Re: [FINALIZADA] ** A Vingança **

por **Jess Silver** Dom Jun 12, 2011 5:38 pm

Laala saalvatore escreveu:Aqui vai o comentário:

Eu imagino a Kelly e o Bryan se agarrando no aeroporto e as pessoas olhando ' kkkkkkkkk
Depois, lá se foi a promessa da Kelly... Coitada das mulheres, ainda elogiaram o cabelo dela, e acabaram todas mortas e sugadas!
E o que aconteceu com o Frank, o que ele falou ao telefone? Tem coisa ai, Jess, eu sei!!! E estou curiosa para saber, foi algo com a Halley?
E sim, tomara que eles matem mesmo essa Andrea, e que a Kelly acabe com o Darren. Só espero que quando chegares, o Darren já não esteja morto. E que essa andrea não faça nenhum mal a Kelly e ao Bryan, se não eu acabo com ela! :@
E eles mataram mesmo a mulher da casa ;s Imagine uma cena assim, voce esta na sua casa, abre a porta, e puuf! MORREU! Fantastico, Jess, vc sempre me surpreende, mesmo!
E Kelly, acalma-te!! Você é poderosa e diiva *--*

kkkkkkk Laala eu ri lendo isso!!
muito feliz que tenha gostado
e quando voce disse aí "voce esta na sua casa, abre a porta e puuf! MORREU!" hahausuhausuhasuah adorei essa muuuito boa!!
e sim, a Kelly quebrou a promessa mas foi porque nao havia maneira de dar a volta!
e aconteceu algo entre a Halley e o Frank sim... no proximo cap ou no outro voces descobrem...
olha Laala linda, ja só faltam 2 capituloss!!

por **Jess Silver** Seg Jun 13, 2011 1:50 pm

Genteeeeeee
hoje é o FINAL deste meu livro!!
vou postar agora o penultimo capitulo e logo à noite posto o ÚLTIMO!
aqui vai:

por **Jess Silver** Seg Jun 13, 2011 1:52 pm

Capítulo 19

A Batalha

Inspirei fundo uma última vez e avancei em frente, com Bryan ao meu lado. Ele bateu à porta com duas fortes pancadas e esperámos ansiosamente que Andrea viesse abrir. Aquela não era, realmente, a maneira como eu pensara que a batalha iria começar, mas o destino nem sempre corresponde ao que imaginamos.
- Entrem. - Gritou uma voz, vinda do interior.
Bryan bufou baixinho e deitou a porta abaixo, entrando.
A casa estava às escuras, sombria como uma castelo medieval assombrado. Os castiçais pareciam amaldiçoados. Odiei aquele sítio. Percorremos o corredor de entrada o mais rapidamente que pudemos.
Bryan conduziu-me. Conhecia o cheiro de Andrea melhor que eu. Mas parou de repente, ao chegar junto de umas grandes portas de madeira. O seu rosto transformou-se numa máscara de medo e consternação, como eu nunca antes lhe vira.
- Oh não… - Murmurou ele, sufocado pela surpresa.
- O que foi? O que se passa Bryan?! - Perguntei, ansiosa.
E depois, entendi. Tentei ouvir o mais pormenorizadamente que pude, e o terror também veio ao meu encontro. Não era possível.
Aquilo não podia ter acontecido.
Bryan fitou-me, com os olhos arregalados, a boca a tremer e sem conseguir dizer nada de jeito. Tentei não desatar a soluçar. Estávamos condenados, com toda a certeza.
- Bryan…
Ele também não o ouvia. Entendia perfeitamente o que eu estava a sentir naquele momento.
Darren já não tinha o coração a bater. Não havia cheiro humano naquela casa. Comecei a tremer e tentei acalmar-me, sabendo que poucas hipóteses tínhamos.
Do outro lado daquelas portas encontravam-se dois vampiros, e não apenas uma. Bryan inspirou fundo novamente e sibilou, tão baixinho que até me foi difícil ouvi-lo:
- Corre. Foge. O mais depressa que podes.
- Não… Bryan não posso…
- Corre Kelly! Ela transformou-o; não te vou deixar lutar contra um vampiro.
Fiquei paralisada pelo terror quando as suas palavras tornaram reais os meus medos. Então era mesmo verdade: Darren era um vampiro recém-nascido, com menos de 24 horas de vida. Mas já estava de pé, com toda a certeza, e pronto a lutar. O pavor começou a deixar o meu corpo sem reacção. Nem conseguia pensar com clareza.
- Corre Kelly. - Implorou Bryan, com os olhos em desespero.
Mas não fui isso que fiz. Contra todas as probabilidades, eu tinha de tentar. Fora essa a razão que me levara ali. Não podia, pura e simplesmente, deixar Bryan enfrentar dois vampiros sozinho. Estaria ao seu lado, nem que eles nos matassem. Abri a porta com determinação e entrei.
Estávamos numa enorme sala vazia, com paredes, chão e tecto em madeira. Uma enorme fogueira ardia lá ao fundo. A sala tinha as dimensões de um estúdio de dança. Andrea e Darren encontravam-se perto da fogueira, a uma distância segura, a sorrir-nos com maldade. Assustei-me quando o vi: tinha os olhos mais vermelhos que eu já vira num vampiro. Bryan surgiu logo ao meu lado, cruzando os braços com rispidez.
- Essa ideia de o transformares à última da hora foi brilhante, Andrea. Tiro-te o chapéu por isso.
Ela sorriu, como se aquilo fosse um elogio e o ambiente tenso que se instalara na sala não fosse real.
- Isto não tinha de ser assim, Bryan. Tu e a tua amiga é que o pediram. - Murmurou, com arrogância.
- O Frank manda-te cumprimentos. - Rugiu Bryan.
- Se saíres vivo, diz-lhe o mesmo.
Agachei-me nesse momento, prestes a saltar-me para cima. Como é que ela se atrevia a falar naquele tom com Bryan? Infelizmente, ele travou-me antes que me pudesse atirar a ela.
- Lembra-te do que te disse. - Murmurou, convicto.
No entanto, as coisas tinham mudado um pouco; Darren deixara de ser vulnerável e facilmente mortal para se tornar tão ou mais forte e rápido que eu. Não seria um adversário fácil.
- Já agora, por mera curiosidade… por que é que queres tanto matar o Darren? - Perguntou Andrea.
Cravei os meus olhos nos dela com malvadez.
- Isso não te diz respeito. - Rosnei-lhe.
- Diz sim. Darren é meu companheiro e não podes atacá-lo sem mais nem menos e esperar que não reaja.
Companheiro?! Aquilo deixou-me tão atónica quanto ao Bryan. Afinal de contas, fora exactamente o que ele fizera comigo: transformara-me em vampira para sermos compatíveis enquanto parceiros. Mas nem isso anulava a raiva que eu sentia por Andrea e Darren.
Tudo bem. Acabaria por me desenrascar.
- O Darren matou a minha irmã. - Rugi à Andrea.
- Irmã? - Até ela estava impressionada. Mas depois, a sua cara transformou-se logo numa expressão de regozijo e malvadez. - Oh sim, a Jenny Parker…
Fiquei de boca aberta. Oh não… como é que ela sabia disso? Darren não lhe podia ter dito porque não se lembraria disso depois do despertar de vampiro. Então… de onde é que Andrea conhecia a minha irmã?
Ela pareceu ler-me os pensamentos - talvez a minha expressão fácil dissesse tudo claramente - e cruzou os braços com o sorriso mais diabólico que eu já lhe vira.
- Foi tão fácil enganar aqueles polícias humanos estúpidos. Lobos, imaginem só! - E riu-se às gargalhadas.
A raiva fluía-me nas veias. Ela não duraria muito mais tempo, tinha perfeita noção disso. Eu ia matá-la.
- Eu vi os dentes. Foram os lobos que a mataram.
- Ai sim? E nunca pensaste que nós também temos os dentes assim? - Perguntou ela, sorrindo com as presas a brilharem à luz do fogo.
Foi nesse momento que entendi o que se tinha passado, o que realmente acontecera com a minha irmã. Ela não tinha sido morta por lobos…
Os dentes eram os de Andrea.
- PORQUE FIZESTE ISSO?! - Rugi, com Bryan a envolver-me a cintura com os seus braços na tentativa de me impedir de me lançar a ela.
- Ela era apenas mais uma humana… fácil e vulnerável… além de que o Darren era belo de mais para ser desperdiçado. - Rosnou ela.
Rugi-lhe com toda a minha fúria, debatendo-me mais que nunca. Ela ia provar do seu próprio veneno… ia matá-los aos dois, pelo que lhe tinham feito. Se não fosse ela, Jenny ainda estaria viva…
- Kelly… - Sibilou Bryan, ansioso.
- Estou bem. Vamos a isto.
O lábio de Darren recuou, mostrando os seus dentes afiados e ameaçadores. Agachou-se como eu. Bryan e Andrea fizeram o mesmo. Separavam-nos cinco metros. Uma distância fácil de percorrer num salto apenas. Tinha chegado a hora. A batalha ia começar.
- Amo-te Kelly. - Sussurrou-me Bryan, e nem Andrea nem Darren ouviram.
- Também te amo. Vamos ficar juntos depois disto.
E sem mais uma palavra, saltei, eclipsando-me na direcção de Darren. Ele, Bryan e Andrea saltaram também. Rugi como uma leoa enfurecida enquanto me aproximava do meu adversário.
Quando o meu corpo embateu no de Darren, o som assemelhou-se ao de rochedos a despedaçarem-se. Foi tão horroroso que só passada uma fracção de segundo me apercebi que tinha de voltar a lutar. Cravei as minhas unhas no braço de Darren mas estas resvalaram. A sua pele era dura e as unhas não se cravavam nela. Rugi, mostrando-lhe os meus dentes, e investi novamente na sua direcção. Darren lançou-se a mim com a força de um touro furioso e tentou abocanhar-me o ombro mas desviei-me. Arranhei-lhe a cara com as minhas unhas mas mais uma vez, estas não deixaram qualquer marca. Nesse instante, ouvimos o grito de dor de Andrea e vi algo a voar por cima da minha cabeça e de Darren. Um pedaço branco. Perdeu-se nas chamas da fogueira e estas aumentaram ainda mais. Darren rugiu, colérico, e lançou-se a mim. Desviei-me e lembrei-me do que Bryan me dissera: desmembrar e queimar. Desmembrar e queimar.
Desmembrar e queimar!
Era isso mesmo! Tinha de arrancar os pedaços do corpo de Darren se queria matá-lo, tal como Bryan estava a fazer com Andrea. Rugi-lhe e saltei-lhe para cima. Ele ficou atarantado por uns momentos e mordi-lhe a perna, puxando-a para um ângulo estranho. Ele gritou de dor quando lha arranquei.
Uau… os dentes funcionavam mas as unhas não. Parecia que teria de o desmembrar apenas com a ajuda dos meus dentes. Como vira Bryan lançar o pedaço de Andrea para o fogo, fiz o mesmo com a perna esquerda de Darren. Ele ainda berrava de dor quando conseguiu alcançar-me. Puxou-me das suas costas e lançou-me com toda a sua força contra a parede do fundo da sala. Voei aqueles três metros à velocidade de uma bala e embati na parede com força. Não me magoei, mas a madeira ficou com uma grande mossa. Bryan fitou-me, aterrorizado, e vi o que Andrea estava prestes a fazer durante aquele momento de distracção. Vi-a agachar-se, prestes a saltar-lhe para o pescoço. Rugi, enfurecida, e eclipsei-me uma vez mais na direcção do meu amor e da vampira enfurecida atrás dele. Bryan virou-se a tempo e embati de frente contra Andrea, que caiu. Prendi os seus braços com os meus, usando o máximo de força que pude.
- NEM PENSES EM MAGOÁ-LO! - Berrei.
Ela mostrou-me os seus dentes, que cintilavam à luz das chamas, e tentou morder-me na perna, pelo que tive de me levantar rapidamente. Entretanto, Darren voltou a berrar e vi mais um pedaço branco voar na direcção da fogueira. Bryan parecia estar a ganhar terreno.
Andrea era uma adversária temível. Poderosa, rápida, forte e diabólica. Conseguiu apanhar-me o braço e puxou-o. Não o conseguiu arrancar mas deslocou-mo. Gritei de dor ao ouvir o osso estalar. Bryan não esperou um segundo até saltar para o pé de mim. Cravou os dentes no braço de Andrea e arrancou-lho. Ela berrou de dor e lançou-se a ele outra vez. Entretanto, Darren tentava correr - só com uma perna - na minha direcção. Tentei proteger o braço do seu ataque, para tentar não o danificar ainda mais, e rugi-lhe. Darren podia ser mais forte que eu mas era menos coordenado nas suas investidas.
Para quem nos ouvisse, lá de fora, parecíamos quatro tigres furiosos a rugir uns aos outros.
Abocanhei-lhe um dos braços e arranquei-o com a força de um trovão. Ele berrou uma vez mais e saltei no momento em que ele tentava morder-me e arrancar-me uma das pernas. Entretanto, ouvi Bryan a gritar de dor. O medo que Andrea lhe tivesse cortado algum pedaço fez-me virar a cabeça freneticamente até os encontrar. Estavam do outro lado da fogueira e ambos gritavam em agonia. Pus-me de pé e saltei sobre o fogo, na esperança de chegar a tempo de evitar que Bryan sofresse mais ainda. Darren deixou-se ficar para trás, a gemer de dor pelos braços e perna decepados.
Aterrei em cima de Andrea e fiz algo que nunca antes fizera. A adrenalina apoderou-se de mim, juntamente com a raiva e o desejo de matança. Cravei os dentes no seu pescoço e sacudi-o o mais que podia. Andrea esperneou e gritou de dor durante uns momentos, antes da cabeça lhe saltar do pescoço. Saltitou pelo chão, durante uns momentos, e depois imobilizou-se.
- BOA KELLY! - Gritou-me Bryan, lançando-se à cabeça de Andrea.
Ao chegar junto dela, lançou-a logo para a fogueira. No entanto, o corpo mutilado dela ainda se contorcia, na tentativa de me arrancar algum pedaço. Aquela imagem fez-me gritar de medo. Uns braços e pernas que se agitavam na minha direcção, sem cabeça para completar o conjunto. Bryan, entretanto, lutava contra Darren, que parecia já ter recuperado a desvantagem. Nem cheguei a saber se Bryan estava bem quando o ouvi gritar outra vez.
Decidi que tinha de acabar com Andrea primeiro antes de o ir ajudar a tratar de Darren. Ao mesmo tempo, abocanhei uma perna e puxei um braço. Arranquei os dois membros do seu corpo e lancei-os ao fogo. Ela já não me podia atacar muito mais. Acabei de lhe arrancar o outro braço e a outra perna e lancei os restantes pedaços para o fogo. Rugi, vitoriosa, sentindo o sabor da vingança na minha pele. Depois, saltei o mais alto que pude, atingindo o auge da minha fúria e embati nas costas de Darren. Este contorceu-se, a tentar libertar-se de mim, mas sorri para Bryan, com os meus dentes a cintilarem.
- É todo teu. - Murmurou ele, também mais descansado.
Cravei os dentes no pescoço de Darren e decapitei-o. Lançámos os pedaços do seu corpo para a fogueira (que, agora que reparava nisso, já consumia grande parte da sala) e deixei-me cair de costas no chão. Estava exausta, nem me conseguia aguentar em pé. Doía-me o braço e tinha vontade de gritar de dor.
- Kelly…
Bryan veio até mim e pegou-me ao colo com ternura. As chamas dançavam nos seus olhos belos de mais. Tentei falar mas sentia-me tão cansada que não conseguia.
- Foste fantástica, meu amor. Uma verdadeira assassina.
Sorri-lhe em agradecimento e fechei os olhos. Precisava de recuperar forças. O cheiro do fogo, o calor que ele emanava, estava mais próximo. A sala, a casa toda, arderiam em chamas dali a pouco tempo. Senti Bryan levantar-se, comigo ao colo, e sair a correr da casa de Andrea.
A nossa missão fora cumprida. Andrea e Darren estavam mortos.

por **Laala saalvatore ;)** Seg Jun 13, 2011 2:22 pm

Bom, vamos lá, Jess!
Primeiramente, o Bryan batendo na porta da casa da Andrea ' kkkkk eu ri
E então, Darren vampiro (?) Essa andrea é mesmo uma vaca!
E pra me deixar mais de boca aberta ainda... A Andrea matou a JENNY? OMGG eu nem imaginei... E então pegou o Darren para si por ele ser bonitinho... BITCH!
A luta foi maravilhosa... Me lembrou aquela cena de crepúsculo que a Alice arranca a cabeça do James e a joga no fogo, foi demais mesmo Jess, e a Kelly foi mesmo uma diva, sempre colocando o Bryan em primeiro... E, Bryan, você tambem mandou bem viu! Pelo menos compensou todas as vezes que você travou a Kelly...
DEMOROU PARA ESSES DOIS MORREREM! ENFIM A VINGANÇA FOI CUMPRIDA!

E agora, Jess, quero um capituluzãoo, pq é o ultimo eiin! O que será que houve com o Frank e a Halley, ein?? Estou ansiosa pelo final!

por **Jess Silver** Seg Jun 13, 2011 2:26 pm

Laala saalvatore escreveu:Bom, vamos lá, Jess!
Primeiramente, o Bryan batendo na porta da casa da Andrea ' kkkkk eu ri
E então, Darren vampiro (?) Essa andrea é mesmo uma vaca!
E pra me deixar mais de boca aberta ainda... A Andrea matou a JENNY? OMGG eu nem imaginei... E então pegou o Darren para si por ele ser bonitinho... BITCH!
A luta foi maravilhosa... Me lembrou aquela cena de crepúsculo que a Alice arranca a cabeça do James e a joga no fogo, foi demais mesmo Jess, e a Kelly foi mesmo uma diva, sempre colocando o Bryan em primeiro... E, Bryan, você tambem mandou bem viu! Pelo menos compensou todas as vezes que você travou a Kelly...
DEMOROU PARA ESSES DOIS MORREREM! ENFIM A VINGANÇA FOI CUMPRIDA!

E agora, Jess, quero um capituluzãoo, pq é o ultimo eiin! O que será que houve com o Frank e a Halley, ein?? Estou ansiosa pelo final!

ohhh Laala, até fiquei sem jeito lendo isso Embarassed

muuuito obrigada por esse comment muito lindo
ainda bem que gostou da luta, e sim eu me inspirei na do crepúsculo, eu AMEI aquela luta deles no salão de ballet, mas tambem tem uma mistura daquelas lutas entre o Tetefan, e o Damon e a Kath... acho que no fim o resultado tá bom hein??
e o capítulo final, apesar de não ser muito grande, é cheeeeeio de emoção, acho que vocês vão gostar
chega às 9.00h sem falta taaa??
beijooos

por **Jess Silver** Seg Jun 13, 2011 3:57 pm

Bem meninas, está na hora de postar o capítulo final de "A Vingança"
obrigada por terem acompanhado essa minha história, mesmo não tendo nada a ver com Vampire Diaries, e todos os comentários foram ótimos, sempre me deram apoio pra continuar, então...
bem, não vou estar aqui a empatar mais agora, vou dar-vos o final!!
espero que tenha ficado perfeito pra voces!!
beijoos

por **Jess Silver** Seg Jun 13, 2011 4:00 pm

Capítulos 20

Regresso a Oregän

Abri os olhos pouco tempo depois, quando senti o tecido suave dos lençóis debaixo de mim. Bryan estava deitado ao meu lado, sorrindo ainda de olhos fechados. Mas não estava a "dormir", isso eu sabia.
- Bryan?
Assim que ouviu o som da minha voz, abriu os olhos e inclinou-se sobre mim, com o rosto a poucos centímetros do meu. Sorriu.
- Estás bem, querida?
Não havia muitas sensações melhores que aquela. O doce sabor da vitória, da vingança. Tinha cumprido a minha missão. Tinha feito justiça à morte da minha irmã Jenny. Agora ela podia descansar em paz, e eu também. Por toda a eternidade.
- Bryan… como te sentes?
- Bem. - Sorriu, encolhendo os ombros.
- Estavas a sofrer… no salão… ele magoou-te?
O medo que ele tivesse sido danificado começou a crescer dentro de mim, mas o sorriso apaziguador de Bryan tranquilizou-me.
- Estou óptimo. A Andrea mordeu-me nas costas, nada mais.
- Mordeu-te?
Pelo que Bryan me dissera certa vez, as mordidelas de vampiro não saíam da nossa pele. Ele ia ficar com essa cicatriz para sempre.
- Lamento… - Murmurei.
- Não te preocupes. Não foi tão mau assim. O Darren tentou fazer o mesmo mas não conseguiu.
Sorri. Já nem sentia dores no braço, para meu espanto. Olhei para ele e parecia perfeito, como sempre.
- Fizeste alguma coisa ao meu braço?
- Não. As nossas feridas curaram-se quase logo de seguida.
Suspirei de alívio. Pensava mesmo que tinha partido o braço ou algo do género. Pelo menos assim já não haveria problema. Estaria óptima, como dantes. E Bryan também estava perfeito. Acariciei o seu rosto de deus e aproximei os meus lábios dos seus.
- Obrigada por teres vindo comigo.
- Como podia não vir?
Puxou-me para si, deitando-se sobre o meu corpo, e beijou-me ardentemente nos lábios. Eu sentia-me bem, revitalizada, como se não tivesse morto dois vampiros há menos de uma hora. Uma memória que embora nunca fosse desaparecer da minha mente, podia ficar guardada num canto escuro qualquer. Agora só me importava com ele.
- Esta noite voltamos a Oregän. - Murmurou ele.
- Sim. Não quero ficar nesta cidade nem mais uma noite.
Depois, deixei-me levar pelo momento e continuei a beijá-lo. Não queria pensar em mortes nem em fogo. A minha vingança fora concluída. Agora podia dedicar a minha eternidade a estar com Halley e Frank, a amar Bryan com todas as minhas forças e a ser feliz.
Mas havia algo que nunca desapareceria. Desejei mesmo que, dali a uns anos, abrandasse e se tornasse mais fácil de controlar, mas por agora tinha de lidar com ela quase de hora a hora.
- Tens sede, meu amor? - Perguntou Bryan.
- Imensa. A minha garganta parece que vai explodir.
Ele riu-se baixinho, levantou-se e disse-me para esperar ali que me traria sangue em pouco tempo. E saiu para a rua à sua velocidade fantástica. Fechei os olhos e deixei-me "adormecer" por uns momentos. Via o seu rosto perfeito na minha mente, o de Frank e de Halley, e também o da minha irmã. E desejei mesmo que, estivesse ela onde estivesse, se sentisse tão feliz como eu.
O meu amado voltou menos de dez minutos depois com uma garrafa cheia de sangue para mim. Sorri e peguei nela, bebendo-a quase toda de uma vez. Depois, continuei a beijá-lo e não quis pensar mais na cena mortal dessa noite.

* * *

Peguei na sua mão e furámos a multidão de humanos que se encontrava no aeroporto de Paris, à procura da porta de embarque para Toronto. Bryan ria-se baixinho e perguntei-lhe porquê.
- Eles estão a comentar a notícia do incêndio que destruiu uma casa. - Sorriu-me provocatoriamente.
Sorri também. Esse devia ser um dos incêndios mais falados durante muito tempo. E nunca ninguém podia desconfiar que tínhamos sido nós. Quando começassem a investigar o caso nós já estaríamos muito longe, do outro lado do oceano. E além disso, éramos vampiros. O incêndio não guardava nenhuma prova que nos pudesse incriminar.
Por fim, conseguimos entrar no avião. Sentei-me, enroscando-me nos braços de Bryan, e ficámos a viagem toda a murmurar num para o outro. Nenhum humano nos ouviria. Ele falava do que nos esperava em Oregän, e a certa altura começou a recitar um poema qualquer para mim, de Shakespeare. Lembro-me de um das passagens, uma das que mais gostei, que nunca esqueceria:

"O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam, mas para os que amam, o tempo é eterno."

Fiquei a pensar naquilo durante grande parte da viagem. Fazia todo o sentido. Eu e Bryan tínhamos uma eternidade para nos amarmos, e esperava eu, sem mais problemas pelo meio.
Quando o avião começou a descer, em direcção à pista, olhei pelas janelas e vi a tão conhecida e familiar cidade de Toronto. Estava desejosa de ir caçar antes de reencontrar Halley. Não queria sentir sede quando estivesse junto dela.
Saímos do aeroporto e apanhámos um casal que passeava descontraidamente por uma rua menos movimentada. Sugámos-lhes o sangue o mais depressa que pudemos e partimos em direcção a Oregän. A ansiedade (desta vez a boa, causada pelas saudades) começava a tomar conta de mim.
O que teriam feito Frank e Halley na nossa ausência? Só esperava que ele não a tivesse magoado. Bryan estava ao mesmo tempo tenso e confiante. Mas por mais que insistisse, ele não me dizia o que o deixava assim. Estava a deixar-me na expectativa.
Quando chegámos à vila de Oregän, suspirei de alívio. Correra tudo bem: Andrea e Darren estava mortos, a nossa vingança tinha sido cumprida e podia finalmente dedicar-me às pessoas que amava. Estava saciada e sentia-me feliz.
Mesmo feliz.
Corremos pela floresta, com o vento a acariciar-nos suavemente, serpenteando por entre as árvores, lado a lado. Era algo que eu adorava fazer, correr com Bryan. Ele era mais rápido que eu, mas deixava-me ganhar algumas vezes. Finalmente, avistei a minha casa, lá ao longe. O cheiro de Halley sentia-se a mais de trinta metros da casa e soube que tanto ela como Frank lá estavam dentro. Abrandei e Bryan fez o mesmo. Passou o braço em volta dos meus ombros e abraçou-me, beijando-me na testa.
- Bem-vinda a casa, meu amor.
Sorri-lhe e encaminhámo-nos para o nosso lar. Já sentia saudades daquela casa rústica e encantadora. Frank deve ter-nos ouvido porque apareceu à porta no exacto momento em que nos preparávamos para subir os degraus do alpendre. Abriu-se num largo sorriso e abraçou-me.
- Ainda bem que já chegaram. Já sentia saudades vossas, hein?!
- Eu também senti a tua falta, Frank. - Murmurei, beijando-lhe o rosto.
Frank estava tão belo como sempre, a imitação de um anjo com dentes afiados. Bateu no ombro de Bryan e ambos se riram de algo que eu não entendi. Estava a escapar-me ali algo, com toda a certeza.
Entrei em casa e deparei-me logo com Halley. Correu para mim e abraçou-me com todas as suas forças (que não chegavam a ser um terço das minhas) a sorrir que nem uma maluquinha.
- Oh Kelly, tive tantas saudades tuas!
Beijei-a na face e ela fez-me o mesmo. Sorri ao constatar que ela estava viva, inteira e sã como sempre. Frank cumprira o prometido. Mas só quando ela se afastou para ir abraçar Bryan é que entendi a expressão tensa que vira no rosto dele, no aeroporto, quando ligara para Frank. Uma pedra preciosa lindíssima encontrava-se no dedo de Halley. Ela entendeu que eu já a vira e sorriu, corando imenso. As suas faces cobriram-se daquele tom rosado delicioso e tentei não respirar muito.
- O que é isso? - Perguntei, espantada.
Frank aproximou-se de Halley e rodeou a sua cintura com o braço dele, tal e qual como Bryan costumava fazer-me. Sorriu abertamente e Halley fez o mesmo, parecendo o casal mais feliz do Universo.
Casal. Oh não…
- Frank! - Exclamei, atarantada.
- O que foi? - Perguntou, ainda sem deixar de sorrir.
- O que foste fazer?! - Estava a sufocar de tanto choque.
- Acalma-te querida. Ele cumpriu a promessa; a Halley está óptima. - Relembrou-me Bryan, aproximando-se de mim.
- Mas… o anel… o que…
- Foi um gesto muito bonito da parte do Frank. - Disse ela, com uma gargalhadinha infantil. - Gostas do anel?
Fiquei de boca aberta com aquilo. Frank e Halley… noivos?! Isso não era possível! Bryan sorriu também.
- Acho que fazem muito bem. - Sorriu.
- O quê?!
Eu fora completamente apanhada de surpresa. Como é que Bryan concordava com aquilo? Um vampiro e uma humana, noivos?!
- Acalma-te Kelly! Não a matei, pois não? - Riu-se Frank.
- Não o farias.
A segurança que detectei na voz de Halley, quando ela disse aquilo, fez-me ficar ainda mais chocada. E foi então que Frank se virou de frente para ela, sorrindo-lhe como se ela fosse ainda mais bela que o anel que trazia no dedo, agarrou o seu rosto nas mãos dele e beijou-a com tanta paixão que cambaleei durante uns segundos.
- Meu deus… vocês são doidos…
Halley sorriu, soltando uma gargalhada inocente e adorável e aproximou-se de mim.
- Espero que não faltes ao casamento.
Pisquei os olhos, desnorteada. Casamento? Oh meu deus… aquilo estava a passar das marcas. Semicerrei os olhos na direcção de Frank e ele mostrou-me um largo sorriso, com os dentes afiados a brilharem.
- Ela quer que sejas a dama de honor.
Fechei os olhos e suspirei. Ouvi Bryan dar um soco no ombro de Frank e os dois se riram. Halley continuava ao pé de mim, com o ar da rapariga mais feliz do mundo.
- Quando é que isto aconteceu?! Só estivemos fora dois dias!
- Foi rápido… mas eu sei que é isto que quero. Vai correr tudo bem Kelly. Podes não estragar a nossa alegria, por favor?
Sorri-lhe. Tudo o que eu menos queria era estragar a alegria dela, de Frank. Bryan piscou-me o olho e entendi logo no que ele estava a pensar.
Mas no nosso caso não era preciso casamento nenhum. Ou talvez sim, daqui a alguns séculos. O meu telemóvel começou a tocar nesse momento e apressei-me a atender.
- Sim?
- Kelly! Olá!
Sorri. Aquela voz de criança era inconfundível.
- Olá Marrie. Como estás?
- Eu estou bem. Preciso de te fazer uma pergunta.
- Diz.
- Podemos ir fazer-vos uma visita? A minha mãe está ansiosa por te ver e o meu pai precisa de falar com o Frank sobre o noivado relâmpago.
Ah, eles também já sabiam. Pisquei o olho a Bryan e continuei a falar com ela.
- Marrie, será uma honra receber-vos em nossa casa. Quando chegam?
- Estamos a dirigir-nos ao aeroporto. Amanhã já aí estaremos.
- Ainda bem. Tenho imensas saudades vossas.
- Eu também! Vamos divertir-nos imenso as duas. E o Frank já nos avisou: nada de caçar em Oregän.
- Pois, isso é que vai ter mesmo de ser…
- Não faz mal. Se essa é a tua cidade protegida, não estragaremos o teu plano. Até amanhã!
- Até amanhã.
Desligou e pousei o telemóvel na mesinha da entrada. Halley perguntou-me quem era e fitei Bryan intensamente. Seria seguro contar-lhe do clã de Pequim?
- Hale, amanhã vamos ter visitas. - Respondeu ele.
- Visitas? Mais vampiros? - Perguntou, com um sorriso.
- Sim. Mas vais gostar deles, são muito simpáticos. - Apressei-me a esclarecer.
O único problema era saber se eles estariam ou não dispostos a não a matarem. Com Frank a protegê-la talvez fosse mais fácil.
- Bem, ficas para almoçar? Hoje é Domingo. - Disse Frank.
Ela sorriu-lhe e aproximou-se dele, abraçando-o. Eu teria morrido de medo se estivesse no lugar dela, mas Halley parecia confiar tão cegamente nele, que ainda me causava impressão.
Ela ia casar com ele. Que loucura.
Deixei Halley usar a minha cozinha. Fez algo rápido para comer e ficámos as duas na sala a acertar pormenores do casamento. Bryan e Frank saíram para a luz do dia - algo que ainda me deixava apreensiva - pois iriam falar com Joe. Pelo que Halley me disse, os pais dela tinham morrido há uns anos e ela queria que fosse Joe a levá-la ao altar. Nem conseguia prever a reacção dele, mas esperava que aceitasse o convite dela.
- Onde é que vou arranjar um vestido de jeito? - Perguntou, ansiosa.
- Não faço ideia… sabes Hale, não há registo de casamentos entre vampiros, quanto mais entre um vampiro e uma humana.
Ela arregalou os olhos, estupefacta.
- A sério?! O Frank não me disse nada…
- Pois, mas é verdade. Vais ser a primeira humana a casar com um vampiro. É uma honra.
E rimo-nos as duas. Ainda tínhamos muito tempo para planear o casamento, uma vez que eles só se iriam casar dali a dois meses. Deixámos os vestidos e os convidados de parte e ela pediu-me que lhe explicasse como tinha sido a morte de Darren e Andrea.
- Tens a certeza que queres saber? Podes ficar… emocionada.
- Não te preocupes. Aguento tudo.
E comecei a contar-lhe. Vi-a empalidecer e passei a deixar os pormenores de parte. Disse-lhe o essencial. Quando acabei Halley estava quase tão pálida como eu.
- Então… foi essa Andrea que matou a Jenny?
- Foi. Mas eu e o Bryan tratámos do assunto.
- Ainda bem… um ser desses não merece andar no mundo.
- Está tudo bem agora. Vamos concentrar-nos no teu casamento, OK? Vai ser o casamento mais importante do ano.
Porém, Bryan e Frank entraram nesse momento e ela correu logo para os braços do noivo, que a beijou entusiasticamente.
- Vens, Kelly? - Perguntou Bryan.
Como podia eu negar algum dos seus pedidos? Levantei-me e deslizei até ele. Pegou-me ao colo e correu escadas acima comigo.
Quem me dera que aquelas paredes também fossem à prova de som. Coitada da Halley…

* * *

- KELLY!
Marrie correu para os meus braços e abraçou-me, rindo-se com alegria. Continuava a criança mais bela do mundo. Quando ela passou para os braços de Bryan, abracei Claire e depois Alan. Estavam sorridentes e felizes como sempre.
- Tinha imensas saudades tuas! - Disse Claire.
- Eu também. Lamento não termos ido visitar-vos mais cedo. Mas desde que chegámos a Oregän não temos parado um só minuto.
- Nós entendemos. E posso conhecer a noiva?
Adverti-a com um olhar intenso e levei-a para a sala. Halley levantou-se logo do sofá. Tinha os olhos arregalados e o ar de quem ia conhecer o presidente da República. Sorri-lhe para a deixar mais descansada.
- Hale, esta é a Claire.
Claire aproximou-se no seu passo de bailarina e abraçou Halley com o maior à-vontade possível e imaginável. Depois afastou-se e soltou uma gargalhada abafada.
- Cheiras mesmo bem Halley.
Ela encolheu os ombros, corando. Nem com as carradas de perfume que ela metera o seu cheiro se tornava menos atractivo. Alan também veio cumprimentá-la e quando se afastou piscou o olho a Frank.
- Admiro a tua coragem. O odor dela é dos mais potentes que já cheirei até hoje.
Halley, para minha surpresa, mantinha-se sorridente e amorosa. Mesmo rodeada de seis vampiros, não se deixava ir abaixo. E quando viu Marrie, ficou toda babada por ela.
- Oh meu deus…
- Olá Hale. É um enorme prazer conhecer-te.
E subiu para os braços dela.
- Marrie tem cuidado para não a magoares. - Alertou Claire.
- Eu sei o que estou a fazer mamã. Não magoaria a minha nova prima!
Halley ficou perplexa a olhar para ela. Claro que Marrie a considerava parte da nossa família, uma vez que se casaria com Frank. E mesmo que não fôssemos parentes directos, o meu clã e o de Pequim eram muito próximos. Tinha explicado isso a Halley antes de eles chegarem.
- Pois… parece que sim. - Respondeu ela, sorrindo.
E depois de todos se cumprimentarem, sentaram-se na minha sala. Marrie deixou-se ficar ao colo de Halley. Parecia fascinada com ela, e vice-versa.
- Mas… ela não é mesmo vossa filha, pois não? - Perguntou ao Alan.
- Não. Mas transformámo-la para o ser.
- Pois…
- Um dia também podemos ter o nosso bebé, se quiseres. - Disse-lhe Frank, sorrindo.
- Calma, calma! Vão ter tempo de sobra para isso. - Disse Bryan, rapidamente.
Pelo que me fora dado a entender, ele não era muito dado a bebés. Gostava de Marrie porque ela entendia tudo, era bonita e muito inteligente, e era mais velha que ele. Mas ter um seu já não fazia parte do plano. Eu concordava com ele, pelo menos por agora.
Marrie, Claire e Alan ficaram lá por casa. Halley acabou por cair no sono por volta das quatro da manhã. Há mais de 24 horas que não dormia e estava esgotada. Frank levou-a para o quarto e deitou-a. Quando voltou para casa, Bryan deitou-lhe um olhar profundo e combinaram algo entre eles, que não entendi.
- E que tal virem dar uma volta pela vila? - Perguntou aos convidados.
Claire e Alan (com Marrie ao colo) levantaram-se logo com um sorriso nos lábios, e saíram com Frank para a noite que caíra lá fora. Bryan piscou-me o olho.
A nossa felicidade também tinha de ser comemorada. Bryan sorriu-me e aproximou-se de mim. Pegou-me ao colo e correu escadas acima comigo encaixada nos seus braços. Beijei-lhe o pescoço e sorri. Também precisávamos de celebração.
Pousou-me quando chegámos ao quarto. A luz do amanhecer entrava pela janela aberta do nosso quarto, mas apenas parte dele se encontrava iluminado. A nossa cama estava na penumbra, à nossa espera. Voltei a concentrar a minha atenção nele. Bryan era, verdadeiramente, o ser mais belo que eu já vira ou veria na minha vida. Nada se lhe comparava. Aproximou-se de mim lentamente, mais no passo humano que no de vampiro, e parou perto de mim. Pousei as mãos no seu peito forte, perfeito e branco como o mármore. Sorri-lhe também. Ele enlaçou a minha cintura com os seus braços fortes, que seriam sempre ternos comigo, e puxou-me para si. Embalou-me por uns momentos. Dançávamos ao som de uma valsa qualquer que ele conhecia, e embora eu nunca a tivesse ouvido, deixei-me levar pelo seu corpo e segui o ritmo com ele. Bryan fez-me dançar como se eu fosse uma bailarina profissional. Rodopiava à sua volta, nos seus braços, executando movimentos que nunca antes fizera, que corriam bem logo à primeira. Bryan sorriu com amor, com paixão, com desejo e com calma. Afinal, tínhamos uma eternidade pela frente.
Senti que a valsa estava a chegar ao fim. Bryan puxou-me finalmente para os seus braços e apertou-me contra o seu peito. Pousei nele a cabeça e fechei os olhos. O perfume dele nunca iria mudar, iria ser sempre delicioso, tentador - duma forma que nada tinha a ver com comida nem sede - e inigualável. Ele acariciou-me os cabelos por uma fracção de segundo e depois agarrou o meu rosto entre as suas mãos, com uma ternura que só um vampiro como ele conseguiria ter. Os seus olhos pareciam chamas magníficas, azuis-claros, a ansiarem por estar mais perto dos meus.
- Diz alguma coisa. - Murmurei.
Ele sorriu, com os dentes afiados de vampiro a cintilar pelo entusiasmo e passou as pontas dos dedos pela minha face por uma fracção de segundo.
- És a vampira mais bela do mundo.
Ri-me baixinho. Como ele me entendia bem, como ele sabia sempre o que eu queria! O que eu pensava, às vezes… sorri-lhe em resposta.
- Também estava a pensar em como és o ser mais belo do mundo. - Balbuciei.
Ele inclinou o rosto na direcção do meu e pregou os seus lábios aos meus. Foi como se um choque eléctrico atravessasse o meu corpo. A ânsia de o beijar mais, durante mais tempo, apoderou-se do meu corpo. Já não me guiava pela cabeça mas pelo coração, pelo instinto, pelo amor que sentia por ele. Respondi ao seu beijo, a minha língua roçava na sua e nos seus dentes afiados e magníficos. Não havia nada em Bryan que eu não achasse maravilhoso. Ele apertou-me mais ainda contra si, pegou-me em mim e entrelacei as pernas na sua cintura, mantendo-me ali, estática, a aproveitar o momento. Ele quase voou comigo até à cama, deitando-se sobre mim com delicadeza. Afastei os lábios dos dele e sorri.
- Vamos estar juntos, não vamos? Pela nossa eternidade.
- Vamos meu amor. Durante a nossa eternidade.
E voltou a beijar-me. Tirei-lhe a camisola e observei o seu peito perfeito. Parecia o das estátuas que representam deuses gregos. Apólo ou coisa parecida. Com a diferença que ele era meu, era o meu Bryan.
Deixei-me levar pelo momento. Ainda há menos de sete horas sentira um terror imenso, a ideia de o perder apoderara-se de mim, não me deixava ver nem pensar com clareza. Não podia perder Bryan. Fora ele que me criara enquanto vampira, o meu pescoço só tinha sido mordido por ele, mais nenhum vampiro chegara ou chegaria perto de me possuir. Bryan fora o primeiro e único homem, vampiro e tudo o mais, que eu amara ou algum dia amaria.
E ele era meu. Não morrera, estava ali junto a mim sem um arranhão. Um guerreiro imbatível, o meu amor.
- Bryan… tive tanto medo de te perder… - Murmurei.
Ele parou de me despir a camisola e fitou-me, com os seus olhos mais ardentes que nunca. Ainda não lhe dissera aquilo com tanta intensidade como naquele momento, embora ele soubesse que era isso que eu sentia.
- Nunca te iria deixar. Já devias saber disso.
- Ainda bem.
Voltei a puxá-lo para mim e beijei-o com mais ferocidade e paixão que nunca. Acho que até ele se espantou. Não devia ser possível beijar daquela forma. Mas era, e só quando estivera prestes a perdê-lo sentira como eu própria morreria se ele partisse. Seria a maior das torturas viver sem ele.
- Bryan… amo-te.
Ele sorriu, mais apaixonadamente que antes.
- Também te amo, Kelly.
E inclinou o rosto para me beijar no pescoço, mais uma vez. Poderia beijar-me as vezes que quisesse, eu não me importaria.
Ficaria com o meu Bryan durante toda a nossa eternidade.

por **Laala saalvatore ;)** Seg Jun 13, 2011 4:52 pm

Ouuuun't
Primeiramente, Kelly e Bryan eternamente guerreiros depois dessa luta ein..
E realmente, noticias sobre o incendio (?) Nunca que irão descobri-los! kkkkkkkkkkk Esse poema que ele falou para ela, de Shakespeare, é realmente lindo!! Adoro esses momentos Brelly romanticos.
E eu sabia que a Hale e o Frank tinham aprontado alguma... Mas... noivar?? Meu Deus do céuu, eles são meesmo loucos, mas fico imensamente feliz que eles tenham ficado felizes, pois eles fazem um casal mt fooofo (Voocê podia escrever um pouco sobre eles,sobre o casamento né Jess *o* lalala ' ou talvez mesmo eu) O anel no dedo dela então, magnificoo! o Frank apaixonado é uma coisinha mt fofaa, nem se dá p. imaginar!
Então, Claire, Alan e Marrie vão visitar-los. Eu imagino a coisa fofinha que não deve ser a Marrie (só por dentro né) e em como a Hale deve ter ficado deslumbrada. Seria mesmo fofo a Kelly e o Bryan um dia casados e talvez com um bebê (etaa Jess, daqui a pouco vou querer fazer um livro de fanfics sobre Kelly e Bryan, sim, pq eu sou fã! ! Very Happy

)
E a Kelly e o Bryan não param um minuto einn? E na casa de Oregan não tem paredes à prova de som!! Tadinho do Frank e da Hale :/
O momento final foi realmente perfeito.. Kelly e Bryan dançando, e por ultimo, sendo felizes como é de se ser um casal... Eles são realmente lindos, perfeitos, e divos!
Jess, obrigada por nos escrever essa história tão maravilhosa, que me prendeu do começo ao fim, sem me desgrudar da tela do pc, me deixando vidrada aqui!! Voce é realmente uma escritora maravilhosa e com muito talento mesmo, e saiba sempre que eu serei sua fã numero -1! (antes até do 0), porque voce merece sempre muito mais!! Sempre estarei aqui para presenciar o seu talento e ler suas historias!
Kelly e Bryan ficaram na minha mente pra sempre, essa história é realmente divina, como todas as outras suas!! E logo logo sua surpresa virá, viuu!
Beijos, lindaa!! E logo logo nos veremos em tópicos novos : )

*meucomentáriovirouumtestamento*

por **Jess Silver** Seg Jun 13, 2011 4:57 pm

Laala, minha linda@
eu AMO seus testamentos, e este não foi exceção
adorei cada linha viu?? muiiiito obrigada mesmo, fiquei tão feliz que voce gostou do final!!
achei que merecia, um final feliz né...
e a Hale e o Frank, eu não escrevi o casamento deles mas voce vai fazer isso rsrsrrs
sim, porque eu vou ficar esperando ANSIOSAMENTE por uma doublefic da Vingança, e sei que voce vai fazer um trabalho excelente, então vamos esperar pra ver!!
mais uma vez obrigada pelo comment, muuuito fofo
também adoro voce @ beijoooo*

por **Jenn** Sáb Jun 18, 2011 6:10 pm

Bem meninas depois de uma semana fora, e quase ficar cega lendo todos os capítulos de todas as fics que eu acompanho em atraso aqui estão meus coments!

Capítulo 18 - Parte 2
Essa cena de matar gente, e mais gente, começa a fazer me alguma impressão neste caso especifico, não sei porquê! Enfim!
A kelly deve se achar forte coitada! E o bryan até enerva de TÃOOO compreensivo, SEMPRE ali disponível!! Dass!! Mas será possível que esse indivíduo seja perfeito?
A mulher foi tipo barrita, snack pra mais tarde, o sangue já devia tar todo coagulado que nojoo!!
Tou pa saber que parte do telefonema o bryan NÃO CONTOU!! XD

Capítulo 19
A Batalha
Não vou dormir hoje! TU ANDAS MESMO DEMONIACA JESS! xD medooo
Afinal o deren não teve culpa de nada, foi apanhado no meio disso como a pobre da jenny(euzinha) e essa vaca é que me matou, bem depois de todo esse “desmembramento” conjunto eu nunca mais me meto contigo jess, e dizias tu que eras a metade boazinha de jessifer, eu tenho as minhas duvidas depois deste terror gratuito todo!

Capítulos 20
Regresso a Oregän
Olha ele ficou com uma cicatriz, já pode contar aos netos lol!!
Hum, pois agora vais te dedicar a AMAR lol, a maior assassina de todos os tempos a dar uma de fofa!
E a garrafinha de “champanhe vampiro” que não podia faltar!!
Passagem do shake? ADOREI! XD
Se dá pra sentir o cheiro da hale, é pk afinal n é vampira já como eu tava a imaginar!!
LOL NOIVADO? POR ESSA EU DEFINITIVAMENTE NÃO ESPERAVA!! XDD
ADOREI O ROMANCE DA HALE E DO FRANK foi muito fofíssima essa cena do beijo after ring!
Lol, lá esta a FANTASTICa IDEIA das paredes a prova de som!! Aiaia!! É pena que estas não sejam mesmo, mas a IDEIA foi óptima jess!
A vampimilia reunida, a marie é tão fofa!!!
E finalizaram na CAMA ADOREI JESS, acho que foi dos finais mais fofos que li até hoje!! Gostei mesmo muitoooo!!
Por toda a eternidade é algo ***** de se pensar, de se viver!! xD
Jess mais uma vez, obrigada por partilhares as tuas historias connosco, definitivamente eu ganho muito enquanto pessoa em conhecer te, como quem diz, tu certamente és daquelas pessoas que valem a pena cruzar os nossos caminhos!! xDD
Obrigada lindona!! xD

por **Jess Silver** Sáb Jun 18, 2011 8:07 pm

OOOoooooooooOOOOOOh Jenny, brigadaaa *.*
fiquei com a lagrima no canto do olho a ler esse comment perfeito
muito muito muito obrigada minha linda por tudoooo
te adoro muito, sabe nao sabe??

por **Jenn** Sáb Jun 18, 2011 8:09 pm

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