ;D
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Mensagem por NandaSalvatore Sáb Out 15, 2011 9:45 am

Kerollzinha,

Eu li o cap 10.
EU já te disse o qto vc escreve bem e quanto eu adoro a sua fic?
Eu amei a cena Delena, amo como vc descreve os momentos dos dois!!!!
Ain, e agora fiquei preocupada o que a Kath vai fazer?
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Mensagem por Keroll Salvatore Qua Out 19, 2011 6:54 pm

Capítulo 33- Discovering
PARTE UM
Descobrindo
Love Never Dies - Página 17 Escolha

(Continuação)

Damon acariciou ternamente os cabelos loiros da garota adormecida. Era tão bom estar ali com ela, deitado ao lado dela, sentindo sua respiração leve, o calor que emanava do seu corpo, seu cheiro doce e inebriante...

Ela suspirou, virando-se de modo que seu rosto ficou á centímetros do dele. Damon sorriu de satisfação ao ver que o rosto dela ganhava mais cor agora. Elena não era muito corada, mas ainda assim ele conseguia ver sutis diferenças no rosto dela. E claro, as batidas contínuas do coração dela. Um pouco mais lenta pelo fato de ela estar em sono profundo, mas ainda assim normais.
A respiração dela brincava no rosto dele, causando-lhe uma sensação boa de bem-estar. Gostava de ficar ali com ela. De poder ficar perto dela sem que ninguém atrapalhasse. De sentir o calor dela contra seu corpo...

Mas nem tudo estava perfeito. Por que quando ela finalmente decidiu ficar com ele, tantos problemas tinham que se desencadear? Por que logo quando eles finalmente podiam ser felizes juntos, todo o mundo havia se voltado contra eles? Será que não podia ser como naqueles contos de fadas e acabar no tão esperado “felizes para sempre”?

Ele merecia seu feliz para sempre, não merecia? Certo, talvez não. Havia uma probabilidade enorme de que ele não merecesse de forma alguma ser feliz no final, mas se fosse assim, por que deixa-lo provar do que tanto desejava então?

Parecia injusto. Ele queria ficar com ela. Queria viver ao lado dela, fazê-la feliz.

Mas ele sabia da verdade. Elena não estava feliz. Sua irmã estava nas mãos de um garotinho sádico e maníaco que tinha como companhia uma loira completamente louca e com sérios distúrbios comportamentais. Já sua tia... Ele nem fazia ideia de onde Judith podia estar, mas não se importava tanto. E para completar, Stefan estava ficando incontrolável.

Não que Damon ligasse para a repaginada na dieta de seu irmão caçula, mas aparentemente Elena não gostava daquilo.

E como ela não gostava, isso o afetava também. Ele girava em torno de Elena.

Damon fez uma careta enorme ao perceber o rumo que seus próprios pensamentos estavam levando. Ele parecia um babaca apaixonado que faz tudo o que a namorada quer. Parecia com um cãozinho esperando pelas ordens da dona... Ansiando por ela.

Não gostava de se sentir daquela forma. Não gostava de ser tão dependente dela. Mas o que podia fazer? Elena já era uma parte dele. Uma parte grande até demais. De tudo o que ele fazia, aproximadamente 95% era destinado á ela. Apenas sua alimentação era algo que ele mesmo controlava, embora ela repudiasse seus instintos naturais de alimentação.

Abanou a cabeça lentamente. Era o que ele queria não era? Ficar ao lado dela... Ser feliz com ela... Viver...

Sim, ele queria ficar com ela, queria tê-la ao seu lado, cuidar dela... Mas não era tudo. Damon não podia negar seu lado mais ambicioso. O lado dele que queria, que exigia poder. Que ordenava á ele que dominasse os mais fracos, que mostrasse do que ele era capaz. Que assim como ele podia fazer coisas boas, ele podia fazer coisas terríveis.

Ele queria, sabia que queria. Era um desejo praticamente impossível de controlá-lo. Uma coisa que ele sabia que estava dentro dele, sempre estivera. Aquela ânsia de provar que era o melhor, que ele dominava, que era invencível!

-pra ficar com ela... Você vai ter que escolher. –murmurou tão baixo que se Elena estivesse acordada certamente não ouviria.

Sim, teria que escolher. Mas desde quando ele gostava de abrir mão de alguma coisa que queria? Que desejava?

Damon era egoísta o suficiente para querer as duas coisas. Queria poder, queria ser forte, queria dominar... Mas para ter isso não queria desistir de Elena. Deixá-la para trás enquanto seguia em sua busca de dominação.

Ele sequer cogitava oferecer á ela aquela opção. Elena sequer a consideraria como uma opção de vida. Ela levaria como uma ofensa. Como uma prova viva de que ele ainda era o cara malvado que só pensava em morte e sangue. De todo, aquilo não era uma mentira tão grande assim. Damon gostava de ser daquele jeito. Gostava de ser temido e venerado.

Mudar tanto daquela forma o fazia sentir-se muito humano. E francamente, humano era uma coisa que ele jamais queria voltar a ser.

Agradeceria á Katherine por ter dado á ele tal oportunidade. Agradeceria, mas não o faria. Gostava de ser daquele modo, mas preferia imaginar que era um prêmio, algo que ele merecia. Uma recompensa maior por ele ser tão... Ele. Por não aceitar os padrões de sua época, por não aceitar as regras. Ele merecia ser mais do que humano.

Humanos eram fracos, ficavam doentes, morriam por qualquer coisa. Eram frágeis de mais. Até com o vento podiam se ferir. A visão deles era péssima, sem falar que viam muito mal no escuro. Eram lerdos e extremamente lentos, fracos, desajeitados, desastrados, fúteis, idiotas...

Odiava lembrar que um dia já tinha sido daquele jeito. Mas esperava sinceramente que mesmo naquela época não fosse tão... Normal.

Gostava de ter poder, de ser veloz, de poder se transformar em animais noturnos conhecidos como coisas das trevas, gostava de ser forte, enxergar muitíssimo bem no escuro, de ter reflexos rápidos, de ter gestos precisos... De ser um vampiro. De estar nas trevas e ainda dominar.

E claro, a sensação... A maravilhosa sensação de êxtase e frenesi que podia sentir ao desfrutar do sangue quente dos humanos. Suas presas pontudas e afiadas furando a pele delicada deles, buscando sangue quase desesperadamente...

E o torpor ao sentir o sangue quente descendo por sua garganta, aplacando, suprimindo a ardência miserável que nunca sumia. Era uma sensação da qual ele não queria abrir mão nunca. Amava ser como era. Amava poder ser imortal, nunca envelhecer. Amava ser um vampiro.

De certa forma, Damon sentia que enquanto Elena fosse humana, jamais compreenderia completamente o que ele era. O que ele fazia. Ela podia tentar entender, se esforçar ao máximo para aceitar, mas nunca saberia como era ser ele.

Ela era humana. As coisas deviam ser mais simples para ela. Elena não entendia a necessidade de sangue que ele sentia. A vontade quase incontrolável de obter poder, de ter um lugar de destaque em seu mundo sombrio.

Mas nem adiantava tentar sequer abordar esse assunto com ela. Elena certamente gritaria com ele e diria que era uma desculpa esfarrapada para que ele matasse pessoas inocentes.

Fazer o quê? Ele gostava de ser quem era.

O vampiro suspirou, fechando os olhos e se concentrando apenas nos sons á sua volta.

Algo em particular atraiu sua atenção. Era quase como um grito, mas não era de fato um som. Apenas um tipo de pedido de socorro mental, misturado com uma profunda confusão. Ele reconhecia aquilo. Aquele tipo de poder. Bruxas.

Damon particularmente não era muito fã de bruxas. Elas eram irritadiças demais, sem falar que tinham uma mania muito estranha de queimar coisas. E quando ele dizia “coisas” referia-se de um modo mais amplo aos vampiros.

Mas aquele chamado em especial chamou realmente a atenção do moreno. Ele sentiu o impulso de saber o que era. Descobrir e quem sabe...

E Elena? Ele a deixaria sozinha de novo?

***

A ruiva arregalou os olhos ao ver a cena que estava acontecendo bem á sua frente. Á poucos passos dela.

Não dava para entender. Não dava para sequer tentar entender. Aquela imagem não entrava na cabeça dela. Não era racional. Não era algo que se via... Na vida!

Stefan estava mesmo... Mordendo Mary?

Stefan, o cara perfeito, o melhor aluno, o cara mais bonito da escola, o garoto mais sexy, o mais inteligente, o mais-mais... Um...
O que ele era afinal? Um tipo de psicopata que se diverte mordendo suas vítimas?

-Bonn. –disse ele docilmente, sua voz era tão sedosa que lembrou a garota de um Sundae de chocolate com calda derretida por cima. Era gostosa, doce.

Ele soltou a garota inconsciente no chão, fazendo seu corpo bater contra a neve num baque surdo, e avançou um passo para a ruiva de olhos arregalados.

-fica calma Bonn, está tudo bem. –mais um passo. –você está bem, estamos bem.

A ruiva olhou para sua irmã caída no chão. Não, nada estava bem. Nada estava certo.

-O QUE VOCÊ FEZ? –gritou.

O garoto á sua frente deu um sorriso leve e suave, fazendo-a querer derreter com aquele sorriso tão doce.

Stefan Salvatore devia ser punido por ser um cara tão... Tão... Perfeito.

-eu? Eu só estava ajudando sua irmã, minha doce Bonnie.

Doce? Ninguém nunca tinha usado um apelido tão fofo com ela. Não com aquele tom de voz...

Bonnie se afastou ainda mais. Por que ele não conseguia correr dele? Estava na cara que Stefan Salvatore era o tal assassino de quem tanto falavam. E não seu lindo Damon. Damon era inocente, completamente inocente!

E Elena havia mentido para ela.

Ela queria Damon só para si, e pôs a culpa toda em cima dele só para afastar Bonnie do moreno. Um truque barato e sujo! O culpado era Stefan! O mau caráter era Stefan! E ela mentiu!

Bonnie não sabia se corria ou se ficava lá furiosa com Elena. Como ela podia ter sido tão egoísta? Ela queria tudo só para si! Não desistiu até ter Stefan, e depois enganou suas próprias amigas somente para ficar com Damon também.

-ajudou? –a voz de Bonnie tremia de ódio. –VOCÊ TENTOU MATÁ-LA! SOCORO!

Ela usou todo o seu fôlego para gritar por ajuda, até que sentiu alguém apertando seu pescoço com força, deixando-a ser ar.

Bonnie choramingou, se contorcendo, tentando fazer com que o homem a soltasse, mas nenhum de seus atos tinha efeito.

-deixa eu te contar um segredinho Bonnie... –ele aproximou o rosto do dela. –Eu sou um vampiro. –ele falou aquilo pausadamente, fazendo uma pausa lenta e dramática em cada palavra.

Bonnie sentiu algo dentro de si. Vampiro? Vampiro?

Naquele momento ela não duvidou. Não quando sentiu algo pontudo roçando na pele de seu pescoço. Aquilo não podia ser o que ela estava imaginando... Não eram presas de verdade eram?

Um instinto novo se apoderou dela, uma chama ardente passou por seu corpo, subindo por seus pés, indo em direção á suas mãos, fazendo-a ter a sensação de que ser corpo estava em chamas.

Bonnie fechou os olhos, deixando-se levar pela sensação, agarrando-se á ela com toda sua força. Era algo primitivo, mas não assustava a garota. Ela sabia que era parte dela, que não faria mal á ela... Ou era isso que ela esperava.

Sua boca começou a se mover, sem que ela sequer entendesse direito o que estava falando. Eram palavras complicadas, que vinham com um sotaque estranho, que soavam estranhas aos ouvidos dela. Como se ela estivesse num país estrangeiro e não soubesse a língua.

Ela sentiu o vento mexendo em suas roupas, bagunçando seus cabelos e elevando-os para cima. Suas mãos se abriram, como se ela invocasse algo. O fogo continuava, mas era um fogo bom, reconfortante.

A garota continuava a falar, mesmo sem entender com precisão o que falava. Sua voz era firme, forte, confiante. Não transparecia medo, embora a garota o sentisse muito fortemente.

Ela só viu quando algo invisível bateu contra Stefan, lançando-o contra a parede de uma casa e prendendo-o com força. Ele grunhiu, os lábios cobertos de sangue fresco, seus olhos completamente dilatados. Bonnie não conseguia ver nenhum sinal do verde daqueles olhos. Apenas o negro.

E então ela sentiu algo novo em sua mente. Dessa vez doía e doía muito.

-eu também sei brincar. –a voz de Stefan soou desafiadora.

Como ele estava fazendo aquilo? Era torturante, como se ele estivesse destruindo a mente dela. Enfiando algo pontudo com força.

-pare, pare com isso! –ela finalmente encontrou sua voz.

-já cansou de brincar de bruxinha? –Stefan riu altamente. –opa, temos companhia. Até breve Bonnie, e agradeça á sua irmã pela deliciosa refeição. –ele fez uma reverência para ela. –Agora se me dá licença... Tenho lugares para ir, pessoas para encontrar. Lembranças á Elena, e diga á ela que volto logo.

A ruiva caiu no chão, a dor em sua cabeça aumentando de tal forma que ela gritou altamente, um grito estridente, doloroso.

Por mais que quisesse se jogar no chão e simplesmente morrer, Bonnie sabia que a irmã ainda podia estar viva. Mesmo com todo aquele sangue no chão.

Ela se forçou a se aproximar do corpo inconsciente da irmã mais velha. O que diria á seus pais caso... Se...
Não, não podia pensar nisso. Sua irmã era forte... Não ia se entregar... Não ia morrer... Não podia abandoná-la desse jeito! Mary não podia...

-vamos Mare. –Bonnie chamou docemente pelo apelido da irmã. –acorda.

Bonnie olhou para a irmã e prendeu a respiração. Estava tão ferida... E todo aquele sangue...

-por favor, por favor, por favor... –implorou colocando-a gentilmente em seu colo. –acorda! Me chama de destrambelhada, de maluca... Por favor, mare!

A garota em seu colo sequer esboçou alguma reação. Seus lábios antes vermelhos tornando-se azuis.

Bonnie abraçou a irmã, embalando-a em seus braços enquanto chorava. Não compreendia direito o que estava acontecendo. Não queria entender. Sua irmã... Stefan tinha...

Uma mão gelada tocou no ombro dela, fazendo-a se sobressaltar e levantar distribuindo socos para todo lado.

Ela sequer pensou em ver antes quem era. Só queria matar alguém. Culpar alguém por aquilo. Por terem feito aquilo com sua irmã! Ela que era tão boa! Que só queria ajudar as pessoas! Que tinha ajudado Stefan uma vez, com tanta dedicação! Com tanto carinho! E como aquele maldito retribuiu? Roubando todo o sangue dela como se fosse uma sanguessuga miserável

-CRETINO, DESGRAÇADO, ASSASSINO! COMO VOCÊ OUSA VOLTAR? EU VOU ACABAR COM A SUA RAÇA NEM QUE SEJA A ÚLTIMA COISA QUE EU FAÇA!

Bonnie começou novamente a falar coisas desconexas, que ela sequer entendia, mas sabia que funcionaria. Sentia o tal calor que agora ela sabia que era poder. Stefan ia ver só uma coisa...

Uma cortina imensa de fogo surgiu, fazendo o vampiro cair para trás pelo susto ao ver as chamas. Bonnie sorriu, percebendo que o fogo respondia á suas ordens. Ela o fez cercar o vampiro, fazendo-o olhar confuso ao redor, até que gritou:

-Por que vocês bruxas têm uma mania insuportável de querer queimar TUDO?

Continua...


Última edição por Keroll Salvatore em Ter Abr 24, 2012 4:33 pm, editado 1 vez(es)
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