[FINALIZADA] ** Uma Novidade Inesperada** Dedicada pra Laala <3

tudo bem, eu espero até amanha!!
pobre quando ve muita esmola desconfia!!
xDD

Jennifer escreveu:tudo bem, eu espero até amanha!!
pobre quando ve muita esmola desconfia!!
xDD

kkkk ta vendo Jenny, eu nao conhecia esse proverbio
as coisas que voce me ensina hauhausuahausa
adoro a sua foto *.*

xD
é a foto da jennifer na sua fic!!
xD
eu posso te ensinar coisas muito mais interessantes!!
mas tem que ser em privado!!
xDD
tou brincando, eu sou um anjo!!
xD

Jennifer escreveu:xD
é a foto da jennifer na sua fic!!
xD
eu posso te ensinar coisas muito mais interessantes!!
mas tem que ser em privado!!
xDD
tou brincando, eu sou um anjo!!
xD

anjo nao linda, voce é a minha metade Damónia , nao esqueça
aqui a Angelical sou eu kkk

é verdade!!
tava tendando dar uma de boazinha!!
xDD
mas eu assumo!!
xD

Adorei o capítulo,
Denise desconfiada da relação do pai com Elena, hm... fiquei curiosa tb, será que vai rolar algo? kkk
Mas enfim... Boonie como sempre é solução pra muita coisa, e agora que ela sabe a localização da Lais quero ver os Salvatore em ação, o próximo capítulo promete =D

bjs

Jess, o capitulo foi ótimo.
Eu tinha lido os outros só que não
comentei(sorry), a Elena ficou
toda sem jeito(Por favor me diz
que o Damon vai ficar com a Elena)
Ansiosa para a continuação. Beijo

Delena.forever11111 escreveu:Jess, o capitulo foi ótimo.
Eu tinha lido os outros só que não
comentei(sorry), a Elena ficou
toda sem jeito(Por favor me diz
que o Damon vai ficar com a Elena)
Ansiosa para a continuação. Beijo

Flor, que bom vê-la por aqui e a comentar!!! fico mt feliz *.*
mas acho que vou estragar um pouco seu entusiasmo... é que esta nao é uma fic Delena sabe... :c
mas nao fica triste, o Damon vai ficar feliz no final kkkk
espero que continue a acompanhar!!
beijoos

Bem meninas, vou postar mais um cap agorinha!!
espero que teja bom!!
beijoos

Capítulo 15: Em Busca de Laís



- O quê?! - Exclamei, sem querer acreditar no que ela tinha dito.
- Eu sei onde ela está, temos de ir para lá agora.
- Mas em que condições é que a viste? - Indagou Damon, quando Bonnie começou a levantar-se para sair do círculo das velas.
- Ela estava sentada numa cadeira e amarrada… no meio de um barracão praticamente vazio… e tinha dois homens armados a vigiá-la. E ela estava… com sangue na cara… acho que lhe bateram, deve ter sido isso, mas não foi baleada. Mas sei onde é o armazém… fica no limite oeste do estado de Michigan, numa vila pequena. - Explicou Bonnie, que já estava a desmontar o seu círculo de poder.
Elena levantou-se rapidamente, tal como todos nós. Tínhamos de nos despachar, não nos restava muito tempo.
- OK, podemos ir os três no meu carro, certo? - Sugeriu Damon.
- Os três? - Perguntei rapidamente.
Todos os olhares se viraram para mim.
- Sim: eu, o Stefan e a Bonnie. Quem mais havia de ser? - Perguntou Damon.
- EU, claro! - Exclamei, surpreendida por ele não me estar a incluir no grupo.
- Oh não, nem penses nisso.
- É claro que eu vou! - Reclamei, e agora estava a ficar realmente ofendida por eles não me quererem levar. - Acham que vou aqui ficar confortavelmente sentada à espera que vocês vão buscar a minha mãe sozinhos?!
- Claro! Aquilo vai ser perigoso, Denny, e não te quero num cenário desses. - Disse o meu pai rapidamente.
- Pois fica sabendo que não me interessa o que achas que devo ou não presenciar, eu vou na mesma. Se não querem que vá convosco, tudo bem, vou sozinha, mas aqui é não fico. - Insisti, cruzando os braços com toda a minha teimosia.
Damon rangeu os dentes, enervado, e eu sei que se pudesse me teria obrigado a ficar ali. Bonnie apressou-se a travá-lo antes que ele voltasse a reclamar.
- Não Damon, não comeces a compulsão com a Denise. Ela tem razão e tem direito a vir connosco.
- Estás maluca, Bonnie?! Aquilo não é cenário para ela ir! Não vamos propriamente ao parque de diversões, sabias? Vamos matar pessoas, achas que quero a minha filha a assistir a isso?! - Vociferou Damon.
Eu estava realmente espantada por ele reagir assim, por parecer tão preocupado comigo.
- Bem Denny, foi preciso tu chegares para o lado paternal do Damon despertar. Mas tenho de concordar com o meu irmão: nós podemos ter de matar pessoas e não seria bom se tivesses de ver isso. - Disse Stefan.
- Não me importa se vão matar os raptores da minha mãe ou não, até espero que o façam. Por favor, deixem-me ir… eu sei que é a mim que ela quer ver quando sair desse barracão. Além de que alguém vai ter de estar lá para a acalmar quando ela voltar a ver o Damon, não é? - Expliquei.
O meu pai revirou os olhos, enervado, mas Stefan tinha outro trunfo na manga, ele era um bom adversário em debates.
- Então e o Billy?
Engoli em seco, as suas palavras foram como uma facada no estômago. Billy, Billy, Billy… não podia deixá-lo sozinho! Mas também não o podia levar comigo para ali… então o que é que eu ia fazer?!
- Estás a ver? O melhor que tens a fazer é ficar aqui com o teu irmão. Nós vamos lá, resgatamos a tua mãe e trazemo-la para aqui o mais depressa que conseguirmos. - Disse Damon, e já estava a sorrir como se tivesse vencido a questão.
Mas foi então que Elena se aproximou de mim e ficou do meu lado, pousando-me a mão no ombro.
- Não te preocupes com o Billy. Eu fico aqui com ele.
- Elena! - Rosnou Damon, furioso por ela ficar contra eles.
- Cala-te, sim? A Denise tem razão. A mãe dela vai ficar revoltada e assustada quando te voltar a ver. Além de que, se eu estivesse no lugar dela, também não admitira que ninguém me prendesse em casa para me impedir de salvar alguém. E tu sabes bem que é verdade. - Disse ela, e algo na maneira como ela falou e no olhar que trocou com Damon o deixou sem reacção.
- Obrigada Elena. - Agradeci baixinho.
- Podes contar comigo. Eu sou humana mas vou fazer os possíveis e os impossíveis para te ajudar e ao Billy.
- Eu sei que sim. E também sei que ele fica em boas mãos.
- Não gosto nada disto. - Insistiu o meu pai, cada vez mais contrariado.
- Eu também não, mas tem de ser. Mas vamos lá, temos de nos despachar. Denise, anda daí. - Chamou Stefan, que já se dirigia à porta.
Despedi-me de Elena e depois corri atrás do meu pai, do meu tio e de Bonnie para fora de casa. Damon avançou logo direito ao seu carro e nós fomos atrás dele. Bonnie quis ir no lugar do pendura para dar as indicações a Damon, portanto eu fui com Stefan no banco de trás.
- Prepara-te porque… aquilo que vais ver pode ser um pouco… traumatizante.
- Sim… mas eu estou preparada. Tudo o que preciso agora é de ver a minha mãe outra vez. Quando ela estiver sã e salva… tudo estará bem.

* * *

Se estão a pensar que fomos de carro até ao limite do Michigan, estão enganados. Eu também pensava isso, até Damon estacionar no parque do aeroporto principal de Filadélfia. Daí apanhámos um avião para a cidade onde eu morava antes. Nem tivemos de comprar bilhetes nem nada, ele e Stefan limitavam-se a convencer qualquer pessoa que se cruzasse no nosso caminho a deixar-nos passar. Neste tipo de situações a compulsão mental dá imenso jeito.
Por isso conseguimos apanhar o avião e fazer a viagem toda num terço do tempo que demoraríamos se fôssemos de carro, como eu viera para Mystic Falls. Quando desembarcámos, Stefan foi buscar um carro qualquer e entrámos nele. Damon conduziu seguindo as direções de Bonnie e em pouco tempo nos afastámos do centro da cidade, indo cada vez mais para os arredores, até chegarmos a uma zona quase descampada, onde não morava muita gente. Quando vimos aparecer o barracão ao fundo da rua na qual entrávamos nesse momento, o meu coração falhou uma batida.
- Estamos quase lá. Preparem-se. - Disse Bonnie, numa voz baixa e sombria.
Cerrei as mãos em punhos. Estava na hora. Não podia acobardar-me agora, tinha de ser forte, porque era assim que todos esperavam que eu fosse. Se fora corajosa o suficiente para embarcar nesta situação, então também tinha de ser corajosa para sair dela.
Damon estacionou o carro atrás de umas árvores que havia ali perto e desligou o motor. Depois virou-se para trás no banco e olhou diretamente para mim.
- Agora ouve-me bem: faz o que te dizemos e tenta libertar a tua mãe, nós tratamos dos outros, está bem?
Assenti solenemente e depois saímos do carro e avançámos para as traseiras do barracão, depressa e sem fazermos barulho. Parecíamos aqueles agentes das operações de polícia super arriscadas. Respirei fundo para me encher de coragem e depois Damon arrombou com a porta das traseiras do barracão e entrámos a correr.
Aquilo lá dentro era enorme, mas eu avistei logo a minha mãe: estava sentada e amarrada a uma cadeira, do outro lado do barracão, com a boca tapada por fita adesiva cinzenta e a cabeça descaída. Estremeci só de pensar que ela pudesse estar desmaiada, mas com o barulho causado pela nossa entrada à série policial, ela levantou a cabeça e olhou para nós.
E depois foi tudo muito depressa: ouvi um tiro atrás de mim e o meu primeiro instinto foi baixar-me.
- CORRE DENISE! - Berrou Stefan, atrás de mim.
Levantei-me de novo e desatei a correr direita à minha mãe, enquanto ouvia os tiros a fazer reverberar o ar à minha volta, e ouvia os gritos de dor dos raptores. Nem olhei para trás para ver o que Damon e Stefan e Bonnie lhes estavam a fazer, limitei-me a correr com todas as minhas forças até à minha mãe. A distância ainda era de uns cinco ou seis metros, e eu respirava aceleradamente, parecia que nunca mais chegava junto dela. E então vi uma bala a passar-me rente à perna, por um triz não me acertou, e isso fez-me gritar de horror.
Consegui finalmente chegar junto da minha mãe, que tinha os olhos arregalados de pânico, e arranquei-lhe a fita adesiva da boca o mais depressa que pude.
- CUIDADO, ATRÁS DE TI! - Berrou a minha mãe, aterrorizada.
Virei-me mesmo a tempo de ver alguém a premir o gatilho de uma arma. Fiquei tão chocada com aquilo que só consegui baixar-me, numa fração de segundo, e foi isso que impediu que a bala me acertasse. A minha mãe guinchou, horrorizada, mas em menos de um segundo já o homem que me tentara atingir estava a ser atacado pelo meu pai. Damon tirou a arma das mãos do homem tão depressa que eu mal acompanhei o movimento, e depois rodeou-lhe o pescoço com as mãos, prestes a arrancar-lhe a cabeça do resto do corpo.
- ESPERA! - Gritei muito alto.
E o movimento todo à nossa volta parou nesse instante, quando todos os olhares se viraram para nós. Pelo canto do olho vi Bonnie, de pé à frente de nós homens que estavam de joelhos, a berrar e agarrados às próprias cabeças como se estas se fossem rachar ao meio (e Bonnie tinha as mãos estendidas na direção de cada um dos homens, como se estivesse a fazer-lhes um feitiço qualquer mental) e mais ao longe Stefan acabava de enfiar a arma pelo peito adentro de um dos nossos atacantes. Mais próximos de nós estavam o meu pai, a prender o homem que tentara matar-me. A minha mãe arfava, o choque nem a deixava chorar ou dizer o que quer que fosse.
Eu também estava chocada, mal conseguia acreditar naquilo, não queria convencer-me que aquilo era verdade.
Porque eu reconhecia o homem que o meu pai estivera prestes a matar-me.
- TORRENCE! - Berrei, enfurecida.

Laala saalvatore escreveu:Meu Deus. Jess!
Primeiramentee, instinto paterno de Damon despertou totalmente, ein!
Tava quase tudo dando certo para ele, quando veio a Elena e acabou com a festa kkkkkk' só ela mesmo!
E eu estou pasma com tudo isso! Bonnie arrazando, Stefan e Damon mais ainda, Denise como sempre muito corajosa e esperta, e então, TORRENCE!
Esse filho duma mãe, nem imaginava que tinha sido ele, mas não era de se duvidar mesmo! Tomara que o Damon o mate, arranque seu coração e sua cabeça! :@

Laala @
mais uma vez um comment lindoo!!
e aí, apanhei voce hahahah nem fazia ideia que era o Torrence!!
ja sabia que ia conseguir manter esse segredo rsrsrsrrss ainda bem que apanhei voce de surpresa!
no proximo cap (penultimo aviso ja :c) vai descobrir-se ainda mais coisas!

OMG Jess.
Foi o idiota do Torrence que fez
isso, mil vezes idiota!
Jess a Denise foi muito corajosa
e o Damon foi muito fofo tentando
a Denise de ir junto. Jess tá ótima a fic.
Mais por favor mata o Torrence.

Damon está ótimo como pai...
Elena foi super amiga ficando com o Billy, Denise iria sofrer muito sem poder fazer nada, só ali esperado.
E que final surpreendente foi esse, Torrence?! Nunca imaginei, curiosa para saber os motivos que ele teve...
posta mais Jess

Ah, uma curiosidade, sua fic vai ser mais uma ação ? O romance de Damon com Laís... só terá eles de casal, ou vc irá focar em outros tb?

bjs

manuoc escreveu:Damon está ótimo como pai...
Elena foi super amiga ficando com o Billy, Denise iria sofrer muito sem poder fazer nada, só ali esperado.
E que final surpreendente foi esse, Torrence?! Nunca imaginei, curiosa para saber os motivos que ele teve...
posta mais Jess

Ah, uma curiosidade, sua fic vai ser mais uma ação ? O romance de Damon com Laís... só terá eles de casal, ou vc irá focar em outros tb?

bjs

Brigada Manu, ainda bem que gostou!!
Eu vou postar hoje sim
mas além de Damon e Laís nao ha mais casal nessa fic nao...
essa foi pra focar mesmo esses dois
e já só faltam 3 caps pra acabar!!
beijoo

Capítulo 16 - A Verdade


Olhei para ele e não consegui impedir-me de começar a tremer dos pés à cabeça. Mas não era de medo ou de choque, era de raiva, uma raiva tão profunda que mal consegui conter-me para não ser eu a matar aquele filho da mãe, que há momentos tentara enfiar-me uma bala pela cabeça adentro.
- O quê?! - Exclamou Damon, surpreendido. - Este é que é o filho da puta do teu padrasto?
- É! - Berrei, enraivecida.
Torrence olhava para mim como um louco, como se o seu lado animal e irracional tivesse suplantado o controlo do lado lógico, parecia um psicopata, e a minha mãe nem conseguia olhar de frente para ele, os seus olhos estavam fixos em Damon e não se desviavam por nada deste mundo. Ele era a última pessoa que ela esperava voltar a ver na vida, mas ali estava ele, a impedir o marido dela de nos matar às duas.
- COMO PUDESTE, SEU FILHO DA MÃE?! - Rosnei, enraivecida.
Torrence arfou também, se Damon não estivesse a agarrá-lo já se teria lançado a mim com toda a fúria que o consumia naquele momento, mas o meu pai mantinha-o bem preso.
- Isto é tudo por tua culpa! Tudo por culpa dela! - Gritou Torrence, que como não podia apontar-nos, limitava-se a esticar-se na minha direção e da minha mãe, para indicar que era de nós que estava a falar.
- Culpa?! Do que raio estás a falar? - Vociferei, e acho que nunca tinha falado com tanta cólera na vida.
- Tu nunca gostaste de mim! Mesmo sem conheceres o cabrão do teu pai, continuavas a preferi-lo a mim! Até a tua mãe o faz! - Berrou Torrence, e parecia mesmo louco naquele momento.
Damon arfou, os olhos arregalados de choque, mas o meu olhar de advertência impediu que ele quebrasse o pescoço de Torrence naquele preciso momento.
- Eu nunca gostei de ti porque tu és o maior cabrão ao cimo desta terra, é por isso! E a minha mãe ama-te, seu imbecil do caralho! - Gritei, apontando para a minha mãe.
Mas foi quando olhei para ela e vi os seus olhos ainda fixos no meu pai que comecei mais ou menos a perceber o que Torrence dizia.
- A tua mãe não me ama! Ela continua a pensar neste anormal, continua a falar durante o sono e chama o nome dele em vez do meu! Como achas que te sentirias se estivesses na minha pele?! - Vociferou Torrence, ainda a tentar soltar-se.
- Laís? - Gaguejou Damon, surpreendido com as palavras do homem que continuava a amarrar.
Os olhos da minha mãe encheram-se de lágrimas e isso foi resposta bastante. Durante imenso tempo ficaram a olhar-se, e Torrence apenas tremia e bufava de raiva. Então eu decidi terminar aquilo.
- Bonnie, mata esses dois. Pai, está na hora de acertamos contas com este anormal aqui. - Falei, numa voz muito segura.
- Damon? Achas que devo mesmo fazer o que ela disse? - Perguntou Bonnie, visivelmente dividida entre a vontade de castigar os raptores da minha mãe e a repulsa que obviamente devia sentir em matar pessoas.
Mas Stefan não lhe deu oportunidade de fazer nada. De um segundo para o outro atravessou o barracão desde o ponto onde estava e chegou junto a Bonnie. Curvou-se, agarrou um pescoço de cada homem em cada mão sua e torceu-os ao mesmo tempo, em menos de um segundo estavam os dois mortos. Tornou a endireitar-se, sacudiu as mãos com um sorriso endiabrado e assentiu com a cabeça para o irmão. Damon engoliu em seco - algo que eu nunca antes o vira fazer - e voltou-se de novo para a minha mãe.
- Laís… é verdade que continuas a pensar em mim?
A minha mãe hesitou muito antes de responder, mas acabou por confirmar as suspeitas do meu pai. Eu estava demasiado chocada e surpreendida com tudo aquilo (e enraivecida de morte por Torrence) para dizer fosse o que fosse.
- Então… se nunca me esqueceste… porque me abandonaste há dezoito anos atrás? - Inquiriu Damon.
- PORQUE NÃO QUERIA FICAR COM UM ASSASSINO COMO TU! - Defendeu-se Torrence.
- Cala-te monte de esterco, ou ainda não percebeste que estás na contagem decrescente dos teus batimentos cardíacos? Aproveita que são os últimos, o top ten. - Aticei, cruzando os braços.
E para minha surpresa, tanto Damon como a minha mãe me sorriram docemente, e sei qual foi o pensamento que passou pela cabeça de ambos: "ela sai mesmo ao pai".
- Eu abandonei-te porque… pensei que não conseguiria viver contigo. Quando descobri que estava grávida fiquei tão horrorizada… ainda pensei em abortar, mas não tive coragem. Não queria ter um bebé que fosse como tu, um assassino, um vampiro… desculpa Denny, eu amo-te muito filha, mas naquela altura, durante as primeiras semanas de gravidez, eu só conseguia pensar numa maneira de me ver livre de ti…
- Então achaste que deixar-me ia resolver o problema?! Laís, eu amava-te do fundo do meu coração! Eu teria deixado tudo para trás por ti, feito o que quer que fosse preciso! Eu até me tornaria num pai, numa pessoa responsável se fosse preciso! Mas tu achaste que deixar-me era melhor. Tens noção do que eu sofri por tua causa?! - Disse Damon, e vi algo que me deixou mesmo perplexa: ele estava à beira das lágrimas.
- Eu não sabia bem o que estava a fazer! Estava confusa e assustada, achei que estava a agir da maneira certa! Mas depois arrependi-me… passado nem dois meses de te ter deixado já queria voltar para junto de ti… e voltei ao Rio de Janeiro, procurei-te por toda a cidade e não te encontrei… e aí desisti. Achei que era o castigo merecido por ter deixado escapar a minha oportunidade de ser feliz. Não havia mais nada que eu pudesse fazer! E depois nasceu a Denise… e eu criei-a sozinha, e nem fazes ideia do quanto me custou tudo isso, vê-la crescer sem pai… então conheci essa besta-quadrada aí, e achei mesmo que conseguia amá-lo, casei com ele porque a Denise merecia uma figura paternal na vida dela, e porque depois fiquei grávida do Billy e não queria fazê-lo passar pela mesma experiência que a Denise…
- Mas escolheste o pior de todos, né mãe? - Comentei, lançando um olhar odioso a Torrence.
- CALA-TE FEDELHA, VOLTAS A INSULTAR-ME E NÃO RESPONDO POR MIM! - Berrou Torrence.
- Cala-te besta de merda! Tu já não podes nada! Estar todos estes anos contigo foi um erro, o maior erro da minha vida! E hoje vejo que devia estar completamente cega quando aceitei o teu pedido de casamento! - Atirou a minha mãe, e agora ela deixara a pose amedrontada de lado, e mostrava-se como uma leoa furiosa.
- Vocês são todos uma cambada de filhos da mãe, e eu vou matar-vos a todos, vão ver, vão todos cair às minhas mãos!
- Parece-me que quem vais cair és tu. - Rosnou o meu pai, furioso.
- Sim. Mata-o pai, ele merece depois de tudo isto. Fizeste-me acreditar que a minha mãe tinha sido raptada! Afinal qual era a tua intenção?! - Rugi, enraivecida.
- Eu sabia que assim que a tua querida mãezinha estivesse em apuros tu irias a correr contar ao teu pai! E depois ele, com esses estúpidos poderes vampíricos, ia encontrar a tua mãe, e o plano era muito simples: ias trazê-lo até cá e eu ia matá-lo!
- Não posso crer que fizeste tudo isso! - Gemeu a minha mãe, horrorizada, e se ainda havia alguma réstia de piedade dentro dela, desapareceu toda nesse momento.
Nem sei como me senti naquele momento, só sei que tinha uma vontade tão grande o matar, como nunca tinha sentido antes. Ele até devia saber que eu levaria o seu carro, e Billy comigo, estivera calmamente à espera enquanto eu sofria estes riscos todos para resgatar a minha mãe. Que filho da puta que ele nos saíra!
- Oh boa, parece mesmo uma cena de filme, não é? Pena que o teu cérebro não dê para mais que isso. E, ironicamente ou não, vai ser um final mesmo à filme: os bons ganham e os maus morrem. Saynoara mother fucker. - Riu-se o meu pai, e depois, sem esperar nem mais um segundo, virou o pescoço de Torrence ao contrário e deixou o corpo cair ao chão.
Quando o som do embate do corpo sem vida de Torrence a cair no chão ecoou pelo barracão, espantei-me por ser apenas a minha mãe a estremecer. Eu nem tremi, nada. Talvez por finalmente ver realizado o meu sonho de há tanto tempo: que aquele imbecil saísse da minha vida. Finalmente alguém tinha feito o favor de dar paz à minha vida.
- Oh pai… - Balbuciei, e avancei direita a ele.
Abracei-o com força, enterrando o rosto no seu peito musculado, e ele abraçou-me também com força, escondendo o rosto nos meus cabelos, e vi que respirava com dificuldade, que tremia um pouco.
- Eu tive tanto medo… que algum daqueles tiros te acertasse… tanto medo de te perder outra vez… - Murmurou ele ao meu ouvido.
Assenti e senti as lágrimas a soltarem-se dos meus olhos. Não eram lágrimas de tristeza nem de raiva ou pânico, mas sim lágrimas de um alívio profundo, porque finalmente tudo aquilo tinha terminado. E quando Damon me soltou e olhou para a minha mãe, percebi que estava na hora de os deixar resolver de uma vez por todas aquele assunto que ficara sempre pendente entre eles. A minha mãe tinha a cabeça baixa, e também chorava, mas já nem encarava o cadáver de Torrence. Percebi finalmente aquilo que me tinha passado sempre ao lado: ela nunca deixara de amar Damon. Juntara-se àquele canalha numa tentativa de que eu fosse mais feliz, assim como Billy. Ela sacrificara a sua felicidade por nós…
Estava na hora de ser recompensada por isso.
- Denise… podes acompanhar a Bonnie e o Stefan lá fora? Preciso de falar com a tua mãe a sós. - Pediu o meu pai, em voz baixa.
Assenti, esticando-me para o beijar no rosto, ante de me afastar. Bonnie aproximou-se e deu-me a mão, com um sorriso compreensivo e orgulhoso.
- Estive muito bem, Denise. Eu não teria feito melhor.
- Sim. Vê-se mesmo que és filha do Damon. Tens esse geniozinho de vingança e matança aí dentro, estava apenas à espera da altura para despertar. - Riu-se o tio Stefan, passando o braço em volta dos meus ombros.
Sorri, limpando as lágrimas, e deixei que eles me arrastassem consigo para fora do barracão. Lá fora o sol brilhava intensamente naquele céu sem nuvens, a brisa estava agradável. Fechei os olhos por uns segundos e deixei-me acreditar que finalmente ficaria tudo bem. Porque desta vez era verdade.

Beeeeeeeeeeem, vem aí novo cap!!
O Penultimo antes do Grand Finaleeeeee
que triste que eu estou agora por ir acabar :c
mas ao menos esse cap é do mais romântico que ha!!
se preparem... aqui vem ele...

Capítulo 17 - Recomeçar


Stefan e Bonnie levaram Denise para fora do barracão, e assim que senti que eles estavam suficientemente longe para não ouvir a minha conversa com Laís, enchi-me de coragem e aproximei-me dela, lentamente, hesitante, não sabia bem como começar aquilo… sentia-me quase numa experiência de terceiro grau, como é que eu devia fazer aquilo? Como se começa uma conversa deste género?
«Primeiro libertas a rapariga das cordas, não é seu cabeça de nabo?» pensei para comigo, enquanto me acocorava em frente a Laís e começava a desapertar ou arrebentar com as cordas que a amarravam à cadeira.
Ela não olhou para mim nem por um segundo, parecia esforçar-se por manter o olhar longe de mim, mas as lágrimas continuavam a descer pelos seus olhos, e quem me dera que ela não chorasse… fazia-me lembrar tanto a altura em que lhe disse que era vampiro, quando ela entrou em pânico…e essa era um minuto em particular das minhas memórias que não gostava de rever.
- Pronto. Estás livre. - Disse, quando acabei de a desamarrar, e levantei-me, recuando alguns passos.
Laís levantou-se da cadeira, ouvi alguns ossos do corpo dela a estalar por ela se estar a levantar e a mexer-se ao fim de tanto tempo na mesma posição, e vi um esgar de dor no seu rosto, de certeza que lhe doía o corpo todo. Mas ela endireitou-se logo e finalmente olhou para mim.
Senti-me subitamente esmagado pela pressão dos seus olhos, pela profundidade que eles tinham, tanto como há dezoito anos atrás. Laís tinha mudado, muito até, mas os olhos continuavam os mesmos. Tinha cortado o seu longo e bonito cabelo louro ondulado e agora usava-o liso, só pelos ombros, mas não deixava de ter um aspeto fantástico. Tinha um rosto mais maduro e parecia mais sensato, mas debaixo daquele novo disfarce que ela arranjava, eram os mesmos olhos que eu olhara durante horas e horas a fios, eram os mesmos lábios carnudos e gostosos que eu beijara até ficar sem ar… era o mesmo pescoço fino e suave que eu mordera com tanto desejo. Tive de cerrar as mãos em punhos quando a vontade de a beijar me atacou de novo, tinha de me comportar.
Laís manteve o olhar fixo no meu durante imenso tempo, nenhum de nós parecia saber o que raio havia de dizer ao outro, e quando me apercebi finalmente, estávamos os dois a chorar, tão perto um do outro que por pouco os nossos corpos não se tocavam.
Como é que isto era possível? Eu achava que a tinha esquecido, superado o poder que ela tivera sobre mim. Depois de conhecer Elena, pensei que me tivesse apaixonado por ela, esquecido Laís e todas as outras, mas era mentira. Era quase o mesmo que afirmar que esquecera Katherine: pura mentira. Eu nunca esquecia as pessoas que me marcavam de uma maneira especial e única, que ficava para a vida toda. E Laís era uma dessas pessoas.
Oh Deus, como eu queria tocar-lhe, nem que fosse só ao de leve, ou melhor ainda, como eu gostaria de a abraçar, de a apertar nos meus braços, de sentir os contornos do seu corpo maravilhoso junto ao meu, como eu gostava de a beijar outra vez…
Tinham passado dezoito anos, sim. Mas agora que estava de novo com ela, era como se só tivessem passado duas horas, talvez três. Como se todos aqueles anos nunca nos tivessem mantido separados. Ela estava viva, humana e normal, ali à minha frente, por fora podia estar diferente mas por dentro eu sabia que continuava a ser a Laís por quem eu me apaixonara.
A Laís que eu nunca deixara de amar, no mais profundo do meu ser.
- Laala… - Balbuciei, a minha voz saía tão mal, nem parecia vinda de mim, mas era assim que eu me sentia naquele momento: fora de mim.
Laís pestanejou, e mais lágrimas se desprenderam dos seus olhos, e depois um pequeno e tímido sorriso desenhou-se nos seus lábios.
- Então também não me esqueceste… - Soluçou, no meio das lágrimas.
- Como poderia fazer isso? - Avancei um pouco mais, o meu rosto ficou a escassos centímetros do dela. - Como poderia esquecer-te, se foste tão importante para mim? Como podia esquecer-te depois de tudo o que passámos, de tudo o que te dei e tu me deste?
Os olhos azuis dela ficaram novamente cheios de lágrimas, e quando estas se soltaram, eu levantei a mão e pousei-a no seu rosto, enxugando-as. E não conseguimos conter-nos mais, simplesmente havia demasiado entre nós, incontrolável, imutável e impossível de conter, e quando Laís me puxou para si eu agarrei-a com força e beijei-a, com uma intensidade e uma paixão que tinha reprimido e escondido no fundo do meu ser durante demasiado tempo.
E não estava enganado: eram aqueles lábios, que eu conhecera apenas durante uma semana, mas que parecera uma eternidade, lábios que eu nunca esqueceria, e que agora podia finalmente beijar de novo. Era tudo o que eu pedia naquele momento: estar de novo com ela.
- Eu… amo-te… nunca deixei de te amar… amo-te… - Balbuciava ela, entre os nossos beijos, e quando os soluços e as lágrimas lhe permitiam respirar.
Segurei-a nos meus braços quando as pernas lhe falharam e ela quase caiu de joelhos à minha frente; segurei-a nos meus braços enquanto ela me envolvia nos seus; segurei-a nos meus braços enquanto os lábios dela esmagavam os meus feroz e ansiosamente, e senti que nunca mais a deveria largar na vida.
- Eu também te amo… nunca deixei de amar… nunca… - Respondi.
Peguei-lhe ao colo, puxando-a para cima, e senti os meus próprios joelhos a cederem. Caímos no chão, sem nunca nos largarmos, sem pararmos de nos beijar, e continuávamos os dois a chorar porque nunca nos tínhamos sentido melhor na vida. Ela estava de novo nos meus braços, tudo o que eu precisava para ser feliz estava de novo comigo.
Quando o fulgor do primeiro beijo de reencontro passou, ela afastou a boca da minha e pude olhá-la diretamente nos olhos, mas nunca deixei de a abraçar.
- Diz-me que me perdoas… por favor, é tudo o que peço… perdoa-me por ter errado, pelas más coisas que fiz, pelas más escolhas… por te ter deixado, por te ter privado da Denise, por ser uma estúpida que…
- Eu perdoo-te. - Interrompi-a, sem aguentar mais ouvi-la suplicar algo que eu daria de bom grado. - Eu perdoo-te por tudo, tudo está perdoado meu amor… dá-me apenas uma oportunidade. Isso é tudo o que peço.
- Uma oportunidade?
- Sim. Uma nova chance de estar contigo, de ser feliz ao teu lado… porque agora que voltei a encontrar-te, acredita que não te deixarei ir, faças o que fizeres, mesmo que digas que nunca mais me queres ver, eu andarei sempre à tua volta, nunca mais te vou deixar fugir de mim.
E o sorriso dela nesse momento foi mais radioso que o Sol, iluminou o meu mundo e aqueceu-me por dentro, de uma maneira que nada mais conseguia. Porque Laís era o meu Sol, aquele que me queimava no bom sentido, que me aquecia e dava sentido à minha vida.
- Sim, Damon. Eu dou-te essa oportunidade. Eu também a quero.
Retribuí-lhe o sorriso e tornei a beijá-la. E a paixão voltou de novo, lutávamos contra a vontade de nos despirmos ali mesmo e de voltarmos ao passado, a sermos como éramos há dezoito anos atrás. Por isso, quando começámos a fugir demasiado ao controlo, abracei-a com força, envolvendo o seu corpo nos meus braços, e respirei fundo para me acalmar.
- Pronto, pronto, meu anjo… está tudo bem. Vamos ter tempo para isto quando chegarmos a casa.
- Casa… - Murmurou Laís, com a cabeça deitada no meu ombro e os braços em volta da minha cintura, a respirar aceleradamente.
- Sim. Vens viver comigo. Vamos vender aquela casa onde moravas com o traste do teu ex-marido e vens comigo para Mystic Falls.
- Mystic Falls? Onde é que isso fica?
Ri-me à gargalhada, e isso espantou-me. Já não me ouvia rir assim há tanto tempo… Laís também ficou espantada por ouvir de novo esse som tão alegre a sair da minha garganta.
- É uma terriola no Cu de Judas que tu vais adorar. - Respondi, e beijei-a na testa.
- Ah, parece bem. E nessa tua casa na terriola no Cu de Judas há quarto para mim?
- Mulher, achas mesmo que te deixo passar mais uma noite fora da minha cama?
Laís riu-se e tornei a beijá-la. Nunca me iria cansar disso.
- Também não quero passar mais nenhuma noite longe de ti. Mas então e a Denny, e o Billy?
- A Denise foi tão bem recebida pelo meu irmão e pela namorada dele, a Elena, que não vai querer mais nada. Aliás, é com a Elena que o Billy está agora, ele já a conquistou por completo. Também vais gostar dela… é uma rapariga espectacular.
- Imagino que sim. - Laís suspirou e tornou a encostar-se a mim, deitando a cabeça no meu ombro. - Obrigada por me teres salvado, Damon. Devo-te a minha vida.
- E eu devo-te a minha. Aceitares-me de volta foi o melhor que me podia ter acontecido. Não te preocupes mais, Laala: vamos ficar juntos.
Ela sorriu, um sorriso de verdadeira felicidade.
- Como nos filmes?
- Como nos filmes. - Prometi, beijando-a de novo. - Mas não naqueles em que acaba com o "sayonara baby".
Rimo-nos à gargalhada, e adorei o som dos nossos risos juntos. Era assim que eu queria que fosse: eu ia ficar com Laís, Stefan com Elena, Denise e Billy iam ficar connosco, e íamos finalmente poder começar a viver o nosso conto de fadas.
Afinal eu não sou um caso perdido. Era apenas um caso inacabado que finalmente reencontrou a sua razão de existir.

Brigada Laala <3
mais uma vez, testamento lindooo
amanha eu posto o final ta bom?
ainda bem que gostou!!
era esse mesmo o objetivo linda
beijooss

Que capítulo perfeito Jess, adorei cada trechinho. Fiquei tão feliz que agora tudo está bem, que a Lais e Damon finalmente estão juntos =D Tá de parabéns.

bjs