All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
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All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Nome da fanfic: All I need to hear
Classificação: Indefinida.
Tipo: Romance, ficção.
Casal principal: Damon/ Elena.
Restrições: Spoilers da primeira e segunda temporadas.
Resumo: Amores, a história se passa logo após o término da segunda temporada, então eu acho que todo mundo já sabe o que aconteceu anteriormente.
Links dos capítulos:
Capítulo 1 > https://diariosdovampiro.forumeiros.com/t1623-all-i-need-to-hear-dedicado-p-laala-por-vaanny-keroll
Capítulo 2 > https://diariosdovampiro.forumeiros.com/t1623p45-all-i-need-to-hear-dedicado-p-laala-por-vaanny-keroll#154113
Bem amores, aqui estou eu de novo, mas dessa vez em parceria com a Keroll Salvatore, minha filhoota. Nós resolvemos criar uma história juntas e por conta de um estímulo da Laala Salvatore (mamiis), aqui estamos nós.
Todos os créditos pelos capítulos devem ser creditados igualmente para a Keroll também, ok amores? Nós fizemos tudo juntas, criamos cada coisinha, cada detalhe juntas. E esperamos que gostem de verdade. Acreditem, tudo foi feito com muito carinho para vocês.
Já com relação as postagens, elas vão ser menos frequentes, já que tanto eu quanto a Keroll temos nossas fics pessoais que ocupam boa parte do nosso tempo livre na internet.
E acho que é isso mesmo. (por enquanto)
Beijooos e boa leitura
___________________________________________________________________________
Capítulo 1
Não foi uma situação fácil, mas também nada diferente do que Damon estava acostumado.
Ali, suado, pálido e ainda em recuperação, os soluços de Elena cravaram fundo dentro de si.
"Porcaria. Droga. E lá voltamos nós a estaca zero... Se bem que até uma estaca é mais simpática."
- Elena, eu... - Ele tentou dizer algo. E teria conseguido se as palavras saíssem. Ele teria colocado a dor que sentia - ainda pela mordida de lobisomem - de lado apenas para consolá-la. Mas naquele momento sabia que podia se ajoelhar, cair no chão e rastejar... Nada tiraria aquela tristeza de dentro dela.
Como se já não fosse ruim o bastante ter que passar décadas aturando os comentários de que Stefan era o melhor, o mais responsável, o de mente certa... E cabeça gigante.
Sim, porque para Damon, Stefan sofrera de uma mutação séria e grave na cabeça.
Será que seu irmão mais novo não se satisfazia de sempre levar os créditos por tudo que dava certo, enquanto Damon acabava na pior?
Nem na própria morte tivera sossego... Stefan tinha que meter seu coração gigante e acolhedor na situação apenas para virar o jogo e se dar mal, como sempre fazia...
Damon agora teria que conviver com o fato de que o irmão estava lá, vivendo uma vida de escravo na senzala, realizando todos os caprichos de Klaus. E ainda teria que encarar as lágrimas de Elena, garantir que resolveria tudo e se fingir de cego para ela... Por que Stefan, o irmão dedicado, estava longe por tê-lo salvado. E agora ele devia contas ao pequeno ex matador de esquilos indefesos.
Grande porcaria.
- Não Damon. Fica quieto aí... Tenta melhorar. - Ela soluçou, dando as costas.
O vampiro olhou para ela e fechou a expressão.
- Quer saber Elena? Vai... anda pelas ruas, grita o nome dele... Klaus nem deve estar mais por perto. Então vai... faz o que realmente quer. E é óbvio que não é ficar aqui, cuidando do meu bem estar. - Disse rude, cansado e sabendo que qualquer chance com ela já corria rio abaixo. Nem por uma barra de ouro ela abriria chances. Não com a culpa que ele sentia vazar entre os soluços descontrolados que soltava.
Elena se virou, engolindo as lágrimas e tentando parecer forte.
- Não seja idiota. Ele tentou te ajudar.
- É ELENA. A DROGA DA CULPA É TODA MINHA. ESTAVA DEMORANDO PRA JOGAR NA MINHA CARA. É MINHA CULPA TER QUASE MORRIDO... DE NOVO. OBRIGADO POR ME LEMBRAR.
A garota demorou algumas batidas de coração para se recuperar do ataque.
- Você está agindo como um idiota! – Elena o encarou completamente irritada. – Você entende o que ele teve que deixar para trás pela droga daquela cura? Você entende o sacrifício pessoal que ele fez por você? – A garota gritava entre soluços de choro.
Damon sentiu-se furioso com aquilo. Ela o estava culpando? Estava culpando-o por ele ter tentado salvar a vida dela, mais uma vez? Estava furiosa com ele por ele ter tentado manter o coração dela batendo no peito?
-Eu não pedi por nada disso! – O vampiro sentou-se ereto na cama enquanto gritava também furioso. – Eu nunca mandei que ele desse uma de Super-Homem! Eu não pedi que ele largasse a droga da vidinha perfeita dele só pra fingir que se importa comigo! Aliás, eu não pedi por nada disso! Então faça o favor de procurar outro bode expiatório pra jogar a culpa em cima, porque eu estou fora. – Os olhos azuis de Damon estavam escurecendo a medida em que se irritava cada vez mais. – Vá! Procure por ele até cansar! Ele sequer vai te ouvir. Pode parar de fingir que se importa comigo, enquanto o que mais deseja agora é que eu tivesse morrido logo. Quem sabe assim seu precioso Stefan não precisasse deixar você e a droga da vida inútil dele para trás.
Damon tinha a respiração descompassada. Como ela podia culpá-lo por aquilo? Ele jamais imaginara que o irmão seria capaz de tamanha idiotice. Certo, ele o julgava um grande idiota, mas não ao ponto de seguir um maníaco por causa de uma cura ridícula.
O vampiro estava conformado com o que lhe era reservado. Achava justo até. Parecia algo simples e natural para ele. Não era de todo uma morte completamente inútil. Ele ia morrer por algo que julgava valer a pena. Por algo que seria de certa forma uma coisa boa. Mas não... Seu irmãozinho não suportaria perder o posto de super-herói. Tinha que inventar de salvar o irmão malvado.
-Como pode falar essas coisas? – Elena levantou-se da cama. – Se ele fez alguma coisa, foi por você! Por você ter sido um idiota e estragar tudo! O plano estava conforme o planejado, mas você teve de tentar fazer tudo do seu jeito!
- Conforme o planejado? – Damon a encarou. – Se não fosse por mim, Caroline e Tyler estariam mortos agora! Era isso o que você queria? Que sua amiguinha morresse? – ele não esperou por uma resposta. – Se algo deu errado, a culpa certamente não é minha! Começou com você fazendo aquele papinho ridículo de sacrifício! Você não é a Mulher-Maravilha, Elena! E para variar, eu era o único presente que estava de fato tentando salvar a sua vida, mas você reconhece isso? Lógico que não! Você só vê as minhas falhas não é mesmo Elena? Você nunca repara no resto.
A garota fechou as mãos em punhos. Ele a estava culpando agora? Ótimo! Ela precisava de uma dose de culpa para deixar seu dia ainda mais perfeito!
- Como pretendia salvar minha vida? Transformando-me num monstro?
Os olhos de Damon endureceram.
- O monstro aqui, pede que você saia daqui e faça o que realmente quer. Vá procurar por Stefan. Procure por ele e acabe com seu sofrimento eterno de comer esquilos e seguir uma aberração de DNA. – Ele sorriu, enquanto falava num sarcasmo ácido. – Ah, poderia mandar minhas felicidade ao novo casal? Sempre soube que Stefan estava em cima do muro com relação a que lado escolher, mas... Depois de ele te largar sem nem um SMS dizendo “Valeu, fui”, eu acho que já sei com quem ele quer passar o resto da eternidade tricotando e fazendo massagem nos pés.
Damon sentiu quando a garota deu-lhe um bofetão no rosto com toda a força que conseguira juntar. Seu rosto ardeu.
- Você jamais será nem metade do homem que ele é!
Damon virou o rosto lentamente, olhando-a nos olhos enquanto abria um sorriso debochado.
- Graças á Deus! Quem quer ser um franguinho comedor de coalas no café-da-manhã e de esquilos no fim-da-tarde?
Elena mordeu o lábio inferior com força, enquanto suas mãos estavam firmemente fechadas.
- Eu nunca pensei que você fosse tão estúpido assim! E pensar que eu...
A garota fez uma expressão de nojo e saiu, batendo a porta com a maior quantidade de força que ainda lhe restava.
Damon ficou parado apenas ouvindo enquanto ela descia as escadas apressadamente. O cheiro das lágrimas dela o deixava com um tipo de aperto dentro de si. Queria confortá-la. Abraçá-la bem forte e dizer que tudo ia ficar bem. Que ele jamais a deixaria sozinha. Queria poder pegar todas aquelas lágrimas dela e impedir que ela sofresse. Queria fazer tudo aquilo, mas no fundo sabia que não faria. Ele era Damon, o irmão malvado. O cara que não se importava e não tinha sentimentos...
Era estúpido e ridículo o modo como ele tinha sido capaz de alimentar esperanças de que alguém realmente poderia se importar de verdade com ele. Por que fariam tal coisa? Ele não fazia nada de bom para eles. Não fazia nada além de causar dor e sofrimento. Mesmo sem querer ele fazia isso. Como ele pudera ter sido tão ridiculamente humano ao acreditar que poderia ser aceito?
Damon se deixou cair na cama, passou a mão no rosto suado e deu um suspiro pesado. Como ele era capaz de sempre estragar absolutamente tudo? Mesmo indiretamente? Será que nem morrer em paz ele podia? Era uma escolha dele! Tal como Elena fizera. Ele estava conformado com aquilo. Pouco se importava, mas alguém respeitou sua decisão? Lógico que não! Tinham que dar uma de super-heróis!
O vampiro levantou-se com cuidado. Seu braço quase não doía mais, e sua cabeça parecia estar no presente. Isso devia ser bom. Damon ficou de pé, testando seu próprio equilíbrio. Olhou ao redor, percebendo que sua visão que antes estava embaçada, voltava ao normal com uma rapidez quase impressionante. Seus instintos e poderes vampíricos voltavam aos poucos, o que de certa forma o deixou um pouco contente.
Como prova, sua garganta ardeu como se concordasse que seus instintos estavam voltando. A sede, que nunca passava. A fome eterna e incontrolável. Agora ele a sentia muito mais forte do que antes. Como se ele fosse um recém-criado que nunca havia provado do doce néctar da vida antes.
Sua boca encheu-se de água só de imaginar o sabor do sangue fresco. Damon não queria aquele sangue congelado do frízer que ficava no porão. Queria sangue fresco, quente. Queria sentir o prazer de sugar o sangue direto da fonte. Sentir o sangue quente escorrer por sua garganta, aplacando a maldita sede. Queria sentir o poder que o sangue o proporcionava pulsando em suas veias. Mantendo-o poderoso, forte, invencível.
O vampiro dirigiu-se ao enorme banheiro que ficava em seu quarto. Precisava tomar um bom e demorado banho. Livrar-se daquele suor nojento e pegajoso que estava fixo em sua pele. Tirar de seu corpo aquele cheiro que o lembrava de morte e doença.
Ele jogou a camisa no chão. Não usaria aquilo de novo. Tinha tantas camisas pretas, uma a menos não o faria falta.
A água morna do banho relaxou os músculos do vampiro, fazendo-o de certa forma sentir-se mais calmo. Não totalmente. Parte de sua mente estava destinada a xingar seu irmão caçula por ter feito a maior babaquice da história da humanidade. A outra parte, por mais que ele não quisesse admitir, estava pensando fixamente em Elena. Ela o havia beijado... Claro que foi apenas por piedade, mas ainda assim, no momento em que sentiu os lábios dela contra os seus... Damon sentiu-se mais vivo do que em toda a sua existência. Era irônico. Ele sentiu-se vivo estando á beira da morte.
Damon saiu do banheiro enrolado numa toalha branca de algodão. Sentia-se bem sem todo aquele suor nojento. Ele tinha que admitir que morrer realmente era uma droga mesmo. Sua primeira morte tinha sido melhor. Rápida. Um tiro no peito e pronto. Mas a sua segunda quase-morte? Essa ele não gostaria de repetir a dose.
O vampiro abriu o enorme closet, vendo a grande variedade de camisas. A maioria era preta. Pouquíssimas camisas tinham outra cor. Damon pegou uma camisa num tom azul-escuro de botões, uma calça jeans preta e sapatos da mesma cor. Arrumou seus cabelos sedosos deixando-os meio bagunçados como sempre fazia, e passou uma colônia.
Damon olhou-se no espelho, constatando que quem quer que o visse daquele modo, jamais desconfiaria de que ele estivera á beira da morte á apenas algumas horas.
O vampiro saiu, batendo a porta com vontade. Preferiu andar até o único lugar que achava razoavelmente aceitável naquela cidade: O Mystic Grill. O lugar onde os jovens iam por falta de coisa melhor. Era isso que Damon odiava em cidades pequenas. As opções de divertimento eram quase nulas.
Ele andou sem pressa pelas ruas ainda movimentadas da cidade. De certo modo, ver pessoas o deixava animado. Precisava esquecer aquela confusão toda em que seu irmãozinho havia se metido. Precisava esquecer Elena, nem que fosse só por um segundo.
O Mystic Grill estava cheio e uma música animada tocava ao fundo. Damon entrou sem pressa, percebendo que o bar tinha sido aberto á pouco tempo.
Ele sentou-se num dos bancos altos e pediu um Bourbon puro. Queria esquecer tudo o que estava acontecendo, complicando sua vida em geral tão simples. Para isso, nada como começar bebendo o máximo que podia.
Damon percebeu que o Mystic Grill estava cheio sim, mas de casais. Casais de namorados jovens presos em sua própria bolha de amor adolescente. Um bando de idiotas que iam quebrar a cara mais cedo ou mais tarde. Que iam acordar e ver claramente que aquela história de que “amor traz felicidade” não existia. O mundo não tinha nada de bom. Amor era só uma coisa que machucava e destruía o resto da sua vida.
Ele tinha sido um completo imbecil por acreditar em algum momento que Elena pudesse realmente se importar com ele. E por que ela faria isso? Ele havia transformado sua mãe em vampira, quase matado suas duas melhores amigas, assassinado milhares de garotas, colocado a vida dela em risco, assassinado o irmão dela, tentado matar o próprio irmão, namorado dela.
Damon não tinha feito nada de bom. Para absolutamente ninguém. Não tinha como reclamar por não ser aceito. Ele tinha feito por merecer. Tinha sido sádico, egoísta, mentiroso, frio. Não havia como fazer as pessoas acreditarem que ele podia mudar, porque ele não queria.
O vampiro fechava os olhos, e só conseguia imaginar os gritos das garotas que ele matava. Só conseguia visualizar a cena mais normal de seu cotidiano: Matança. Era quando ele matava que se sentia um monstro de verdade. E era isso o que ele queria. Queria acreditar na própria mentira. Acreditar que não havia mais nada de humano dentro dele.
O moreno tomou todo o conteúdo do copo com um gole só. Bateu o copo com um pouco de força no balcão e pediu por mais.
Outra lembrança veio á sua mente. Elena. Não havia como impedir, as lembranças dela sempre invadiam sua mente, assombrando-o. Tantas lembranças...
Como a da primeira vez em que se viram. Claro que ele já tinha visto Elena antes, mas ela não. Ele se lembrava da confusão nos olhos dela ao vê-lo, o que só o divertia. De quando ele a salvou daquele acidente de carro. Damon só se lembrava de que sua mente gritava para que ele a salvasse. Naquele momento ele sentiu que se não atendesse ao chamado, na certa morreria.
E quando passaram o dia inteiro, juntos. Em como ela sorria, completamente bêbada. E em como ele amava o som do sorriso dela. E seu olhar repreensivo com as piadinhas dele de duplo sentido, ao mesmo tempo em que ela retorcia os lábios num lindo sorriso.
Quando ela o abraçava quando ele mais precisava. Embora ele nunca retribuísse, ele sentia-se reconfortado por estar nos braços dela. Como se nada mais importasse. O mundo era uma coisa pequenina e vã comparada á Elena. Ela era como um imã poderoso que o puxava para si.
Damon deu um leve sorriso ao lembrar-se da garota, até que outra lembrança invadiu sua mente. Ele dizendo que a amava. Que não podia ser egoísta com ela... Ele não a merecia.
Ele nunca havia sentido tanta dor como sentira no momento em que teve de apagar aquelas palavras da mente dela. Comparando-a com a dor da mordida de lobisomem, Damon constatou que preferia mil mordidas á ter que passar por aquilo mais uma única vez.
Ela não o amava, então como ele pôde se iludir daquele jeito? Com pôde ser tão idiota a ponto de voltar a sentir uma coisa que décadas atrás tinha o destruído?
E finalmente o beijo... Podia ter sido apenas um selinho de despedida, mas ele jamais esqueceria aquilo. Jamais se esqueceria de como se sentiu aquecido por dentro. Em como seu coração, mesmo morto, pulsou desenfreado no peito ao sentir os lábios macios dela contra os seus.
O vampiro resmungou um palavrão baixo. Estava sendo idiota em lembrar-se daquelas coisas. Ela não o amava e deixara aquilo bem claro. Sempre seria Stefan. Ela queria ficar com ele. E agora por sua causa não o teria.
Como ele podia estragar tudo daquela forma? Parecia um tipo de sina, ou um carma.
O celular de Damon vibrou no bolso da calça. O vampiro revirou os olhos, xingando o pequeno aparelho. Será que nem se martirizar ele podia mais?
- Quê? – Atendeu com a voz rude.
- Está de mau humor? – A voz de Andie soou do outro lado da linha. – Peninha... Pensava em me divertir com você hoje, mas já vi que não vai dar.
Damon sorriu pela evidente falta de habilidade em teatro da mulher. O joguinho dela era de quinta, mas já que ele estava com sede e sem paciência para seduzir ninguém, Andie teria que servir. Sem falar, é claro, de que poderia jogar tudo o que estava sentindo em cima dela e depois simplesmente matá-la se desse vontade.
- Pra você eu estou sempre de bom humor. - A voz dele tornou-se sedutora. – E então Andie, gostaria de fazer sua medíocre vidinha valer a pena?
- E por que não? – A mulher deu uma risada arrastada. – Não tenho nada para fazer mesmo...
- Minha casa, agora. – Disse simplesmente desligando.
Pegou uma nota na carteira e jogou em cima do balcão. Pela cara do garçom, Damon apostava que tinha colocado uma nota muito mais alta do que o valor de duas doses de Bourbon.
***
Damon extrapolou sua velocidade normal enquanto voltava para casa. Agora via que verdadeira perda de tempo tinha sido sair dela: Apenas para ver casais irritantes, monótonos e pegajosos se abraçando. Apenas para se sentir enojado por dentro, esgotado mais do que já estava... Mentalmente.
Se o caso fosse beber, ele tinha tudo que precisava em seu bar particular que era muito mais extenso que muitos comércios espalhados por todos os cantos.
Mas nem a bebida estava dando conta das palavras amargas que entalavam em sua garganta, fazendo-o mastigar a língua para não gritar todas as idiotices que queria. Idiotices que sabia terem o poder de estraçalhar com a confiança e a alto estima de qualquer um.
Naquele momento ele corria para chegar até alguém que tinha a menor possibilidade de fazê-lo esquecer. Mas apenas podia se agarrar a isso.
Quando abriu a porta da mansão, não conseguiu deixar de perceber o leve sutil perfume de Elena.
Um perfume tão bom... E desnecessário.
"Vai se torturar mesmo seu idiota? Ela está chorando pelo seu irmãozinho de coração aberto e generoso... Largue de ser anta. Você sempre vai ser o mal visto."
- Damon?
O vampiro jogou a chave da porta na mesa do lado e se virou para a garota.
Andie já tinha se adiantado, como ele previra. E agora estava ali, quase como viera ao mundo: usando um biquíni mínimo, que mais mostrava do que cobria. E sorria provocativamente.
Damon sorriu em resposta.
Até que não seria nada mal aproveitar umas horinhas sem compromisso... E usar Andie para isso.
- Gostando do que vê? - perguntou maliciosa, colocando a mão na cintura e fazendo pose.
A cena era quase idiota demais para a paciência de Damon em seu estado mental de quase morte, quase depressão e cansaço excessivo.
- Até que dá pro gasto... Mas assim, coisa mínima. Eu sou mais ficar olhando meu próprio reflexo no espelho.
A garota inclinou as sobrancelhas, se aproximando dele.
- Coisa mínima? Não foi isso que pareceu nas inúmeras vezes que ficamos juntos. E esse seu ego que nunca diminui, não é?
Damon revirou os olhos com a resposta. Andie podia se iludir muito fácil.
- Eu falo a verdade. Já devia estar acostumada. Um corpo como o meu, bem... Merece ser reconhecido. E também esse papo me cansa. Não veio aqui para jogarmos dardos, não é?
A loura girou os olhos, impaciente.
- Bem, eu não estaria de biquíni para isso. Não tem nada em mente?
Damon piscou.
- Já devia saber que eu sempre tenho algo em mente.
Quando a garota deu por si, Damon já a carregava pelos corredores, subindo a escada quase que sem provocar nenhum ruído.
Ele a levou para seu longo banheiro e não hesitou em colocá-la na banheira, abrindo as torneiras e jogando óleos relaxantes pelo corpo dela, que submergia na água.
- Que pressa... - Resmungou ela baixo, olhando ansiosa para o vampiro, enquanto ele tirava a carteira do bolso de trás e se jogava na água, de roupa e tudo, meio que inclinado para ela, beijando-a loucamente, quase impaciente.
Andie riu sobre a pressão dos lábios exigentes de Damon.
Aquele sim podia ser chamado de um homem de atitude...
- Esqueceu de tirar a roupa delícia. - Lembrou enquanto sentia o corpo amolecer contra o calor e a água morna.
Damon grunhiu:
- Não quer dar conta desse terrível erro? Afinal, esse corpo está servindo de total proveito seu.
E que proveito. Pensou a garota, desvairada.
Sem esperar que o vampiro mudasse de opinião, ela desceu as duas mãos por seu peitoral, desabotoando sua camisa e arranhando-o com as unhas em um gesto de verdadeira violência para qualquer um que fosse, menos um vampiro, que captava as unhadas dela como pequenos beliscos. Então Damon simplesmente se inclinou mais para frente, passando os braços pelas costas despidas dela, puxando-a para si, enquanto descia a boca sedenta para seu pescoço.
A sede já explodira todos os limites da sanidade, tornando-o louco pelo líquido quente, vermelho e fortificante.
Agora podia se dar conta verdadeiramente do quanto precisava daquilo, ainda mais depois de uma experiência de quase morte - mais uma vez.
Andie apenas sentiu a cravada forte de duas presas na pele delicada de seu pescoço, então meio que sentiu o corpo afundar enquanto Damon sugava com uma força absurdamente grande. Mas nem mesmo assim as mãos dele passaram a ficarem despercebidas. E a loura simplesmente começou a gemer e se retorcer, enquanto afundava as mãos pela pele do vampiro, provocando-o... Induzindo-o a querer mais. Mais do que devia para o próprio bem estar dela.
Damon tentou deixar seu corpo se levar pelos estímulos que ela tentava produzir nele, mas simplesmente ainda se sentia muito no controle da situação. Não via a chance da garota domá-lo e enlouquecê-lo... Não tão amplamente como um simples selinho de Elena fizera, fazendo-o despertar da quase morte por alguns segundos.
- Isso não está dando certo... Vai ter que se esforçar mais garota. - Grunhiu, afastando a boca inchada da pele dela, vendo o quanto aquela atitude a contrariava.
Para Andie, tudo estava indo muito bem... Mais bem do que com qualquer outro.
- Já parou para pensar que o problema esteja em você? Agora resolveu dar para trás?
Damon a olhou tão cinicamente que a jornalista emudeceu no mesmo instante.
Era óbvio que o problema não estava com ele. Aquele ali não tinha problema nenhum naquele quesito.
- Sabe quantas estão na fila esperando a mínima chance para entrarem na minha banheira? - perguntou descarado, piscando o olho.
Andie comprimiu os lábios, irritada.
- Muitas, não é baby? Mas pelo jeito a única disposta nesta casa a te fazer esquecer dos foras que recebe daquela garotinha ridícula... Bem, parece que sou eu.
- Acho você muito mais útil como alimento do que como companhia para uma discussão. - Falou taciturno, aproximando o rosto do pescoço dela novamente. - Sinceramente, vamos dar um animada nessa sua vida tediosa de mortal.
A garota riu com as palavras dele, mostrando toda sua loucura. E Damon apenas a encarou estupefato. Não sabia até que ponto aquela ali poderia chegar par agradá-lo, mas rir de piadas que ameaçavam sua própria vida medíocre era uma das coisas mais estúpidas que podia fazer.
- Algum bicho te mordeu? - Perguntou cética.
- A única mordida aqui é você docinho. E eu sou o monstro que fez tamanha crueldade. - Disse, lembrando-se com clareza das palavras de Elena.
Grande anta você... Vai ficar pensando nisso mesmo?
Andie sorriu com a dureza das palavras dele. Já estava acostumada com aquelas histórias.
- Uau... Eleninha tem tirado o tempo livre pra acabar com seu humor. - Comentou baixo. - Ou estou errada em dizer que é sobre ela que está se referindo? - Ela se encostou na lateral da banheira, esperando a enchurrada que seria o desabafo de Damon.
O outro respirou fundo.
- Sempre Elena, não é? O peso que eu carrego a minha eternidade inteira: Acabar sendo o vilão mesmo quando estou morrendo em uma cama. É minha especialidade.
- E você não gosta de ser o vilão? - Andie ergueu uma sobrancelha. - Não fala que se sente bem assim?
- Eu gosto... - Falou Damon quase indeciso. - Mas eu gosto de ter o crédito e a responsabilidade. Não somente levar a culpa e um tapa na cara. Não é assim que as coisas funcionam.
- Mas contando que você continue sendo o vilão...
Damon interrompeu, farto do papinho besta dela:
- Não é isso. Eu quero ser o vilão. Eu gosto disso... Eu gosto de ver o medo estampado no rosto de alguém, o cheiro da caça, a adrenalina da caçada... É disso que eu gosto. E para isso que eu sirvo. Mas... Se Stefan queria dar com os burros n'água e colocar a ferradura para funcionar, bem... Eu ficaria satisfeito em meter-lhe um belo chute no traseiro para isso. Mas não queria a merda do favor que ele pensa ter feito.
- E o que ele fez? - Perguntou a garota, entediada, olhando para as unhas enquanto o vampiro falava sem nem ao menos reparar no que ela fazia.
- Virou diarista do vampiro que se acha... Meio que a Coisa do Quarteto Fantástico. Agora meu irmãozinho caridoso vai ficar varrendo a cozinha, esfregando o chão, passando cera e lustrando os sapatos da outra besta que tinha a porcaria do sangue que serviu de cura. Quase como se eu não tivesse problemas suficientes... E morrer me parecia tão mais fácil...
- Morrer lindo? Que grande injustiça comigo... - Comentou a outra.
Damon a olhou sem verdadeiramente a enxergar. Pegou um copo cheio de uísque - escondido ao lado da banheira - e engoliu de uma só vez.
- Injustiça com a humanidade, melhor dizendo. - Corrigiu distraído.
- E onde a Elena entra nessa historinha fascinante?
- A Elena está em cada cantinho dessa história. Ela está na parte do "Ah Stefan, você foi tão maravilhoso e altruísta em dar sua própria vida pelo seu irmão malvado e ingrato, que não merece uma moeda caída no chão". E também está na parte: "Oh Damon, você é um insensível por não sair engatinhando da cama e ir atrás de Stefan, mesmo que tenha que esbofetear Klaus até a morte, como se isso tivesse algum efeito". E eu estou na parte do "Que grande merda é ter um irmão com cabeça de alien".
- E eu? - Perguntou a outra.
- Você? - Damon riu amargo. - Bem, era para você fazer parte da minha distração, mas não está dando muito conta disso.
Andie se indignou com a acusação.
- Isso porquê você não tira a garota da cabeça. - Acusou. - E está bêbado agora. - Comentou.
Damon suspirou, quase afundando na água.
- Elena é a que mais se engana nessa história. Ela acha que Stefan fez um grande sacrifício por mim, mas não entende nem o cara que diz tanto amar... Não entende que Stefan estava louco pela primeira desculpa para se afogar num rio de sangue humano. Sempre foi da natureza dele. É nisso que ele errou desde o começo: Tentou se esconder de si mesmo. Negou uma coisa que era parte da sua própria natureza... Mas Elena, ela é a única que está se iludindo, achando que só ela é a vítima... Achando que tudo que acontece só piora a vida dela em particular. E a vida, é claro, do tão respeitado e íntegro namorado vampiro da floresta. Ou ex vampiro da floresta... Ou seja lá o que aquele ali virou...
- ENTÃO É ISSO MESMO QUE VOCÊ PENSA DE MIM DAMON?
A voz vinha da porta e surpreendeu os dois dentro da água morna.
Andie pulou e jogou um jato de espuma para fora, enquanto Damon apenas erguia os olhos arregalados.
{Continua}
Classificação: Indefinida.
Tipo: Romance, ficção.
Casal principal: Damon/ Elena.
Restrições: Spoilers da primeira e segunda temporadas.
Resumo: Amores, a história se passa logo após o término da segunda temporada, então eu acho que todo mundo já sabe o que aconteceu anteriormente.
Links dos capítulos:
Capítulo 1 > https://diariosdovampiro.forumeiros.com/t1623-all-i-need-to-hear-dedicado-p-laala-por-vaanny-keroll
Capítulo 2 > https://diariosdovampiro.forumeiros.com/t1623p45-all-i-need-to-hear-dedicado-p-laala-por-vaanny-keroll#154113
Bem amores, aqui estou eu de novo, mas dessa vez em parceria com a Keroll Salvatore, minha filhoota. Nós resolvemos criar uma história juntas e por conta de um estímulo da Laala Salvatore (mamiis), aqui estamos nós.
Todos os créditos pelos capítulos devem ser creditados igualmente para a Keroll também, ok amores? Nós fizemos tudo juntas, criamos cada coisinha, cada detalhe juntas. E esperamos que gostem de verdade. Acreditem, tudo foi feito com muito carinho para vocês.
Já com relação as postagens, elas vão ser menos frequentes, já que tanto eu quanto a Keroll temos nossas fics pessoais que ocupam boa parte do nosso tempo livre na internet.
E acho que é isso mesmo. (por enquanto)
Beijooos e boa leitura
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Capítulo 1
Não foi uma situação fácil, mas também nada diferente do que Damon estava acostumado.
Ali, suado, pálido e ainda em recuperação, os soluços de Elena cravaram fundo dentro de si.
"Porcaria. Droga. E lá voltamos nós a estaca zero... Se bem que até uma estaca é mais simpática."
- Elena, eu... - Ele tentou dizer algo. E teria conseguido se as palavras saíssem. Ele teria colocado a dor que sentia - ainda pela mordida de lobisomem - de lado apenas para consolá-la. Mas naquele momento sabia que podia se ajoelhar, cair no chão e rastejar... Nada tiraria aquela tristeza de dentro dela.
Como se já não fosse ruim o bastante ter que passar décadas aturando os comentários de que Stefan era o melhor, o mais responsável, o de mente certa... E cabeça gigante.
Sim, porque para Damon, Stefan sofrera de uma mutação séria e grave na cabeça.
Será que seu irmão mais novo não se satisfazia de sempre levar os créditos por tudo que dava certo, enquanto Damon acabava na pior?
Nem na própria morte tivera sossego... Stefan tinha que meter seu coração gigante e acolhedor na situação apenas para virar o jogo e se dar mal, como sempre fazia...
Damon agora teria que conviver com o fato de que o irmão estava lá, vivendo uma vida de escravo na senzala, realizando todos os caprichos de Klaus. E ainda teria que encarar as lágrimas de Elena, garantir que resolveria tudo e se fingir de cego para ela... Por que Stefan, o irmão dedicado, estava longe por tê-lo salvado. E agora ele devia contas ao pequeno ex matador de esquilos indefesos.
Grande porcaria.
- Não Damon. Fica quieto aí... Tenta melhorar. - Ela soluçou, dando as costas.
O vampiro olhou para ela e fechou a expressão.
- Quer saber Elena? Vai... anda pelas ruas, grita o nome dele... Klaus nem deve estar mais por perto. Então vai... faz o que realmente quer. E é óbvio que não é ficar aqui, cuidando do meu bem estar. - Disse rude, cansado e sabendo que qualquer chance com ela já corria rio abaixo. Nem por uma barra de ouro ela abriria chances. Não com a culpa que ele sentia vazar entre os soluços descontrolados que soltava.
Elena se virou, engolindo as lágrimas e tentando parecer forte.
- Não seja idiota. Ele tentou te ajudar.
- É ELENA. A DROGA DA CULPA É TODA MINHA. ESTAVA DEMORANDO PRA JOGAR NA MINHA CARA. É MINHA CULPA TER QUASE MORRIDO... DE NOVO. OBRIGADO POR ME LEMBRAR.
A garota demorou algumas batidas de coração para se recuperar do ataque.
- Você está agindo como um idiota! – Elena o encarou completamente irritada. – Você entende o que ele teve que deixar para trás pela droga daquela cura? Você entende o sacrifício pessoal que ele fez por você? – A garota gritava entre soluços de choro.
Damon sentiu-se furioso com aquilo. Ela o estava culpando? Estava culpando-o por ele ter tentado salvar a vida dela, mais uma vez? Estava furiosa com ele por ele ter tentado manter o coração dela batendo no peito?
-Eu não pedi por nada disso! – O vampiro sentou-se ereto na cama enquanto gritava também furioso. – Eu nunca mandei que ele desse uma de Super-Homem! Eu não pedi que ele largasse a droga da vidinha perfeita dele só pra fingir que se importa comigo! Aliás, eu não pedi por nada disso! Então faça o favor de procurar outro bode expiatório pra jogar a culpa em cima, porque eu estou fora. – Os olhos azuis de Damon estavam escurecendo a medida em que se irritava cada vez mais. – Vá! Procure por ele até cansar! Ele sequer vai te ouvir. Pode parar de fingir que se importa comigo, enquanto o que mais deseja agora é que eu tivesse morrido logo. Quem sabe assim seu precioso Stefan não precisasse deixar você e a droga da vida inútil dele para trás.
Damon tinha a respiração descompassada. Como ela podia culpá-lo por aquilo? Ele jamais imaginara que o irmão seria capaz de tamanha idiotice. Certo, ele o julgava um grande idiota, mas não ao ponto de seguir um maníaco por causa de uma cura ridícula.
O vampiro estava conformado com o que lhe era reservado. Achava justo até. Parecia algo simples e natural para ele. Não era de todo uma morte completamente inútil. Ele ia morrer por algo que julgava valer a pena. Por algo que seria de certa forma uma coisa boa. Mas não... Seu irmãozinho não suportaria perder o posto de super-herói. Tinha que inventar de salvar o irmão malvado.
-Como pode falar essas coisas? – Elena levantou-se da cama. – Se ele fez alguma coisa, foi por você! Por você ter sido um idiota e estragar tudo! O plano estava conforme o planejado, mas você teve de tentar fazer tudo do seu jeito!
- Conforme o planejado? – Damon a encarou. – Se não fosse por mim, Caroline e Tyler estariam mortos agora! Era isso o que você queria? Que sua amiguinha morresse? – ele não esperou por uma resposta. – Se algo deu errado, a culpa certamente não é minha! Começou com você fazendo aquele papinho ridículo de sacrifício! Você não é a Mulher-Maravilha, Elena! E para variar, eu era o único presente que estava de fato tentando salvar a sua vida, mas você reconhece isso? Lógico que não! Você só vê as minhas falhas não é mesmo Elena? Você nunca repara no resto.
A garota fechou as mãos em punhos. Ele a estava culpando agora? Ótimo! Ela precisava de uma dose de culpa para deixar seu dia ainda mais perfeito!
- Como pretendia salvar minha vida? Transformando-me num monstro?
Os olhos de Damon endureceram.
- O monstro aqui, pede que você saia daqui e faça o que realmente quer. Vá procurar por Stefan. Procure por ele e acabe com seu sofrimento eterno de comer esquilos e seguir uma aberração de DNA. – Ele sorriu, enquanto falava num sarcasmo ácido. – Ah, poderia mandar minhas felicidade ao novo casal? Sempre soube que Stefan estava em cima do muro com relação a que lado escolher, mas... Depois de ele te largar sem nem um SMS dizendo “Valeu, fui”, eu acho que já sei com quem ele quer passar o resto da eternidade tricotando e fazendo massagem nos pés.
Damon sentiu quando a garota deu-lhe um bofetão no rosto com toda a força que conseguira juntar. Seu rosto ardeu.
- Você jamais será nem metade do homem que ele é!
Damon virou o rosto lentamente, olhando-a nos olhos enquanto abria um sorriso debochado.
- Graças á Deus! Quem quer ser um franguinho comedor de coalas no café-da-manhã e de esquilos no fim-da-tarde?
Elena mordeu o lábio inferior com força, enquanto suas mãos estavam firmemente fechadas.
- Eu nunca pensei que você fosse tão estúpido assim! E pensar que eu...
A garota fez uma expressão de nojo e saiu, batendo a porta com a maior quantidade de força que ainda lhe restava.
Damon ficou parado apenas ouvindo enquanto ela descia as escadas apressadamente. O cheiro das lágrimas dela o deixava com um tipo de aperto dentro de si. Queria confortá-la. Abraçá-la bem forte e dizer que tudo ia ficar bem. Que ele jamais a deixaria sozinha. Queria poder pegar todas aquelas lágrimas dela e impedir que ela sofresse. Queria fazer tudo aquilo, mas no fundo sabia que não faria. Ele era Damon, o irmão malvado. O cara que não se importava e não tinha sentimentos...
Era estúpido e ridículo o modo como ele tinha sido capaz de alimentar esperanças de que alguém realmente poderia se importar de verdade com ele. Por que fariam tal coisa? Ele não fazia nada de bom para eles. Não fazia nada além de causar dor e sofrimento. Mesmo sem querer ele fazia isso. Como ele pudera ter sido tão ridiculamente humano ao acreditar que poderia ser aceito?
Damon se deixou cair na cama, passou a mão no rosto suado e deu um suspiro pesado. Como ele era capaz de sempre estragar absolutamente tudo? Mesmo indiretamente? Será que nem morrer em paz ele podia? Era uma escolha dele! Tal como Elena fizera. Ele estava conformado com aquilo. Pouco se importava, mas alguém respeitou sua decisão? Lógico que não! Tinham que dar uma de super-heróis!
O vampiro levantou-se com cuidado. Seu braço quase não doía mais, e sua cabeça parecia estar no presente. Isso devia ser bom. Damon ficou de pé, testando seu próprio equilíbrio. Olhou ao redor, percebendo que sua visão que antes estava embaçada, voltava ao normal com uma rapidez quase impressionante. Seus instintos e poderes vampíricos voltavam aos poucos, o que de certa forma o deixou um pouco contente.
Como prova, sua garganta ardeu como se concordasse que seus instintos estavam voltando. A sede, que nunca passava. A fome eterna e incontrolável. Agora ele a sentia muito mais forte do que antes. Como se ele fosse um recém-criado que nunca havia provado do doce néctar da vida antes.
Sua boca encheu-se de água só de imaginar o sabor do sangue fresco. Damon não queria aquele sangue congelado do frízer que ficava no porão. Queria sangue fresco, quente. Queria sentir o prazer de sugar o sangue direto da fonte. Sentir o sangue quente escorrer por sua garganta, aplacando a maldita sede. Queria sentir o poder que o sangue o proporcionava pulsando em suas veias. Mantendo-o poderoso, forte, invencível.
O vampiro dirigiu-se ao enorme banheiro que ficava em seu quarto. Precisava tomar um bom e demorado banho. Livrar-se daquele suor nojento e pegajoso que estava fixo em sua pele. Tirar de seu corpo aquele cheiro que o lembrava de morte e doença.
Ele jogou a camisa no chão. Não usaria aquilo de novo. Tinha tantas camisas pretas, uma a menos não o faria falta.
A água morna do banho relaxou os músculos do vampiro, fazendo-o de certa forma sentir-se mais calmo. Não totalmente. Parte de sua mente estava destinada a xingar seu irmão caçula por ter feito a maior babaquice da história da humanidade. A outra parte, por mais que ele não quisesse admitir, estava pensando fixamente em Elena. Ela o havia beijado... Claro que foi apenas por piedade, mas ainda assim, no momento em que sentiu os lábios dela contra os seus... Damon sentiu-se mais vivo do que em toda a sua existência. Era irônico. Ele sentiu-se vivo estando á beira da morte.
Damon saiu do banheiro enrolado numa toalha branca de algodão. Sentia-se bem sem todo aquele suor nojento. Ele tinha que admitir que morrer realmente era uma droga mesmo. Sua primeira morte tinha sido melhor. Rápida. Um tiro no peito e pronto. Mas a sua segunda quase-morte? Essa ele não gostaria de repetir a dose.
O vampiro abriu o enorme closet, vendo a grande variedade de camisas. A maioria era preta. Pouquíssimas camisas tinham outra cor. Damon pegou uma camisa num tom azul-escuro de botões, uma calça jeans preta e sapatos da mesma cor. Arrumou seus cabelos sedosos deixando-os meio bagunçados como sempre fazia, e passou uma colônia.
Damon olhou-se no espelho, constatando que quem quer que o visse daquele modo, jamais desconfiaria de que ele estivera á beira da morte á apenas algumas horas.
O vampiro saiu, batendo a porta com vontade. Preferiu andar até o único lugar que achava razoavelmente aceitável naquela cidade: O Mystic Grill. O lugar onde os jovens iam por falta de coisa melhor. Era isso que Damon odiava em cidades pequenas. As opções de divertimento eram quase nulas.
Ele andou sem pressa pelas ruas ainda movimentadas da cidade. De certo modo, ver pessoas o deixava animado. Precisava esquecer aquela confusão toda em que seu irmãozinho havia se metido. Precisava esquecer Elena, nem que fosse só por um segundo.
O Mystic Grill estava cheio e uma música animada tocava ao fundo. Damon entrou sem pressa, percebendo que o bar tinha sido aberto á pouco tempo.
Ele sentou-se num dos bancos altos e pediu um Bourbon puro. Queria esquecer tudo o que estava acontecendo, complicando sua vida em geral tão simples. Para isso, nada como começar bebendo o máximo que podia.
Damon percebeu que o Mystic Grill estava cheio sim, mas de casais. Casais de namorados jovens presos em sua própria bolha de amor adolescente. Um bando de idiotas que iam quebrar a cara mais cedo ou mais tarde. Que iam acordar e ver claramente que aquela história de que “amor traz felicidade” não existia. O mundo não tinha nada de bom. Amor era só uma coisa que machucava e destruía o resto da sua vida.
Ele tinha sido um completo imbecil por acreditar em algum momento que Elena pudesse realmente se importar com ele. E por que ela faria isso? Ele havia transformado sua mãe em vampira, quase matado suas duas melhores amigas, assassinado milhares de garotas, colocado a vida dela em risco, assassinado o irmão dela, tentado matar o próprio irmão, namorado dela.
Damon não tinha feito nada de bom. Para absolutamente ninguém. Não tinha como reclamar por não ser aceito. Ele tinha feito por merecer. Tinha sido sádico, egoísta, mentiroso, frio. Não havia como fazer as pessoas acreditarem que ele podia mudar, porque ele não queria.
O vampiro fechava os olhos, e só conseguia imaginar os gritos das garotas que ele matava. Só conseguia visualizar a cena mais normal de seu cotidiano: Matança. Era quando ele matava que se sentia um monstro de verdade. E era isso o que ele queria. Queria acreditar na própria mentira. Acreditar que não havia mais nada de humano dentro dele.
O moreno tomou todo o conteúdo do copo com um gole só. Bateu o copo com um pouco de força no balcão e pediu por mais.
Outra lembrança veio á sua mente. Elena. Não havia como impedir, as lembranças dela sempre invadiam sua mente, assombrando-o. Tantas lembranças...
Como a da primeira vez em que se viram. Claro que ele já tinha visto Elena antes, mas ela não. Ele se lembrava da confusão nos olhos dela ao vê-lo, o que só o divertia. De quando ele a salvou daquele acidente de carro. Damon só se lembrava de que sua mente gritava para que ele a salvasse. Naquele momento ele sentiu que se não atendesse ao chamado, na certa morreria.
E quando passaram o dia inteiro, juntos. Em como ela sorria, completamente bêbada. E em como ele amava o som do sorriso dela. E seu olhar repreensivo com as piadinhas dele de duplo sentido, ao mesmo tempo em que ela retorcia os lábios num lindo sorriso.
Quando ela o abraçava quando ele mais precisava. Embora ele nunca retribuísse, ele sentia-se reconfortado por estar nos braços dela. Como se nada mais importasse. O mundo era uma coisa pequenina e vã comparada á Elena. Ela era como um imã poderoso que o puxava para si.
Damon deu um leve sorriso ao lembrar-se da garota, até que outra lembrança invadiu sua mente. Ele dizendo que a amava. Que não podia ser egoísta com ela... Ele não a merecia.
Ele nunca havia sentido tanta dor como sentira no momento em que teve de apagar aquelas palavras da mente dela. Comparando-a com a dor da mordida de lobisomem, Damon constatou que preferia mil mordidas á ter que passar por aquilo mais uma única vez.
Ela não o amava, então como ele pôde se iludir daquele jeito? Com pôde ser tão idiota a ponto de voltar a sentir uma coisa que décadas atrás tinha o destruído?
E finalmente o beijo... Podia ter sido apenas um selinho de despedida, mas ele jamais esqueceria aquilo. Jamais se esqueceria de como se sentiu aquecido por dentro. Em como seu coração, mesmo morto, pulsou desenfreado no peito ao sentir os lábios macios dela contra os seus.
O vampiro resmungou um palavrão baixo. Estava sendo idiota em lembrar-se daquelas coisas. Ela não o amava e deixara aquilo bem claro. Sempre seria Stefan. Ela queria ficar com ele. E agora por sua causa não o teria.
Como ele podia estragar tudo daquela forma? Parecia um tipo de sina, ou um carma.
O celular de Damon vibrou no bolso da calça. O vampiro revirou os olhos, xingando o pequeno aparelho. Será que nem se martirizar ele podia mais?
- Quê? – Atendeu com a voz rude.
- Está de mau humor? – A voz de Andie soou do outro lado da linha. – Peninha... Pensava em me divertir com você hoje, mas já vi que não vai dar.
Damon sorriu pela evidente falta de habilidade em teatro da mulher. O joguinho dela era de quinta, mas já que ele estava com sede e sem paciência para seduzir ninguém, Andie teria que servir. Sem falar, é claro, de que poderia jogar tudo o que estava sentindo em cima dela e depois simplesmente matá-la se desse vontade.
- Pra você eu estou sempre de bom humor. - A voz dele tornou-se sedutora. – E então Andie, gostaria de fazer sua medíocre vidinha valer a pena?
- E por que não? – A mulher deu uma risada arrastada. – Não tenho nada para fazer mesmo...
- Minha casa, agora. – Disse simplesmente desligando.
Pegou uma nota na carteira e jogou em cima do balcão. Pela cara do garçom, Damon apostava que tinha colocado uma nota muito mais alta do que o valor de duas doses de Bourbon.
***
Damon extrapolou sua velocidade normal enquanto voltava para casa. Agora via que verdadeira perda de tempo tinha sido sair dela: Apenas para ver casais irritantes, monótonos e pegajosos se abraçando. Apenas para se sentir enojado por dentro, esgotado mais do que já estava... Mentalmente.
Se o caso fosse beber, ele tinha tudo que precisava em seu bar particular que era muito mais extenso que muitos comércios espalhados por todos os cantos.
Mas nem a bebida estava dando conta das palavras amargas que entalavam em sua garganta, fazendo-o mastigar a língua para não gritar todas as idiotices que queria. Idiotices que sabia terem o poder de estraçalhar com a confiança e a alto estima de qualquer um.
Naquele momento ele corria para chegar até alguém que tinha a menor possibilidade de fazê-lo esquecer. Mas apenas podia se agarrar a isso.
Quando abriu a porta da mansão, não conseguiu deixar de perceber o leve sutil perfume de Elena.
Um perfume tão bom... E desnecessário.
"Vai se torturar mesmo seu idiota? Ela está chorando pelo seu irmãozinho de coração aberto e generoso... Largue de ser anta. Você sempre vai ser o mal visto."
- Damon?
O vampiro jogou a chave da porta na mesa do lado e se virou para a garota.
Andie já tinha se adiantado, como ele previra. E agora estava ali, quase como viera ao mundo: usando um biquíni mínimo, que mais mostrava do que cobria. E sorria provocativamente.
Damon sorriu em resposta.
Até que não seria nada mal aproveitar umas horinhas sem compromisso... E usar Andie para isso.
- Gostando do que vê? - perguntou maliciosa, colocando a mão na cintura e fazendo pose.
A cena era quase idiota demais para a paciência de Damon em seu estado mental de quase morte, quase depressão e cansaço excessivo.
- Até que dá pro gasto... Mas assim, coisa mínima. Eu sou mais ficar olhando meu próprio reflexo no espelho.
A garota inclinou as sobrancelhas, se aproximando dele.
- Coisa mínima? Não foi isso que pareceu nas inúmeras vezes que ficamos juntos. E esse seu ego que nunca diminui, não é?
Damon revirou os olhos com a resposta. Andie podia se iludir muito fácil.
- Eu falo a verdade. Já devia estar acostumada. Um corpo como o meu, bem... Merece ser reconhecido. E também esse papo me cansa. Não veio aqui para jogarmos dardos, não é?
A loura girou os olhos, impaciente.
- Bem, eu não estaria de biquíni para isso. Não tem nada em mente?
Damon piscou.
- Já devia saber que eu sempre tenho algo em mente.
Quando a garota deu por si, Damon já a carregava pelos corredores, subindo a escada quase que sem provocar nenhum ruído.
Ele a levou para seu longo banheiro e não hesitou em colocá-la na banheira, abrindo as torneiras e jogando óleos relaxantes pelo corpo dela, que submergia na água.
- Que pressa... - Resmungou ela baixo, olhando ansiosa para o vampiro, enquanto ele tirava a carteira do bolso de trás e se jogava na água, de roupa e tudo, meio que inclinado para ela, beijando-a loucamente, quase impaciente.
Andie riu sobre a pressão dos lábios exigentes de Damon.
Aquele sim podia ser chamado de um homem de atitude...
- Esqueceu de tirar a roupa delícia. - Lembrou enquanto sentia o corpo amolecer contra o calor e a água morna.
Damon grunhiu:
- Não quer dar conta desse terrível erro? Afinal, esse corpo está servindo de total proveito seu.
E que proveito. Pensou a garota, desvairada.
Sem esperar que o vampiro mudasse de opinião, ela desceu as duas mãos por seu peitoral, desabotoando sua camisa e arranhando-o com as unhas em um gesto de verdadeira violência para qualquer um que fosse, menos um vampiro, que captava as unhadas dela como pequenos beliscos. Então Damon simplesmente se inclinou mais para frente, passando os braços pelas costas despidas dela, puxando-a para si, enquanto descia a boca sedenta para seu pescoço.
A sede já explodira todos os limites da sanidade, tornando-o louco pelo líquido quente, vermelho e fortificante.
Agora podia se dar conta verdadeiramente do quanto precisava daquilo, ainda mais depois de uma experiência de quase morte - mais uma vez.
Andie apenas sentiu a cravada forte de duas presas na pele delicada de seu pescoço, então meio que sentiu o corpo afundar enquanto Damon sugava com uma força absurdamente grande. Mas nem mesmo assim as mãos dele passaram a ficarem despercebidas. E a loura simplesmente começou a gemer e se retorcer, enquanto afundava as mãos pela pele do vampiro, provocando-o... Induzindo-o a querer mais. Mais do que devia para o próprio bem estar dela.
Damon tentou deixar seu corpo se levar pelos estímulos que ela tentava produzir nele, mas simplesmente ainda se sentia muito no controle da situação. Não via a chance da garota domá-lo e enlouquecê-lo... Não tão amplamente como um simples selinho de Elena fizera, fazendo-o despertar da quase morte por alguns segundos.
- Isso não está dando certo... Vai ter que se esforçar mais garota. - Grunhiu, afastando a boca inchada da pele dela, vendo o quanto aquela atitude a contrariava.
Para Andie, tudo estava indo muito bem... Mais bem do que com qualquer outro.
- Já parou para pensar que o problema esteja em você? Agora resolveu dar para trás?
Damon a olhou tão cinicamente que a jornalista emudeceu no mesmo instante.
Era óbvio que o problema não estava com ele. Aquele ali não tinha problema nenhum naquele quesito.
- Sabe quantas estão na fila esperando a mínima chance para entrarem na minha banheira? - perguntou descarado, piscando o olho.
Andie comprimiu os lábios, irritada.
- Muitas, não é baby? Mas pelo jeito a única disposta nesta casa a te fazer esquecer dos foras que recebe daquela garotinha ridícula... Bem, parece que sou eu.
- Acho você muito mais útil como alimento do que como companhia para uma discussão. - Falou taciturno, aproximando o rosto do pescoço dela novamente. - Sinceramente, vamos dar um animada nessa sua vida tediosa de mortal.
A garota riu com as palavras dele, mostrando toda sua loucura. E Damon apenas a encarou estupefato. Não sabia até que ponto aquela ali poderia chegar par agradá-lo, mas rir de piadas que ameaçavam sua própria vida medíocre era uma das coisas mais estúpidas que podia fazer.
- Algum bicho te mordeu? - Perguntou cética.
- A única mordida aqui é você docinho. E eu sou o monstro que fez tamanha crueldade. - Disse, lembrando-se com clareza das palavras de Elena.
Grande anta você... Vai ficar pensando nisso mesmo?
Andie sorriu com a dureza das palavras dele. Já estava acostumada com aquelas histórias.
- Uau... Eleninha tem tirado o tempo livre pra acabar com seu humor. - Comentou baixo. - Ou estou errada em dizer que é sobre ela que está se referindo? - Ela se encostou na lateral da banheira, esperando a enchurrada que seria o desabafo de Damon.
O outro respirou fundo.
- Sempre Elena, não é? O peso que eu carrego a minha eternidade inteira: Acabar sendo o vilão mesmo quando estou morrendo em uma cama. É minha especialidade.
- E você não gosta de ser o vilão? - Andie ergueu uma sobrancelha. - Não fala que se sente bem assim?
- Eu gosto... - Falou Damon quase indeciso. - Mas eu gosto de ter o crédito e a responsabilidade. Não somente levar a culpa e um tapa na cara. Não é assim que as coisas funcionam.
- Mas contando que você continue sendo o vilão...
Damon interrompeu, farto do papinho besta dela:
- Não é isso. Eu quero ser o vilão. Eu gosto disso... Eu gosto de ver o medo estampado no rosto de alguém, o cheiro da caça, a adrenalina da caçada... É disso que eu gosto. E para isso que eu sirvo. Mas... Se Stefan queria dar com os burros n'água e colocar a ferradura para funcionar, bem... Eu ficaria satisfeito em meter-lhe um belo chute no traseiro para isso. Mas não queria a merda do favor que ele pensa ter feito.
- E o que ele fez? - Perguntou a garota, entediada, olhando para as unhas enquanto o vampiro falava sem nem ao menos reparar no que ela fazia.
- Virou diarista do vampiro que se acha... Meio que a Coisa do Quarteto Fantástico. Agora meu irmãozinho caridoso vai ficar varrendo a cozinha, esfregando o chão, passando cera e lustrando os sapatos da outra besta que tinha a porcaria do sangue que serviu de cura. Quase como se eu não tivesse problemas suficientes... E morrer me parecia tão mais fácil...
- Morrer lindo? Que grande injustiça comigo... - Comentou a outra.
Damon a olhou sem verdadeiramente a enxergar. Pegou um copo cheio de uísque - escondido ao lado da banheira - e engoliu de uma só vez.
- Injustiça com a humanidade, melhor dizendo. - Corrigiu distraído.
- E onde a Elena entra nessa historinha fascinante?
- A Elena está em cada cantinho dessa história. Ela está na parte do "Ah Stefan, você foi tão maravilhoso e altruísta em dar sua própria vida pelo seu irmão malvado e ingrato, que não merece uma moeda caída no chão". E também está na parte: "Oh Damon, você é um insensível por não sair engatinhando da cama e ir atrás de Stefan, mesmo que tenha que esbofetear Klaus até a morte, como se isso tivesse algum efeito". E eu estou na parte do "Que grande merda é ter um irmão com cabeça de alien".
- E eu? - Perguntou a outra.
- Você? - Damon riu amargo. - Bem, era para você fazer parte da minha distração, mas não está dando muito conta disso.
Andie se indignou com a acusação.
- Isso porquê você não tira a garota da cabeça. - Acusou. - E está bêbado agora. - Comentou.
Damon suspirou, quase afundando na água.
- Elena é a que mais se engana nessa história. Ela acha que Stefan fez um grande sacrifício por mim, mas não entende nem o cara que diz tanto amar... Não entende que Stefan estava louco pela primeira desculpa para se afogar num rio de sangue humano. Sempre foi da natureza dele. É nisso que ele errou desde o começo: Tentou se esconder de si mesmo. Negou uma coisa que era parte da sua própria natureza... Mas Elena, ela é a única que está se iludindo, achando que só ela é a vítima... Achando que tudo que acontece só piora a vida dela em particular. E a vida, é claro, do tão respeitado e íntegro namorado vampiro da floresta. Ou ex vampiro da floresta... Ou seja lá o que aquele ali virou...
- ENTÃO É ISSO MESMO QUE VOCÊ PENSA DE MIM DAMON?
A voz vinha da porta e surpreendeu os dois dentro da água morna.
Andie pulou e jogou um jato de espuma para fora, enquanto Damon apenas erguia os olhos arregalados.
{Continua}
Última edição por Vaanny em Ter Abr 24, 2012 8:37 pm, editado 2 vez(es)
Vaanny- Mensagens : 2024
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
PRIIIIMEIRA FÃ!
SÉRIO Q DUAS DAS MINHAS ESCRITORAS FAVORITAS VÃO ESCREVER JUNTAS?
NÃO PERCO ISSO POR NADA!
PRIMEIRA LEITORA!
SÉRIO Q DUAS DAS MINHAS ESCRITORAS FAVORITAS VÃO ESCREVER JUNTAS?
NÃO PERCO ISSO POR NADA!
PRIMEIRA LEITORA!
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Nem preciso dizer q já estou aqui ne mamy e mana? sem duvida alguam q eu ficaria sem ler uma fic feita por minha mamy e minha mana q escrevem tão bem q nao vai demorar muito to vendo q vão roubar o lugar dos roteiristas de TVD kkkk
Sabem oq eu achei desse primeiro caps? INCRIVELLLL, vcs duas sempre me impressionando aiaiai como eu amo ler fics escritas por vcs e uma fic escrita pelas duas entao?? simplesmente OMG NAO TEM COMO RESISTIR NEM QUERENDO
PERFEITO,PERFEITO E UM TRILHÃO DE VEZES PERFEITOOOO
quero mais entao n me deixem esperando muito tempo senao eu enfarto. Runnn
AMO VCS MINHA FAMILIA SUPER TALENTOSA E LINDA
BJÃO
Sabem oq eu achei desse primeiro caps? INCRIVELLLL, vcs duas sempre me impressionando aiaiai como eu amo ler fics escritas por vcs e uma fic escrita pelas duas entao?? simplesmente OMG NAO TEM COMO RESISTIR NEM QUERENDO
PERFEITO,PERFEITO E UM TRILHÃO DE VEZES PERFEITOOOO
quero mais entao n me deixem esperando muito tempo senao eu enfarto. Runnn
AMO VCS MINHA FAMILIA SUPER TALENTOSA E LINDA
BJÃO
Den!se ;D- Mensagens : 1811
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
AHHH
agora que lí, comento:
quanta perfeição, meu gzuiz!
Damon é o idiota mais fofo desse mundo, só a Elena que não percebe!
e a Andie gosta de se enganar mesmo, né? kk'
postem logo, meninas, antes que a manicure me ataque!
amucês, amigas talentosas e fofas!
agora que lí, comento:
quanta perfeição, meu gzuiz!
Damon é o idiota mais fofo desse mundo, só a Elena que não percebe!
e a Andie gosta de se enganar mesmo, né? kk'
postem logo, meninas, antes que a manicure me ataque!
amucês, amigas talentosas e fofas!
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Nossa vcs duas juntas vao fazer uma fic maravilhosa!!!
Esse cap ficou mt bom!!!
O Damon com seu sacarsmo....
A Elena é meio bobinha no quesito Damon...kkk'
A Andie se ilude mt credooo....
Esse cap foi perfeitooo!!!
To lokinha aki p vcs postarem mais!!!
Bjokass lindasss!!!
Esse cap ficou mt bom!!!
O Damon com seu sacarsmo....
A Elena é meio bobinha no quesito Damon...kkk'
A Andie se ilude mt credooo....
Esse cap foi perfeitooo!!!
To lokinha aki p vcs postarem mais!!!
Bjokass lindasss!!!
JúhSalvatore:)- Mensagens : 1443
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Juh, Júh, Filhoota...
Amoores, mega feliz aqui que tenham gostado.
E acho que falo pela Keroll quando digo que os coments de vocês são super inspiradores. (Née filhaa?)
Brigada mesmo por cada uma dessas palavras. *----*
Feliiz aquii o/
Amoores, mega feliz aqui que tenham gostado.
E acho que falo pela Keroll quando digo que os coments de vocês são super inspiradores. (Née filhaa?)
Brigada mesmo por cada uma dessas palavras. *----*
Feliiz aquii o/
Vaanny- Mensagens : 2024
Data de inscrição : 04/02/2011
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Adorei
A fic de vcs meninas esta otima
Anciosissima pela proximo cap
A fic de vcs meninas esta otima
Anciosissima pela proximo cap
Miriam Salvatore- Mensagens : 3362
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Idade : 32
Localização : Caxias do Sul RS
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Ain! Adorei.
Vou ler!
Coitadinho do Damon, a Elena sempre fazendo pouco caso dele /chora
Andie vadia! XDDDD
Vou ler!
Coitadinho do Damon, a Elena sempre fazendo pouco caso dele /chora
Andie vadia! XDDDD
NandaSalvatore- Mensagens : 5777
Data de inscrição : 16/04/2011
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Vanny te ODEIO!!!!
VOCE TEM UM TALENTO MAGNIFICOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
KKKK
Escrevo bem pra fuuuuuuu
Parabens linda
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Escrevo bem pra fuuuuuuu
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.Nanda- Mensagens : 570
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Miriam, NandaSalvatore, .Nanda...
Amoores, eu fiquei tão feliz em saber que gostaram.
Quando a Keroll ver tb, tenho certeza que vai amar tanto quanto eu.
Amoores, eu fiquei tão feliz em saber que gostaram.
Quando a Keroll ver tb, tenho certeza que vai amar tanto quanto eu.
Vaanny- Mensagens : 2024
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
MENINAS LIIINDAAAAAAAS *--*
Gente, sério, desculpem pela demora! A fic é dedicada para mim e eu demorei td isso para ler!
Bem, preciso mesmo dizer que vocês duas juntas são perfeitas? Sério mesmo!
A briga foi tudo, um ótimo começo típico de Damon, e como sempre ele está tentando tirar a "humanidade" da sua cabeça.
A pobre da Andie ainda está viva pelo menos na fanfic ' rsrsrs . E como sempre ela só serve de um objeto, é mt tosca msm viu 'poff
A chegada da Elena abalou tudo e me deixou mt curiosa para ver o quebra pau
Meninas lindas, vocês pretendem escrever algo sobre o Stefan louco por sangue, não? Ainda estou mt impressionada com isso, e queria mt ver algo do genero pelas minhas escritoras preferidas!
Adorei , sério, minha filha e minha neta têm muito talento!
E uma boa notícia, estou de volta às fanfics, vou voltar a escrever e ler as fanfics de voces ^
Gente, sério, desculpem pela demora! A fic é dedicada para mim e eu demorei td isso para ler!
Bem, preciso mesmo dizer que vocês duas juntas são perfeitas? Sério mesmo!
A briga foi tudo, um ótimo começo típico de Damon, e como sempre ele está tentando tirar a "humanidade" da sua cabeça.
A pobre da Andie ainda está viva pelo menos na fanfic ' rsrsrs . E como sempre ela só serve de um objeto, é mt tosca msm viu 'poff
A chegada da Elena abalou tudo e me deixou mt curiosa para ver o quebra pau
Meninas lindas, vocês pretendem escrever algo sobre o Stefan louco por sangue, não? Ainda estou mt impressionada com isso, e queria mt ver algo do genero pelas minhas escritoras preferidas!
Adorei , sério, minha filha e minha neta têm muito talento!
E uma boa notícia, estou de volta às fanfics, vou voltar a escrever e ler as fanfics de voces ^
Laala saalvatore ;)- Mensagens : 716
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Maninha linda (Juh), Mana amada (Denise), Júh, Miriam, Nanda, .Nanda e vovó linda (Laala)
Own fiquei mega feliz com os coments de vcs! Na vdd, eu e minha mamy ficamos né mamy?
Suas opiniões são mega importantes para nós, que pensamos com carinho em cada detalhe para deixar vc felizes com o capt.
Claro, minha vózinha linda, dedicamos á vc pq se ñ fosse por vc essa fic sequer existiria!
Mas acredito que no fundo essa fic seja te tds vcs, pq sempre nos deram muita força em nossas fics, nos dando coragem para fazer muitas outras. No fundo, essa fic é de tds vcs, as verdadeiras talentosas (os). São por vcs que fazemos essas histórias. No fundo a inspiração vêm de todas vocês.
Escritores não seriam nada sem vocês. Somos apenas uma pequenina parte dessa história. Vcs são o que a complementam. Sintam-se muito felizes, pois tds vcs são nossas verdadeiras estrelas talentosas.
Grande beijo para tds vcs, e agradecemos d vdd por todos os comentários tão carinhosos e que sempre nos deixam bobas do outro lado do pc. Somos suas fãs de coração. Hj e sempre!
Own fiquei mega feliz com os coments de vcs! Na vdd, eu e minha mamy ficamos né mamy?
Suas opiniões são mega importantes para nós, que pensamos com carinho em cada detalhe para deixar vc felizes com o capt.
Claro, minha vózinha linda, dedicamos á vc pq se ñ fosse por vc essa fic sequer existiria!
Mas acredito que no fundo essa fic seja te tds vcs, pq sempre nos deram muita força em nossas fics, nos dando coragem para fazer muitas outras. No fundo, essa fic é de tds vcs, as verdadeiras talentosas (os). São por vcs que fazemos essas histórias. No fundo a inspiração vêm de todas vocês.
Escritores não seriam nada sem vocês. Somos apenas uma pequenina parte dessa história. Vcs são o que a complementam. Sintam-se muito felizes, pois tds vcs são nossas verdadeiras estrelas talentosas.
Grande beijo para tds vcs, e agradecemos d vdd por todos os comentários tão carinhosos e que sempre nos deixam bobas do outro lado do pc. Somos suas fãs de coração. Hj e sempre!
Keroll Salvatore- Mensagens : 1194
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
awnnnts!
fiquei boba lendo o seu coment, Keroll...
espera, se a fic é sua, não devia acontecer exatamente o contrário? kk'
mesmo assim, amei demais!
e é claro que eu sempre apoio/leio as obras de vc e da Vaanny, pq o talento de vcs tem que ser reconhecido (e pq eu viciei tbm) kk'
amucê demais!
conta sempre comigo, maninha linda!
fiquei boba lendo o seu coment, Keroll...
espera, se a fic é sua, não devia acontecer exatamente o contrário? kk'
mesmo assim, amei demais!
e é claro que eu sempre apoio/leio as obras de vc e da Vaanny, pq o talento de vcs tem que ser reconhecido (e pq eu viciei tbm) kk'
amucê demais!
conta sempre comigo, maninha linda!
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
A fic pode ser nossa Juh, minha maninha linda, mas oq ela seria sem vcs?
Keroll Salvatore- Mensagens : 1194
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Ô outra que ficou boba lendo o coment aqui
nao sei como posso ter uma mamy e uma mana q me emocionam tanto kkk
minhas lindas do <3
nao sei como posso ter uma mamy e uma mana q me emocionam tanto kkk
minhas lindas do <3
Den!se ;D- Mensagens : 1811
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Idade : 28
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Emocionar? Ahhh mana, mas foi só a vdd!
Dependemos muuuuuuuito de vcs! Vcs são as verdadeiras divas!
Dependemos muuuuuuuito de vcs! Vcs são as verdadeiras divas!
Keroll Salvatore- Mensagens : 1194
Data de inscrição : 12/06/2011
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
divas mana?? wonnn vc sabe como deixar sua mana boba kkk
Den!se ;D- Mensagens : 1811
Data de inscrição : 26/07/2011
Idade : 28
Localização : Paraná
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Kkkk, eu só estou falando a vdd mana!
Dependemos de vcs, e vc sabe disso! Sou fã de vcs pra sempre, e acho q a mamys tb! Bjão!
Dependemos de vcs, e vc sabe disso! Sou fã de vcs pra sempre, e acho q a mamys tb! Bjão!
Keroll Salvatore- Mensagens : 1194
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Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
awnnts mana fofucha!Keroll Salvatore escreveu:A fic pode ser nossa Juh, minha maninha linda, mas oq ela seria sem vcs?
amucê demais!
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
SweetDream escreveu:awnnts mana fofucha!Keroll Salvatore escreveu:A fic pode ser nossa Juh, minha maninha linda, mas oq ela seria sem vcs?
amucê demais!
Eu amo mais ainda maninha do S2!!!
Keroll Salvatore- Mensagens : 1194
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Localização : Banheira do Damon com o Damon, claro =D
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Keroll eu fikei boba lendo seu comment aki...
Fikou mt per!!!
Sempre estarei incentivando a fzer várias outras fics pq talento igual ao de vcs n é fácil de se encontrar...
Parabéns por escreveram fics tão maravilhosas q me deixam boba...
Bjokasss
Fikou mt per!!!
Sempre estarei incentivando a fzer várias outras fics pq talento igual ao de vcs n é fácil de se encontrar...
Parabéns por escreveram fics tão maravilhosas q me deixam boba...
Bjokasss
JúhSalvatore:)- Mensagens : 1443
Data de inscrição : 27/08/2011
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Localização : Goiânia,GO
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Keroll eu fikei boba lendo seu comment aki...
Fikou mt per!!!
Sempre estarei incentivando a fzer várias outras fics pq talento igual ao de vcs n é fácil de se encontrar...
Parabéns por escreveram fics tão maravilhosas q me deixam boba...
Bjokasss
Kkk, ficou boba? Uau...
Sério? Eu nem queria causar td isso, só queria dizer o quanto vcs são importantes para nós!
Own amr, muito obrigada pelo carinho! Eu e a minha mamys linda agradecemos muito!
Obrigada pelo comentário tão lindo Júh!
Bjão pra vc!
Keroll Salvatore- Mensagens : 1194
Data de inscrição : 12/06/2011
Idade : 26
Localização : Banheira do Damon com o Damon, claro =D
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Realmente filhoota, vc falou tudo.
Amooores, logo tem mais um capítulo, ok?
A fic não está esquecida. KKKKKKKKKKK
E o capítulo tá bem enorme pra compensar.
Eu a Keroll nos empolgamos.
ashuashuashu
beijoos
Vaanny- Mensagens : 2024
Data de inscrição : 04/02/2011
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
awwtzz amei a ideia vcs tão cm td heimm??
acompanharei co certezalindas bjão pra vcs
acompanharei co certezalindas bjão pra vcs
Re: All I need to hear [Dedicado p/ Laala] | Por: Vaanny & Keroll
Heey Isabela.
Acho qe nunca falei com vc amor.
Owwnt, que bom qe gostou.
mega feliz aqui. E tenho certeza que a Keroll tb.
beijoos
Acho qe nunca falei com vc amor.
Owwnt, que bom qe gostou.
mega feliz aqui. E tenho certeza que a Keroll tb.
beijoos
Vaanny- Mensagens : 2024
Data de inscrição : 04/02/2011
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