Diários do Vampiro
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Mensagem por Den!se ;D Seg Dez 19, 2011 7:05 pm

Bia Pierce escreveu:gostei mt do capt
foi triste
senti pena da sammy
nao quero q ela fique longe da "familia"
que doh ela matou a margareth
tudo por causa da katherine

Gotou Bia? alien super feliz aqui
ela vai ficar um tempo longe da familia
mas de agora pra frente ela nao vai sofrer tanto
vai chegar alguem pra ajudar ela silent kkkk
espero que continue gostando linda
bjao
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Mensagem por Den!se ;D Seg Dez 19, 2011 7:12 pm

NandaSalvatore escreveu:Denise,
Foi muito bom esse cap.
Coitada da Sammy, adorei a forma como descreveu os sentimentos dela, como eles estavam amplificados por causa da transformação.
A Kath é uma vaca mesmo, planejou tudo, ela quer mesmo tirar tudo da Sammy né?
Tomara que ela tenha conseguido alertar sobre o perigo que a Kath é.
Nossa, cada vez que eu leio mais acho a Kath uma vaca maior ainda.
Ela sabia que a Sammy gostava da Marg
E fez isso
Fez a Sammy matar ela
E agoa?
Espero que a Sammy fique bem, tenho medo dessa luta interna que tá acontecendo dentro dela.

Wonnn Nanda fico mega feliz que vc tenha achado bom *--*
a Kath é uma bela de uam vaca mesmo kkkk fazendo tudo isso
essa luta interna vai servir pra resolver quem a Samy vai ser kkkk, mas no fiunal ela vai ficar bem Wink
bjao Nanda
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Mensagem por Vaanny Seg Dez 19, 2011 7:43 pm

Filhoota linda da mamis.
qe capítulo foi esse? o.o
filhaa, tá tentando matar sua mãe de orgulho?
affraid
FICOU MTO MTO MTO MTO MTO (...) MARAVILHOSO! '
a Samy, tadinha filhaa. Sad
matou a Mag. qe pena.
eu sei qe foi mto triste, mas sei tb que ela não teve escolha.
owwnt, qe triste isso. elas eram tão apegadas.

e a carta filhoota?
na hora que ela falou do diário, eu já sorri pros meus botões.
kkkkkkk ' sabia que tinha alguma coisa ali.
que o Damon leia o diário.
do jeito que nosso baby é intrometido (no bom sentido, Damon amoor).

e além do que você arrasou nessa filha.
ficou linda. *--* (qe orgulho)

e essa da Katherine chamando os Salvatore's de DELA.
Shocked
COMO É KATHERINE?
Mad
(filhoota, pensa em outro xingamento bem ruim pra Katherine)

qe vampira idiota é ela, de olho nos Salvatore's.
No nosso baby ngm tasca, neh filhaa?
e eu não gosto dela o suficiente para nem abrir mão do Tefinha.
Nem o Tefinha eu deixo. /rum

não deixa tb, tá filhoota?
kkkkkkkkkkkk '

e por fim, esse final da Samy desmaiando enquanto uma luta está sendo travada dentro dela. Shocked
QUEM É QUE TEM CRIATIVIDADE AQUI FILHAA?
Voooocê, lógico. *---*
qe orgulho filhoota.
mto mto mto orgulhosa de vc.

quero mais logo, ein filhaa? (pedido de mãe)
tõo super curiosa e ansiosa por mais. *--*

amei filhaa.
capítulo fantástico. Surprised

AMEI FILHA!

te amo amoor. sz
beijooos
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Mensagem por NandaSalvatore Sáb Dez 24, 2011 10:22 am

De,

To com saudades da fic
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Bjs
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Mensagem por Den!se ;D Sáb Dez 24, 2011 8:09 pm

Bonn escreveu:Denise, amei o capitulo!
Fiquei com muita dó da Sammy, ainda mais por a Katherine ter feito aquilo com a Margareth.
Ela bem sabia que a Sammy gostava dela. E ainda fez a coitada matar ela.
Odeio a Katherine cada vez mais. E ainda ter a coragem de abandonar ela no final...
Eu realmente espero que a Sammy acabe com ela!
E também tenho medo dessa guerra interna, o que será que ela vai se tornar? :O


Super feliz por voce ter gostado Bonn =)
A Kath não tem geito mesmo, mas a Samy vai conseguir superar Wink
Sem ser no proximo o outro vcs descobrem o que a Smy vai se tornar kkk
Obrigada pelo coment linda
espero que continue gostando
bjos
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Mensagem por Den!se ;D Sáb Dez 24, 2011 8:17 pm

Vaanny escreveu:Filhoota linda da mamis.
qe capítulo foi esse? o.o
filhaa, tá tentando matar sua mãe de orgulho?
affraid
FICOU MTO MTO MTO MTO MTO (...) MARAVILHOSO! '
a Samy, tadinha filhaa. Sad
matou a Mag. qe pena.
eu sei qe foi mto triste, mas sei tb que ela não teve escolha.
owwnt, qe triste isso. elas eram tão apegadas.

e a carta filhoota?
na hora que ela falou do diário, eu já sorri pros meus botões.
kkkkkkk ' sabia que tinha alguma coisa ali.
que o Damon leia o diário.
do jeito que nosso baby é intrometido (no bom sentido, Damon amoor).

e além do que você arrasou nessa filha.
ficou linda. *--* (qe orgulho)

e essa da Katherine chamando os Salvatore's de DELA.
Shocked
COMO É KATHERINE?
Mad
(filhoota, pensa em outro xingamento bem ruim pra Katherine)

qe vampira idiota é ela, de olho nos Salvatore's.
No nosso baby ngm tasca, neh filhaa?
e eu não gosto dela o suficiente para nem abrir mão do Tefinha.
Nem o Tefinha eu deixo. /rum

não deixa tb, tá filhoota?
kkkkkkkkkkkk '

e por fim, esse final da Samy desmaiando enquanto uma luta está sendo travada dentro dela. Shocked
QUEM É QUE TEM CRIATIVIDADE AQUI FILHAA?
Voooocê, lógico. *---*
qe orgulho filhoota.
mto mto mto orgulhosa de vc.

quero mais logo, ein filhaa? (pedido de mãe)
tõo super curiosa e ansiosa por mais. *--*

amei filhaa.
capítulo fantástico. Surprised

AMEI FILHA!

te amo amoor. sz
beijooos

Wonnn mamy vc que em mata de orgulho #fato
Wonnn mamy fico tão feliz que vc tenha achado bom, fico pulando aqui
A Samy não teve escolha mesmo mamy, o desejo pelo sangue foi mais forte Sad
kkkk no proximo vai ter uma cena com o nosso Baby mamy, não é exatamente ele que vai ler o diario, mas ele vai aparecer kkk
wonnn mamy orgulho de mim? Embarassed nananina eu que tenho um mega orgulho de vc
kkkkkkkkkkk vamos proteger nossos Salvatores ne mamy kkkk a Kath que tire os olhos rummm
vc que é a criativa mamy #fato
vou postar a cont na segunda mamy, espero que vc goste #torcendo
Mamy babei em cada palavra do coment
vc sabe como deixar sua filha feliz kkk
Bjao mamy
te amoo s2
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Mensagem por Den!se ;D Sáb Dez 24, 2011 8:23 pm

NandaSalvatore escreveu:De,

To com saudades da fic
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Wonn Nanda fico tão feliz que vc sinta falta dela *------------*
vou deixar pra postar segunda, pq dai as festas de natal ja acabaram dai fica melhor kkk
entoa segunda eu posto sem falta =)
bjos linda
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Mensagem por Den!se ;D Sáb Dez 24, 2011 8:42 pm

Meninas o proximo capitulo sai segunda
e queria desejar a vcs um
OTIMO NATAL
e dizer que foi um prazer conhecer vcs
e agradecer por todo o apoio que vcs me dao para fazer a fic
sem vcs ela nao teria nem saido do primeiro caps
muito obrigada mesmo I love you
bjao lindas e mais uma vez:
Feliz Natal a todas vcs
santa
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Mensagem por Den!se ;D Seg Dez 26, 2011 2:43 pm

Brilho Eterno [Dedicada p/ Vaanny e Keroll] - Página 11 2hekehv

Capitulo 23 - Lagrima

O que é?
Clara e salgada,
Cabe em um olho e pesa uma tonelada.
Tem sabor de mar,
Pode ser discreta.
Inquilina da dor,
Morada predileta.
Na calada ela vem,
Refém da vingança,
Irmã do desespero,
Rival da esperança.


Samantha sentia como se estivesse sendo dilacerada por dentro. Seu corpo estava sendo rasgado de dentro para fora. Não restava um centímetro de sua pele sem marcas roxas e cortes.

Era angustiante. Tanto a dor física como a dor psíquica, eram insuportáveis. Era como se mãos de ferro puxassem seu coração para dois lados contrários. Um vazio dilacerava seu estomago.

Seus sentimentos estavam em erupção: revolta, ódio, repulsa, culpa, fúria. Tudo se misturava e se intensificava a um estado odioso.

Ela sentia tudo. Sua consciência não a abandonava. A obrigava a aguentar tudo, sem folga, sem um mínimo espaço de tempo para se aliviar da dor.

Pela nesga de vista que ela conseguia manter aberta ela via Margareth caída sem vida, mais pálida do que nunca, logo a sua frente.

Sua Magg. Sua preciosa e doce Magg. Sua amiga, mãe e irmã. Seu anjo.

Ela não sentiria mais o toque de sua mão macia. Não ouviria mais sua risada fininha. Margareth estava morta. Ela a havia matado.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

A cada segundo a dor se intensificava. Mas havia outro problema.

O sol.

Ele já estava se erguendo e Samantha sentia sua pele começar a queimar. Ela precisava sair dali, mas não podia deixar Margareth, não havia necessidade alguma para aumentar mais ainda o peso da culpa a abandonando ali. Ela precisava levar Margareth e fazer algo digno para ela. O mínimo que ela poderia fazer era enterrar seu corpo.

Mas Samantha precisava de forças para levantar e arranjar um lugar protegido do sol até que ela pudesse sair ao anoitecer, e forças era algo que estava em falta para ela naquele momento, algo que ela não possuía o suficiente nem para manter os olhos abertos direito.

Mas ela precisava. Precisava se manter viva para poder fazer algo mais digno para Margareth do que simplesmente deixa-la jogada para os próximos animais famintos que se aproximariam.

Ela precisava levantar.

Ela tinha que levantar.

E ela iria levantar.

Aos poucos começou a se arrastar para mais perto do corpo de Margareth, cerrou os dentes com a dor que se intensificou com seu movimento, mas continuou. Continuo se rastejando ate alcançar Margareth e a abraçou.

A abraçou fortemente, mas não era o mesmo abraço de sempre, era um abraço sem retribuição, um abraço frio, um abraço de dor.

Levemente e lentamente Samantha deitou a cabeça sobre o peito de Margareth. Ela queria poder fechar os olhos e acordar descobrindo que aquilo era apenas um terrível pesadelo. Queria acordar e voltar a ouvir o som do coração de Margareth. Por que tinha que ser tão difícil? Por que ela tinha que ser a assassina de Margareth?

-Desculpa Magg.- Sua voz não passava de um simples sussurro – Por favor me desculpe.

Seus olhos começaram a ter a ardência já reconhecível. O sinal de que mais lagrimas estavam a caminho. Por que elas tinham que aparecer sempre? Do que elas adiantavam? Nada. Elas não ajudavam em absolutamente nada. Elas não impediram Samantha de matar Margareth, não impediram a morte de Alex e Greg e muito menos a de seus pais. Elas não carregariam Samantha e o corpo de Margareth para um lugar longe do sol.

“Inúteis.” Era como Samantha as descrevia. Inúteis. Apenas um sinal de fraqueza.

Samantha serrou os olhos impedindo-as de sair e se apoiando lentamente no chão começou a se levantar. Na primeira tentativa caiu, e o mesmo ocorreu na segunda e na terceira, mas na quarta ela conseguiu sustentar o próprio peso.

Abaixou e ergueu o corpo de Margareth do chão. Ela não se impressionou ao descobrir que conseguia levantar Margareth sozinha, sua força era suficiente para erguer o peso dela, mas seu equilíbrio era precário, a dor não a abandonava de forma alguma apenas se tornava um obstáculo cada vez maior.

Seus passos estavam direcionados a um lugar: a caverna. A espécie de caverna que Greg a havia levado em seus sonhos.

Ela torcia para que aquele lugar fosse real.

Seus passos eram trôpegos, mas ela estava conseguindo, lentamente ela estava conseguindo.

Samantha não sabia qual era a espécie de monstro que o destino a empunharia ser, mas sabia de uma coisa: seu coração ainda batia, e enquanto ele batesse ela teria uma parte sensível, uma parte que se importava com o valor que cada vida possuía. Uma parte dominada por sentimentos, sendo esses, sua maior fraqueza e sua maior força. Seu abismo e a mão que a ajudaria sair desse mesmo abismo.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Katherine estava praticamente dando saltos de alegria: ela finalmente havia acabado com a garota.

Depois que tudo acabou havia sido fácil para ela voltar para casa sem que ninguém percebesse e colocar a carta em cima da cama de Samantha juntamente com o colar que serviria como mais uma prova de que havia sido Samantha mesmo quem havia escrito a carta.

Ninguém desconfiaria dela. Para todos ela havia saído da festa mais cedo juntamente com Emily e voltado para casa indo direto para a cama. E por precaução ainda havia hipnotizado algumas pessoas para dizerem que viram Samantha saindo da festa com Greg.

Tudo havia saído perfeitamente.

Mas então por que ela estava com aquela sensação estranha? Aquela sensação de que não estava tudo acabado?

Katherine sentiu um arrepio se apossar de seu corpo.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Enfim ela existia. A caverna era real. Era igual a do sonho com apenas uma coisa de diferente: Greg não estava ali. Greg nunca mais estaria ali. Ela nunca mais o veria. Nem Alex, ele também não voltaria.

Samantha gostaria de ter convivido mais com eles. Ela não teve tempo nem de decifrar seus sentimentos por Greg. Ela não sabia o que sentia, era uma coisa estranha, como se um fogo morno envolvesse seu coração a cada vez que pensava nele. Ela não conhecia ao certo o amor. As únicas pessoas que ela tinha certeza que amava era sua família e Margareth, que para ela também estava inclusa no termo família, mas o que ela sentia por Greg era uma coisa diferente de que ela já havia sentido por qualquer outra pessoa e por esse motivo ela não sabia definir o que era.

Quanto a Alex, Samantha não podia deixar de admira-lo, era incrível o valor que ele dava a amizade. Samantha nunca havia tido muitos amigos, ela sempre escolhia passar a maior parte de seu tempo com Damon e Stefan do que fazer novas amizades. Mas ela gostaria de ter um amigo como Alex, alguém que não importasse o que acontecesse sempre valorizaria a amizade que tinha. Alguém que estivesse disposto a dar a própria vida em torno da felicidade do amigo.

Samantha colocou o corpo de Margareth delicadamente sobre o chão e foi se encolher em um dos cantos da caverna.

A dor estava chegando ao seu auge.

Primeiro Samantha sentia como se duas correntes elétricas se encontrassem dentro de si, depois sentia o impacto, e em seguida sentia a pele sendo rasgada de dentro para fora.

Só lhe restava torcer para aquilo acabar logo, pois ela ainda precisava tomar a decisão de que rumo daria a sua vida. O que ela se tornaria.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Giuseppe segurava entre os dedos o colar de prata que havia dado para Samantha. Sentia seus olhos arderem enquanto lia a carta. Mas ele não poderia se deixar dominar pelas lagrimas. Ele precisava tomar decisões rápidas, não poderia deixa que mais ninguém ganhasse o mesmo destino que sua filha.

Sua filha. A garota que ele aprendeu a amar como uma filha desde o primeiro momento que a viu. Como uma filha de seu próprio sangue. A garotinha que havia colocado novamente um sorriso no seu rosto e nos rostos de seus filhos.

Agora ele a havia perdido para aqueles monstros. Um monstro que ele próprio havia abrigado em sua casa. Um monstro que havia acabado com a sua vida e a de sua filha, fosse o que fosse que tivesse feito com ela.

Ele não queria imagina-la sendo um deles.

-Pai?

Giuseppe saiu de seus devaneios ao escutar a voz de Stefan.

Subitamente sentiu um vazio no estomago e seus lábios ficaram secos se transformando em uma fina linha rígida. Como ele diria a Damon e Stefan que Samantha não voltaria?

-Pai? –chamou Stefan mais uma vez se aproximando – está tudo bem?

-Stefan. –Giuseppe respondeu dando um suspiro.

Os olhos do filho se desviaram para as mãos de Giuseppe que seguravam o colar.

-O que o colar de Samantha está fazendo com o senhor? – Perguntou franzindo a testa.

Rapidamente rosto de Stefan foi perdendo a cor e ficando mais serio:

-Pai onde está Samantha? – sua voz saiu falha.

Giuseppe engoliu em seco. Piscou uma vez puxando o ar e começou a falar lentamente:

-Ela nos deixou. Foi embora. - sentiu um nó na garganta se apertando conforme falava.

Stefan pestanejou e deu um sorriso de quem não havia entendido:

-O que o senhor quer dizer com foi embora?

Giuseppe pegou a carta e entregou a Stefan.

Stefan estendeu a mão lentamente pegando a carta. Desviou os olhos do pai e começou a ler.

Seus olhos corriam pela carta de maneira frenética, a cada linha seu rosto ganhava uma expressão mais sombria.

-Que romântico Stef, recebendo cartinhas das pretendentes é? – Stefan se sobressaltou ao ouvir a voz do irmão tão próximo – mas por que essa cara de espanto maninho? Esta tão surpreso por ter recebido uma carta de uma admiradora que ficou com cara de bobo? –Stefan se virou e lançou um olhar feio pra o irmão, Damon fez cara de espanto e se virou para o pai falando em voz irônica – Won não me diga que você resolveu trazer a verdade a tona pai? Podia ao menos ter dado uma cadeira pro Tefinha sentar, não deve ser fácil descobrir que ele foi adotado.

Damon havia ficado com alguns roxos da briga com Edmundo.

-Damon...-Giuseppe chamou com voz cansada.

-Não pai não é pra mim que você deve pedir desculpas, é para o Stef, você foi muito insensível com ele.

-Damon. – dessa vez foi Stefan quem chamou estendendo a carta para Damon – Acho bom você ler.

Damon ergueu uma das sobrancelhas estranhando o tom de voz de Stefan e pegou a carta.

Lentamente começou a ler.

Não ocorria nenhuma mudança na expressão de Damon conforme lia a carta. Seu rosto continuava intacto.

Stefan e Giuseppe esperavam em silencio apenas o observando.

Quando seus olhos finalmente se desprenderam da carta ele sorriu.

Giuseppe e Stefan continuavam a observa-lo.

-Maninha acho que já chega, tá na hora de você aparecer. – sua voz saiu firme, mas despreocupada, fazendo com que seu pai e seu irmão o olhassem de forma assustada.

-Vamos Samantha já chega.

Fez uma pausa esperando resposta, mas nada.

Sua mão tremia quase imperceptivelmente.

-Samantha.

-Damon você sabe que ela não vai responder.

-Samantha. – continuou com a voz mais firme e alta. - Samantha você esta conseguindo me irritar.

Silencio.

Damon fechou os olhos para em seguida voltar a abri-los.

-SAMANTHA.

-Já basta Damon. Samantha não esta aqui. Ela não vai voltar.

-SAMANTHA NÃO IRIA EMBORA.

-Você a conhece, sabe como ela é.

-Por isso mesmo eu digo que ela não iria embora dessa forma. Onde está a porcaria do diário?

-Para que você iria querê-lo? Ela o deixou para mim. – Ele não poderia entregar o diário a Damon, a situação só ficaria pior.

-Não interessa. Eu quero o diário.

Damon avançou para Giuseppe com os punhos cerrados. Stefan o deteu antes de ele conseguir alcançar o pai.

-Já disse agora o diário é meu. Não tem nada de importante no diário, já olhei.

-Eu não acredito em você.

-Damon, por favor. – implorou Stefan baixinho.

-Será que você não enxerga Stefan? Ele não da à mínima para ninguém, pouco se importa se Samantha esta viva ou morta.

-Ninguém a encontrou Damon, mas varias pessoas afirmaram que a viram deixando a festa com o tal de Gregory. Enquanto você se engalfinhava com Edmundo. – Giuseppe respondeu ainda controlado.

-Quem é esse tal de Gregory?

-Ele era novo por aqui, havia chegado faz pouco tempo.

-Samantha não teria ido embora com ele.

-Pai o que o senhor quer dizer com “ninguém a encontrou”? – Stefan interrompeu a discussão.

Giuseppe respirou fundo antes de recomeçar:

-Quando vi que havia passado do horário de Samantha acordar resolvi ir chama-la. Como ontem não havia tido tempo de conversar com ela sobre tudo que aconteceu – ele lançou um olhar de esgueira para Damon - pensava que ela havia se assustado com a briga e vindo para casa e ido direto para a cama. Então subi ao quarto dela e encontre a carta. Logo que a li mandei vários dos nossos subordinados ir procura-la, mas ninguém a achou, e também não acharam Margareth.

Stefan e Damon arregalaram os olhos:

-Mas...

-Deixem-me terminar.

“Não posso falar para eles que eles vivem em uma cidade que esta infestada de vampiros. E muito menos que talvez a irmã deles possa ter virado uma também.”

-Samantha era muito apegada a Margareth e deve tela levado junto. – continuou enquanto seus olhos ficavam pregados no colar de Samantha.

-Eu vou atrás de Samantha.

-Você não vai a lugar nenhum Damon.

-Quem vai me impedir? – perguntou em tom de desafio.

-Se sair por aquela porta não ouse mais entrar aqui. Sua irmã a partir de hoje está morta. Ninguém vai atrás dela. E se for preciso prendo vocês dois em uma cela até vocês entenderem: Samantha não vai voltar.

Damon se soltou do aperto de Stefan e por um momento foi em direção ao pai, mas com um urro de raiva mudou de direção e começou a subir as escadas com passos firmes e rápidos.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Stefan ficou sem reação. Não sabia se seguia o irmão ou se ficava com o pai.

Decidiu que era melhor deixar Damon uns minutos sozinho.

-Pai quem sabe seria melhor você deixar eu e Damon procurar Samantha, ao menos pra não ficar com essa sensação de que não fizemos nada para impedi-la.

-Não. – Giuseppe respondeu curto e grosso.

-Mas pai...

-Já disse não. Se vocês começarem a procurar vai ser mais difícil esquece-la. Vocês vão ficar obcecados em querer encontra-la.

-Mas quem sabe a encontramos.

-Ela não quer ser encontrada.

-Mas isso tudo pode ser uma armadilha, ela pode estar machucada.

-O assunto esta encerrado Stefan. Minha decisão esta tomada. A partir de hoje Samantha será considerada morta nessa casa.

Antes mesmo de terminar de falar Giuseppe estava se virando e indo rumo à porta de seu escritório. Ele simplesmente não aguentava mais ter que contar aquelas mentiras para os filhos.

Stefan pareceu hesitar por um momento antes de perguntar:

-É...pai – Giuseppe se virou para encara-lo.

-Fale.

-Eu... posso... ficar com o colar de Samantha?

Giuseppe o encarou por um momento até que por fim concordou e seguiu seu caminho.

Stefan pegou o colar que Giuseppe havia deixado em cima da mesa de bebidas e segurou entre os dedos.

Os minutos se passavam sem que ele se desse conta. No momento Stefan só conseguia pensar em uma coisa: como conseguiria viver sem sua irmã?

Segurou firme o colar entre os dedos como se aquilo fosse o tesouro mais importante que possuísse.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Damon correu todo o corredor em direção ao quarto de Samantha derrubando tudo que via pela frente, mas chegando ao portal do quarto simplesmente parou.

A realidade veio à tona toda de uma vez.

Ele não veria Samantha.

O quarto estava vazio. A janela aberta fazendo a cortina branca balançar com o vento. Um silencio mortal.

Damon serrou os dentes sentindo um misto de sentimentos dentro de si.

Ele queria Samantha ali. Precisava de sua irmã.

Entrou vagarosamente no quarto franzindo o rosto. Era uma boa maneira de conter as lagrimas que ameaçavam sair.

Sentou-se na cama de Samantha sentindo o perfume dela espalhado por todo o quarto.

Subitamente uma lembrança lhe aflorou.

Flashback

Era um dia quente de verão. Ele devia ter por volta dos quinze anos e Samantha mais ou menos uns nove.

Estavam junto com Stefan deitados no gramado do jardim perto do lago, com os braços cruzados atrás da cabeça quando Samantha do nada veio com o assunto:

-Quando vocês se casarem vão ter que comprar uma casa grande pra morar todo mundo junto.

Stefan e Damon olharam pra ela sem entender.

-Traduza Samantha, sabe que não entendo direito seus pensamentos.

Samantha revirou os olhos e suspirou:

-Vocês são tão lentos, mas tudo bem vou explicar. Vocês vão ter que comprar uma casa grande para morarem todos na mesma casa, para mim poder morar junto com vocês e minhas cunhadas. Pois se vocês morarem separados não terei como tomar conta dos dois.

Tanto Stefan como Damon levantaram as sobrancelhas:

-Maninha está lembrada que nos somos os irmãos mais velhos? – Damon perguntou em tom sarcástico.

-Damon tem razão Samy, e também outra, você até lá nem vai mais querer saber de nós.

-Vocês são mais velhos, mas não cuidam de si mesmos como deveriam. Damon pode estar se roendo por dentro, mas sempre fica fingindo que está tudo bem. E você Stefan se preocupa muito com os outros. E o que você disse sobre eu não querer mais saber de vocês é uma calunia, em que mundo seria isso?

-Sabe maninha esse seu costume de ficar tentando descobrir como nós nos sentimos é irritante.

-Eu sei. –Samantha respondeu como se estivesse afirmando que um mais um são dois – Mas infelizmente vocês vão ter que aguentar a irritante aqui pelo resto de suas vidas.

-Samy não faça promessas desse nível, pois o tempo passa e as pessoas mudam.

-Eu sei disso também Stefan, mas o que eu disse não é uma promessa, é a realidade.

-É a realidade maninha que eu e Stefan precisamos de cuidados? - Damon perguntou inclinando a sobrancelha.

-Isso também é, mas eu estava me referindo ao fato de que é a realidade eu não poder ficar longe de vocês. Mesmo se eu quisesse eu não conseguiria. Vocês tem uma presença insuportavelmente irritante, mas.. – Samantha abaixou a cabeça corando e mordendo o lábio inferior – que eu necessito para ser feliz. – sua voz saiu quase em um sussurro.

Damon e Stefan a encararam

-Olha só Stef, nossa maninha deu pra filosofar.

Mesmo dizendo isso um sorriso de abriu no rosto de Damon, assim como no de Stefan.

Samantha olhou para eles e sorriu também. Ela gostava. Gostava muito do sorriso dos dois. Stefan geralmente era serio, e Damon a maioria das vezes que sorria era de forma irônica. E agora ali estavam eles sorrindo. Sorrindo para ela.

-Isso está virando melação. –Damon comentou alguns minutos depois – E conheço um bom método para acabar com isso. Não está de acordo Stef?

Stefan e Damon trocaram olhares significativos. Samantha olhou de um para outro já se levantando e esticando as mãos para frente como para se defender.

-Não, nem pensem nisso.

Mas já era tarde os dois já a haviam encurralado.

-Preparado Stef?

-Com certeza.

-Vocês dois parem com isso, não é justo ...- Samantha começou mas antes que conseguisse terminar ela já estava no chão com Damon e Stefan lhe fazendo cocegas.

Fim do Flashback

Damon fechou as mãos em punhos e começou a socar a cama. Jogou o travesseiro longe e derrubou os objetos que estavam em cima da penteadeira.

Baixando os olhos se deparou com a chave que Samantha havia quebrado. A pegou na mão apertando com força. Depois a lançou contra a parede.

A chave fez um barulho com o impacto para depois cair no chão.

Damon desmoronou.

Suas pernas cederam fazendo com que caísse de joelhos no meio do quarto segurando a cabeça entre as mãos e fechando os dedos firmemente em seus cabelos.

Por quê? Por que ela havia de deixa-los?

Por quê?

-Damon.

Stefan se aproximou lentamente do irmão e colocou suas mãos no ombro dele.

Damon não deu sinal de reconhecimento algum. Stefan se sentou no chão ao seu lado.

-Ela vai fazer falta.

-O que você esta fazendo aqui Stefan? – Damon perguntou secamente.

-Você acreditou nessa historia dela ter fugido? – Stefan ignorou a pergunta de Damon fazendo outra pergunta.

-Não.

Os dois ficaram em silencio.

-Ela sentia que algo de ruim ia acontecer. – Stefan Continuou. – E me fez prometer que cuidaria de você.

Damon revirou os olhos.

Ela nunca perdia essa mania.

-O que ela te disse?

-Simplesmente isso. Você sabe como ela consegue ser mais teimosa até mesmo que você.

Damon não falou nada.

-Você vai me ajudar a procura-la? – Stefan perguntou de maneira firme.

Damon o encarou surpreso.

-Você vai desobedecer a uma ordem de nosso pai?

Stefan deu de ombros:

-O pai não precisa saber. E afinal de contas ela é nossa irmã. – falou como se aquilo explicasse tudo. – E então vai me ajudar ou não?

Damon o encarou por um momento para depois dizer:

-E você ainda tem duvidas?

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Continua


Última edição por Den!se ;D em Ter maio 01, 2012 3:37 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Den!se ;D Seg Dez 26, 2011 2:45 pm

Ai esta mais um caps meninas, espero que gostem
bjos
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Mensagem por NandaSalvatore Seg Dez 26, 2011 5:04 pm

Dem

Adorei o cap
Tadinha da Samy
Tá sentindo a dor por ter matado a Magg
Adorei a forma como ela difere o amor entre a familia e para o Greg
Pelo menos o Damon foi o primeiro a se tocar q a Sammy não ia fugir
Adorei o flashback
Bjs
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Mensagem por Den!se ;D Dom Jan 01, 2012 4:13 pm

NandaSalvatore escreveu:Dem

Adorei o cap
Tadinha da Samy
Tá sentindo a dor por ter matado a Magg
Adorei a forma como ela difere o amor entre a familia e para o Greg
Pelo menos o Damon foi o primeiro a se tocar q a Sammy não ia fugir
Adorei o flashback
Bjs


Obg Nanda fico muito feliz que tenha gostado =)
nosso Damon é esperto e conhece a Samy kkkk
bjos linda
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Mensagem por Vaanny Dom Jan 01, 2012 5:50 pm

Filhoota, desculpa ainda não ter comentado a último cap. Embarassed
mas pode deixar que logo eu venho aqui com um coment decente.
não fique brava com sua mamis desnaturada. '-'
te amo filha linda
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Mensagem por Den!se ;D Seg Jan 02, 2012 1:45 pm

Wonnnn mamy nao se preocupe
sem problemas, quando de vc aparece =D
bjos mamy linda
te amooooo
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Mensagem por Den!se ;D Seg Jan 02, 2012 7:52 pm

Brilho Eterno [Dedicada p/ Vaanny e Keroll] - Página 11 Tumblr_m0lqvhrtXR1qdzpwbo1_r1_500

Capitulo 24- Um estranho

As horas se arrastavam de forma monótona, cada segundo parecendo uma eternidade de dor. O sol já havia nascido e se escondido duas vezes, mas Samantha continuava do mesmo modo que havia chegado ali há dois dias.

Samantha sentia frio, mas não era o frio de inverno ao quão estamos acostumados. Era um frio que a invadia por dentro, como se o inverno estivesse dentro dela. Congelava seus ossos.

Era tanta coisa acontecendo em tão pouco tempo que a deixava confusa.

E é nessas horas que eles sempre surgem os : “ E se’s” ?

Os pensamentos de Samantha estavam sendo dominados por eles. “E se” ela houvesse morrido juntamente com seus pais? “E se” seus pais nunca tivessem morrido? “E se” eles tivessem conseguido sobreviver? “E se” Samantha nunca tivesse conhecido Damon, Stefan ou Giuseppe? “E se” Giuseppe não houvesse permitido que Katherine se alojasse na mansão dos Salvatores? Como seria a vida de Samantha se alguns desses “e se” tivessem realmente existido?

E se... E se... E se. Simples palavras, mas que tem o poder de atormentar quando se alojam em nossos pensamentos.

Será que algum dia ela havia tido uma chance de ser uma pessoa normal? Sem nada de sobrenatural.

Samantha sabia que não. Sabia que nunca houvera uma única chance de ela ser normal. Mesmo que Katherine não houvesse aparecido ela não seria como qualquer outro humano. Ela havia nascido destinada a ser diferente, e por mero capricho o destino havia tornado tudo de certa forma pior.

O que ela faria agora? Ela poderia voltar a viver com seu pai e seus irmãos?

Samantha imaginou a cara deles quando soubesse que ela havia matado Margareth, que ela havia chupado seu sangue até que não sobrasse nenhuma mínima gota.

Imaginou seus rostos se transformando em uma mascara de vergonha, desonra, magoa e aversão. Eles sentiriam nojo dela.

Mas e Katherine? O que aconteceria com ela? Ela iria deixa-los em paz agora? Iria deixa-los ser feliz? Afinal sua vingança era contra Samantha e não contra eles. E ela já havia conseguindo com que Samantha chegasse ao fundo do poço. Não havia motivos para ela querer acabar com a vida deles também.

Da entrada da caverna Samantha ouviu um barulho. Parecia ser passos. Tentou abrir os olhos, mas uma sensação estranha a invadiu. Era como se tivesse perdido todos os sentidos. Seus músculos não a obedeciam, seus olhos mostravam imagens como se fossem vultos desconexos, o som era como ecos vindos de longe, seu nariz estava incapacitado de sentir qualquer cheiro.

O que estava acontecendo com ela? Estava ficando doida? Em algum momento ela havia batido a cabeça? É claro que havia, o difícil era saber qual das batidas havia afetado seu cérebro.

Ou não era nada com seu cérebro?

Alguém havia se aproximado (ou era mais de uma pessoa?). Sentiu vários vultos se ajoelhando perto dela, e em seguida era como se varias mãos estivessem medindo seus pulsos e analisando seus ferimentos.

Após seu pulso ser colocado de volta ao lugar sentia algo tocar seu pescoço e ouviu um urro de frustação. Seus ferimentos deveriam estar horríveis.

Pelo visto a gravidade do ferimento havia assustado quem quer que fosse, pois estava (ou estavam) se afastando.

Mas espera ai...

“Não, não, não. Não é possível. Deixem Margareth em paz. Agora nem os mortos podem descansar sem interrupção? Nem pensem em tocar nela”. – Samantha tentou falar, mas sua língua não a obedecia, fazendo com que sua mente gritasse em reprovação.

Os vultos estavam se encaminhando para a direção em que Samantha havia deixado Margareth.

Eles eram tão covardes que precisavam agir em um grupo tão grande?

Dez...Vinte...Trinta...

“Por que seus movimentos são todos iguais?”

Todos os vultos haviam se abaixado ao mesmo tempo ao lado de Margareth.

“São sombras? Ai meu Deus eu to ficando loca. Hey já mandei deixarem-na em paz. Saem dai vamos, saiam”.

Samantha tentava gritar, mas não encontrava sua própria voz.

Os vultos levantaram Margareth.

“A não, não pode ser agora estou vendo diversas Margareth’s, querida mente já esta bom o suficiente eu me sentir culpada pela morte de uma Margareth, não preciso de dezenas de Magh's mortas para me sentir um monstro. Vai agora volte ao normal, chega de brincar de pique-esconde, devolva minha voz, devolva o controle sobre o meu corpo. CHEGA”.

Samantha usou toda sua raiva contra sua própria mente, tudo que conseguiu fazer foi soltar um grunhido que lembrava algo como um "Magh" saído da boca de um cavalo.

Seus olhos se arregalaram assustada com o modo que sua voz havia saído, mas havia servido para que os vultos parassem e olhassem na direção dela. Eles não passavam de simples formas solidas e negras.

-Não se preocupe, irei enterrá-la, – as palavras saiam como ecos, como varias vozes falando ao mesmo tempo, dentro de um grande ambiente fechado – acho que você não está em condições de fazer isso. – dizendo isso os vultos saíram.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Os momentos seguintes passaram de forma lenta e depreciativa. Samantha queria sair, ir atrás do estranho, ou estranhos, sabe-se lá quem ou quantos eram, só sabia que queria Margareth. Assim como queria saber por que sua mente estava tão confusa.

Seus ferimentos a incomodavam, seus músculos queimavam e não davam a mínima para os comandos que recebiam.

Samantha fechou os olhos, sentindo o vazio dentro de si mesma aumentar.

Quando ouviu novamente passos voltando não sabia se havia passado, horas dias ou minutos.

Sua mente estava mais clara, Agora ela percebia. Nunca havia sido mais de um. Era apenas um homem o tempo todo. Sua visão ainda estava embaçada e sua mente confusa, mas era agradável descobrir que não era uma multidão que a rodeava mas sim apenas um. Uma pessoa vendo naquele estado já estava de bom tamanho para completar sua lista de vexames.

Samantha tentou enxergar o rosto do estranho, mas não conseguiu, ele não passava de uma simples sombra.

O problema estava nela, ou no estranho?

-Quem é você? – ao menos sua voz ela havia conseguido reencontrar. – O que fez com Margareth? – tentava por o máximo de autoridade que conseguia, mas não estava tendo um resultado muito satisfatório.

-A enterrei aqui perto, quando você melhorar poderá visitar seu tumulo. – Os ecos na voz dele continuavam o que tornava impossível decifrar o tom dela – Achei que seria melhor enterra-la logo.

Samantha esperou alguns minutos pra ver se ele continuava, mas não continuou.

Ele a estava ajudando?

-Quem é você? – perguntou novamente.

-Isso não é de fato importante. Agora o importante é decidir o que faremos com você.

-Simples, apenas me mate. Acredite, será o melhor para todos.

-Não, não acho que seria o melhor. Agora engula isso.

Samantha engasgou ao sentir o que parecia ser uma espécie de raiz ser enfiada em sua boca.

-O que é isso? – perguntou cuspindo as palavras entre o engasgo.

-Ira facilitar para que você se recupere de maneira mais rápida.

-O que você é?

-Mais uma vez: isso não tem importância. – Samantha sentiu mãos fortes e quentes erguendo seu pulso, e em seguida uma lamina cortou sua pele.

-O que você esta fazendo? – perguntou serrando os dentes ao sentir o novo ferimento para sua coleção.

Ele não respondeu. Samantha o observou e arquejou surpresa ao ver que ele estava cortando os próprios pulsos também, misturando seu sangue ao dela na ponta da faca que estava em suas mãos.

Lentamente ele começou a abaixar a faca em direção ao pescoço de Samantha.

Samantha arregalou os olhos para em seguida fecha-los esperando a dor final, mas ela não veio.

Ainda de olhos fechados ouviu uma risada baixa.

-Calma Samantha não irei lhe matar.

Seus olhos voltaram a se abrir se arregalando novamente: como ele sabia seu nome? Quem ele era?

-Como...- sua voz saiu tremida e foi interrompida antes mesmo de terminar.

Ele havia se abaixado em direção a ele e segurava o colar que havia pertencido a sua mãe, e que Giuseppe havia entregado a ela há pouco tempo.

As últimas gotas de sangue pingavam da faca para o colar e surpreendentemente o colar sugava rapidamente cada gota.

Ele se aproximou um pouco mais, o suficiente para que Samantha sentisse as ondas de calor que emanavam do corpo dele.

A última gota caiu e ele voltou a sua posição normal.

-Isso vai permitir que você ande no sol sem correr risco de virar cinzas.

Ok. Aquilo estava ficando cada vez mais estranho. Estranho a ponto de fazer Samantha se perder e não saber qual pergunta fazer primeiro: Como ele sabia que o sol a machucava? Como sabia seu nome? Por que o colar de sua mãe? Por que o sangue dos dois? Quem era ele? O que ele queria? Por que estava ajudando? O que ele iria querer em troca?

-O colar possui alguns detalhes em lapiz lazuli, o que torna possível com que isso funcione. Seu pulso ira sarar rapidamente, pois não passa de um ferimento normal, e digamos assim que aceleração de ferimentos é um dos benefícios que você possui agora.

O cérebro de Samantha trabalhava a mil. Lapiz lazuli? Mais uma das coisas que não fazia sentido algum.

-Lapis lazuli permite aos vampiros andarem no sol, é claro, com algumas complementações.

“A não, não vai me dizer que ele pode ler meus pensamentos?”

-Não eu não posso ler seus pensamentos, – respondeu fazendo Samantha ofegar mais uma vez surpresa – é apenas seu rosto... Suas expressões estão demostrando o que você está pensando... Então fica fácil adivinhar quais são suas duvidas.

Samantha fechou a cara. Ela não gostava que suas expressões fossem tão facilmente decifradas. Sentia-se vulnerável.

Seus pensamentos foram interrompidos quando viu que ele estava se levantando e indo em direção à saída:

-Hey, espere, você não pode sair dessa maneira, preciso saber, por que você me ajudou? O que vai querer em troca? Quem você é? O que você é? Como sabe quem eu sou e... - sua voz se tornou mais baixa e desolada – o que eu sou?

Ele parou, parecia tenso.

-Agora você é uma vampira. Somente uma vampira, mas acima de tudo... Você é Samantha – o eco ainda estava presente na voz dele, assim como durante todo o resto da conversa, mas Samantha pensou ter visto um sorriso no meio de toda aquela sombra – E pelo visto é alguém que adora fazer perguntas. – Ele deu mais alguns passos em direção à saída – E quanto ao que eu quero em troca, é simples... Apenas sobreviva.

Dizendo isso saiu deixando Samantha mais confusa do que nunca.

Quem era ele? Como ela a conhecia? E o que ele queria dizer com “somente uma vampira”? Ele sabia sobre os outros dois lados dela?

E... Que caminho ela seguiria agora? Ela era uma vampira, mas não suportaria carregar a morte de outras pessoas nas costas, não suportaria viver as custas da morte de outros.

Com esses pensamentos o sono foi se apossando de Samantha, até tirar sua consciência por completo e deixar toda a dor adormecida. Era o melhor presente que ela poderia receber: dormir e ficar ao menos algum instante sem sentir nada.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Continua...


Última edição por Den!se ;D em Ter maio 01, 2012 3:53 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Den!se ;D Seg Jan 02, 2012 7:55 pm

Mais um meninas
esta na pagina 17
espero que gostem =)
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Mensagem por NandaSalvatore Sáb Jan 07, 2012 8:24 pm

Tadinha da Sammy
Sofrendo tanto!
Que bom que ajudaram ela!
Quem é esse homem misterioso?
Eu fiquei curiosa
Bjs
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Mensagem por Bia Pierce Qua Jan 11, 2012 7:57 pm

ownnnt
adorei o cap
a samantha sofre
sofre e sofre
quem é essa pessoa?
ele vai ajudar ela mesmo?
Bia Pierce
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Mensagem por Den!se ;D Seg Jan 16, 2012 6:12 pm

NandaSalvatore escreveu:Tadinha da Sammy
Sofrendo tanto!
Que bom que ajudaram ela!
Quem é esse homem misterioso?
Eu fiquei curiosa
Bjs

Logo as coisas vao melhorar por lado da Samy =)
e mais pra frente eu vo explicar direitinho quem é esse homem kkkk
bjao Nanda


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Mensagem por Den!se ;D Seg Jan 16, 2012 6:15 pm

Bia Pierce escreveu:ownnnt
adorei o cap
a samantha sofre
sofre e sofre
quem é essa pessoa?
ele vai ajudar ela mesmo?

kkkk tadinha da Samantha ne Bia? mas logo vai ficar melhor =)
e por incrivel que pareça a Samantha teve sorte e apareceu alguem que a ajudou kkkk ao menos isso de bom
fico muito feliz mesmo que vc tenha gostado Bia =)
bjao linda
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Mensagem por Den!se ;D Seg Jan 23, 2012 4:47 pm

Brilho Eterno [Dedicada p/ Vaanny e Keroll] - Página 11 24wwvps

Capitulo 25- Troy Blayker

Foi um sono que poderia ser descrito em uma única palavra: maravilhoso.

Fez com que Samantha escapasse durante varias horas da terrível realidade que a cercava. Esquecer tudo e todos, esquecer quem ela era e... O que ela era. Deixou sua mente completamente livre de qualquer pensamento, nem mesmo pesadelos a atormentaram. Um sono leve e tranquilo. Exatamente o que Samantha precisava.

Quando acordou o sol devia estar começando a nascer, pois um brilho fraco iluminava a entrada da caverna.

Por mais que o estranho houvesse avisado que os ferimentos de Samantha iriam se curar rápido, Samantha se surpreendeu ao constatar que o seu pulso já estava normal sem nem sequer sinal de qualquer corte, e todos os outros ferimentos já haviam parado de sangrar e começavam a criar uma fina película de pele por cima.

Fisicamente ela se sentia bem melhor.

Mas agora havia chegado a hora dela tomar uma decisão: que rumo tomaria sua vida dali pra frente.

Ela conseguia enxergar duas alternativas:

A primeira era se entregar por completo a seus instintos e se tornar uma predadora, uma assassina.

A segunda era enfiar uma estaca no próprio coração e se impedir de tirar a vida de qualquer outra pessoa.

Mas por algum motivo ela não conseguia escolher nenhuma delas. Tanto uma como a outra representavam fraqueza.

A primeira pelo fato dela ser fraca e se entregar a seus desejos.

A segunda por representar a desistência e o fracasso.

Samantha não suportava o fato de ser tomada como fracassada. Seu orgulho a impedia de incluir a fraqueza em seu vocabulário.

De certa forma ela havia sido criada dessa maneira. Varias lembranças lhe viam a cabeça quando pensava em desistir. Uma delas era de quando seus pais biológicos ainda estavam vivos.

Flashback

Samantha estava com dois anos na época. Seus cabelos eram de um amarelo brilhoso e sedoso. Seus olhos um vulcão de chocolate: quentes e penetrantes. Profundos e brilhantes.

Ela corria gritando e rindo ao mesmo tempo, suas perninhas se esforçavam para correr o mais rápido possível.

-Vamos Carmelo, nós já estamos alcançando Samantha. Samantha você sabe que não consegue vencer quando eu e Carmelo estamos unidos.

Christian corria da forma mais lenta possível para deixar Samantha abrir vantagem.

Carmelo, o cachorro, que havia ganhado esse nome graças a uma falha tentativa de Samantha falar caramelo devido a sua cor, corria em forma de ziguezague entre as pernas de Christian, latindo freneticamente e balançando o rabo sem parar.

Era uma daquelas cenas que ao observamos se torna impossível impedir que um sorriso brote em nossos rostos: a garotinha correndo e rindo sem parar. O pai correndo atrás dela. E pra completar o cachorro maluco com a língua de fora.

Samantha corria sem parar, até que seu pé se prendeu em um buraco que estava escondido entre as folhas, fazendo com que ela caísse de cara no chão.

Assim que caiu começou a chorar.

Christian se aproximou cruzando os braços, e parou de frente para Samantha.

Carmelo se sentou perto das pernas dele ainda com a língua pendendo de um dos lados da boca e o rabo parecendo um abanador batendo no chão.

Samantha ergueu os olhos lacrimejantes para o pai. Christian ergueu uma das sobrancelhas com um sorriso no rosto.

-Foi só um tombo Samantha, você não se machucou. Agora levante.

Ela continuou o encarando como que pedindo ajuda.

Christian não se moveu.

-Você da conta de levantar sozinha. Agora não perca tempo ai caída feito uma manga madura. Levante. - ele falava de forma firme, mas não bruta, era como se a desafiasse.

Samantha enrugou o rosto e começou a chorar mais alto.

Christian se sentou em um tronco por perto, ainda encarando a filha com seus olhos um tom de castanho mais escuro que o dela.

-Não seja fraca Samantha, não criei você para ficar chorando sem procurar uma solução. Você vai cair muitas vezes ainda, e nem sempre alguém vai estar do seu lado pra te ajudar a levantar, levante pra já ir se preparando para o próximo tombo.

Samantha o encarou mais uma vez fazendo uma careta pra ele, levantou e saiu correndo em direção a casa.

Entrou e foi direto abraçar as pernas da mãe, que estava ocupada reaproveitando um de seus vestidos antigos para fazer um novo para Samantha.

Vendo a filha chorar Anne se abaixou abraçando fortemente Samantha e deitando sua cabeça em seus ombros.

-Calma... Calma meu anjo, está tudo bem, shiii... – sua voz era suave e gentil.

O choro de Samantha se tornou uma sucessão de soluços descoordenados.

-Agora me diz o que aconteceu meu bem?

Antes de Samantha responder Christian entrou sorrindo indo em direção a elas.

-Foi só um tombinho de nada.

-Chris já te falei pra você pegar leve com ela, ela não passa de uma criança.

-Ela não vai ser uma criança para sempre amor, e precisa aprender que o mundo não é exatamente as mil maravilhas.

-Ela ainda tem tempo para aprender isso.

-Mas é melhor começarmos desde já, é melhor do que ela ter que aprender com o mundo mais tarde.

Christian pegou Samantha no colo, jogando-a no ar e a pegando novamente.

Samantha fez uma careta para ele:

-Chalato- disse furiosa.

Christian gargalhou, achando graça a pronuncia errada da filha e sua tentativa de fúria. Anne também estava sorrindo e Carmelo latia em seus pés.

-Sou um chalato, mas continuo sendo seu pai. - respondeu segurando Samantha com um dos braços enquanto com o outro fazia cocegas, e a enchia de beijos.

Samantha falhou na tentativa de segurar o riso arrancando outra gargalhada de Christian e um imenso sorriso de sua mãe.

Fim do flashback

A lembrança fez Samantha sorrir por breves minutos.

Ele não iria querer que ela desistisse, mas ela havia se tornado algo que ele havia passado a vida inteira caçando e destruído, algo que havia provocado a sua morte e a morte de umas das pessoas que mais amava.

O que aconteceria se ele ainda estivesse vivo e Samantha fosse uma vampira? Ele a mataria?

Samantha não sabia o que fazer consigo mesma.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

-Nenhum sinal. Nada. Mas isso não é possível tem que haver alguma coisa. - Stefan limpava a testa suada.

Damon socou uma arvore

Pássaros saíram em debandada fazendo os dois cavalos se assustarem e relincharem.

-Tem que ter alguma coisa. - Stefan continuou, andando de um lado para outro – Já faz uma semana e nada, nenhuma pista.

Damon escorou a cabeça na arvore fechando os olhos.

Um trovão cortou o céu.

-Vamos voltar. Cansei. – Damon falou de repente.

Stefan concordou.

-Sim é melhor, a chuva não vai demorar a começar a cair. Amanha continuamos.

-Não.

-O que? - Stefan olhou para Damon surpreso – Amanha a chuva já vai ter passado Damon, podemos continuar.

-Já falei Stefan: cansei. Estou à semana inteira andando o dia inteiro em cima desse maldito cavalo, e como você acabou de dizer: não achamos nada. Se tivesse alguma coisa para ser achada, já teríamos encontrado. E agora a chuva vai apagar qualquer coisa que pudesse ser encontrada.

-Mas...

-Já disse Stefan cansei, isso já me cansou. Não aguento mais, todo dia acordo com a esperança de encontrá-la e depois acaba sendo tudo apenas mais uma decepção.

-Mas ela é nossa irmã Damon.

-E você acha que não sei disso Stefan? Acha que não sei que nossas vidas nunca será a mesma sem ela? Essa cidade não será a mesma sem ela. O lugar dela vai passar a ficar sempre vazio na mesa. Ela não vai mais estar lá todo dia logo de manha me enchendo o saco falando pra mim ser menos sarcástico e blá, blá, blá. Eu não vou mais poder roubar a xícara de chá dela lotada de açúcar. Quer saber de uma coisa Stefan? - Damon despejava tudo de uma vez de forma rápida, seu rosto era uma mascara de dor, Stefan o encarava sem saber o que dizer – quer saber? … Eu a amo. A-M-O. A-m-o aquela garota implicante, teimosa, sabichona, orgulhosa e com a risada mais esquisita que já vi. Eu amo nossa irmã. Nossa vida vai ser um tédio sem ela berrando pela casa e o papai a mandando ficar quieta. Tudo vai se tornar insuportavelmente normal, sem novidades, sabe por quê? Porque não teremos ela pra nos obrigar a ver o vento balançar as folhas das arvores como se fosse a coisa mais magnifica do mundo. Não sei como ela conseguia Stefan, mas ela sempre deixava tudo perfeito. Sempre. - Dizendo isso Damon montou o cavalo e saiu em disparada na direção à mansão.

Stefan o imitou e quando o alcançou disse simplesmente:

-Eu não vou desistir de procurá-la.

-Vai ser perca de tempo, não ira encontrá-la. - mas dizendo isso Damon pensava:

“Também não desistirei até a encontrá-la. E irei te dar uma boa lição quando te achar Samantha, me aguarde”.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Cada dia havia demorado uma eternidade para passar. Samantha não havia saído da caverna. Ela tinha medo, medo do que poderia fazer caso saísse.

A fome a dominava. Sua garganta ardia de tão seca. Em suas veias parecia correr areia grossa no lugar de sangue.

Seus machucados já estavam completamente curados, mas ela ainda não havia tomado uma decisão.

Ela precisava ver sua família, saber se estavam bem, mas e se ela representasse mais perigo para eles do que a própria Katherine?

Um arrepio a percorreu ao imaginar os corpos de Stefan, Damon e Giuseppe, caídos sem vidas aos seus pés, enquanto ela saboreava o sangue deles.

-Oi.

Samantha deu um pulo indo parar no canto mais distante da caverna.

Primeiramente seus olhos haviam se arregalado de susto, mas depois se arregalaram mais quando viu o cara que estava parado logo a sua frente.

A primeira coisa que se passou por sua cabeça foi que ela havia morrido e um anjo havia vindo buscá-la. Mas aquilo não fazia sentindo.

O currículo dela não estava dos melhores para que um anjo vinhesse buscá-la. Ela havia matado alguém que era como uma mãe para ela, e ainda havia sido a culpada pela morte de seus pais e do cara que ela provavelmente estava apaixonada, assim como o melhor amigo dele.

Ela também sempre fora teimosa, e muitas vezes orgulhosa a ponto de não admitir quando errava. Até varias plantinhas ela já havia matado por excesso de água (Damon havia tirado sarro dela meses a fio por causa desse incidente). E também se ele era anjo onde estava suas assas e sua aureola? Anjo tem assa e aureola não tem? Ao menos ela imaginava que sim.

Quem ele era?

Seus cabelos loiros possuíam leves ondas que davam a sensação de movimento, seus olhos eram de um azul que parecia cristais de tão claros e brilhantes, seus lábios se curvavam em um sorriso receoso criando covinhas em suas bochechas.

Ele era mais alto que Stefan e a forma com que seus músculos se desenhavam na camiseta de algodão branca fazia lembrar Greg, Samantha sentiu uma onda de calor ao lembrar-se dele. A luz fraca do sol batia sobre o “anjo sem assas” fazendo sua pele que continha um leve bronzeado, brilhar.

Ela não fazia noção de quem ele era, e ficou imaginando se Katherine havia a encontrado ali e colocado uma plaquinha na caverna com os dizeres: Destinada ao fracasso logo à frente.

O estranho se aproximou lentamente de Samantha, seus passos eram firmes, mas não faziam nenhum ruído no chão arenoso.

-Oi- disse novamente, sua voz parecia uma musiquinha de ninar: suave e viva. Passava calma, mas dava vontade de escutar a todo instante. Viciante.

Samantha não respondeu e se encolheu mais contra a parede quando ele se acrocou ao lado dela.

-Meu nome é Troy. Troy Blayker, e você qual é seu nome?

-Quem é você?

-Como lhe disse meu nome é Troy, e assim como você – ele indicou Samantha com o queixo – sou um vampiro, só que é claro, um “pouquinho” mais velho. – ele sorriu novamente.

Samantha o empurrou para trás e correu para o outro lado da caverna se encolhendo e se escondendo atrás dos próprios braços.

“Vampiro como Katherine? ou... como Greg?”- assim que pensou em Greg veio a sua cabeça que ela não sabia exatamente como ele era.

Troy se levantou estendendo as mãos para frente em sinal de paz.

-Não quero te fazer mal, só pensei que poderia te ajudar. Já passei por isso e sei que esta longe de se encaixar na categoria de coisas fáceis.

Samantha não falou nada.

-Eu estava passando aqui por perto e senti sua presença, e resolvi vim ver o que havia acontecido. Mas me diga faz quanto tempo que você está aqui?

-Sentiu minha presença? - Samantha ignorou a pergunta dele e lentamente abaixou os braços para que pudesse encará-lo.

-Sim, com o tempo você consegue fazer isso. E também vai conseguir controlar mais seus sentimentos e o desejo pelo sangue.

-E por que você diz que poderia me ajudar? Você não iria querer me ajudar, eu sou um monstro.

-Sei bem como é se sentir assim, mas sabe... Somos nós quem decidimos se queremos ser monstros ou não. Eu diria que monstro é quem fez isso com você.

Samantha tentou se comparar a Katherine. Elas eram iguais?

-Você não me conhece, eu fui capaz de matar uma das pessoas que mais amava.

O rosto de Troy ganhou uma expressão de dor

Se aproximou um pouco mais de Samantha estendendo a mão pra pegar a mão dela, mas ela a afastou e ele puxou rapidamente a sua de volta.

-Você não tem culpa, é praticamente impossível manter o controle. Eu sei que a culpa deve estar te destruindo, mas sabe, eu... eu queria que você aceitasse minha ajuda. Se você fosse um monstro você não sentiria culpa, não se arrependeria, e você senti culpa e se arrepende, eu posso te ajudar a se controlar.

-Eu não vou conseguir me controlar, é...é...é tanto desejo que chega doer... minha garganta seca... eu...eu saio fora de mim só de sentir o cheiro do sangue... os batimentos... parece uma musica que me aproxima mais e me embebeda de prazer, o sangue correndo nas veias me da água na boca. - Samantha falava tão rapidamente – e você não pode me ajudar. Ninguém pode me ajudar EU MATEI MARGARETH. EU SOU UM MONTRO.

Troy abaixou os olhos fechando as mãos em punhos e falou:

-E eu matei minha... mãe.

Era como se tivessem jogado um balde de água fria em Samantha ela sentiu o mundo girar ao seu redor. Não sabia o que falar, o que fazer.

Formou-se um silencio constrangedor entre os dois. Troy encostou a cabeça na parede.

Samantha mordeu seu próprio lábio e se xingou mentalmente.

Depois de mais um tempo finalmente tomou coragem e falou:

-Meu nome...meu nome é Samantha. Samantha Dellafried Salvatore.

Samantha estendeu a mão o encarando.

Ele sorriu, e novamente as covinhas apareceram em seu rosto.

Ele esticou a mão e apertou a de Samantha contra a sua:

-Prazer Samantha. Nome grandinho o seu, não?

Samantha havia acabado de descobrir: ela era fã de sorrisos com covinhas.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Continua


Última edição por Den!se ;D em Ter maio 01, 2012 4:07 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Den!se ;D Seg Jan 23, 2012 4:48 pm

Mais um meninas, espero que nao tenha ficado muito ruim
bjos
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Mensagem por isabela c tonon Seg Jan 23, 2012 4:58 pm

Dê,
mi amore
me desculpa pela a demora,
eu não tenho desculpa a não ser a preguiça.
mas hj eu comecei a ler a tua fic ok???
só espere eu me att em todos os capt
que eu faço um big e completo coment pra vc ok????
me desculpa de vdd, mas eu sou meio preguiçosa. Embarassed
e tenho o tempo super limitado no pc.
mas lá pra semana que vem eu já li todos os capt ok???
eu li a primeira pag e me apaixonei.
muito bom.
bjinhos linda.
me perdoa de vdd
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Mensagem por Bia Pierce Ter Jan 24, 2012 9:01 am

ownnn >.<
muiiito bonitinho o capt
sinto muita dó da samantha
ela sofre muito
tadinho do tetefan e do damonzinho
com sdd dela
quem é esse troy
gostei dele >.<
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Mensagem por Den!se ;D Qui Jan 26, 2012 4:41 pm

isabela c tonon escreveu:Dê,
mi amore
me desculpa pela a demora,
eu não tenho desculpa a não ser a preguiça.
mas hj eu comecei a ler a tua fic ok???
só espere eu me att em todos os capt
que eu faço um big e completo coment pra vc ok????
me desculpa de vdd, mas eu sou meio preguiçosa. Embarassed
e tenho o tempo super limitado no pc.
mas lá pra semana que vem eu já li todos os capt ok???
eu li a primeira pag e me apaixonei.
muito bom.
bjinhos linda.
me perdoa de vdd

Isa que bom te ver aqui linda \0/
nem precisa pedir desculpa amre sme bem como é, e sao tantas fics pra gente acompanhar que sempre falta tempo kkkk
vou esperar seu coment e espero que vc goste da fic Embarassed
bjao linda e obrigada por passar por aqui =)
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