Re: [FINALIZADA] ** A Vingança **

por **Laala saalvatore ;)** Sáb maio 07, 2011 8:29 pm

OMG Jess!! Eu imaginei a cena aqui na minha cabeça, coitada da Kelly!!! Ela foi forte demais, eu no lugar dela teria desmaiado!!
Mass eu to muito curiosa a saber sobre a morte da Jenny... O que houve com ela? alguem assassinou, quem assassinou? Jess, eu nao ligo a minina pelos capitulos serem grandes, pelo contrário, prefiro assim! Voce deveria mesmo tentar publicar esse livro , sabia! Sei que não é facil, mas seria um sucesso imenso. Voce escreve tão bem quanto Stephanie Meyer e Lisa Jane Smith! Está de parabens, tem uma criatividade imensa, e conseguiu me prender de mais na história! Continua urgente, preciso de mais!

por **Jenn** Sáb maio 07, 2011 9:39 pm

Pronto e já morri mesmo!! Esse lobo que uivou faz parte da historia ou era so pra ser mais assustadora a cena(como se fosse necessário)?
Coitada da kelly, foi um desespero esse capitulo pra ela tadinha!! Ela até foi muito forte desmaiou só no final, eu não sei não. xS
Esse seu livro ta bem tenebroso neh?
Essa historia de vingança era séria mesmo!! xDD

xDDD

Quantos capítulos tem o livro? Espero que seja grande assim vamos ler coisas suas durante muito tempo!! xDD

por **Laala saalvatore ;)** Sáb maio 07, 2011 9:49 pm

Realmente Jenni, eu teria desmaiado na hora que eu olheei, essa cena foi realmente forte!

por **Jenn** Sáb maio 07, 2011 9:52 pm

Foi um DESESPERO, acho que nenhuma palavra resume mais o que a kelly passou que essa! Coitada, mas pode ser que a jess tenha sido boazinha e essa seja a unica parte do livro que ela passa por uma situação assim obscura!! xDD

MAS EU DUVIDOOOO! xDD

por nattii Dom maio 08, 2011 12:10 am

nossa eu qr ler logo o cap 3
por favor nao demora pra posta

por **Jess Silver** Dom maio 08, 2011 7:26 am

bom-dia meninas!!
fico muito feliz de chegar aqui e ver logo todos esses comentários
Nattii eu ainda nao editei os meus livros nao, cá em Portugal é muito complicado mesmo para se editar o que quer que seja... mas ainda bem que está a gostar do livro
Laala, brigada pelos elogios flor, ainda bem que está a gostar
Jenny, sim, já morreste mesmo!!

Meninas o proximo cap vem logo logo, tou a acabar de corrigir ele, mas fico mesmo feliz de ver que voces tão a gostar!! as proximas cenas ainda sao um pouco tenebrosas mas depois se torna melhor kkk
beijooos

por **Jess Silver** Dom maio 08, 2011 10:48 am

entao aqui vai mais uma parte da história, espero que gostem!!

por **Jess Silver** Dom maio 08, 2011 10:50 am

Capítulo 2

O Choque Inicial

Quando voltei a acordar, não me lembrava muito bem do que acontecera e da razão para me encontrar na esquadra da polícia. Pisquei os olhos para focar a visão mas ainda não me lembrava de grande coisa. Tentei levantar-me e Mr. Vaughn apareceu logo na soleira da porta, com uma expressão grave no rosto e ar de quem trazia más notícias. Ao vê-lo, lembrei-me subitamente.
Jenny.
A minha irmã tinha sido assassinada na noite anterior. A imagem do seu corpo dilacerado surgiu na minha mente e o nó na minha garganta fez-se notar mais ainda que na noite anterior. Na verdade, não sabia quantas horas tinha estado inconsciente. Mr. Vaughn aproximou-se e parou à minha frente, pousando uma mão no meu ombro, na tentativa de me consolar.
- Lamento imenso Kelly.
Aquelas palavras não ajudavam muito. Não conseguia entender quem podia ter feito uma coisa daquelas. Não consegui apagar aquela imagem torturante da minha cabeça durante imenso tempo. Teria pesadelos com ela, se algum dia voltasse a adormecer.
- Quem lhe fez aquilo? - Perguntei, sem fitar o agente directamente.
- Ainda… não sabemos. Mas prometo-te que vamos encontrar o culpado.
Levantei os olhos na sua direcção, à procura de ajuda, mesmo sabendo que ele não me podia ajudar. Ninguém podia.
- Não têm nenhuma pista? - Perguntei.
- Pode ter sido um humano ou um lobo. Tu sabes que há lobos na floresta.
Sim, eu tinha perfeita noção disso. Podia ter sido um lobo a matar a minha irmã. Só um animal como aqueles teria força para deixar o corpo da minha irmã no estado em que eu o encontrara.
- Acham que foi um lobo?
- Pode muito bem ter sido. Mas como te disse, ainda não sabemos. Temos de mandar o corpo para a autópsia.
Fechei os olhos com força. Autópsias. Hospitais. Eu via muitas séries polícias e já sabia que a iam abrir e tentar descobrir a causa da sua morte. Mas não podia impedir que o fizessem. E sabia que não podia matar o lobo que lhe fizera aquilo, se realmente tivesse sido um lobo. Era um animal irracional. Mas ainda assim, eu ia vingar a morte dela.
- Agente Vaughn… é melhor eu ir para casa. Tenho de avisar o meu pai do que aconteceu.
- Parece-me uma boa ideia. Quando tivermos alguma informação ligamos-te.
Levantei-me - cambaleando um pouco devido ao estado alterado em que me encontrava - e dirigi-me à porta. Não conseguia encarar as coisas como antes. Jenny não podia ter morrido.
- Talvez seja melhor levar-te a casa. Não estás em condições de conduzir.
- Eu consigo ir sozinha agente. Obrigada na mesma.
Entrei no meu carro e suspirei. Fiquei imenso tempo a chorar sem conseguir meter o carro em andamento. Não podia ir para casa. Não ia aguentar lá estar sabendo que Jenny nunca mais voltaria.
Porquê a ela? Tanta gente que ia à floresta e logo a minha irmã é que tinha de ser morta. Porquê?!
Ainda dentro do carro, marquei o número do meu pai e contei-lhe o que tinha acontecido. Não conseguia falar com muita clareza por causa do choro e dos soluços mas ele entendeu o que tinha acontecido. Pediu-me que fosse ter com ele a Jacksonville mas eu não quis. Disse que não conseguia afastar-me de Oregän até saber quem tinha feito aquilo à minha irmã. Depois de lhe ter dado a notícia, segui para casa dos Foster.
Havia algo em mim que me dizia que Darren estava metido naquilo. Ela saíra com ele e fora morta. E mesmo que não tivesse sido ele, tinha algumas explicações a dar-me. Devia tê-la deixado em nossa casa. Por que raio tinham ido para a floresta?!
Quando lá cheguei, Mr. Foster e a mulher não sabiam do filho. Já tinham avisado a polícia, uma vez que ele não aparecera, e estavam tão assustados como eu. Quando lhes contei o que tinha acontecido à Jenny, Mrs. Foster desatou a chorar e teve de subir para o quarto porque não conseguia acalmar-se. Saí de casa deles pouco depois, deixando os pais de Darren a consolar-se um ao outro, tanto pelo desaparecimento do filho como pela morte da futura nora.
Darren ia pedir Jenny em casamento. Tinha-me dito há algum tempo. Amava-a tanto que queria passar com ela o resto da sua vida. Mas agora isso não ia ser possível. Jenny morrera.
Ainda não conseguia encarar muito bem isso. Talvez fosse um erro, ou um pesadelo, e quando eu acordasse ela estaria de volta a casa com um sorriso radioso e um ramo de flores nas mãos.
Mas quando cheguei ao alpendre da minha casa, apercebi-me da dura realidade. Ela não voltaria. Não havia como a fazer regressar. E eu estava sozinha. Sozinha.

por **Lys Weasley Salvatore** Dom maio 08, 2011 11:30 am

Oh, Jess, tadinha da Kelly
tá sofrendo tanto
eu chorei, de novo
vai ver eu tô na TPM, e isso me faz chorar pra caramba Sad

o cap fikou mto bom, vc sabe expressar mto bem os sentimentos
escreva o q eu digo, ainda vou ler um livro seu Very Happy

beijoo
e aguardo o cap Wink

por **Jess Silver** Dom maio 08, 2011 11:34 am

Lys Weasley Salvatore escreveu:Oh, Jess, tadinha da Kelly
tá sofrendo tanto
eu chorei, de novo
vai ver eu tô na TPM, e isso me faz chorar pra caramba
o cap fikou mto bom, vc sabe expressar mto bem os sentimentos
escreva o q eu digo, ainda vou ler um livro seu
beijoo
e aguardo o cap

hausuhausuauah já tou fazendo voce chorar d+ né querida??
peço dsclpa mas vai ser assim durante mais umas quantas páginas
voce quer ler ja a proxima parte agora ou só depois?

por **Lys Weasley Salvatore** Dom maio 08, 2011 11:38 am

pode ser agora Very Happy

por **Jess Silver** Dom maio 08, 2011 11:42 am

Lys Weasley Salvatore escreveu:pode ser agora

ta bom, eu vou postar então,
essa é a 2ª parte do 2º capítulo, só pra não haver confusão Smile

por **Jess Silver** Dom maio 08, 2011 11:45 am

Capítulo 2 - 2ª Parte

* * *

Durante a primeira semana não saí de casa. Não conseguia encarar o mundo exterior. Exilei-me na casa que os meus pais tinham comprado antes do nosso nascimento e chorei imenso. Não acreditava que ela tivesse mesmo sido assassinada. E quanto mais pensava no assunto mais me convencia que não fora um lobo a fazer aquilo.
Darren estava com ela. Devia tê-la levado a casa, não a devia ter deixado na floresta. Se ele a tivesse morto era mais que natural que andasse fugido. "Desapareceu" segundo as palavras dos pais. Estariam a dizer a verdade ou simplesmente a encobrir o crime do filho? Nunca julgara que os Foster fossem más pessoas, mas daí a ficarem do lado dele…
Vagueava pela casa ao acaso, a olhar para o vazio. Via as fotografias da minha irmã e chorava ainda mais a pensar que nunca mais poderia ver um filme com ela, falar com ela, contar-lhe as novidades, as mexeriquices que ouvia no Joe's, ou simplesmente ouvi-la contar as suas aventuras com Darren. Não poderia cozinhar com ela nem rir-me das suas piadas nunca mais.
Não vi o sol durante essa semana. Não comi muito e também não dormi quase nada. Sentia-me num estado de choque do qual não conseguia sair. E a polícia não entendia quem tinha morto Jenny. Esforçavam-se mas os resultados da autópsia nunca mais chegavam.
Joe ligava imensas vezes lá para casa mas eu não atendia. Halley foi ver-me uma vez e tudo mas não lhe abri a porta. Não conseguia ver ninguém. E sabia que teria de fazer o funeral à Jenny quando o seu corpo voltasse para Oregän, uma vez que o hospital de lá não tinha meios para fazer autópsias.
Ao fim dessa primeira semana longe do mundo, voltei a sair. Chorara tanto durante esses sete dias que as minhas lágrimas pareciam ter secado. Precisava de continuar com a minha vida. Jenny não ia gostar que eu ficasse parada, mas era só o que me apetecia fazer. Ficar parada sem fazer nada, ver ou falar com ninguém.
Quando nessa manhã cheguei ao Joe's e Halley me viu entrar deixou cair um prato ao chão e este estilhaçou-se. Todos os olhares se voltaram para mim, surpreendidos. Halley correu para mim e abraçou-me, desatando a chorar logo de seguida. Abracei-me a ela e tentei não desatar a chorar também. Alguma de nós tinha de ser forte.
- Oh Kelly… lamento tanto… não consigo imaginar o que estejas a sentir neste momento…
E abraçou-me novamente. Não sei se tinha medo de me largar e que eu me desfizesse em lágrimas ou se queria simplesmente agarrar-se a mim como a uma lembrança viva da minha irmã.
As pessoas pareciam tão atarantadas quanto ela. Verem-me, ao fim daquele tempo, devia fazer-lhes alguma impressão. Como se Jenny tivesse ressuscitado ou coisa parecida.
Mas eu não era Jenny. Era Kelly. Gostaria de trocar de lugar com ela, claro. Daria a minha vida pela da minha irmã se fosse preciso. Não me importava de morrer desde que ela ficasse bem.
- Se houver alguma coisa que eu possa fazer… - Balbuciou Halley, com os olhos marejados de lágrimas.
- Não há. Ninguém pode fazer nada.
Ela soluçou outra vez e recuou dois passos, limpando as lágrimas. Inspirei fundo e preparei-me. Precisava de trabalhar outra vez, preocupar-me com algo que me ocupasse o tempo e não me deixasse pensar em Jenny.
- Quais são os pedidos de hoje?
Halley arregalou os olhos, surpreendida, e não conseguiu dizer nada coerente.
- Tu… vens… não, não podes… não vens…
- Venho trabalhar, sim. Preciso mesmo, Hale.
Era como a tratava habitualmente. Ela deu-se por vencida pouco depois e acompanhou-me até aos vestuários. Passou-me a minha farda e troquei de roupa a ouvir o seu choro lamentoso. Quando fiquei pronta voltámos para o café. Ela foi atender às mesas e eu preparava a comida. Pedi-lhe que não falasse em Jenny enquanto eu ali estivesse mas era impossível. Cada novo cliente que entrava me dava os seus pêsames pela morte da minha irmã. Quando Joe entrou, cinco horas depois de eu ter começado a trabalhar, ficou de tal maneira chocado que petrificou à soleira da porta e não se mexeu durante cinco minutos, a olhar para mim.
- Sou eu, Joe, a Kelly.
Ele sempre pensara que eu não trabalhava ali, que era sempre Jenny. Até compreendia a sua reacção: devia pensar que eu era o fantasma dela ou algo do género. Quando se convenceu que eu era mesmo a Kelly e não uma assombração do outro mundo abraçou-me e disse que lamentava imenso a morte da minha irmã.
- Não devias estar a trabalhar. Ainda é tudo tão recente…
- Se ficar parada é pior para mim.
Ele não me podia obrigar a sair por isso deixou-me trabalhar. Quando esse dia chegou ao fim dirigi-me à esquadra da polícia para falar com Mr. Vaughn.
- Oh, Kelly… já não tínhamos notícias tuas há muito tempo.
Deu-me umas palmadinhas no ombro - os polícias não eram muito dados a demonstrações de afecto - e esboçou um sorriso triste e compreensivo.
- Vim saber se têm novidades sobre o caso da minha irmã.
- Pois… os resultados da autópsia já chegaram. Foi mesmo um lobo quem lhe fez aquilo. Há marcas de dentadas…
Ao ver a minha cara calou-se logo. Devo ter ficado bastante transtornada.
- Queres que te vá buscar um copo com água?
Como não respondi ele foi buscar-mo. Sentei-me numa cadeira muito pouco confortável e bebei-o sofregamente, como se a água fosse apagar a tristeza que me consumia.
- Dentadas… - Repeti.
- Sim. E pelos dentes… - Hesitou, a ver se era seguro continuar. - Eram todos caninos. Só pode ser um lobo.
- Pois. E o que pensam fazer?
- Kelly, como sabes, não podemos matar os lobos todos. Eles são animais irracionais. Esperamos que percebas isso.
- Claro que percebo. - Suspirei. - Então parece que chegou a hora de lhe fazer o funeral.
- Pois. Se quiseres ajudar a organizar tudo…
- Obrigada agente Vaughn.
Ele encolheu os ombros outra vez com o mesmo sorriso compreensivo e levantei-me para me ir embora. Queria voltar a fechar-me em casa e não ver ninguém.
E assim que cheguei ao meu quarto, tranquei a porta, lancei-me para cima da cama e chorei a noite inteira. Não podiam castigar os lobos… e tinham a certeza que não fora Darren a fazer aquilo à minha irmã, mas eu sentia que ele tivera parte da culpa. Jenny não iria sozinha para a floresta sem mais nem menos. Fora ele a levá-la para lá. E não podia tê-lo feito.
A meu ver, Darren tinha morto a minha irmã. E eu iria vingar-me quando o visse. Ele que não pensasse que não ia pagar pelo que tinha feito.
Um dia eu iria encontrá-lo e iria vingar-me.

por **Jenn** Dom maio 08, 2011 12:02 pm

HEI COITADO DO DAREN, acho eu!! ela nao pode extinguir os lobos então tem que se vingar de alguém, é compreensível!! jess, é muito esquisito pra mim ler um livro aos poucos, é a primeira vez na vida que faço isso! ainda não decidi se estou a gostar ou não! é simplesmente esquisito! Mas a historia é interessante a faz nos sentir mesmo dentro dela!! xDD

por **Jess Silver** Dom maio 08, 2011 12:04 pm

JENNIFER escreveu:HEI COITADO DO DAREN, acho eu!! ela nao pode extinguir os lobos então tem que se vingar de alguém, é compreensível!! jess, é muito esquisito pra mim ler um livro aos poucos, é a primeira vez na vida que faço isso! ainda não decidi se estou a gostar ou não! é simplesmente esquisito! Mas a historia é interessante a faz nos sentir mesmo dentro dela!! xDD

kkk Jenny o Daren nao é santo nenhum
e é bom que teja a gostar
mas pensa nisso como uma fic, nao como um livro
se calhar assim é mais fácil pra voce de ler nao sei...
mas fico feliz que esteja a ler tambem Smile

agora tenho de ir ate logo!! beijoo

por **Lys Weasley Salvatore** Dom maio 08, 2011 12:07 pm

OMG! Concordo com a Jenny, eçla não pode deixar os lobos em extinção Evil or Very Mad

eu tô amando a hist
foi um lobo, ou um lobisomem, já deu pra ver
:/
Ela vai se vingar Oo
hj a noite tem mais, Jess?
ou vc só posta amanhã?
beijo

por Baabii Dom maio 08, 2011 4:41 pm

Jess!
Nossa, mto bom viu?
Vc disse antes do primeiro cap, que eh um livro que vc escreveu um tempo atrás nao é?
porque vc nao publica??
ele é mto bom pelo que eu to vendo!
bjbj

por Baabii Dom maio 08, 2011 4:45 pm

Jess, vc podia publica-lo aqui no Brasil primeiro (se vc fosse publicar)
eu iria adorar!!
kkk
bjbj

por **Laala saalvatore ;)** Dom maio 08, 2011 5:46 pm

Eu tambem sinto que tem dedo do Darren ai....
E coitada da Kelly, ela tá sofrendo tanto que tá me doendo vê-la assim..
Tomara que desvendem tudo sobre a morte da Jenny!

por **Jess Silver** Seg maio 09, 2011 3:37 pm

oiee meninas!!
Baabii fico muito feliz de ver voce por aqui. Quem sabe um dia eu nao publico ele né... por agora vou postando aqui, ja vi que voces tao gostando da história!!
Lys dsclpa nao ter vindo ontem, nao deu mesmo
Laala, ainda bem que ta gostando, o seu apoio é fundamental!!

meninas vou postar agora a proxima parte, espero que gostem, beijooss

por **Jess Silver** Seg maio 09, 2011 4:37 pm

Capítulo 3 - 1ª Parte

A Floresta

Tinham-se passado dois meses desde que Jenny morrera. Durante esse tempo, a minha vida não fizera grande sentido. Movia-me apenas porque o meu corpo necessitava. Ia trabalhar todos os dias e Joe até me pagava o dobro, mesmo comigo a resmungar que não queria. Segundo ele, era a única maneira que tinha de mostrar o seu respeito pela morte de Jenny.
Com o passar dos dias, as pessoas deixaram de falar no assunto, como se esquecessem. Os pais de Darren andavam preocupadíssimos porque o filho nunca mais aparecia, mas também eles desistiram de o procurar. Mrs. Foster chorava sempre que me via. Estava muito abalada e eu até a compreendia. Mas não iria mostrar compaixão pelo desaparecimento do assassino da minha irmã. Queria que ele morresse também.
O funeral de Jenny aconteceu no dia em que o corpo dela regressou a Oregän, ou seja, três semanas depois da morte dela. Eu fui vê-lo ao hospital antes de ele ser levado para o cemitério. Sem todo o sangue à sua volta, Jenny parecia até normal. Mas o que me causou mais impressão foram as dentadas que ela tinha por grande parte do corpo. Viam-se os caninos dos lobos marcados na sua pele. Deu-me uma enorme vontade de chorar e tive de sair do hospital quase a correr.
Quando chegou o dia do funeral eu mal conseguia mover-me ou respirar. Toda a gente da vila foi. O cortejo percorreu as ruas da aldeia com a música fúnebre a ouvir-se por trás e foi um dos poucos dias, depois daquela primeira semana, em que chorei. Jenny queria ser enterrada ali em Oregän e até o meu pai veio de Jacksonville para assistir ao enterro da filha. Se não fosse ele acho que me teria ido abaixo uma vez mais, mas ele deu-me força e disse que eu estava a ser muito responsável nas minhas atitudes e que havia poucas raparigas da minha idade que tivessem a minha maturidade. Não liguei muito àquelas palavras.
Mas o tempo foi passando e eu criei uma barreira protectora em volta do meu coração que me protegia das lágrimas e das agressões do meio exterior, como se vivesse no meu próprio mundo, onde não existia mais ninguém. E o desejo de vingança que mantinha para com Darren nunca desapareceu.
Halley e eu tornámo-nos as melhores amigas, mais ainda do que já éramos antes, agora que não tínhamos Jenny para nos fazer companhia. Se bem que a nossa relação não fosse como antes. Eu mal falava, mas ela entendia-me. Não me fazia perguntas, não me dava sermões, não me chateava. Fazia de tudo para que eu sofresse o menos possível e me mantivesse estável.
Se não fosse ela, teria sido ainda mais difícil para mim.
Ao fim desses dois meses, porém, arranjei coragem para ir até à floresta, ao local do crime. Disse à Halley que ia só dar uma volta e ela disse logo que sim, tal como Joe. Não podia contar-lhes onde ia senão ter-me-iam impedido.
Agora que penso no assunto, desejo que o tivessem feito. Nada teria acontecido se não tivesse saído do Joe's naquela tarde. Se não tivesse prometido a mim mesma que seria capaz de aguentar estar naquele local não me teria tornado no que sou hoje.
Mas como não prevejo o futuro nem conheço ninguém que seja capaz de o fazer, fui à floresta na mesma. Vesti o casaco que Joe me tinha dado nesse fim-de-semana (uma prenda sem razão aparente), coloquei o cachecol e as luvas e saí. Não quis ir de carro.
Percorri as ruas até à minha casa, que ficava no extremo da vila, e daí passei para a floresta. Estava frio mas a neve começava finalmente a derreter. As árvores estavam a encher-se de folhas. A vida continuava em todo o lado, menos em mim. Só lá fui para tentar pôr um ponto final naquele assunto e para tentar recomeçar a minha vida.
Afinal, foi isso que acabou por acontecer.
Caminhei sozinha por entre as árvores durante muito tempo sem um caminho certo. Os pinheiros, acácias, nogueiras, carvalhos, abetos e as outras árvores que eu não sabia o nome curvavam os seus longos ramos e estes entrelaçavam-se uns nos outros acima da minha cabeça, obscurecendo o ambiente. A escuridão era tão cerrada que eu mal conseguia ver o que me rodeava. Andava só por andar. Olhei à minha volta e suspirei. Parecia um lugar pacífico e até bonito. Não estava certo que Jenny tivesse morrido ali.
Então, ouvi um barulho.
Virei-me para trás bruscamente. Mas não via nada de anormal. Apenas as mesmas árvores, os mesmos troncos e paus caídos no chão, as mesmas folhas caídas ao acaso, os mesmos blocos de neve aqui e ali.
Dei um passo atrás, tentando fazer o menor barulho possível, a tentar entender o que se estava a passar. Tornei a ouvi-lo, e desta vez conseguir distinguir facilmente do que se tratava: passos.
Mas não eram passos humanos.
O meu coração reagiu ao som quando este se repetiu. Dei dois passos atrás, a respirar mais aceleradamente e a tentar arranjar uma maneira de fugir.
Estúpida, estúpida, por que tinha ido ali afinal?! Aquilo também podia acontecer-me… ia acontecer-me, já não faltava muito até lá.
Um rosnar baixo e ameaçador ouviu-se vindo cada vez mais de perto. Contive a respiração. Olhava para todos os lados freneticamente, a tentar arranjar um escape. Não podia acontecer outra vez… não a mim…
Nesse instante, ele surgiu à minha frente. O meu coração deu um último baque antes do grito de terror irromper da minha garganta.

por **Jenn** Seg maio 09, 2011 4:53 pm

jess, poe logo o próximo que essa sequencia deuxou me com o coração na boca!!
dasss, ta mesmo bem distribuida a intensidade pra fazer uma pessoa ficar nervosa...xDDD

por **Jess Silver** Seg maio 09, 2011 5:15 pm

ta bem flor, eu vou postar mais um pouco, tambem não é muito grande portanto acho que pode ser, me dê só um minutinho ta bom??

por **Jenn** Seg maio 09, 2011 5:18 pm

por **Jess Silver** Seg maio 09, 2011 5:28 pm

Capítulo 3 - 2ª Parte

Recuei tão assustada que acabei por cair para trás. O lobo arreganhou os dentes na minha direcção. Não era nada parecido com os das fotografias: era enorme, muito mais assustador, os seus dentes pareciam ainda mais possantes que os dos lobos normais.
Chegara a minha hora. Conseguia sentir isso. Não havia maneira de lhe escapar. Senti-me uma estúpida por ter ido para ali, para o local onde a minha irmã tinha morrido, e agora provavelmente morreria como ela.
Convenci-me imediatamente, ao ver aquela criatura aterrorizante, que fora um deles a matar a minha irmã.
O lobo saltou sobre mim, com os dentes arreganhados e a rosnar furiosamente, pronto para me matar. Fechei os olhos, ansiosa por que aquilo não doesse muito. Não queria sentir a dor quando ele me matasse.
Mas não cheguei a sentir os seus dentes cravarem-se no meu corpo. Algo - vindo sabe-se lá de onde - lançou-me para longe, como num voo ao acaso. Embati com as costas numa árvore e a dor espalhou-se pelo meu corpo. Ouvi rosnados e latidos e rugidos furiosos e mortíferos vindos de perto de mim mas não ousei olhar. O que quer que me tivesse afastado do ataque do lobo tinha-me salvo a vida.
Tacteei o chão à minha volta na esperança de encontrar algo que me ajudasse, como um pau longo e forte o suficiente, que me permitisse atacar o lobo se ele voltasse. Mas deixei de ouvir os seus rosnados pouco tempo depois. Transformaram-se em latidos dolorosos e depois resumiu-se ao silêncio.
Fiquei estática, a tentar controlar o pânico que se apoderava de mim. O que quer que me tivesse salvado devia ter morto o lobo. Mas o que poderia ser tão forte a esse ponto? Não ousei mexer-me; deitei-me de costas no chão e respirei fundo para controlar os batimentos cardíacos.
No segundo seguinte, vi-o pela primeira vez. Quando já pensava que as coisas não podiam tornar-se mais estranhas, perigosas e loucas, ele surgiu à minha frente. Continuei sem me mexer. Fiquei a olhar para ele como uma doida.
- Estás bem?
A minha visão começou a ficar desfocada. Sentia uma dor de cabeça muito intensa e os meus braços e pernas tremiam imenso. O meu olhar prendeu-se no seu mas não disse nada.
Ele acocorou-se ao meu lado e tocou-me no rosto. Devia estar mesmo com ar de quem desmaiaria a qualquer instante. Mesmo quando ele me tocou e um arrepio percorreu o meu corpo, não disse nada. Ele puxou-me para si e pegou-me ao colo com uma facilidade que me assustou imenso. Pôs-se de pé e sorriu.
- Vai ficar tudo bem, Jenny.
E depois, ficou tudo negro como breu.[/font]

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