[FINALIZADA] Estrela da Escuridão (2º Tópico)

eu suspeitava do filhinho, suspeitei desde o primeiro enjoo!
nossa, tão perfeito...
sério, eu to maravilhada aqui...
imagina uma menininha com os olhos azuis do Damon...
um menininho tbm... nossa, sério! mtoo emocionada!

o tamanho do capítulo foi ótimo!
nossa, dá pra ficar satisfeita e ainda querer mais...
exatamente na medida!

e a cena Samise? nossa, amei demais
mtmtmtmt fofa

o Damon e o Jer são hilários
o Jer espera mesmo que a irmã dele seja casada com um gato como o Damon e não aproveite? nanana
ela tem mais é que aproveitar da própria sorte!

mas não adianta, a melhor cena foi a da Elena contando pro Damon sobre a gravidez!
simplesmente mágico.

Vaanny, mais uma vez, perfeito
me deixou babando aqui
quando tem mais? /insaciável
bjoos amiga mega talentosa!

euu sabiaa que a populaçao de Damon´s no mundo aumentaria.. eu nao te disse De?
amei d+++ esse capt..
cheio d surpresar moorr
quero mais.. esse deixou o gosto d mais. mais. mais em mim.. kkkk
sabe ue vc merece um coment maior mais é que to sem tempo.. segunda eu faço um melhorzinho pq eu to estudando pra prova que eu vou ter domigo pra um teste ne uma escola..
bjoss vaany
ty amo

Oi Vanny.

Finalmente estou me att na fic.
E arrastei a Poli cmg pra ler essa fic perfeita =)
Eu ia comentar tudo, Mas como eu e ela amamos demais o Hot, foi bem leve mais ainda assim muito bonito =)
Vou começar a partir daqui e ainda vai ficar faltando os outros 2 caps subsequentes para eu comment, viu?
Só n commento tudo junto pq eu to na aula, aí n dá
Sorry se o comment ficou grande demais, é que não deu para comemntar menos e a culpa é sua, quem manda escrever tão bem?

Em sua cabeça, só um nome batia... Só uma pessoa importava: Elena.

Ain que bonitinho! Delena s2

O vampiro bufou de indignação por ela estar voltando para aquela casa. Não era mais a casa dela... Por que a dela ainda continuava sendo com ele, perto dele...

Ain *>* Lindo, lindo!
Lógico que o Damon fofo não iria esquecer da Lena. Nunca!

- Não... Precisa terminar formalmente comigo. Eu... Já entendi, ok? Você não me ama mais... Pronto. Pode ir embora.

Elena, se toca, sua tonta!
Ele te ama!

- Doía olhar. - Respondeu vagamente, com a voz machucada. - Não deu para aguentar... Ver você deixar de me amar.

Ain, tadinha.Que dó!

Ele se impulsionou para a frente em um borrão, puxando as pernas de Elena para sua cintura, encostando-a na parede e fazendo-a envolvê-lo. Suas mãos se prenderam nas laterias da coxa da garota. Ele a apertou levemente, fazendo-a ofegar e dar espaço entre as lágrimas que se seguiam.

Ain *.* Isso foi hot. Jogar na parede é tão bom

- Você não sente Elena? - As mãos dele se intensificaram, colocando uma leve pressão na parte interna das pernas dela. - Você não me sente? - O olhar dele desceu pelo corpo da garota, fazendo-a corar violentamente. Aquele vampiro sabia ser trapaceiro e até mesmo cruel. Como tinha cara de fazer uma pergunta louca daquela?

Eu imagino que ela esteja realmente sentindo

- Isso é tão injusto... você sabe o que eu quero... mas você não me ama. - Lamentou-se, segurando os gemidos

Todo mundo sabe q vc quer, Elena

- Eu estava louco para me vingar dessa calça. - Disse rouco.

Eu ri disso. XDD

Ela era tão linda... E totalmente dele... O pensamento o fez sorrir.

Ain >.<

E então seu corpo inteiro já pulsava para tê-la... Tomá-la completamente. Fazê-la gritar insistentemente enquanto seus movimentos a enlouqueciam.

Hehehe! Fazê-la gritar, aposto que vai

Mas as mãos dela interromperam o moreno passageiramente enquanto ela mesma puxava sua camiseta para cima, revelando um peitoral definido, largo e extremamente chamativo. Elena o arranhou com as unhas.

Gostei disso, td mundo sabe o qto eu adoro um arranhão

Era chocante o modo com que a fragilidade de seu corpo combinava com a firmeza e a força do vampiro. Ele sabia tocá-la da maneira certa, da maneira mais provocante... Isso, sem nunca extravasar de forma dolorosa no toque.

Essa maneira provocante hein? Fiquei curiosa para que façam comigo

Se ele realmente não a amava... Bem, naquele momento ela tinha amor suficiente pelos dois.

Ain*.*

Ele parecia não se importar em enlouquecê-la de prazer... Parecia querer isso. Até mesmo quando a colocou dentro da banheira que ficava no toalete da garota. Ligou as torneiras e tirou a própria calça, observando os olhos de Elena se arregalarem. Sorriu de lado e afundou na água morna com ela.

Isso foi OMG

Então moveu-se e deitou sobre ele na água, surpreendendo visivelmente.

Elena, sua safadona!

Mas pernas de Elena se fecharam por reflexo como um ato involuntário de sua cabeça ao imaginar que ele poderia não estar fazendo aquilo por vontade, mas apenas por algum tipo forçado de obrigação

Não, não. Nisso eu não acredito, Fala sério né? Como assim fechar as pernas? Elena conseguiu pensar numa hora dessas? Como? Menina com força de vontade, viu?

Tão frágil... E tão intimamente ousado se tornava seu toque.

- Damon... - Gemeu. - Por favor... Você. Só preciso de você

Ain *>*

A garota não de deteve. Abusou do súbito controle que acabara de sentir em si própria. Tocou o membro enrijecido do vampiro, fazendo-o soltar um som de puro desejo... Um esgar prazeroso, cheio de vontade. Por um momento, ele fechou os olhos com força, abrindo e fechando as mãos repetidamente

Por isso que eu digo que ela é uma safada

Não importava se ele estava fazendo aquilo tudo para deixá-la feliz... Estava claro em sua expressão que ele a amava e por aqueles momentos, a garota quis acreditar.

Lógico que ele te ama, sua perva

- Você acha que tudo aquilo não foi real? Que eu não te amo mais...? Não foi real para você?

Ain *.*

- Então... Você acha que cada toque que eu fiz... Foi me aproveitando de você? Que um feitiço iria mudar as coisas entre nós?

Damon, seu fofo!

HAHAHAHAHAHAHA'
Me arrasto pra cá né, Nanda, safadona. Só por causa das cenas hot né...
Mas eu tambem gostei demais tá. Tem até uma parte que eu tenho que falar tá, eu não posso evitar...

Mas pernas de Elena se fecharam por reflexo como um ato involuntário de sua cabeça ao imaginar que ele poderia não estar fazendo aquilo por vontade, mas apenas por algum tipo forçado de obrigação

NandaSalvatore escreveu:Não, não. Nisso eu não acredito, Fala sério né? Como assim fechar as pernas? Elena conseguiu pensar numa hora dessas? Como? Menina com força de vontade, viu?

Eu não posso acreditar nessa. Isso vai alem da compreenção, meu deus.

Realmente, a Elena é muito mais evoluída que nós.
Somos tão safadas que só pensamos naquilo depois que o agarramento começa.

Aaaah, a Elena virou meu exemplo dps de conseguir raciocinar a ponto de fechar as pernas, e conversar...

Vc está precisando mesmo de um exemplo, Doa Poli.
Muito safada pro meu gosto

É... Vo pega a Elena de meu exemplo.
Virei celibataria agora.

Poli,
Teu celibato não dura nem dois segundos.
Aposto que tá floodando já pensando num jeito de ficar floodando por ai

Não denuncia meu plano, menina.
Eu sou uma santinha.
Vc vai ver, agr floodar só dps de casada.
Agora exagerei

Poli se vc é santa, eu nem sei o que eu sou
Devo ser quase a Virgem Maria do sec 21.
FUODHSUOFDHSUOFSDUO
morri agora

Tá, vamo para de fingi a santidade.
Sô bitch mesmo, e assim que aproveita a vida.
HAHAHAHAHAHAHAHA'

Poli, Poli.
Sabia que vc não ia negar a origgem bitch
Eu tb não nego

Lógico.
Negar o sangue bitch nunca.
E perder o que a vida tem de melhor? Nem morta.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA'

Não podemos perder.
Até porque é disso que ganhamos nosso sustento também
HAHAHAHAHAHHA

Lógico, se eu largo meu emprego morro de fome e pobre ainda. E durmo debaixo da ponte.
HAHAHAHAHAHAHAHA'
Ow, Nanda, a Vaanny vai querer pegar agente com o cabo da vassoura quando ver agente floodando a fic dela.

HFSDUOFHSDUOFHSDUOF
Vai mesmo.
É que a gente não consegue controlar
A gente tem que floodar em tudo que é lugar.
Melhor a gente ir embora antes que a Vanny mate a gente por fazer bagunça

Isso ai.
Agente flooda em tudo que é lugar, fazer o que, é irresistivel.
Titia Vaanny não vai briga comigo née?! Ela é um titia boazinha.

Ela não vai brigar.
Até porque a culpa é dela.
Quem manda escrever uam fic tão boa e com hot? Aí atrai a gente pra cá...
Ela que aguente agora

Isso ai.
Ela que provocou, a culpa é dela.
Então ela que não reclame.

Verdade.
Se não nos quissesse por aqui não escrevia hot
Agora viemos para ficar
Moraremos na fic, já que a nossa chegoiu no limite de postagem :Evil:

Isso ai.
Quem sabe nesse tempinho aqui eu não aprendo esse "Vaanny Control" de fechar as pernas...
HAHAHAHAHAHAHA'

UOHSDUOHFDSUOFHSDUOHFSDUOHFUSDO
EU MORRI AGORA.
POLI SUA VACA ESCROTA
Se vc aprender isso, vai parar de ganhar dinheiro.
Se bem que vc tá precisando dar férias para a Mini Poli né?

[continuação]


Depois de muito tempo ofegando de felicidade, Elena se aconchegou no peito de Damon, suspirando feliz com a sensação morna de tê-lo acariciando sua barriga sem cessar. O vampiro a envolveu com facilidade, passando os dois braços em torno dela. Sua expressão foi adquirindo uma aparência sonhadora.

- E vou colocar um berço bem ali do lado. - Soltou o vampiro de uma vez, animado. - E comprar um carrinho, um andador... E aquela mesinha alta também. Se bem que sendo um filho meu, vai ser inteligente desde o primeiro dia de idade... E vou comprar mamadeira e tudo que tenho direito.

Elena riu dos planos do marido. De uma forma muito estranha, ela já imaginava que aquela seria a reação dele. Damon, no fundo, por mais que escondesse, tinha uma séria facilidade em se apegar.

- Uau... A criança vai se tornar mimada desse jeito. - Falou. - Teremos que nos esforçar com isso amor...

Damon abanou a cabeça.

- Não Elena... A única oportunidade na vida que tenho de ter um filho, então vou dar tudo que ele quiser. - Replicou. - E isso também vale pra você mocinha... Pode me pedir qualquer coisa.

A garota abanou a cabeça, pensando.

- Mas você fala como se fosse um garoto... E se for uma menina? Uma menininha?

Um sorriso presunçoso surgiu nos lábios do vampiro. Ele puxou Elena melhor em seus braços enquanto intensificava a mão em sua barriga.

- Se for tão linda como você, estarei feliz do mesmo jeito. - Respondeu. - Vai ser uma linda bonequinha.

- E quando ela arranjar um namorado...

- Eu mato o idiota metido a besta que se engraçar pro lado da minha boneca. - Contrapôs com um toque de ameaça na voz.

Elena se sacudiu em uma risada. Virou-se de lado para encarar o vampiro com atenção.

- Você não vai poder protegê-la de tudo Damon. - Investiu, provocando-o. - Ela vai ter que achar alguém, algum dia...

- Eu vou protegê-la de tudo Elena, tenha certeza disso. - Afirmou com convicção. - Na minha filha ninguém tasca.

Os olhos da morena se estreitaram.

- Imagine se Jenna pensasse assim... Você nunca poderia ter ficado comigo

O sorriso de Damon se alargou, malicioso.

- Eu te roubaria amor. - Falou. - Ninguém me impediria de te ter, caso me quisesse também. - Deu de ombros. - E você nunca dispensaria um vampiro tão charmoso e extremamente irresistível como eu, então essa conversa se torna desnecessária.

Elena ignorou o vampiro, segurando seu rosto entre as mãos.

- Você será um ótimo papai, não é? - Riu. - Eu sempre soube desse seu lado carinhoso que esconde de todos.

Damon a puxou pela cintura, virando-a sobre a cama e pairando sobre ela.

- Você sempre soube do meu lado carinhoso. Eu nunca o escondi de você.

***

Denise se remexeu na cama, aproximando-se cada vez mais do corpo de Samuel. Suas mãos atearam ansiosas pelo peitoral dele, onde ela se deitou, feliz.

- Então é sério mesmo que esqueceu a Elena? - Indagou, indecisa, sentindo-o começar a brincar com uma mecha de seu cabelo. - Esqueceu de verdade? Mesmo?

O mentalista deu de ombros, pensativo.

- Eu sinto que ainda gosto dela Dê, mas do jeito certo, entende? - Ele hesitou. - Um sentimento não some com facilidade.

O corpo da loura se retesou de imediato, mas aos poucos voltou a relaxar. Suas mãos fecharam e abriram.

- É horrível pensar que você teve ou tem sentimentos por ela... - Respirou fundo. - Mas eu sei que não é sua culpa.

Samuel deixou as palavras dela pairarem no quarto, enquanto suas mãos brincavam distraídas com a loura. Aos poucos, um pensamento começou a se formar dentro de sua cabeça, até que ofegou.

- Dê? Você tem alguma ideia de quem lançou esse feitiço apenas nos filhos da minha mãe? Tipo, todos os filhos dela... - Falou, processando as palavras enquanto as pronunciava. - Não suspeita de uma certa pessoa?

Denise inclinou as sobrancelhas, erguendo os olhos para o mentalista. Ela mordeu o lábio inferior, enquanto acabava deduzindo o que ele queria dizer.

- Seu pai? - Indagou lentamente. - Mas por que?

- Vingança. - Respondeu Samuel de prontidão. - Minha mãe traiu ele com o Salvatore, então ele pode ter ficado furioso o suficiente para se vingar nos filhos dela. - Hesitou. - faz sentido.

A loura sentia que era verdade. Dos pensamentos nebulosos que recebera de Matakus, podia sentir que aquilo era algo real. Especificamente aquilo...

- Você está certo. - Assentiu. - Seu pai fez isso... Ele estava com raiva da Dianna, e atingir todos os filhos dela lhe pareceu a melhor opção... A verdade Samy, é que ele sabia desde muito antes da traição que ela não o amava. Ele sabia e não hesitou em estragar sua vida. - Um sorriso triste apareceu no rosto da garota. - Eu sempre pensei que seu pai estava feliz em te ver comigo, mas não... Foi ele que te fez ficar apaixonado pela tal Katherine, assim que ela apareceu em nossas vidas.

Samuel viu o quanto tudo aquilo custou para ser confessado pela loura. Ele encolheu os ombros, beijando o topo de sua cabeça.

- E como eu te abandonei, em? - franziu os lábios. - Não me lembro de muita coisa... Ou melhor, de nada.

Denise riu da forma com que ele parecia estar chateado.

- Nós estávamos quase noivos. - Começou a falar, perdida em lembranças. - Você tinha até comprado um anel que eu achei perdido no seu bolso... mas então uma garota bonita chegou a cidade. Ela era tímida até, entende? Falava pouco... e veio morar justamente em uma casa próxima a minha. Você me visitava sempre e um dia esbarrou com ela no jardim. Eu vi toda a cena da janela...

- Então? - Estimulou o mentalista, acariciando o rosto da garota para acalmá-la. Dizer que estava ali, com ela.

- Vocês viraram amigos... E disso muitas coisas aconteceram lá. Dizia-se que o seu tio estava fazendo uma visita ao seu pai...

- Klaus? - Samuel ergueu as sobrancelhas.

- Esse mesmo. - Confirmou a loura. - Em todo caso... Um dia você chegou para mim e terminou tudo. falou que estava gostando da tal Katherine e que iriam casar. - Sua voz falhou. - Então, bem... Eu fui embora da cidade. Não quis entrar em detalhes na época. Mas os rumores continuaram me rondando pela boca dos meus pais... Eles tinham parentes na cidade e souberam quando a sua Katherine sumiu. Perguntaram se eu não queria voltar para você, mas eu estava magoada o suficiente para não desejar isso.

Samuel assentiu, mais pensativo do que nunca. Sua boca se abriu e fechou repetidas vezes, enquanto escolhia palavras certas para falar.

- Meu pai me enfeitiçou por causa da minha mãe... - Recapitulou lentamente. - Mas... Ele precisou de uma bruxa para isso?

Denise deu de ombros.

- Bruxas estavam em alta na época... existiam em todos os vilarejos. Minha mãe era uma, meu pai era outro... A costureira da época também era. - Riu. - Mas agora somos bem raras, eu acho... Tantas fogueiras foram acessas por causa na nossa magia. - Fungou.

- Certo. - Disse distraído. - Então pode ter sido uma bruxa qualquer, não é?

- Arãm, mas por que o interesse?

O mentalista encolheu os ombros, tenso.

- Eu bem gostaria de saber o que meu pai pensou quando lançou um feitiço no próprio filho. - respirou fundo. - Eu te amava na época Dê, como amo agora... Ele não precisava ter complicado tanto a minha vida. Eu não tive culpa das escolhas da minha mãe.

Denise sorriu.

- Eu sei Samy... Não estou te culpando, mas tem coisas que não podem ser revertidas, não é?

***

Katherine abriu a porta da mansão Salvatore com o queixo empinado.

- Amorzinho? - Chamou, assim que o viu nos sofá. - Então, vim te visitar... - Foi falando, ignorando o desconhecido que a encarava ao lado do marido.

Stefan abriu os olhos, cansado. Seu rosto começava a produzir olheiras fundas.

- Ah não. - Resmungou, revirando-se de lado. - Não... Não... Não... - Repetiu, agarrando a cabeça com as duas mãos.

A vampiro inclinou as sobrancelhas.

- Vai começar com draminhas por eu ter saído de casa? - Arriscou. - Ah, por favor Stefan... Eu estava resolvendo problemas.

Paul olhava de um para outro, sério e calado.

- Katherine, não é um bom momento... - Começou Stefan, se endireitando no sofá. - Minha cabeça não está muito boa...

A vampira deu de ombros, se aproximando deliberadamente. Sentou-se no colo do marido, ignorando a forma fria com que ele respondia ao seu movimento.

- Elena tem um irmã gêmea? - Indagou Paul, quase esquecendo que não deveria mostrar que sabia sobre doppelgangers.

Stefan ofegou, vendo a besteira que tinha deixado acontecer. Katherine foi mais rápida.

- Sim. - Seus olhos se estreitaram enquanto fitava Paul. - Eu sou a irmã que foi separada da querida Elena na maternidade... Descobrimos a pouco tempo nosso parentesco. - Sorriu. - Ela não se dá muito bem comigo. - Deu de ombros, descontraída.

Paul apertou os lábios, vendo o descaramento que a vampira tinha para mentir. Ele assentiu, de maneira educada.

- Claro... Entendo. Não deve ser fácil achar uma irmã desconhecida, não é?

Kath assentiu, olhando para Stefan.

- Tudo bem amorzinho?

O vampiro ignorou a pergunta. E odiou a frieza que se estendia no peito toda vez que olhava mais diretamente para a esposa...

Droga. O feitiço tinha dado certo...

- Kath, levanta. - Mandou, empurrando a outra para fora de seu colo com cuidado.

Ele levantou, desconfortável, enquanto a outra bufava.

- Chilique de marido abandonado, é? - Indagou apática.

Stefan a encarou seriamente.

- Muita coisa mudou de ontem para hoje Katherine. E para informação geral, a culpa não foi minha. - Disse, virando-se para o amigo. - Paul, se não se importa... Eu vou sair.

Então, sem dar muita satisfação para a mulher, o vampiro saiu de dentro da casa, batendo a porta.

***

Stefan andou pela ruas, tentando clarear a cabeça e processar tudo que estava acontecendo com sua vida.

Seu sentimento por Katherine havia mudado? Não, não podia ser. Tanto tempo ligado a ela e depois a Elena... E novamente a ela.

As coisas não podiam mudar assim, por um simples feitiço.

Um feitiço que ele nem sabia de onde tinha vindo...

O vampiro mal registrou por onde andava até se ver próximo a sua antiga escola, em uma ruazinha sem saída, deserta. Ele se recostou em um poste e fechou os olhos, ignorando as batidas dentro de sua cabeça.

Realmente não devia ter bebido nada...

Nunca fora como Damon, que abafava as mágoas em um copo de bebida. Nunca fora assim...

- Stefan? - Soou uma voz feminina muito próxima do vampiro. Ele abriu os olhos, vendo uma garota baixinha se aproximar. Ela lhe abriu um sorriso.

- Miriam. - Disse, reconhecendo-a de imediato. Forçou um sorriso para os lábios, o que mais se aproximou de uma careta. - Tudo bem?

A ruiva estreitou os olhos, olhando-o de cima a baixo.

- Eu estou, mas você... Bem, está óbvio que não.

Stefan a encarou, se sentindo um idiota por estar parado no meio de uma rua, encostado em um poste cheio de fios.

- Eu... Eu... Estou enlouquecendo de confusão sentimental Miriam. - Explicou. - Até ontem eu amava uma mulher que estava sendo obrigado a amar... E hoje quase nem sequer consigo encará-la. Como lidar com isso?

Miriam balançou os cabelos ruivos ao redor do rosto, ajeitando a roupa.

- É tipo assim Stefan... isso é coisa de vampiro?

Stefan riu, sem conseguir se segurar.

- É mais complicado. - Disse. - Como se não bastasse ser um monstro... Agora sou um monstro insensível. Dá pra entender?

Miriam adiantou alguns passos para ele, até parar logo a sua frente.

- Um vampiro não é um monstro, a menos que escolha isso. - Corrigiu. - E fala sério... Eu venho te olhando a mais de dois anos... Sei que não tenho chances, mas... Insensível é algo que você nunca foi. Perdi a conta das vezes que cheguei em casa revoltada por te ver todo romântico com a Elena... E no seu casamento, eu nem fui... Fiquei em casa, chorando. - Admitiu.

Stefan arregalou os olhos para a declaração feita tão fora de hora. Acompanhou com intensidade cada movimento que a garota fazia, trazendo-a para perto de si.

Em segundos, seu corpo estava colado ao dele, provocando-o.

- Miriam... - Começou, vendo as mãos da garota puxarem com força sua camisa, abrindo os botões com uma certa agressividade. - Você não está entendendo...

- Eu entendi que aqui tem um vampiro totalmente desapaixonado pela mulher e que precisa saber que ainda pode sentir sentimentos por outras pessoas. - Ela passou as mãos deliberadamente sobre a área despida do peitoral dele. Suas unhas deixaram marcas vermelhas na pele levemente bronzeada do vampiro. - Vai... Eu sempre esperei uma chance dessas... Não me decepcione. - falou, já sentindo os braços do vampiro passarem ao redor de sua cintura.

- Isso está errado... - Sussurrou ele.

- Eu sei. - A garota deu de ombros, puxando o pescoço dele para baixo enquanto encostava a boca na de Stefan, com um vontade quase faminta por aquele beijo. Sentiu-se vibrar por dentro quando percebeu que ele estava retribuindo, deixando-a passar dos limites.

Então Miriam se içou pela cintura do vampiro, agarrando-o com as pernas. Stefan seguiu o rumo que ela indicava, apoiando-a contra o poste que antes lhe servia de encosto.

Muito rapidamente, ele já havia esquecido da cabeça que tanto latejava pela ressaca.

***

Katherine não deu muita atenção para a saída intempestiva no marido.

Deu de ombros, sem se importar muito e logo depois virou-se para o visitante, estudando-o de cima a baixo.

Não lhe era estranho...

- Você é...? - Indagou, cruzando as pernas, mostrando-se entediada.

Paul revirou os olhos. Já estava começando a se cansar de apresentações.

- Um amigo do seu marido. - Fez cara de indeciso. - Ou ex. Sei lá... vocês não pareciam muito bem, não é?

- Ah, Stefan gosta de fazer o papel sofrido por algum tempo. Depois ele volta... - Deu de ombros. - Mas por que eu acho que te conheço?

O outro inclinou as sobrancelhas, distraído.

- Eu não te conheço. - Falou simplesmente.

Katherine assentiu, despreocupada.

- Você que me lembra alguém. - Suspirou. - Mas em todo caso, o que faz aqui?

- ACHO QUE NADA QUE TE INTERESSE. - Veio uma voz da porta.

Keroll.

A expressão de Katherine murchou quase que instantaneamente. Paul olhou a recém chegada, espantado.

- Não para gente de entrar e sair dessa casa? - Resmungou chateado.

Keroll entrou, como se entrar ali fizesse parte de algum tipo de desfile. Jogou a bolsa para o lado e suspirou.

- Hmmm, bonito você. - Disse, olhando para Paul. - Casado, solteiro, namorando, enrolado ou indefinido?

Katherine olhou surpresa para a filha, quase sorrindo.

Paul enrijeceu.

- Hã? - Indagou, tenso. Olhou de uma para outro, nervoso. - Muito comprometido... Sentimentalmente.

Keroll bufou.

- Poxa vida... Será que todos os gatos dessa cidade já se derreteram para alguém? Aqui estou eu, cheia de vivacidade, esperando meu príncipe. - Respirou fundo. - Vai... Você tem irmãos? - O ânimo da morena voltou.

Katherine realmente riu. Paul se remexeu no sofá, desconfortável.

- Tenho alguns. - Disse, fugindo do assunto.

- Opa. - Keroll sorriu, feliz. - Assim que é bom. Me apresenta?

Paul abanou a cabeça.

- Todos estão como eu... Completamente envolvidos com suas próprias histórias.

Keroll fungou.

- Lá volto eu para a estaca zero.

- ANÃ, VOCÊ ESTÁ AÍ? - Dessa vez era a voz de Damon, descendo de mãos dadas com Elena.

Keroll suspirou pesadamente, entristecida.

- E pronto, pra terminar meu desânimo, vem o mais gato... Mas com a mulher. Argh. - Grunhiu. - Por que eu não cheguei mais cedo nessa cidade? - Se lamentou baixinho.

- Espremendo as pitangas de tamanha tristeza? - O vampiro continuou, sabendo que Elena não tinha escutado as palavras da garota. - Eu sei... Mas Elena é a dona dos meus olhos.

Keroll bufou.

- É, né? Tô sabendo. Por que acha que estou de cara feia? Felicidade que não é.

Katherine caiu na gargalhada, sem conseguir se conter.

- Opa, essa tem meu sangue mesmo. Não dá pra negar.


{Continua}