[FINALIZADA] The body or the soul?

Verônica escreveu:Eita mae deve ser uma loucura ver tanta Elenas uahsuas
Elea com ciuminho humm esse balei vai ser bom ein

E pq a xerife saiu correndo?

Beijos

deve ser tenso xD kkkk
tomara q vcs gostem do baile, vou postar essa semana
todo mundo da fic vai aparecer no baile, e como faz parte do final da fic vão ter umas surpresinhas pra vcs
acho q esse cap vai responder a sua pergunta
bjoos ;*

Lys Weasley Salvatore escreveu:nossa, madrinha
amei,
posta +
i need more
vc coloco meu lindoo,
aliás, quando vai ser o baile, hen?
bjo ;*

obg, afilhada
já já eu posto mais *-*
vou postar o baile essa semana, só não sei o dia ainda :s kkk
bjoos ;*

Lys Weasley Salvatore escreveu:nossa, chocante
Claudio está aqui *---*
tadinha da Caroline, tá sofrendo +
do que na série #suspiro
xD
nossa, Elena nem consegue disfarçar, ai, ai
Kath sua divadia u.u
posta +, please
beijos

aham *--*
mais uma fic Lydio
pois é, tá me dando pena da Carol tbm :s
mas o sofrimento dela já vai acabar, afilhada
ela sempre é u.u kkkk
vou postar sim
bjoos ;*

Keroll Salvatore escreveu:Madrinha adorei ver a Elena com ciúmes do Damon. Foi maravilhoso!! Ah, o doce sabor da vingança né?? Mas diz aí, ele vai mesmo se encontrar com a Kath?

Obg, afilhada
pois é, ela bem q merece sentir na pele por fazer ele sofrer
não sei, lê o próximo capitulo q vc descobre ... #caradepaisagem
se vc entrar no msn eu te dou spoilers afilhada ;x kkk

Eloo escreveu:Vicky, o capitulo está ótimo!!
Deve ser loucura ver tanta Elena + 1
Porque a Xerife saiu correndo ? +1
QUERO MAIS VICKY!

obg, eloo *-*
kkkkkkkk é msm é3
lê o cap q vc descobre
acho q tem mais ainda hj
bjoos ;*

Vicky amei o capitulo
Entendo a Xerife, uma vez mãe, sempre mãe..é3
kkkkkk
Ótimo, viu ?Quero mais

Amei o cap madrinha e quero mais!!!!

Vickyyyyyy...
aliás, quando vai ser o baile, hen? +1
hahahaha.. poorq será que eu to tãaao interessada nesse baile, néh? lalala
e como assim essa é a última semana da fiic?

sua fic, como sempre, ARRASANDO!

Caramba ein mae que luta louca foi essa?

Essa Talita é poderosa mesmo ein rs

Beijos

Mãeeee, tão mto emocionantes esses capítulos... Li eles assim:
kkk

Não acredito que o Damon vai encontrar com a Kath, ele tinha era que sair atras da Elena e ter uma briga entre eles, depois essa briga tinha que terminar com um beijo apaixonadoooo... Viagei aqui Mas isso ia ser legal heim, hehe

Tá boa a briga lá no quarto heim, acertei a nuca de alguém lá, kkk
Ansiosa demais pela continuação

Bjus mãe

Capítulo 24 – parte 3
(Manuela POV)
As portas do elevador se fecharam no momento crucial.
Ainda deu para ouvir o urro de frustração da kaemidt lá dentro, que socou as portas com força suficiente para produzir um enorme amassado. Era como uma esfera irregular, projetando-se no ponto em que as portas de aço se encontravam.
Os olhos escuros e frios estavam visíveis por uma pequena brecha já aberta, cintilando furiosamente.
Os gritos de pânico foram silenciados. Todos no saguão estavam em choque.
A kaemidt rosnou para mim.
- Você não tem idéia do tamanho do problema que acabou de arrumar – ela grunhiu.
Ah, eu tenho sim.
Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa ou as pessoas pudessem se recuperar do choque, eu corri para a enorme porta de madeira que dava acesso às escadas.
Em pouco tempo os humanos se recuperariam do choque e eu teria policiais, seguranças e aquela monstra psicopata atrás de mim.
Não se esqueça das três aqui dentro, acrescentou Taly, sombria, elas também são barra pesada.
Valeu por lembrar.
Sair daquele prédio estava começando a parecer uma missão impossível.
Enquanto corria pelas escadas, eu tentava desesperadamente pensar em um plano para nos tirar dali. Não estava dando muito certo. Pelo visto, teríamos de improvisar.
O que, ironicamente, era o plano original.
Mas sabe como é, antes de ter uma multidão me perseguindo por achar que eu sou terrorista ou quero assaltar o hotel.
Olhei para a plaquinha em cima de cada porta que passava entre os lances de escada.
1...
O que será que vai acontecer quando eu alcançar a Talita? Ela vai anular meu poder? Ou eu anularei o dela? Porque, se aquelas vampiras tiverem as presas, a agilidade e a compulsão de volta estamos ferradas. Com elas poderosas, Taly e eu parecemos quase tão fracas quanto humanas.
2...
Vi a luta pela mente de Talita: Estava ficando feia.
O tal Ryan lutava com uma das vampiras, ao mesmo tempo em que a outra que estivera na briga acordava. Talita alternava ficar fora do caminho dos outros e atirar pedaços da mobília quebrada nas vampiras. Surpreendentemente, os dois kaemidts impediam que as vampiras avançassem em Taly. A loira, Rachel, lutava com a vampira restante. Como a luta se desenrolava em velocidade humana, era ainda mais impressionante. As duas golpeavam, bloqueavam ataques e se moviam como se fossem faixa preta em artes marciais. A loira deu um chute alto o bastante para atingir o queixo da vampira, Géssica, de acordo com Taly, que desviou o chute com um tapa e imobilizou a perna dela.
A loira impulsionou a perna que a sustentava no chão e girou no ar, acertando em cheio o rosto da outra. Eles ouviram um estalo alto e Géssica cambaleou. Rachel quebrara seu maxilar.
3...
Com uma careta de dor, Géssica investiu outra vez.
Rachel, que acabara de se equilibrar no chão, não viu a outra chegar por trás e dobrar o braço, aplicando-lhe uma cotovelada violenta nas costas.
Outro estalo.
Ela conseguiu quebrar uma costela da loira?
Parece que sim, foi a resposta de Taly.
Uau.
Por que esse espanto todo?
- Rach! – exclamou Ryan, preocupado.
Apesar de estar pálida e visivelmente com dor, Rachel continuou concentrada em Géssica.
- Eu estou bem, amor, não foi nada. – ela disse, em voz baixa.
Até eu ouvi a dor em sua voz.
4...
É preciso um golpe equivalente a 70 quilos para quebrar uma costela de alguém, expliquei, essa garota é forte.
Ela é uma original, o que você esperava?
Talita pegou um pedaço especialmente afiado de uma mesa quebrada.
Eles estavam muito perto, Rachel lutando com a original, Ryan com as outras duas. Taly estava com medo de acertar um dos dois por engano.
Eles sabem que você anula poderes?
Não, respondeu Talita.
Então por que estão ajudando?
Eu estava cada vez mais intrigada.
Não sei.
O barulho de uma porta batendo contra a parede ecoou perto de mim, fazendo-me pular de susto. Eu estava tão absorvida no que acontecia com Taly que nem prestava atenção no que estava acontecendo comigo.
- Vamos nos separar – uma voz grave e alta disse – Quatro homens por andar. Não sabemos em qual andar essa garota entrou, mas ela está armada, então tenham cuidado. Vão! Rápido!
Opa.
Eles vieram mais rápido do que eu esperava.
Meu coração disparou enquanto ouvia os ruidosos passos da pequena multidão de guardas atrás de mim.
5!
Irrompi no corredor do quinto andar e praticamente voei para o quarto 501.
Abri a porta e me deparei com uma vampira avançando em mim. Era Stéphanie. Seus olhos estavam marcados com pequenas veias e ela mostrava as presas ameaçadoramente.
OPA DOS GRANDES.
Por reflexo, eu rolei para o lado, saindo do caminho dela.
- Mas como...? – começou a original, Géssica, perplexa.
Stéphanie tornou a avançar, furiosa e frustrada.
Eu atirei nela.
Bem no peito.
- NÃO! – Rafaela berrou, atirando-se para ela e a aparando antes que ela atingisse o chão – STÉPHANIE!
- R-r-rafa... – Stéphanie se esforçou para falar – S-saia daqui.
Sua cabeça pendeu para o lado e ela parou de respirar. Abraçando o corpo dela com força, Rafaela chorou.
Elas são irmãs, disse a voz de Talita em minha cabeça.
Em alguma parte do dia eu não vou dizer ‘opa’?
Rafaela sacudia a irmã e continuava a chamá-la, como se não quisesse acreditar que ela estava morta.
Por um momento, a luta no quarto parou completamente e todos olhavam para ela.
Então Géssica atacou Rachel, tão rápido que eu levei alguns momentos para entender o que acontecia. E foi arremessada longe. Ela bateu contra o armário da pequena cozinha, quebrou-o o deslizou para o chão. Rachel avançou nela e as duas se movimentavam pelo quarto tão rápido que eu só distinguia um borrão.
Rafaela gritou de ódio e avançou em mim.
Apavorada, olhei ao redor procurando algo que pudesse usar para me defender. Taly jogou para mim sua estaca improvisada. Ryan se meteu entre nós duas, empurrando-me para trás e olhando calmamente para Rafaela.
O que ele estava ESPERANDO? Que ela o MORDESSE?
De repente, o esgar colérico de Rafaela congelou e sua expressão esvaziou-se. Ela se aproximou de nós tranquilamente e estendeu a mão para mim.
- Dê a estaca para ela – ele disse.
- Tá MALUCO? – exclamei.
- Só faça o que estou pedindo.
Faça o que ele está pedindo, ecoou Talita.
Por quê? Desde quando você confia em kaemidts?
Em geral, nunca. Não confio. Mas confio neles.
Por quê?
Talvez porque eles estão nos protegendo?, o tom cheio de sarcasmo dela me surpreendeu.
Você é a última pessoa que eu esperava ver confiando nesses monstros.
Silêncio desconfortável.
Taly estava sendo invadida pela mesma dor intensa que eu.
Mesmo que eu não quisesse pensar naquilo, fragmentos da noite em que a perdemos voltou à minha mente. Seu grito, que permanecia gravado em minha cabeça mesmo depois de três anos. E pensar naquela noite ainda provocava a mesma dor nauseante que esvaziava meus pulmões e me enchia de culpa...
Meredith...
Não é hora nem lugar para pensar nisso. Tem praticamente um exército inteiro atrás de nós, lembra? Confie no garoto.
Eu entreguei para Rafaela a estaca.
Ela segurou o objeto com as duas mãos, apontando a parte pontiaguda para si mesma.
Sem expressão, ela parecia prestes a cravar a estaca no próprio peito.
Então uma rajada forte de vento passou por mim e eu encarei, atordoada, o lugar em que Rafaela estivera. Só o que restava era a estaca caída no chão. Onde ela estava?
E onde estava Géssica?
Ouvi um grito de protesto estridente vir do corredor. Era a voz de Rafaela.
- Maldita original – praguejou Ryan.
SAIAM DO MEU CAMINHO!
Todos pulamos de susto. A voz enfurecida ainda reverberava em minha cabeça e, pelo que parecia, eu não fora a única a ouvi-la.
- Crystal. – disse Rachel, séria.
- Você já a provocou? Eu disse para não fazer isso, Rach – repreendeu Ryan – Era para a gente atacá-la de surpresa! Sem inocentes no meio, de preferência.
- Eu não fiz nada! – protestou Rachel – Nem a vi ainda!
- Hã... gente, essa é minha culpa. – eu fiz uma careta.
- Como assim? – perguntaram Rachel e Ryan em uníssono.
- Bom, tem uma pequena chance de ela estar irritada porque eu meio que atirei nela.
- Você atirou nela? –repetiu Rachel incrédula, como se aquela atitude fosse extremamente idiota.
E, levando em conta que ela não morreu, acho que foi mesmo.
- Ela é um monstro. – eu disse, como se a explicação fosse óbvia.
Rachel franziu os lábios e ergueu as sobrancelhas, concordando.
- Você é corajosa, humana – disse ela – Só tome cuidado. Muitas vezes a coragem e a idiotice andam muito perto uma da outra. Atirar em uma vampira? Perigoso, mas com balas de madeira pode ser eficiente. Já em uma kaemidt? Só o que vai conseguir é irritá-la.
Esse conselho teria sido muito mais útil alguns minutos atrás.
- O que fazemos agora? – perguntou Taly.
- Concertamos a situação – disse Ryan, dando de ombros.
Levei um susto com a súbita explosão que foi uma porta atirada com violência contra as paredes. Quatro homens em uniformes da polícia invadiram o quarto, que estava com a porta escancarada, e apontaram suas armas para nós.
Rachel, que estava parada perto de um guarda de costas pra ela, moveu os lábios lentamente, de forma que eu pudesse lê-los.
Temos um plano, disse ela.

amres, agora não dá tempo de responder os comentários individualmente
pq eu to atrasada pro curso :s
mas assim q eu voltar respondo vcs, prometo
o capítulo 24 tem mais uma última parte, e depois é o baile
quando chegar do curso eu vou vir postar a última parte do cap, e se vcs quiserem posto tb a primeira parte do baile
bjoos ;*

Aahhh, que capítulo foi esse?!!!!
Tá ficando eletrizante isso heim.. Me fala, quem vai anular os poderes de quem? Eu os da Manu ou a Manu os meus??

Ansiosa aqui mãe

Vicky, eu A-M-E-I
Quero mais
Nem tenho palavras. Perfeito de mais..

Capítulo 24 – parte 4
(Manuela POV)
- Abaixa! – gritou Rachel.
Sem nem saber se era comigo ou não, eu me abaixei. Ouvi um grito e uma brisa morna passou por minhas costas. Quando abri os olhos outra vez, dois guardas estavam nocauteados e Rachel cuidava dos outros dois. Ryan pegara o walk-talk na cintura de um deles e sua voz soou rouca, em uma imitação perfeita do dono do aparelho:
- Encontramos a garota! – ele exclamou – Mande os outros voltarem para o saguão e um reforço de três tiras.
Ele arremessou o walk-talk para o lado e passou por cima dele, indiferente.
- Mas...você chamou reforços? Por quê? – gritou Talita.
- Ia ser estranho se não chamasse. Eles poderiam desconfiar.
- Esses tiras são o menor de nossos problemas – disse Rachel – Crystal não vai ser tão fácil de lidar. Quem é essa garota? – ela perguntou, apontando para mim.
- Minha irmã, Manuela. Eu sou Talita. – respondeu Talita - Por que estão nos ajudando?
- Porque vocês não tem nada a ver com essa briga. São só humanas e...
- Não somos humanas. – Talita a interrompeu.
Eu tive vontade de socá-la. Por que não podia calar a boca e simplesmente aceitar a ajuda deles? Mesmo que tivessem salvo nossas vidas, eu ainda não confiava naqueles dois. Tinha alguma coisa muito estranha neles.
- Não temos tempo para explicações agora – eu disse, louca para sair dali.
- Vocês não têm cheiro de humano – disse Ryan, me ignorando – Não são vampiras, e definitivamente não são kaemidts.
- Como pode ter certeza disso? – eu indaguei.
Queria deixa-lo em dúvida. Eles não precisam saber o que realmente somos.
- Sem presas – ele disse – E vocês sangram.
Ele apontou para o corte em meu pescoço e o ralado em meus joelhos. Só então pareceu notar que Talita apresentava os mesmos ferimentos.
- Somos normins – revelou Talita.
- O quê? – agora era Rachel quem parecia perplexa.
Ouvimos o barulho de pessoas se aproximando afobadamente. Em algum andar de baixo, pessoas gritavam.
O urro irado da tal Crystal fez um arrepio gelado descer por minha coluna.
- Não dá tempo – eu disse – Temos que sair daqui.
- Ryan, vá com elas – disse Rachel – Eu cuido da Crystal, você controla os humanos.
- Não. Eu não vou deixá-la para trás.
- Não é hora para cavalheirismos!
- Não é seguro usar as escadas. Não com Crystal lá embaixo – Ryan a ignorou, pensando em voz alta.
Ele correu para o armário de roupa de cama e pegou uma braçada de lençóis de linho branco e colchas grossas.
- O que está fazendo? – perguntei.
Rachel empurrou Talita e prostrou-se ao lado da porta. Ela fez sinais frenéticos para que eu saísse de onde estava. Sem entender, recuei até uma parede.
Um cara de uniforme azul invadiu o quarto, arma em punho.
Então entendi.
Rachel pulou em cima dele, desarmou-o e deu uma forte pancada com a coronha da arma em sua cabeça. Ele apagou. Dois outros guardas entraram atrás do primeiro, tentando atirar em Rachel, mas ela era muito rápida. As balas zuniram e passaram inofensivamente por ela, uma atingindo o local em que eu estivera antes.
Eu gritei.
Talita veio até mim e me abraçou, puxando-me para longe da briga.
- Fica calma – a voz dela tremia, mostrando o quanto ela se esforçava para se controlar – Calma, Manu, vai dar tudo certo.
Rachel deu uma rasteira em um dos homens e girou o corpo para chutar o outro, que deixou cair sua arma. Um terceiro apareceu, com uma mira boa o bastante para quase acertá-la.
O guarda número 1 tentava derrubá-la ao mesmo tempo em que o número 2 recuperava sua arma e o 3 disparava tiros que atingiam o tapete felpudo no chão, o que restara da pia e até um abajur perto de onde eu e Talita estávamos. Fiquei confusa. Eu não confiava em Rachel, mas estava começando a me preocupar com ela. Talvez, diante daquela situação de quase morte, não fosse tão estranho que eu estivesse ficando amiga de dois kaemidts.
Talita choramingou ao meu lado e eu senti uma dor lancinante no braço.
Olhei para ela.
Um tiro a atingira, apenas de raspão, felizmente. Arranquei um pedaço da barra da minha camiseta e usei-o para estancar o sangue no braço dela, ignorando o que escorria do meu. Ryan trabalhava febrilmente com a roupa de cama que havia tirado do armário, mas o surpreendi olhando para nós, boquiaberto. Talvez tenha notado que o que quer que atingisse uma de nós, atingia a outra também. Quando percebeu meu olhar, ele voltou a atenção para o que estava fazendo.
Rachel já derrubara dois dos três policiais.
Ela me impressionava mais a cada minuto.
Era difícil continuar com tanto medo de Crystal, vendo como Rachel era forte. Ela não teve a menor dificuldade em dominar o último tira.
- Terminei! – gritou Ryan.
Todas nós olhamos para ele.
Orgulhoso, ele segurava uma corda grossa e retorcida, enorme, feita de todos aqueles lençóis e colchas. Chegava a mais de sete metros, e parecia bastante segura.
- Desçam pela janela. – ele disse.
VOCÊ TÁ MALUCO?, eu quis gritar de novo.
Estamos no quinto andar. É loucura descer pela janela.
- Eu posso ajudar vocês – disse Talita, sem expressão.
- Pode sim – concordou Ryan – Indo para um lugar seguro com a sua irmã.
- Não, eu posso mesmo ajudar vocês. Eu anulo poderes – explicou Talita – Por isso vocês estavam tão lentos antes e você não conseguiu usar aquela hipnose esquisita que usou na Rafaela.
- Mas estamos normais agora – rebateu Ryan, erguendo uma sobrancelha.
- Porque eu faço o oposto. Deixo vocês mais fortes – eu bufei – Parece que nossos poderes entraram em equilíbrio. Nenhuma de nós está surtindo efeito agora.
- Vá para o carro – Talita disse para mim – Espere lá fora com a tia Elizabeth. Só assim eu vou deixar todos aqui sem poderes de novo. Vocês podem enfrentar essa Crystal como enfrentaram as vampiras: Luta limpa, corpo a corpo, sem truques ou supervelocidade.
- Gostei da idéia. – opinou Ryan.
- Eu não vou embora daqui sozinha! – protestei.
- Você precisa – disse Taly – E se a kaemidt se cansar do joguinho e for lá para fora? Tia Elizabeth está sozinha.
Trinquei os dentes.
- Eu não vou. – insisti.
Ryan fez uma careta e olhou para Talita.
- Eu posso convencê-la, se você deixar – disse ele.
- Se ela deixar? – eu repeti – A mais velha aqui sou eu! Ela é que deve ser protegida!
Eu sabia que soava como uma criança mimada, mas não me importei. Eu não deixaria minha irmã sozinha naquele hotel maldito.
- Ela vai ficar segura? – murmurou Talita.
- Não fale de mim como se eu não estivesse aqui! – eu disse rispidamente.
- Vai.
Mordendo o lábio, Taly assentiu.
- Tudo bem então.
Quando Ryan se aproximou, eu tentei fugir. Mas ele era muito mais forte que eu e seus braços musculosos me enlaçaram pela cintura, obrigando-me a ficar parada.
- Você vai para o carro. Irá cuidar da sua tia até te encontrarmos lá embaixo. – ele sussurrou em meu ouvido.
Minha cabeça se esvaziou.
Eu olhei para Rachel, que olhava de cara feia para os braços de Ryan, ainda em volta de mim. Ele percebeu e me soltou. Olhei para a corda improvisada esquecida na cama. De repente, só o que eu queria era usá-la para sair de lá e encontrar tia Elizabeth.
Eu simplesmente precisava protegê-la.
Rachel amarrou a corda em minha cintura. Talita murmurava coisas sem sentido, segurando minha mão com força, como se não quisesse largar. Quando achou que seu nó estava forte o bastante, Rachel se juntou a Ryan e os dois seguraram a outra ponta da corda.
- Cuidado com ela – repetia Talita.
- Saia pela janela – Ryan disse para mim – Cuidado para não bater a cabeça na parede.
Obedeci. Eu mal reparava no que acontecia enquanto a corda descia e eu era deslizada para baixo. Não liguei para as pessoas horrorizadas lá embaixo, encarando e gritando coisas que eu não podia entender. Parei de me mover quando a corda passou pela janela do segundo andar. Ainda estava alto, mas não o suficiente para que eu não pudesse pular. Talita protestou lá de cima, berrou que eu não mexesse na corda que me prendia, mas eu simplesmente lutei com elas até conseguir desfazer os nós. Escorreguei até a ponta, me balancei e lancei-me na lona que cobria a entrada do hotel. Rolei por ela, dei uma cambalhota no ar e caí de pé no chão.
Casualmente, como se saísse de prédios pulando como uma acrobata todos os dias, eu passei pela multidão de hóspedes, policiais, seguranças e funcionários do hotel e fui até minha Ferrari amarela. Antes que pudesse alcançá-la, porém, alguém me puxou pelo braço. Era um dos policiais, me sufocando com perguntas sobre o que estava acontecendo lá em cima, o que era o monstro que quebrava o elevador de dentro para fora e como eu conseguira sair do hotel pulando da janela do quinto andar.
Não respondi a nada do que ele dizia. Estava em um transe atordoado, como se tivesse acabado de acordar. Esperei que a voz de Ryan me dissesse o que fazer.
As pessoas na rua gritaram, distraindo o guarda que me interrogava. Olhei para cima vagamente, apenas porque via todos fazendo o mesmo.
Ryan deslizou pela corda que eu usara e pulou, dando um mortal antes de cair no chão de pé e caminhar a passos largos em minha direção.
- O que está acontecendo aqui? – gritou o guarda para ele.
- Está tudo bem. Me leve ao seu superior – Ryan o cortou.
A expressão do guarda se esvaziou.
- Sim senhor.
Eu o vi levar Ryan para falar com um homem que parecia ter cerca de cinquenta anos, os cabelos castanhos começando a ficar grisalhos, que gritava ordens para os homens ao seu redor. Depois de alguns minutos de conversa civilizada, os policiais começaram a ir embora e Ryan encarou a multidão confusa que restou. Ele ficou muito tempo parado ali, enquanto todos se dispersavam com cara de paisagem.
Ninguém voltou para o hotel.
Quando não havia mais ninguém por perto, ele olhou para mim.
- Entra no carro – ele disse.
Eu obedeci.
Tia Elizabeth me encarou assustada. Ela examinou meus ferimentos.
- Você está bem? – perguntou ela - Cadê a Talita?

filha, por enquanto vcs dão empate, as duas meio q entram em equilíbrio
mas ainda vai ter uma reviravoltazinha
q bom q vc gostou, filhota
------
sogrinha, obg *-*
espero q vc goste desse tb hehe
------
amres,eu acabei me empolgando um pouco e falta mais uma partezinha do capítulo antes do baile
não sei se vai dar para postar mais hj, pq eu tenho prova amanhã e preciso estudar :s
mas se não der pra postar hj amanhã de tarde tem mais
espero q gostem do capítulo, mesmo com a história um pouquinho doida

Ahhhhhhhh, eu quero mais!!! E estou louca pra ver esse baile!! Algo me diz q coisas mt importantes vão rolar lá!!

Mãe, que emocionante esse capítulo!!
Quero só ver essa briga com a Crystal...

Quero ver o baile tbm... hehe
Ansiosa por mais

aiin adorei, Vicky =D
posta +
beijos
quero o baile, *--*

Vicky amei o capitulo!
Louca pra ele chegar logo o baile kkkk
Quando tem mais ? *Gatinho*
kkk

keroll, jennifer, lys, natti e elo, obg pelos comentários
natti sumida voltou *-* kkkk
td bem amr, quando vc terminar de ler me diz o q achou, tá?
bjoos ;*

Capítulo 25
Querido diário,
Sei que faz muito tempo que não escrevo aqui. Mas como traduzir em poucas palavras a loucura que virou a minha vida?
Em menos de duas semanas, eu descobri que sou uma mutante perigosa e minha família também pode virar. Minha aura atrai criaturas de todo o mundo, inclusive criaturas que eu nunca desconfiei que existiam. Vampiros, normins, kaemidts. Daqui a pouco vão aparecer fadas e aquele povinho de crepúsculo que brilha aqui.
Sabe qual é a pior parte?
Meu maior problema nem são os normins (até porque as únicas dessa espécie que conheci até agora foram as gêmeas Talita e Manuela Sulez, primas da Carol, que vão me ajudar a passar pelo ritual pra voltar a ser apenas humana mais rápido), os kaemidts (só conheci uma perigosa até agora. Tipo, perigosa para mim, todos os outros estão querendo ajudar: Havien, Gabi, Rachel, Ryan, Elo e Natti. Se bem que Elo e Natti fazem parte do meu pior problema. Mas pelo menos elas não são como Crystal, que quase explodiu um hotel inteiro porque queria matar a Manuela. É, estou falando sério. A irmã da Manuela, Talita, foi sequestrada e acabou indo parar em um hotel, por coincidência o mesmo em que Ryan e Rachel estavam. Aí ela encontrou com essa Crystal no elevador e atirou nela, depois tudo foi para o brejo. Rachel me contou que a briga foi horrível, mesmo com a Talita anulando os poderes de todo mundo. O Ryan hipnotizou a Manuela pra sair de perto na hora e depois ela ficou reclamando porque não a deixaram ajudar. Todos chegaram aqui machucados, inclusive a Manuela, porque parece que o que quer que machuque a Talita, machuca a irmã dela também e vice-versa. A única parte boa daquilo tudo foi o reencontro da Carol e a mãe dela, quando tudo acabou e ela foi encontrar a gente na casa dos Salvatore), nem mesmo os vampiros (e olha que já apareceram vários para encher o saco).
Meu maior problema é a confusão.
Eu tinha tanta certeza que amava apenas Stefan...
Tanto que quase todas as páginas desse diário falam nele. E eu o amo, muito. Ando sofrendo bastante pela atenção que ele presta em Elo e Natti, que apesar de serem legais e tal, também são muito bonitas e parecem estar interessadas nele. Durante a semana eu já o peguei jogando beisebol no wii (que o Damon “comprou” em uma loja de eletrônicos) com a Natti, ensinando ela a rebater a bola do jeito certo. Sinceramente, eu não sabia que para ensinar alguém a rebater uma bola se precisava abraçar a pessoa por trás se colando todo nela. E ele vive flertando com ela e a Elo, que está com uma mania muito irritante de abraçá-lo o tempo todo. Eu não estou com ciúme, mas... Ah, quer saber? É hora de admitir. Eu estou com ciúme sim. Ele parece me amar, continua tão carinhoso quanto antes, e até mais ciumento. Não parece gostar muito de ver Damon perto de mim. Ele está desconfiando.
Eu... bom, pelo menos para o meu diário eu posso admitir isso.
Já que é tão difícil, vamos recapitular em partes:
A má notícia: Como a Natti e a Elo não tem pares, as duas vão dançar com o Stefan amanhã no baile.
A ainda pior: Damon está cada vez mais distante, a gente quase não se viu essa semana, e eu tenho quase certeza que é porque ele anda se encontrando com a Katherine.
A bomba: Acho que eu estou apaixonada pelos dois.
Pronto, falei.
Desde que o Damon me beijou, eu quase não consigo pensar em outra coisa. E ver o comportamento frio e distante dele nas poucas vezes que conseguimos nos ver... está me matando. Mas, ao mesmo tempo, ver Stefan flertando com Natti e Elo também está me matando. Eu tentei me afastar do Stefan durante a semana. Tentei evitar contato físico, falar apenas o necessário, mas ele faz tanta falta... eu amo o jeito romântico dele. Amo como ele é sensível, sempre sabe como me confortar, sempre está ao meu lado quando preciso... Mas a cada beijo, a cada abraço, eu pensava em Damon.
E Damon está visivelmente de quatro pela Katherine.
Para ter sumido tanto, só pode estar com ela.
E tanto imaginar eles juntos, como imaginar Stefan com outra pessoa arranca pedaços de mim.
O que eu posso fazer?
Os dois são parte de mim.
E agora eu estou ferrada.
O amor é uma droga.
--------
Elena jogou seu diário para o lado, frustrada, e se aninhou na cama.
Precisava dormir.
Precisava de um alívio para toda aquela tensão, e não estava muito convencida de que o baile no dia seguinte fosse relaxá-la. Por que aquele bendito Claudio tinha que ter namorada? E ele dissera que sua namorada não era kaemidt... seria humana?
Coitada, Elena pensou, não sabe no que está se metendo.
Quanto mais pensava naquilo, mais a garota era envolvida em um mal pressentimento. Damon com certeza estaria lá com outra garota, Stefan dançaria com Elo e Natti, os outros vampiros na cidade, incluindo Katherine, provavelmente seriam atraídos para a festa pela aura dela e Jer e Jenna estariam lá. Não podia dar em boa coisa, a garota pensou antes de afundar na inconsciência, mesmo com tantos kaemidts por perto.
--------
Damon esperou até ter certeza que ela adormecera.
Ele a vira escrevendo no diário antes de dormir. Parecia muito perturbada.
Ele sabia que devia manter distância, o mais seguro seria procurar Vany, não Elena, mas ele não conseguia se segurar.
Passara o dia no apartamento de Vany, como fizera todos os dias daquela semana, tentando manter Elena e Katherine longe de sua cabeça. Deu certo na maior parte do tempo, Vany era sexy e divertida, exatamente o tipo dele. Mas não era tão fácil esquecer as duas mulheres que eram ao mesmo tempo tão parecidas e diferentes.
Ele não conseguia se impedir de sair do apartamento de Vany no meio da noite e procurar por Elena, mesmo sabendo o quão idiota estava sendo. Ele sabia muito bem que a cunhada não se lembrava da noite que passaram juntos e estava mais que feliz com seu irmão.
Mas não conseguia resistir à tentação de ver seu rosto, de estar perto dela sem aquela máscara hostil que andava usando. Ele abriu a janela e pulou para dentro do quarto. O quarto dela estava um pouco diferente, a cortina, a janela e o armário eram novos. Mas ele logo a viu deitada na cama, tão tranquila, e todo o resto fugiu de sua mente. A curiosidade o assaltou.
O que ela teria escrito no diário?
Parecia tão tensa enquanto escrevia.
O vampiro foi até o canto onde o diário fora atirado, abriu-o na última página e começou a ler. Não tinha o menor problema em entender a letra pequena e redonda de Elena no escuro. Conforme lia, um sorriso começou a surgir em seu rosto. Começou leve, apenas um repuxar no canto de sua boca, e expandiu-se até se tornar um sorriso largo.
Elena o amava?
Damon deixou o diário de lado e o peso do ciúme que sentia de seu irmão desapareceu.
Claro que ela o amava. Ele era irresistível para todas as mulheres.
O vampiro se aproximou da cama de Elena, beijou-a na testa, afagou seu cabelo e foi embora.
Aquele baile seria muito interessante.