[PARADA] ** Angels & Demons **

Jeeeeessss
EU QUERO CAP NOVOOOOOOO

Ok meninas
eu vou postar!!

Capítulo 10

Mystic Falls, o Primeiro Destino

Li a carta duas vezes, e depois enchi-me de coragem e dobrei o papel. Levantei-me cuidadosamente da cama, sem fazer o mínimo barulho para não chamar a atenção das enfermeiras que continuavam a andar de um lado para o outro lá fora. Arranquei os cateteres que estavam pregados nas minhas mãos e braços, desprendi-me de todos os fios que antes me tinham mantido ligada à vida. Assim que fiquei livre avancei para ir fechar a porta, e consegui fazer tudo sem dar nas vistas.
E finalmente virei-me para a janela do quarto. Avancei sem medos até lá e olhei para o exterior. O céu apresentava um tom cinzento agoirento. Estava bastante enublado, talvez até viesse a chover. Olhei para o meu corpo. Estava em perfeitas condições de andar, até de correr, mas o problema era a roupa de hospital que eu trazia vestida. Não podia fugir assim, se não quisesse chamar todas as atenções para cima de mim.
Olhei à minha volta no quarto e não encontrei nada que pudesse usar. Maldita a hora em que me tinham enfiado dentro desta bata branca de hospital. Arrependi-me de estar a praguejar e a amaldiçoar coisas, Kellahnii certamente não gostaria que eu fizesse isso. Por isso concentrei-me em pensar passo a passo sobre a minha fuga.
E depois dirigi-me à porta do meu quarto de hospital, abri-a e saí para o corredor.
Não estava ali ninguém. Felizmente, pensei, e depois avancei com algum receio até a uma porta, num dos lados do corredor, que tinha uma plaqueta a avisar que se tratava do armário dos enfermeiros. Abri a porta e deparei-me com um mini vestuário, com montes de roupa pendurada nos cabides. Um sorriso desenhou-se nos meus lábios. Jackpot.
Não que eu gostasse de roubar. Era errado, eu sentia isso. Mas era a única maneira de eu fugir, e assim que pudesse devolveria aquelas roupas e dinheiro. Sim, porque descobri que dentro de algumas malas havia carteiras. Peguei numa e comecei a meter lá para dentro todo o dinheiro que consegui reunir. Não queria ficar com ele para sempre, e iria devolvê-lo o mais depressa que conseguisse. Fechei-me dentro do apertado vestuário e comecei a despir a bata de hospital que tinha vestida. Depois peguei num soutien, nuns jeans e numa camisola que ali estavam pendurados e vesti-os. Apanhei o meu longo cabelo loiro dourado num rabo-de-cavalo desleixado, só para não parecer igual à rapariga que anteriormente estivera quase a morrer na cama de hospital. Assim que fiquei pronta saí do armário, olhei para um lado e para outro no corredor, e certifiquei-me que não estava ninguém à espreita antes de desatar a correr para o meu quarto.
Fiquei chocada com a velocidade que atingia! Aquela também tinha sido melhorada, eu corria tão depressa, muito mais que os humanos normais. Pressupôs que isso me seria útil em batalhas futuras contra os demónios do Mal.
Assim que cheguei ao meu quarto de hospital, tornei a fechar a porta e depois avancei até à janela. Puxei as persianas da janela para cima e olhei para a rua lá em baixo. Estava um guarda na esquina do hospital, mas além dele não havia muito mais pessoas na rua. Perfeito.
Recuei uns passos, para ganhar coragem e balanço, e depois corri para a janela e lancei-me dela abaixo, sem pensar nas consequências, sem me deixar levar pelo medo de me magoar. Sabia que não me iria magoar, mas era a primeira vez que fazia aquilo e tinha de experimentar para ter a certeza primeiro.
À medida que caía senti-me tão estranha, e tive de me conter imenso para não gritar histericamente. Mas depois aterrei em cima de uns arbustos e girei rapidamente para trás deles, para ocultar a minha presença da vista dos guardas. Respirei ofegante, tentando acalmar-me e recuperar a compostura antes de me levantar.
Não me tinha realmente magoado, embora tivesse caído de costas. Os ramos do arbusto nem me tinham ferido ou arranhado a pele suave. Rastejei lentamente junto ao chão, sempre atenta à vista dos guardas, mas parecia que eles não tinham visto nada.
«Meu Deus, se eles estão assim tão desatentos qualquer um se podia suicidar de uma das janelas, que nenhum guarda daria pelo sucedido!»
Levantei-me do chão e corri o mais depressa que consegui - quase tão depressa como um carro de Fórmula 1 à sua velocidade máxima - até às árvores mais próximas. Quando lá cheguei não consegui travar a tempo, porque ainda não estava habituada à minha nova velocidade, e choquei contra o tronco da árvore, o que me deixou um bocado dorida e atordoada.
Mas agora já estava livre de perigo. Bastava afastar-me do hospital e chegar à praça de táxis mais próxima. Aí chamaria um para me levar até ao mais perto possível de Mystic Falls. Eu sabia pelo menos que estava na Virgínia, logo, nem teria de sair do mesmo estado. Bastava avançar pela terra até lá.
Damon Salvatore… tudo o que tinha era um nome e uma morada. Mas era o suficiente. Permitir-me-ia encontrar o demónio que eu tinha de destruir.
Sentia-me nervosa perante essa ideia, claro. Sem saber como ele era, da maldade que ele seria capaz de atingir… e se ele me atacasse assim que nos encontrássemos? Não… ele não tinha motivos para isso. Ele olharia para mim e pensaria apenas que eu era uma rapariga normal igual a tantas outras.
Fingir ser normal. Um conselho importante do meu anjo da guarda.
À medida que me afastava quase em corrida do hospital, avançando cada vez mais pelas ruas até à praça de táxis mais próxima, só conseguia pensar no meu Paraíso e em Kellahnii. Tinham sido bons os tempos que lá passara com ele, e desejava que, um dia que tudo isto acabasse, eu pudesse voltar a vê-lo e a falar com ele.
Finalmente avistei uma rua com uma data de táxis parados junto à berma, à espera que os clientes entrassem ou a deixar outros no destino. Era uma enorme roda-viva de gente. Avancei até eles, misturando-me com a multidão, e só tive de esperar uns momentos até conseguir entrar dentro de um dos táxis.
- Sabe onde fica Mystic Falls? - Inquiri, fechando a porta.
- Mais ou menos… mas é longe daqui, senhora, vai sair-lhe caro.
- Não faz mal, eu pago o que for preciso. Leve-me até lá por favor. - Pedi, e depois coloquei o cinto de segurança e recostei-me no banco do táxi.
O taxista suspirou, conformado, e avançou. Olhei para ele pelo canto do olho, sem querer dar nas vistas. A aura dele era do mais deprimido que é possível encontrar. Ele sentia-se triste e desiludido com o trabalho, todos os dias stressante, mas fazia-o para levar dinheiro para casa e meter comida na mesa, para ele e a mulher e os dois filhos. Senti uma vontade enorme de ajudar aquele homem, uma empatia que crescia dentro de mim. Ele era um trabalhador honrado que apenas se esforçava por dar uma vida boa à família.
Havia tantos como ele no mundo… mas não me cabia ajudá-los a todos. O taxista fitou-me pelo espelho retrovisor com aqueles olhos castanhos tristes.
- Quer que meta o rádio a tocar? Vai ser uma longa viagem.
- Pode pôr sim, se gostar de música. - Respondi, mostrando-lhe um sorriso.
E depois, em silêncio e sem que ele se apercebesse, comecei a enviar para dentro dele a mesma onda de calma e paz interior que enviei para Dave e Michael quando eles me foram visitar ao hospital. Esperava realmente que o ajudasse a levantar um pouco o estado de espírito. E quando vi aquele meio sorriso a assomar ao rosto dele, senti-me melhor que antes. Ajudar os outros fazia-me sentir bem.
Ele colocou a música a tocar e fomos a viagem toda em silêncio a ouvir. Eu observava as ruas, as casas e as árvores através da janela do automóvel. Havia muita gente nas ruas numas zonas e outras estavam quase despovoadas. Passaram-se duas horas, três horas de viagem. Eu começava a ficar cansada e cheia de fome, mas sabia que teria de aguentar. O taxista estava preocupado com o facto de eu ter ou não dinheiro suficiente para lhe pagar aquela viagem tão longa; garanti-lhe que ia pagar até ao último cêntimo.
E quando finalmente ele abrandou a velocidade e voltou a olhar para mim pelo espelho retrovisor, esperei que fosse para me indicar que tínhamos chegado.
- Vamos agora entrar nos limites da cidade de Mystic Falls, menina. Posso deixá-la aqui? - Perguntou, numa voz mais animada do que aquela que usara no início do trajeto.
- Com certeza. - Mostrei-lhe o meu sorriso mais radiante e ele encostou o carro à beira de uma longa estrada ladeada de árvores dos dois lados.
Tirei a carteira para fora da bolsa que trazia ao ombro, abri-a e tirei várias notas para fora. Depois entreguei-as ao taxista.
- Ah, isto é muito mais do que tem de pagar, e não tenho troco para tanto! - Exclamou, com os olhos arregalados de ver tanto dinheiro junto.
- Não se preocupe, fique com o que sobrar. De certeza que tem família em casa para sustentar… isto é como um agradecimento por me ter trazido até tão longe. Não era sua obrigação e mesmo assim ajudou-me. Deixe-me agora ajudá-lo.
O sorriso do homem fez-me ganhar o dia. A aura dele ficou mais suave e colorida, como se parte do desespero diário que o consumia desaparecesse um pouco.
- Ah menina, muito obrigada! Devia haver mais pessoas como você no mundo! - Agradeceu-me enquanto eu saía do carro.
Sorri-lhe e fiquei a ver o táxi dar meia-volta e afastar-se pela mesma rua por onde viera. Depois virei-me de frente para a alameda rodeada de árvores e inspirei fundo o forte cheiro da natureza.
Estava em Mystic Falls. Tinha chegado ao meu destino e agora ia começar a minha missão. Avancei pela rua fora até chegar às primeiras casas. Havia gente na rua àquela hora, e parecia uma pequena cidade acolhedora e pacata.
Mal eles sabiam que entre eles vivia um monstro que precisava de ser destruído.
«Damon Salvatore, sejas quem fores e estejas onde estiveres, hei-de encontrar e hei-de destruir-te. É a minha promessa.»

Jennifer escreveu:Não prometas o que não podes cumprir rapariga!!
quando vires esse demónio em particular de perto essa determinação toda é capaz de perder força, ou isso ou és meia cega!
n sei pk mas acho que tanto tu como ele estão metidos em sarilhos com essa missão de "destruir o mal" e nao "amar/outras coisas" ninguem...
TENSO!
ah, isso de seres meia larapia, bem, nao se faz.RUM!

kkkkk ela teve mesmo de roubar aquilo Jennyzinha
senao como é que ela conseguiria fugir do hospital hein??
mas tambem acho que quando ela vir o damon lá se vai toda a determinaçao!

Olha que nao sei nao...
e desta vez estou a falar a serio
eu ainda so escrevi mais 3 capitulos
o resto ainda é uma incógnita

Jess volte logo estou anciosa pela nova vida de Angel