[FINALIZADA] The body or the soul?

Capítulo 30 – continuação
Elena desmaiou em seu leito.
- Agora – disse Elo.
Damon, Talita, Manu, Jenna e Rachel leram o feitiço juntos.
Damon deu uma ou duas escorregadas na pronúncia, algo que Elo considerava excelente. Aquele feitiço era difícil de ser pronunciado até para ela, que já estava mais do que acostumada a dirigir e participar de todos os rituais kaemidts feitos ali. O vampiro tivera poucos minutos para memorizar a pronúncia correta e quase não cometera erros.
Jenna errou bastante. Seu sotaque era carregado e ela quase errou frases inteiras em algumas partes, mas foi razoável o suficiente para não anular o efeito de suas palavras. Elo já esperava por aquilo. As outras três tinham ido muito bem, mas aquilo também não era nenhuma surpresa para a kaemidt loura.
Eles repetiram o feitiço várias vezes, até que Elena arregalou os olhos.
- Parem – disse Elo.
Todos se calaram. Jenna e Damon tentaram se adiantar para a garota, mas Elo os impediu.
- Não desfaçam o círculo – ela disse – agora é a parte mais delicada do ritual. Veremos se ela vai conseguir repor os genes descartados.
Os olhos de Elena estavam sem foco. Damon viu o leve brilho que ainda restava nos olhos dela se esvair e teve que usar todo o seu controle para não mandar o círculo para o inferno e puxá-la para seus braços.
Os últimos dois dias haviam passado como uma pequena eternidade e Damon achava que nunca viveria em sua vida horas tão cheias de tensão como aquelas.
Ele estava começando a perceber o quanto estava errado.
Elo, com a ajuda de duas kaemidts que ele não conhecia, pegou um pote de madeira e acrescentou um pouco da poção amarelada. Ele as viu colocar algumas coisas na poção, embora não pudesse ver direito de onde estava.
Ela pediu que eles acrescentassem uma gota do sangue de cada um e que Rachel colocasse alguns fios de seu cabelo, já que kaemidts não sangram. Depois deu o pote a Damon e assumiu o lugar dele no círculo para que o vampiro pudesse ajudar Elena a beber a mistura.
Ele o fez.
E quase instantaneamente desejou não tê-lo feito.
A pior hora de toda a sua vida foi sem sombra de dúvida a que passou ali, com Elena imóvel em seus braços, ficando cada vez mais gelada. Ela não parecia estar conseguindo reagir do modo que deveria. As pálpebras dela se fecharam e a morena estava muito fraca outra vez. A única coisa que aliviava Damon era a força com que ela apertava suas mãos.
- Você vai conseguir, você vai conseguir... – ele murmurava no ouvido dela sem nem se dar conta do que fazia.
- Damon, como ela está reagindo? – perguntou Jenna preocupada.
O vampiro hesitou. Achava que não seria uma boa ideia preocupar a tia de Elena ainda mais.
- Precisamos que você diga como ela está reagindo, Damon – pediu Elo mansamente – Para saber se está dando tudo certo ou não.
Ele limpou a garganta.
Um grande nó estava se formando ali.
- Ela está muito fraca – ele disse por fim em um tom rouco – seu coração bate lentamente e vai desacelerando.
Jenna arregalou os olhos e encarou Elo apavorada.
A kaemidt não demonstrou nenhum tipo de reação.
- Mas ela está segurando a minha mão com força – continuou Damon, esperançoso – Espero que seja um bom sinal.
- Pode ser que seja.
--------
Claudio levou Vany para a pequena cabana no coração da floresta onde deixara Lys. Viu a vampira parada na porta com o pescoço rígido como se estivesse concentrada em alguma coisa. Ela ergueu o rosto quando ele chegou a uma distância de pouco mais de um quilômetro, abrindo um sorriso leve.
- Encontrou? – ela perguntou em sua voz normal, sabendo que ele a escutaria.
- Sim.
Vany tinha parado de chorar. Ela olhava vagamente para tudo a sua volta. Seu queixo ainda tremia ligeiramente e a vampira sequer tinha perguntado a Claudio quem ele era. Por isso o kaemidt se surpreendeu ao ouvir a voz dela:
- Vai me levar para Klaus.
Foi tão estranho ouvi-la falar que Claudio precisou de alguns segundos antes de responder:
- Não, estou te levando para conhecer a minha namorada. Nós queremos matar a humana, como você. Pensamos em unir forças, assim teremos mais chances.
- O quê?
- Oi Vany – em uma fração de segundo Lys estava parada diante deles – Eu sou Lys, a namorada do Claudio.
A vampira morena balbuciou um cumprimento.
- É verdade que você quer matar Elena Gilbert? – perguntou Lys na lata.
- Bem que eu queria – resmungou Vany – Mas preciso leva-la para Klaus e Elijah.
Lys e Claudio se entreolharam.
- Interessante – disse Lys devagar – levar a garota para o Klaus seria até pior que matá-la.
Ela se calou por alguns minutos enquanto mastigava a ideia.
- Acho que podemos fazer isso também.
- Boa sorte tentado passar por aquela defesa dela.
- É aí que você entra, Vanessa. Três cabeças pensam melhor que uma.
Vany ergueu o queixo altivamente e limpou os rastros de lágrimas do seu rosto. Desceu do colo de Claudio e encarou Lys.
- Não é como se eu pudesse voltar depois de ter fracassado hoje – ela comentou em um tom despreocupado.
Claudio admirou o autocontrole da vampira. Ela corria risco de vida, fora sequestrada por dois estranhos e estava ali conversando com eles como se passasse por situações como aquela todos os dias.
- Mas se você levar Elena para eles, mesmo que com um pouco de atraso... – completou Lys, deixando a frase no ar.
- Três cabeças definitivamente pensam melhor do que uma – declarou Vany.
--------
A xerife Forbes dirigia a esmo pela cidade.
Uma dor forte em seu pescoço a incomodava, porém a xerife não conseguia sair de seu transe o suficiente para se importar com aquilo. Seu pescoço sangrava, uma parte em carne viva por causa do vampiro que a mordera sem nenhum cuidado. Provavelmente assustaria outras pessoas se esbarrasse em alguém. A voz em sua cabeça a advertia a andar pelas sombras e se afastar de qualquer silhueta que surgisse em seu caminho.
Ela chegou ao casarão dos Salvatore e estacionou na garagem, desligou o carro e foi até a porta da frente. Forçou a maçaneta e descobriu que a porta não estava trancada.
Então se esgueirou para dentro.
--------
- Nenhum desses livros velhos pode nos ajudar? – perguntou Bonnie, soprando a poeira da lombada de um dos livros.
- Não – respondeu Stefan – Talvez algum dos que estão no sótão possam ajudar. São tantos que levamos a semana inteira olhando.
- Vocês têm uma biblioteca mística secreta? – Jeremy soava impressionado.
- É, acho que pode chamar assim – Stefan deu de ombros – Ainda falta verificar cerca de um terço dos livros.
- Podemos fazer isso agora – sugeriu Caroline animada – É algo útil para fazer e vai nos manter ocupados.
- Tudo bem, vamos.
- Espera – pediu Jeremy – Podemos comer alguma coisa primeiro? Estou faminto.
- Eu também – concordaram Carol e Bonnie.
- Cadê a Gabi? – perguntou Carol.
- Acho que está dormindo.
--------
A xerife Forbes ouviu vozes vindas da sala de estar e foi para a cozinha tomando muito cuidado para não fazer nenhum ruído. Passou direto para a porta do porão e percebeu passos se aproximando da cozinha.
Abraçou com força o grande livro que levava junto ao peito.
Quase tinha sido pega.
Você vai entrar na casa dos Salvatore, deixar o livro no porão e sair sem ser vista.
A voz do vampiro que a atacara ecoava sem parar na mente da xerife.
--------
Bonnie e Caroline arrumaram a mesa para o café. Encontraram pão, queijo, presunto, requeijão, manteiga e sucos.
- Bonn, faz um ovinho para mim? – pediu Jeremy, abraçando a namorada por trás.
- Faço, seu manhoso – Bonnie riu e virou a cabeça para beijá-lo.
- Se me deixarem de vela eu espeto vocês com a faca de manteiga – ameaçou Caroline.
- Gente, acho que vou logo para o porão enquanto vocês tomam café – disse Stefan – Não é como se eu fosse comer também, então...
- Se você preferir podemos te encontrar lá daqui a pouco – Bonnie pegou uma frigideira e foi ligar o fogão.
--------
Gabriela acordou de repente e virou para o lado resmungando palavras ininteligíveis. Colocou o travesseiro sobre a cabeça e pressionou-o. Só queria dormir uma única hora sem interrupções. Estava irritada e cansada.
Pelo menos até que a presença de uma nova aura na casa a fez se sentar na cama em um impulso. Seu sono evaporara magicamente e a kaemidt resolveu conferir quem era o visitante.
Era uma aura humana, sem sombra de dúvidas. Mas de quem seria?
Fechando os olhos ela sentiu a aura se mover no andar de baixo. Não, era ainda mais embaixo... no porão.
E estava correndo.
--------
A xerife tateou no escuro as prateleiras lotadas de livros empoeirados.
Resolveu encaixar o pesado livro que carregava na última prateleira encostada na parede, ao lado de uma janela alta e retangular que dava para o jardim. Depois voltou para o pé da escada e lembrou-se das vozes indo para a cozinha.
Sua saída estava barrada.
E seu coração parou quando ela ouviu a maçaneta da porta do porão ser girada.
Droga!
- Stefan! Onde a Jenna colocou a torradeira?
A maçaneta voltou a sua posição inicial e a xerife saiu correndo e tropeçando. Procurou desesperada outra saída. Seus olhos se fixaram na janela.
Ela calculou a distância e puxou um banco que estava ali perto. Apoiou-o na parede da janela e se debruçou nele, depois pegou impulso e saltou agarrando-se no parapeito da janela.
Graças a Deus não estava trancada.
A xerife conseguiu abrir a janela com um empurrão e jogou-se para fora. Os anos na polícia a haviam acostumado a saídas daquele tipo. Ela conseguiu espremer o corpo pelo retângulo estreito e saiu correndo pelo jardim.
Alcançou seu carro, deu a partida e saiu cantando pneus pela rua.
--------
- Stefan! – Gabriela desceu e foi direto para a porta da frente, apenas virando o rosto sobre o ombro sem saber onde o vampiro estava – Alguém invadiu o porão e está fugindo!
Poucos segundos depois ele estava parado ao lado dela.
- Quê?
- Você me ouviu – a kaemidt ruiva apontou para o carro que descia a rua cantando pneus.
- Impossível – disse o vampiro incrédulo – Eu não ouvi ninguém e aquele é o carro da mãe da Caroline, a xerife Forbes. Duvido muito que ela fique invadindo as casas das pessoas por aí, seria um passatempo muito hipócrita para uma policial.
- Eu tenho certeza que a pessoa dentro daquele carro saiu daqui. Auras não mentem, Stefan.

Uau maee!! Nossa esse ritual ta mto dificil ein

Espero q de td certo pra Elena e Damon e depois eu quero matar a Vany, Lys e Claudio!! Deixa eu entrar na historia uashush

espero q peguem a xerife e descubra oq Klaus anda aprontando

Beijos

pow assim a lena vai pra vala... só tem complicação nesse ritual...
olha que eu amo esse negocio de ritual (OLHA À MACUMBA.. kkkk')
eu amo esses personagens que vc iventou mae é tipo... INCRIVEL...
eu AMO..
bjoss mae, ENEM é mt chato... eu vou fazer a prova pra escola tecnca e tenho uma tonelada de materia pra estudar, caso só de ver... kkk'
bjossssssssss AMO-TE

Vicky, eu amei o capitulo!!
Perfeito D+ *-*

OMG mãe!!! Tomara que eles não peguem esse livro...

Que medo da xerife f#der tudo
Continua logo

obg pelos comentarios amres, to tentando terminar o capitulo hj, mas se nao der tempo no maximo amanha tem mais

kkk' caracas, De, vc faz uns coments monstros.. kkk'
bem detalhado ñ??
bjoosss, vc é uma fofa
ai ñ resisti, esse coelho é mt lindinho, igual vc...s2

Womm Isa kkkk
é que as fics aqui do forum sao tao perfeitas que nao resisto kkk
Bjao linda

Den!se ;D escreveu:Dinda sei que demorei meio seculo mas como te disse na outra fic, meus profs resolveram pegar pesado kkk
pra compensar eu fiz um coment bem grande(e que provavelmente vai te cansar) mas nao poderia deixar nenhum caps de lado. Então vamos lá

Spoiler:

OMG afilhada, nem tenho palavras para dizer como eu amei esse big coment *-*
vou dizer tudo por partes então, para organizar um pouco essa minha cabeça que tá nas nuvens agora.
1º - não foi nem um pouquinho cansativo ler seu comentário.
2º - fiquei toda derretida aqui com as suas palavras tão fofas amr
3º - preciso confessar que quase chorei com tudo o que vc falou da fic, muito obrigada pelo carinho, vc nem tem ideia de como eu fiquei feliz lendo tudo isso *--*
4º - vcs que me presenteiam com seus comentários e incentivos linda, minhas fics não seriam nada sem vcs
5º - eu sei que deve ter dado um trabalhão escrever isso tudo, amr, fiquei até inspirada quando li seu comentário e por isso quero dedicar o próximo capitulo a vc <3

Capítulo 30 – continuação [dedicada para a denise <3]
Finalmente ela era apenas humana de novo.
Mesmo sentindo-se exausta e um tanto dolorida, Elena sorriu. Damon a abraçou e a garota sentiu algo úmido na pele dele.
- Damon – ela disse em um murmúrio cheio de surpresa.
Nunca o tinha visto chorar antes. Não que ele estivesse aos soluços, mas ainda assim era estranho para ela ver as lágrimas escorrendo pelo rosto de Damon Salvatore.
Ele apoiou a testa na dela.
- Nunca mais me dê um susto desses – sussurrou ele rouco.
Elena riu.
- Nunca, eu juro – ela ergueu o rosto para alcançar a boca dele.
Os dois se beijaram apaixonadamente. Entregue ao momento, Elena se esqueceu da pequena plateia ainda em círculo ao redor deles e mordeu de leve o lábio inferior do vampiro. As mãos de Damon deslizaram por suas costas e alguém pigarreou.
A morena abriu os olhos e deparou-se com o ar de divertimento da tia.
- Tia Jenna! – Elena sorriu.
- Eu sabia que você ia conseguir!
Sem mais palavras a mulher se jogou para a sobrinha e quase a sufocou em um abraço muito forte.
--------
- Ela conseguiu? – perguntou Klaus ao enorme vampiro que mandara atrás da xerife Forbes.
- Sim senhor.
- Ótimo – Klaus sorriu satisfeito.
- Senhor, posso perguntar o que havia de tão importante naquele livro?
O vampiro estacou por um minuto, espantado com a ousadia do outro.
- Não é da sua conta, Lucius – grunhiu Klaus – Agora suma daqui. Você foi de grande valor e será chamado em breve de volta.
- Sim senhor. Me desculpe senhor.
O vampiro de quase dois metros e meio de altura tremia diante de Klaus. Nem esperou ouvir a ordem duas vezes antes de se retirar e quase esbarrou em Elijah ao sair dos aposentos do vampiro. Inclinou a cabeça para ele em uma respeitosa reverência e continuou seu caminho.
- Boas notícias? – perguntou Elijah ao se aproximar.
- As melhores possíveis, irmão, a xerife conseguiu entregar nosso presentinho.
- E você se lembrou de tirar a Bússola do meio?
- Na verdade achei melhor enviar com a Bússola – Klaus deu de ombros – Eles provavelmente não iriam querer se arriscar sem ela.
- Mas e como nós vamos nos orientar na Terra das Sombras? – a pergunta de Elijah saiu mais rude do que ele pretendia.
- Temos a teia do Anjo – Klaus mostrou a longa e fina corda de cristal enrolada em seu braço – É ainda melhor do que aquela tola bússola.
- Onde arrumou isso? – Elijah parecia muito impressionado.
- É uma longa história irmão... talvez um dia eu a conte.
--------
Todos foram para a casa de Damon e Elena quase foi derrubada por Bonnie, Caroline e Jeremy. Foi uma confusão de pulos, gritos e braços entrelaçados.
Stefan os observava de longe. O alívio e o calor em sua expressão ao mesmo tempo comoveram e incomodaram Elo. Porém o vampiro de olhos verdes mal notou o estado de espírito da kaemidt, no momento só tinha olhos para a sorridente e radiante Elena diante de si.
Ele esqueceu que os dois não estavam mais juntos e a puxou para seus braços, enterrando o rosto em seu ombro delicado e perfumado.
- Graças a Deus você está bem... – ele disse baixinho no ouvido dela.
Elena estremeceu. Ela não sabia como reagir. Foi então que Jeremy esbarrou na irmã, empurrando-a direto nos braços de Bonnie. O garoto corria pela sala com uma manta enrolada na cabeça, estendendo os braços como se segurasse um troféu imaginário.
- WEE, ARE THE CHAMPIONS, MY FRIEENDS – cantava ele, caprichando no biquinho – ANDI UI KIPE FIGHTING, ‘TILL THE EEND...
- Elena, seu irmão é incapaz de cantar uma música direito – bufou Caroline.
- Não é culpa minha se você não sabe apreciar uma música tão profunda, Barbie – retrucou o garoto de cara feia.
Elena riu.
- Pode parecer estranho, mas eu até que senti falta de ver vocês dois brigando – ela disse.
O olhar de Stefan cruzou com o do irmão, encontrando-o carregado de ameaça. Seu coração afundou como chumbo. A Elena dele era de Damon agora. Ele desviou os olhos e notou Elo, que forçou um sorriso para ele. A visão da loura sorrindo acelerou seu coração atrofiado.
Stefan abriu os braços e Elo se aconchegou nele confortavelmente.
- Acabei de descobrir uma coisa, sabe – ele sussurrou no ouvido dela.
- O que?
Stefan olhou para Elena, que abraçava Damon. A garota parecia incapaz de passar muito tempo sem tocá-lo. Uma pontada de dor espetou-o, mas daquela vez o Salvatore mais novo não se importou. Concentrava-se no calor da kaemidt em seus braços.
- Ela está feliz – ele disse, afastando um pouco o rosto para olhar nos olhos de Elo – E você me faz feliz. Tudo vai mesmo ficar bem.
Os dois trocaram um beijo carinhoso.
- Eles fazem um casal fofo, não acha? – Elena murmurou para Damon, indicando Stefan e Elo com um aceno de cabeça – Até que combinam.
- Só não combinam mais do que nós dois, senhora Salvatore – respondeu o vampiro de olhos azuis.
- Senhora Salvatore? – repetiu Elena erguendo as sobrancelhas.
Ela estava se lembrando do pedido de casamento de Stefan no baile semanas antes. O Salvatore mais novo tinha iniciado seu pequeno discurso com aquelas mesmas palavras. E a morena sabia que Damon pensava o mesmo que ela.
- Sim, senhora Salvatore – ele afagou o rosto dela suavemente, como se ela fosse uma frágil boneca de porcelana – Eu não quero apenas me casar com você, quero que seja minha por toda a eternidade como eu sou seu.
Elena sentiu seus olhos ficarem rasos d’água. Nunca imaginou que Damon fosse capaz de uma declaração como aquela, muito menos que ele quisesse realmente se casar com ela.
- É claro que eu quero casar com você – ele disse, como se estivesse lendo os pensamentos dela.
E talvez estivesse mesmo.
- Sempre vai ser você, Ellie – ela nunca vira um sorriso tão doce no rosto de Damon.
- Eu te amo tanto – suspirou Elena, antes de calá-lo com um beijo.
--------
Gabriela assistia à cena de reencontro meio afastada dos humanos, apenas comtemplando a felicidade deles.
- Acha que devemos contar agora? – perguntou Manu com um ar preocupado.
- Não, deixe-os aproveitar mais um pouco o momento – disse Talita – Vamos ter muito tempo para novos problemas depois.
- E a aura que a Gabi sentiu no porão? – insistiu a ruiva – Acha que isso não tem importância?
- Claro que tem, mas a Taly está certa – argumentou Gabriela – Deixa eles aproveitarem pelo menos alguns minutos de paz. Vamos revistar o porão e ver se a pessoa que esteve lá deixou algum rastro.

ooooooooooooooo meu deus acho tao lindooo o stefan e a eloooo
nossaaa
que perfeitos esses dois!!

o damon pediu a elie em casamento OUNT ja nao era sem tempo neh?
lolololol

caracoles, ainda agora se livraram de um problema JA TEM OUTRO??

vicky esculachando os personagens hein?!

hahahha

ommwwwiin eles se entenderammm... + ti fofo..
o stefan finalmente viu que tem que mandar o bola pra frete e esquecer a Len pq ela já tem dono...
o Damon é uma graça.. super fofo...
mãe vc sabe descrever os personagens dideitinho...
lindo...
amoooooooooo!!!!!!!!!!...........

Jennifer escreveu:ooooooooooooooo meu deus acho tao lindooo o stefan e a eloooo
nossaaa
que perfeitos esses dois!!

o damon pediu a elie em casamento OUNT ja nao era sem tempo neh?
lolololol

caracoles, ainda agora se livraram de um problema JA TEM OUTRO??

vicky esculachando os personagens hein?!

hahahha

né, eles ficam muito fofos juntos
aushasuhahusauhshua
aah tb nem tanto xD
esqueceu da Jenna?
falta resolver o problema dela ainda.
e tem umas coisinhas a mais tb, vcs vão ver na ultima parte do capítulo =x
essa é a penultima postagem, na proxima a fic acaba =/

Den!se ;D escreveu:Wommm dinda não sei nem oq dizer de tão feliz e honrada que fiquei por ter um caps dedicado a mim obrigada dinda linda
E que caps henn?? babei do começo ao fim
O Damon chorando quse chorei junto doi tanto ver nosso deus grego chorando kkk
A Elena ficou bem
O Stefan finalmente entendeu que a Elena agora pertence ao Damon, e que ele tem a Elo
O Jeremy cantando hshshushushuhsuuhsuhuhsusuhsu rachei dinda kkkkkkk muuito bom
(Agora momento histerico) AAAAAAAAAAAAAAAAAAA OMG, OMG, OMG, OMG, AAAAAAAAAAAAA, #pularequebrasedescabelaegrita o DAMON PEDIU A LENA EM CASAMENTO!!
AAAAAAAAAAAAAAAA EBAAAAAAAAA

(pausinha pra termina de se descabelar e de gritar) kkk


OK deixa eu terminar depois volto a comemorar kkk
OMG O Klaus é um mala sem alça sera que nao consegue ver ninguem feliz sem estragar?? larga a mao de ser assim Klaus se ninguem gosta de vc é pq vc nao se importa com ninguem, acorda pra vida rummmm
Nao gostei da conversa das meninas
to com medo do que esta por vim
Dinda linda AMEEEEEEEEEEI o caps, e nao demora que estou mega ansiosa aqui kkk
Bjao dinda linda <3 s2

owwwwwwwwwwwwwn obg amr *-*
vc merece hehe
fico feliz q tenha gostado do capitulo afilhada
o próximo é o penultimo, espero q vc goste tb =)
bjoos <3

isabela c tonon escreveu:ommwwwiin eles se entenderammm... + ti fofo..
o stefan finalmente viu que tem que mandar o bola pra frete e esquecer a Len pq ela já tem dono...
o Damon é uma graça.. super fofo...
mãe vc sabe descrever os personagens dideitinho...
lindo...
amoooooooooo!!!!!!!!!!...........

obg filhota, fico feliz q vc ache isso *---*
fiquei me sentindo aqui kkkk
espero q goste do proximo tb amr
bjoos

capítulo 30 - penúltima parte
Haviam se passado dois dias desde o fim do ritual. Bonnie, Elena e Caroline estavam reunidas no quarto da morena em uma reunião de emergência. Carol lixava as unhas esparramada na cama de Elena, enquanto Bonnie encarava a amiga com uma expressão entre apreensiva e cansada.
- E qual é a grande emergência? - perguntou Bonnie.
Ela já estava tão acostumada àquela rotina de ter monstros perigosos perseguindo-os e alguma maldição bizarra contaminando alguém que se achava sinceramente incapaz de surpreender-se com o que quer que fosse. Após uma pausa dramática, Elena declarou:
- Não tenho nenhuma roupa para vestir!
Bonnie olhava para a amiga como se não acreditasse nos próprios ouvidos. Ela tinha acabado de conseguir um milagre: surpreendê-la.
- É sério! - continuou a morena - Damon vai me levar para o nosso primeiro encontro oficial hoje e eu não consigo encontrar nenhuma roupa decente. Será que a gente vai ter que sair para fazer compras?
Ao ouvir a palavra compras Caroline pulou da cama e foi até o armário de Elena.
- Amiga se alguma coisa tiver salvação eu encontro, prometo - ela abriu o armário e começou a tirar braçadas de roupas - Calma que para tudo tem um jeito.
Bonnie sacudiu a cabeça.
- Pausa! - ela disse - Fui sugada para uma realidade alternativa onde temos problemas normais?
Elena riu.
- Sim e não. - ela respondeu - Sim, a partir de agora temos problemas normais. Tipo não saber o que vestir para ir a um encontro ou se sentir secretamente atraída pelo cunhado. E não, você não tá em uma realidade alternativa.
- Sinto cheiro de um babado dos fortes - Carol largou as roupas e olhou para Elena - Você ainda se sente atraída pelo Stefan?
- Claro que não! - ela sabia que tinha respondido rápido demais.
Respirou fundo e corou diante do olhar cético das amigas.
- Eu estava falando do Damon - explicou a morena - É que é tudo tão recente ainda, de vez em quando eu esqueço que estou com ele agora. Eu amo o Damon, de verdade, não sei o motivo de...
- É um eco. - disse Caroline surpreendentemente séria - Você ama o Damon, mas ainda existe um eco do que sentia pelo Stefan. Não é tão fácil simplesmente se desligar dos sentimentos. Talvez você só esteja confusa.
- Não, eu tenho certeza que é o Damon que eu amo - o tom firme de sua voz surpreendeu até mesmo Elena - Quer dizer, de um certo modo eu sempre vou amar o Stefan. Ele foi o meu primeiro amor. Não tem como simplesmente me desligar disso mas... é do Damon que eu preciso. É sem ele que eu me sinto incompleta, que nada...
- Tá a gente já entendeu, o Damon é a metade da sua laranja - Carol cortou-a com um gesto de descaso - Agora vamos voltar ao problema maior: roupas.
Elena riu enquanto a amiga ia examinar atentamente as peças que jogara na cama.
- Você tem certeza? - Bonnie perguntou em um sussurro.
Ela não conseguira evitar a pergunta. Sentia como se devesse aquilo a Stefan, por ter presenciado a dor dele.
- Tenho. Entendi a diferença quando parei de lutar contra o que eu sentia por ele - respondeu Elena sinceramente - É diferente Bonn, é... ainda mais intenso. Eu não sei como explicar direito, só sei que nunca senti antes o que eu sinto por ele, nada nunca pareceu tão certo quanto estar com ele. Se não fosse assim eu nunca teria terminado com o Stefan. Eu sei como ele está sofrendo, não sou nenhuma insensível...
A voz dela falhou.
Cheguei a lutar contra o que sinto por Damon por causa dele, ela completou mentalmente.
- Se você ama mesmo o Damon, então fez a coisa certa - disse Caroline - Não seria justo com nenhum dos dois se você ainda estivesse com o Stefan.
- E você domou mesmo o bad boy - comentou Bonnie - Nunca vi o Damon ser tão atencioso com ninguém como ele é com você. É estranho ver ele tão...fofo.
- Tem muita coisa sobre ele que vocês não sabem - Elena sorriu - Mesmo com o jeito dele de quem não se importa com nada no fundo ele se importa. Damon pode não gostar muito de falar sobre sentimentos e ser frio com quase todo mundo, mas ele também tem um lado doce. O meu lado doce. E essa é a melhor parte, saber que eu o estou ajudando a se tornar uma pessoa melhor.
- Owwnty, tô me sentindo em um daqueles filmes românticos que a gente ama - Carol abraçou uma blusa de mangas compridas de Elena - Só falta a trilha sonora para me fazer chorar como uma manteiga derretida.
Bonnie e Elena riram. Carol separou algumas roupas com precisão quase cirúrgica e disse, muito séria:
- Não discuta comigo. Coloque tudo na ordem que eu separei e volte para a gente ver como ficou.
- Sim senhor sargento - Elena bateu continência antes de pegar as roupas.
Ela precisou se trocar três vezes.
Na primeira colocou uma calça jeans escura, um cinto larguinho e uma camiseta rosa de alças finas.
- Não, essa ficou muito Caroline - objetou Bonnie.
- Como assim muito Caroline? - a loira cruzou os braços.
- Hã... - a ruiva ficou vermelha - desculpa amiga, é que eu estou tão acostumada a ouvir o Jer te chamando de Barbie que eu... ai!
Carol jogou um travesseiro na cara da amiga antes que ela pudesse continuar.
- Eu já pedi desculpa!
Elena saiu de fininho e voltou para o banheiro antes que um travesseiro acabasse pegando nela.
Na segunda ela vestiu uma frente única preta, saia jeans e um casaco de lã que Bonnie adorava pegar emprestado.
- Por que esse casaco me faz lembrar da minha tia avó Esther? - foi o primeiro comentário de Caroline.
Foi a vez da loira levar um travesseiro na cara.
- Esse casaco é lindo tá, é super retrô sem ser cafona - defendeu Bonnie.
Elena resolveu se trocar de novo antes que a briga das duas ficasse feia.
Colocou um lindo vestido azul tomara que caia, seu preferido. Prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e completou com um colar delicado antes de voltar para o quarto.
- Aprovado! - exclamaram ao mesmo tempo Bonnie e Carol - só falta umas coisinhas.
Carol pegou no armário da amiga brincos compridos e Bonnie pegou sapatos tipo boneca. Ficaram perfeitos com o vestido. Elena sorriu para seu reflexo. Estava linda, exatamente como queria ficar em seu primeiro encontro oficial com seu vampiro.
- Admita, você não seria nada sem a gente - implicou Bonnie.
- Estaria perdida - reforçou Caroline.
Elena mostrou a língua, brincando.
-Ah, é assim? - Bonnie falou pegando um dos travesseiros em cima da cama - Então vai admitir a força.
Carol fez a mesma coisa.
-ATACARRRRR!- a ruiva gritou.
Elena corria em círculos enquanto as amigas a perseguiam com suas "armas".
-Você não pode nos vencer, Leninha! - Carol soltou uma risada maligna.
-Desista enquanto você tem chance! - declarou Bonnie.
-Nunca!
-Você que pediu. - Carol jogou seu travesseiro na cara da morena.
Elena caiu em cima da cama e elas a atacaram com os travesseiros.
-Desista - disse Bonnie rindo.
-Não!
-Então vamos usar a artilharia pesada - Carol falou jogando seu travesseiro longe.
Elena se encolheu na cama ao ver a cara malvada das amigas. Elas começaram a fazer cócegas na garota, que em segundos se contorcia de tanto rir.
- Isso - disse a morena entre risadas - é covardia!
- Admita, que você não vive sem a gente! - disse a loira.
- Admito, admito!- Elena quase chorava de tanto rir.
- Assim está bem melhor - Bonnie aprovou com ar convencido.
Elena ficou deitada recuperando o fôlego.
- Vocês são cruéis - ela ofegou.
- Só quando você é teimosa - Carol rebateu ainda rindo.
- Querem que eu volte depois? - as três se assustaram ao ouvir uma voz grave.
Damon estava recostado na parede como se tivesse estado lá o tempo todo. Ele erguera uma sobrancelha perfeita e encarava a noiva com uma expressão divertida.
- Damon - Elena ainda ofegava um pouco - há quanto tempo está aí?
- Tempo suficiente para ver essa pequena briga injusta - ele riu.
- E por que não me ajudou? - resmungou a morena fechando a cara.
Damon a tirou da cama e envolveu a cintura delicada com seus braços.
- Porque eu não queria interromper uma conversa tão educada - ele sussurrou no ouvido dela.
Elena se arrepiou.
- Carol, eu já te mostrei a...hã... rachadura que encontrei na cozinha ontem? - disse Bonnie em um tom mais agudo que o normal - É gigante.
- Não, me mostra agora - a loira saiu rebocando Bonnie para fora do quarto - Fiquei curiosa.
- Elas são tão sutis - Elena suspirou.
Damon riu.
- Pelo menos estamos sozinhos, senhora Salvatore - ele deslizou um dedo pelo rosto dela em uma carícia leve.
- E o que você acha que devemos fazer agora, senhor Salvatore? - ela abriu um sorriso malicioso e ficou na ponta dos pés para beijá-lo.
Foi um beijo longo, profundo e voraz.
- Ir para o carro antes que eu perca o controle - murmurou Damon com voz rouca quando ela interrompeu o beijo respirando aos arquejos.
- Talvez eu queira que você perca o controle - Elena deslizou as mãos pelas costas dele, apertando-se contra o vampiro e arranhou-o de leve.
- Não acho que me provocar agora seja uma boa ideia, amor - ele deslizou as mãos pelo corpo dela, fazendo-a estremecer, e curvou-se para beijá-la outra vez - A não ser que você não se importe de adiar nosso encontro por algumas horas.
- Não me importo - o sussurro cheio de desejo fez Damon abrir seu sorriso de canto.
Os dois caíram na cama aos beijos e carícias.
- Não acha que já está na hora de você se mudar para o meu quarto? - perguntou o vampiro sensualmente, subindo o vestido dela para poder passear as mãos pelas coxas da garota.
- Hmmm - Elena fechou os olhos - Acho.
Alguém bateu na porta.
- Volte daqui a duas horas! - exclamou Damon enquanto abria o zíper do vestido de Elena e mergulhava as mãos na pele macia dela.
- É importante, Damon - era a voz de Gabriela.
Na mesma hora o vampiro parou o que estava fazendo.
- O que foi agora? - ele resmungou mal-humorado.
- Acho que encontramos uma cura para a maldição - respondeu a voz da garota na porta.
Elena e ele se entreolharam. Sem mais palavras ele subiu de novo o zíper do vestido dela e ajudou-a a se levantar.
Com o coração aos saltos, Elena abriu a porta para Gabriela.

A-M-E-I-I-I...
100% certa que eu nao vou viver + sem uma cont. depois que a fik acabar.. I promissed, I need more....
AMUCÊ MONTHERRR
KISSES

oi Vicky!

Nova leitora na sua fic!

Eu to lendo desde o incio, e so terminei agora!!

Ta mt boa msm!!

Quando tem mais?

isabela c tonon escreveu:A-M-E-I-I-I...
100% certa que eu nao vou viver + sem uma cont. depois que a fik acabar.. I promissed, I need more....
AMUCÊ MONTHERRR
KISSES

owwn brigada filha *-*
quem sabe né, pode ser que haja uma continuação, só depende de vocês
tb te amo filhota linda <3

Gil Somerhalder Salvatore escreveu:oi Vicky!

Nova leitora na sua fic!

Eu to lendo desde o incio, e so terminei agora!!

Ta mt boa msm!!

Quando tem mais?

oi Gil, bem vinda a fic amr, é bom te ver por aqui *--*
brigada linda, fico feliz que esteja gostando =)
daqui a pouco, estou terminado o fim e já vou postá-lo
bjoos

Capítulo 30 - última parte
Gabriela levou Damon e Elena para seu quarto.
Lá Stefan, Elo e Havien os aguardavam. Stefan tinha a mesma expressão confusa que a morena e o Salvatore mais velho, Elo segurava um objeto dourado e brilhante e o encarava como se tivesse um tesouro perdido em suas mãos e Havien parecia sereno e controlado como sempre.
- Onde vocês encontraram? - Elo quebrou o silêncio. Ela não parecia ter notado a pontada de histeria na própria voz - A bússola de ouro? Como isso é possível?
- Encontramos no porão - respondeu Gabriela, dando de ombros - Estava dentro de um livro que falava sobre a Terra das Sombras.
Elo ergueu a cabeça. Mesmo assim apenas olhou a ruiva de relance, estava abismada demais com o objeto em suas mãos.
- É a verdadeira? - ela indagou com voz rouca.
Damon, Elena e Stefan se entreolharam em uma confusão mútua.
- Esperamos você para fazer o teste - dessa vez quem respondeu foi Havien.
- A Terra das Sombras é um local sagrado para se fazer os rituais mais complicados que podem imaginar - explicou Gabriela para os três que não entendiam nada - Como o da maldição de Elena. Mas há uma complicação, quanto mais difícil e complexo for o ritual aumenta a energia repulsiva no local Sagrado. O problema é que lá já há naturalmente energia demais, absorvida de todos os rituais ali feitos. Então é quase como se o lugar rejeite novas energias... como se já tivesse absorvido tudo o que pode aguentar.
- Seria impossível fazer um ritual complexo como o de Elena na Terra das Sombras - Elo ainda olhava para o objeto em suas mãos ao falar - Mas ao mesmo tempo também seria perfeito. Por se tratar de um local com uma energia mágica tão grande ficaríamos fortalecidos e poderíamos pular partes do ritual. Apenas a energia canalizada do lugar e o apoio dos quatro elementos bastariam para pular a fase da poção.
- Do que vocês estão falando? - manifestou-se Elena.
- A mistura da energia presente lá com a de três kaemidts associadas aos quatro elementos fariam com que não precisássemos de sangue, dark moon, restos nem nada do que precisamos para fazer a poção - respondeu Gabriela - Iríamos economizar pelo menos um mês.
- Basicamente quando começarmos o ritual raízes de árvores se enrolariam nas suas pernas - simplificou Havien - Essas raízes conduziriam a energia mágica do lugar, assim como a energia da alma de alguns de nós para você. Essa energia faria a purificação do seu corpo, só que sem dor.
- E por que não fizemos isso? - indagou Damon em um tom quase acusativo.
- Por causa do que a Gabi disse - respondeu Havien pacientemente- O lugar rejeita trocas de energia agora, nem mesmo absorve energias externas mais.
- Isso é muito estranho para um local sagrado onde são feitos rituais - ressaltou Stefan ironicamente.
- Porque é usado há muito tempo já - argumentou Gabriela - Chega a ser usado por criaturas mais antigas que a Layla. Não só desse planeta, é claro, de outros também.
- Outros...planetas? - murmurou Elena.
- Sim, a Terra das Sombras fica em uma dimensão paralela - disse Havien - Pode ser alcançada por um limitado número de criaturas de cada vez e apenas aqueles que são experientes e muito poderosos. De preferência que façam parte dos que presenciaram rituais lá.
- Como eu - suspirou Elo, finalmente quebrando o encanto que o objeto dourado em sua mão parecia exercer sobre ela - Já participei de rituais lá.
- Então esse lugar é inutilizável agora? - deduziu Damon - Para fazer novos rituais.
- Sim e não - respondeu Gabriela - Sim, em circunstâncias normais é.
Silêncio.
- E não...? - incentivou Stefan.
- Não se você tiver o Lírio da Noite - continuou ela - É uma joia feita de um material semelhante à safira. E também é o único objeto capaz de canalizar as energias da Terra das Sombras. Um amuleto muito poderoso e difícil de ser encontrado.
- Quase impossível, a não ser que você tenha a teia do Anjo ou a bússola de ouro - finalizou Havien - São objetos capazes de te guiar até o Lírio da Noite. O lugar não é chamado de Terra das Sombras por ser um bosque alegre e cheio de animazinhos bonitinhos, sabe.
- Várias partes lembram mais um pântano - disse Gabriela - E é cheio de criaturas que não gostam que a harmonia do lugar seja quebrada, como é durante o ritual. Criaturas que tentam te matar e impedir que mexa com as energias de lá.
- Ir para aTerra das Sombras é muito perigoso - falou Elo - Principalmente porque a guarda de Elena seria reduzida. Poucos de nós conseguimos chegar lá, ainda mais tendo que levar pessoas que não conseguem sozinhas.
- Quão limitada? - a voz de Stefan soou um tanto tensa.
E Damon sentiu uma inexplicável pontada de incômodo por não ter feito aquela pergunta primeiro.
- Quatro normins, Havien, Rachel, Natti e eu provavelmente - respondeu Elo de modo vago - Manu e Talita são indispensáveis. E Jenna, você, Damon e Elena também. Seriam então quatro kaemidts no máximo, duas normins que anulam uma os poderes da outra, dois vampiros que perdem os poderes perto de uma delas, aliás, todos nós perdemos, só não sabemos se as criaturas de lá perderão também. E duas humanas que não podem se defender sozinhas. Nada bom para nós.
- Tem alguma possibilidade de ficarmos sem poderes e eles não? - perguntou Damon, achando que tinha ouvido errado.
- Sim, alguns por lá são mais poderosos que nós - disse Havien - E, sem ofensas, isso quer dizer dezenas de vezes mais poderosos que vampiros.
- É perigoso demais- declararam Stefan e Elena juntos.
Sorriram um para o outro timidamente por um segundo ao se lembrarem do joguinho que costumavam fazer quando falavam ao mesmo tempo. Damon percebeu o gesto e sentiu uma pontada de ciúme, fuzilando o irmão com o olhar. Elo encarava outra vez o objeto dourado, sem notar a rápida cena.
- Seria, mas talvez valha à pena se essa for a bússola de ouro verdadeira - disse a kaemidt loira.
- Eu já voltei a ser humana - observou Elena.
- Já, mas a sua tia não - lembrou Havien - Mesmo só tendo sido mordida uma vez ela atrairá vampiros se tirar o dark moon. E provavelmente pode começar a desenvolver dons meio estranhos para uma humana, como a compulsão. O que acelera o processo de transformá-la.
- Tia Jenna! - Elena levou as mãos à boca e ofegou.
A raiva de si mesma a inundou ao perceber que tinha se esquecido da maldição ativa na tia.
- Não tem como usarem as mesmas coisas que usaram no meu ritual para ela? Não sobrou nada daqueles enormes calderões de poção?
- Sobrou, mas não vai funcionar para ela - disse Havien - Porque, apesar de quase todos os ingredientes serem iguais, falta um fundamental. O sangue do primeiro vampiro a mordê-la ou o do que ativou a maldição dela.
- Vany. - disse Damon lentamente - Estão dizendo que precisamos do sangue de Vany.
- Não só isso, na parte final de tudo precisamos da presença de um vampiro ou o feitiço não faz efeito - rebateu Gabriela.
- Tem dois aqui ruivinha, pode escolher o que te agrada mais - Damon indicou a si mesmo e ao irmão sarcasticamente.
- Vocês não entenderam. Não pode ser qualquer um - replicou a kaemidt ruiva - Precisa ser o que ativou a maldição nela, o primeiro a mordê-la ou pelo menos o último a fazer isso.
- E todos são a Vany - bufou Damon - Em poucas palavras estamos ferrados.
- Se essa for a verdadeira bússola, não - disse Elo - Podemos encontrar o Lírio da Noite e usá-lo para fazer o ritual na Terra das Sombras. Vai ser indolor e bem mais rápido. E ainda tem um bônus...
- Há um outro ritual que não mostramos a vocês - Havien interrompeu a irmã e entregou o pesado e antigo livro que segurava a Elena - Um que pode quebrar para sempre a maldição. Não falamos sobre ele antes porque é impossível de fazer em qualquer lugar que não seja a Terra das Sombras.
- E é perigoso, mas talvez não seja para você - acrescentou Gabriela - Já sobreviveu ao ritual para desativar a maldição do modo mais perigoso. Não acho que vai ser dífícil fazer isso. Porém se formos acabar com a maldição precisamos de todos os Gilbert lá.
- Tem um jeito mais simples - declarou Damon - Posso moder a Jenna e participar do ritual como o último vampiro a mordê-la.
- Isso não soluciona o problema. Ainda precisamos do sangue de Vany, porque ela foi a primeira a morder Jenna e também foi quem ativou a maldição nela.
- Podemos procurá-la.
- À essa altura, com a ajuda de Claudio, ela pode estar em qualquer lugar do mundo. Claudio sabe tudo sobre o ritual e vai alertar a ela para ficar longe de nós - rebateu Gabriela.
- Alguém vai ter que ficar para trás - disse Elo - Pode ser eu.
- Não pode não - protestou Havien - Você precisa me ajudar a conduzir o ritual. Rachel e Natti são parentes da Elena. Idem para Manu e Talita. Só resta os vampiros.
- Eu não vou ficar para trás! - gritaram Stefan e Damon ao mesmo tempo.
O clima entre os dois ficava cada vez mais tenso.
- Vai ter que escolher um dos dois, Elena.
A garota viu a expressão ferida de Stefan. Os dois sabiam muito bem qual seria a escolha dela. A dor, a rejeição e a derrota no rosto do vampiro fizeram com que ela não conseguisse encontrar a própria voz. Damon por sua vez parecia indignado por ela estar demorando tanto a dizer que o escolhia.
- Podemos fazer sem a Natti - sugeriu Elo depois de um longo silêncio - Fizemos no primeiro ritual, então não deve fazer muita diferença se ela não participar de novo.
- Tudo bem para você? - Havien perguntou para Elena.
- Sim - a morena estava aliviada por não ter de escolher entre os irmãos Salvatore outra vez.
Parecia que tudo em sua vida a empurrava a ficar em um fogo cruzado entre os dois.
- Só precisamos saber se a bússola é verdadeira antes de continuarmos - Havien olhou para a irmã sugestivamente.
- Tá - ela assentiu.
Segurou o objeto dourado na altura do rosto, o mais distante de si que seu rosto permitia.Era uma espécie de medalhão redondo e reluzente, um tanto parecido com um dark moon. Exceto por além de ser dourado, não ter nenhum ornamento de diamante e ser um pouco maior.
Elo pousou a mão que tinha livre logo acima de seu coração com os dedos para dentro como se formassem uma garra, depois fechou os olhos. Concentrou-se em sentir cada fibra de metal do objeto frio em sua mão. Quando sentiu que a conexão estava feita, abriu os olhos e afastou a mão do peito e o medalhão pulou de seus dedos. Iluminado por uma leve luz esverdeada o objeto se abriu e revelou um mostrador límpido com estranhos símbolos e uma fina agulha dentro, também dourada. O medalhão flutuou até Elena e pousou na mão da morena, fechando-se no processo.
- Foi direto para quem precisa do ritual - murmurou Havien parecendo assombrado.
A emoção era tão difícil de ser vista nele que todos o encararam.
- Entre nós Elena é quem mais precisa do Lírio da Noite - ele continuou ao notar as atenções em si.
- Essa é a bússola verdadeira - disse Elo no mesmo tom admirado que ele.
- Então o que faremos agora? - Gabriela perguntou para Elena.
Elena congelou. A garota sentia as mãos suarem e seu cérebro não parecia funcionar direito. Ela se via outra vez à frente de desafios perigosos e estava com medo. As grandes decisões sempre seriam deixadas para ela?
- Não precisa concordar com nada, amor - Damon apertou a mão dela - Parece ser muito perigoso.
Será que ele tinha ideia de como se parecia com Stefan naquele momento?
Elena quase riu de nervoso.
Stefan e Damon eram irmãos afinal de contas. Apesar da rivalidade, das brigas e das diferenças quando as coisas ficavam realmente feias eles se uniam.
Ela não faria o mesmo pela própria família?
Ignorando os riscos, ela se via diante da oportunidade de livrar sua família para sempre daquela maldição.
De curar Jenna. Será que a vida deles não valia a dela, se fosse necessário?
Claro que valia.
Ela teria que levá-los, mas faria com que todos os protegessem com suas vidas. Incluindo ela própria.
- Quando podemos partir? - ela ergueu o queixo ao perguntar.
- Elena, você devia pensar melhor nisso - opinou Stefan, preocupado como sempre.
- Já pensei tudo que tinha pra pensar - ela insistiu - É o único jeito de salvar minha família e eu concordo.
Damon olhava para ela de modo hesitante. Naquele momento Elena daria tudo pela oportunidade de ouvir os pensamentos dele.
- Eu vou me casar com um vampiro - ela disse, afagando levemente o rosto dele - Já está na hora de aceitar que nunca vou poder ter uma vida normal. Mas Jenna e Jeremy podem e eu não quero tirar isso deles. Você vem comigo?
Damon abriu um sorriso que não chegou aos seus olhos. Elena já o conhecia bem o bastante para notar a preocupação muito bem disfarçada por baixo do sorriso casual.
- E você ainda tem alguma dúvida? - ele respondeu com uma pergunta - Onde você for eu vou.
Ela riu e se esticou para dar nele um beijo rápido.
Ouviu o suspiro de Stefan e soltou Damon. O Salvatore mais velho se recusou a aceitar qualquer tipo de distância entre eles e a puxou para si, abraçando-a por trás e apoiando o queixo no ombro delicado dela.
- Tudo bem, então vamos todos nessa loucura - disse Stefan de má vontade.
Sua testa estava enrugada com receio e os olhos fixos em Elo, que revirou os olhos e foi abraçá-lo. O rosto do vampiro relaxou um pouco com o toque dela.
- Não vai ser nada demais, só um bando de criaturas poderosas querendo nos matar - disse Damon para provocar seu irmão - E o risco alto de morte, é claro.
- O de sempre - concordou Elena entrando na brincadeira.
Ela tinha acabado de resolver um problema e já se via diante de outro. Mas com Damon e os outros apoiando-a sentia-se capaz de enfrentar qualquer coisa. Um instinto primitivo a alertava que seria muito mais difícil do que tudo que já tinha vivenciado, mas ela não se importou.
O prêmio final fazia o risco valer à pena e ela estava determinada.
Enfrentaria os riscos que fossem para proteger sua família.