Diários do Vampiro
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Mensagem por Jenn Dom Jun 05, 2011 12:30 am

bem antes que a laala me comece a babar e tremer pela espera meu comentário esta aqui:

"Não sentia assim tanta vontade de ir para a cama com ela agora…" fiquei tão chocada com essa frase que não consigo raciocinar direito, por isso se o coment ficar ruim a culpa é sua jess!

ah, uma quase piada, eles dançaram a noite toda, e NAO TOMARAM BANHO ANTES DE DORMIR!!
aiaia, que porquinhos esses dois!

eu nao preciso dizer que adorei o momento HOTMANTICO deles dois, FOI LINDO, como sempre você consegue transmitir o que pretende, e isso associado a QUALQUER COISA QUE ENVOLVA O DAMON é potenciado!!

seu capitulo é a ultima coisa que eu leio antes de dormir(estive a fazer um trabalho durante horas), espero que influencie positivamente meus sonhos!!
xD
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Mensagem por Jess Silver Dom Jun 05, 2011 1:29 pm

Jennifer escreveu:bem antes que a laala me comece a babar e tremer pela espera meu comentário esta aqui:

"Não sentia assim tanta vontade de ir para a cama com ela agora…" fiquei tão chocada com essa frase que não consigo raciocinar direito, por isso se o coment ficar ruim a culpa é sua jess!

ah, uma quase piada, eles dançaram a noite toda, e NAO TOMARAM BANHO ANTES DE DORMIR!!
aiaia, que porquinhos esses dois!

eu nao preciso dizer que adorei o momento HOTMANTICO deles dois, FOI LINDO, como sempre você consegue transmitir o que pretende, e isso associado a QUALQUER COISA QUE ENVOLVA O DAMON é potenciado!!

seu capitulo é a ultima coisa que eu leio antes de dormir(estive a fazer um trabalho durante horas), espero que influencie positivamente meus sonhos!!
xD

HASUHAUUSHAHUSHAHUSUHAHSUAHAUSUHA
Jennifer eu ri tanto lendo isso!!!
porquinhos nao, ia cortar o romance se eles fossem tomar banho
nao me veio á cabeça sequer hahahahahahah
mas ao menos gostou da parte HOT ainda bem Twisted Evil
voce é d+, sempree
beijoos
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Mensagem por Laala saalvatore ;) Dom Jun 05, 2011 7:11 pm

Jess, poxa, nenhum aqui??
Vim toda animada ler, tinha doiis n'A vingança, e aqui nenhum :/
Tistii Sad
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Mensagem por Jess Silver Seg Jun 06, 2011 11:54 am

Laala saalvatore Wink escreveu:Jess, poxa, nenhum aqui??
Vim toda animada ler, tinha doiis n'A vingança, e aqui nenhum :/
Tistii Sad



Querida, me desculpa, mas eu nao posso postar sem voce tar aqui ou no msn!!!
se lembra que voce ta me ajudando com aquilo das falas em brasileiro?
como voce ontem nao apareceu no msn eu nao pude corrigir elas e nao pude postar o cap, foi por isso!!
mas hoje tbm nao vai dar, que logo à noite nao venho à net
amanha voce aparece no msn à noite?? assim eu te mando o que é preciso corrigir
pra depois poder postar o cap aqui
me desculpa ta?? **carapiedona**
te adorooooo linda beijooss
Jess Silver
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Mensagem por Laala saalvatore ;) Seg Jun 06, 2011 4:25 pm

Aiin Jess, eu que peço desculpas, esqueci desse detalhezinho, atrasei o capítulo!!! : /
Desculpa mesmo, oks? Mas espero que venha um bem grandão para me recompensar!! É que não deu mesmo para eu entrar no sábado : /
Beijos linda, adoro você!
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Mensagem por Jess Silver Seg Jun 06, 2011 5:06 pm

Ta bom Laala Smile
meninas, aqui vai o proximo capitulo tao esperado!!!
hoje eu vou ser boazinha e vou postar 2, esse aqui é o 1º:
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Mensagem por Jess Silver Seg Jun 06, 2011 5:09 pm

Capítulo 11: Eu amo-a demasiado…


*** Flashback: Rio de Janeiro, 1993 ***


Acordar ao lado dela era uma das melhores coisas do mundo. Eu só descobrira este prazer há três dias, mas queria desfrutar dele para sempre. Curvei-me para beijar o ombro nu de Laís e ela foi despertando lentamente. Virou-se para o meu peito e beijou-me lá, docemente, ainda de olhos fechados. Abracei-me a ela e beijei-lhe os cabelos calmamente.
- Bom-dia. - Sussurrou ela, rodeando o meu corpo com os seus braços finos.
- Bom-dia meu amor.
Ela sorriu, claramente agradada, e beijou-me na boca.
- Sabe que adoro acordar deste jeito, certo?
- Sei sim. - Ri-me e puxei-a para baixo de mim.
Aí ela abriu os olhos e fitou-me. Ficámos muito tempo em silêncio, apenas a olhar um para o outro, até ela voltar a falar.
- Como tudo isso aconteceu?
- Tudo isso?
- Sim. Te conhecer… me apaixonar tanto por você… ir pra cama contigo… isso tudo é real, ou estou a meio de um sonho?
- Não é um sonho. É a mais perfeita das realidades e eu só a descobri junto de você.
Ela sorriu quando voltei a beijá-la. Adorava beijá-la. Podia ficar o resto do tempo a fazer isso.
- Laala, você acredita no destino?
Ela encolheu os ombros, mas o sorriso não desapareceu.
- Não sei se existe… mas se existir, o meu é junto de você.
E ela não precisou de dizer mais nada. Abracei-a, beijei-a e soube que não precisaria de mais nada para o resto da minha existência.


Por mais incrível que pareça, passámos os dois dias seguintes inteirinhos na cama. Só saíamos uns minutos para irmos à casa de banho ou para comermos algo muito rapidamente, e depois eu voltava a pegar nela e a levá-la para a cama. Parecia que não conseguia aguentar sem ter o seu corpo (sempre despido, claro) junto do meu. E esses dois dias foram os melhores da minha vida.
Não tive de beber sangue, embora me começasse a sentir realmente sedento por aquela altura, mas não queria sair da casa dela, não queria afastar-me de Laís porque temia realmente que, caso isso acontecesse, caso eu me separasse dela por apenas um minuto que fosse, tudo desaparecesse, como um sonho que eu não conseguia dominar, e ela fosse levada para longe de mim. Não queria isso, não suportaria isso.
Sem Laís, o meu mundo ficaria como que sem sol. Eu voltaria a ser o mesmo Damon Salvatore, gato safado de sempre, mas sem sentido de existir. Laís era a razão para eu me comportar melhor, para ser tão doce… então eu não podia deixá-la, nem para ir caçar.
Mas ao terceiro dia eu não aguentei mais. Tinha de lhe dizer o que era. Amava-a tanto, e ela amava-me eu sabia isso sem precisar de averiguar a verdade através de poderes vampíricos, então se ela gostava tanto de mim… talvez conseguisse suportar a ideia de saber que eu era um vampiro. Eu queria mesmo dizer-lhe… e só tinha esperado tanto tempo porque me aterrorizava realmente imaginar que ela se assustaria e me deixaria se soubesse o que eu era. Não queria isso…
Então no meio do sexto dia desde que eu a conhecera, estávamos os dois na cama e tínhamos acabado de transar de novo - já era a quinta ou sexta vez nesse dia, Laís tinha tanta energia como um vampiro, era incrível - quando eu me virei para ela.
- Eu preciso te dizer uma coisa.
Ela assentiu, beijando-me docemente e depois recostando-se nas almofadas, ficando à espera que eu falasse.
- É algo… complicado. - Murmurei, enquanto passava a mão pelo seu corpo.
- Complicado? - Ela franziu o sobrolho, e por uns momentos o seu sorriso deslumbrante quebrou-se.
- É… e pode assustar-te. Mas não quero… que penses que fiz isto por mal, eu… eu amo você, tanto, mas tanto…
Laís já não sorria; olhava para mim com o ar de espanto e hesitação que eu esperava, aquele ar generalizado que as pessoas faziam quando se preparavam para ouvir uma notícia muito má.
- O que se passa? - Perguntou ela. - Pelo amor de Deus, não vai me dizer que é casado, não é?
- Não! - Disse rapidamente. - Mas acho que é pior que isso…
Ela estremeceu um pouco e recuou para longe dos meus braços. Isso começou com a tortura dentro de mim, queria impedi-la de fugir de mim, se ao menos eu pudesse explicar tudo sem ter de recorrer à compulsão para a obrigar a ficar quieta enquanto ouvia…
- Damon, fala logo. Tá me deixando preocupada.
Assenti e respirei fundo, controlando os nervos que quase levavam a melhor sobre mim.
- Você acredita… no sobrenatural?
Laís hesitou, ficou imenso tempo em silêncio a olhar-me fundo nos olhos, antes de responder.
- Sim. Acredito.
- Mesmo?
- Sim. Existem espíritos e criaturas malignas, mas também outras boas, por esse mundo fora. Eu acredito em todas elas e felizmente tenho a sorte de ainda não me ter cruzado no caminho de nenhuma. Pode me chamar de boba por acreditar nisto, mas é a maneira como eu penso.
- Não meu amor, não te acho nada boba… eu acredito também… - Respondi, acariciando-a no rosto e nos cabelos, sentindo-me aliviado por pelo menos ela acreditar naquilo.
- Mas porquê a pergunta? Você… já passou por uma experiência com o sobrenatural? - Os olhos dela semicerrando-se de curiosidade, não de maldade.
- Já. Mais do que possa imaginar.
OK, eu tentava não a assustar mas se calhar não estava a correr tão bem como eu queria, ela parecia hesitante e preocupada, mas não se tinha afastado mais de mim.
- Damon… - Ela balbuciou timidamente, com os olhos fixos nos meus.
E então não consegui conter-me nem mais um segundo. Aproximei-me dela, esticando-me para alcançar o seu rosto com o meu, e os meus lábios ficaram a escassos centímetros dos seus.
- Me perdoa Laala… mas eu sou um vampiro.
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Mensagem por Laala saalvatore ;) Seg Jun 06, 2011 5:23 pm

Jess, linda, perfeito o capítulo
Já até sei que eu vou fazer besteira! Sad
Mas o Damon foi tão fofo e cuidadoso escolhendo as palavras p. contar p. mim : /
Espero que no fim, tudo dê certo!
Laala saalvatore ;)
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Mensagem por Jess Silver Seg Jun 06, 2011 5:25 pm

Laala saalvatore Wink escreveu:Jess, linda, perfeito o capítulo
Já até sei que eu vou fazer besteira! Sad
Mas o Damon foi tão fofo e cuidadoso escolhendo as palavras p. contar p. mim : /
Espero que no fim, tudo dê certo!


lindaaa, voce sabe que nao vai dar certo rsrsrrs
vou postar o proximo pra que possa ver como voce fez asneira da grande kkkk
beijoo
Jess Silver
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Mensagem por Jess Silver Seg Jun 06, 2011 5:30 pm

Capítulo 12: Outra Desilusão…

*** Flashback: Rio de Janeiro, 1993 ***


- Você é… o quê?! - Balbuciou ela, os seus belos olhos azuis arregalados de espanto, o queixo descaído de choque.
- Eu sou um vampiro. Mas por favor… não entre em pânico, eu não vou magoar você, eu prometo…
- Me larga Damon… como você pode esconder isto de mim tanto tempo? Eu… me larga!
Eu fiquei impotente a vê-la afastar-se de mim, recuar dos meus braços e sair da cama, tão depressa que eu não a consegui impedir, mas ela não deixou de olhar para mim, fitava-me como se não quisesse acreditar.
- Não pode ser… não você, não… - Gaguejou ela, e vi os olhos a encherem-se de lágrimas.
Cerrei as mãos em punhos. Eu já sabia, devia ter adivinhado que ia ser assim… como pude ser tão estúpido?! Como?!
- Desculpa Laala… eu não queria te assustar…
- Você é um assassino! E está metido na cama comigo há três dias… como você ainda não me matou?! - Gritou ela, recuando cada vez mais.
- Porque eu não quero te matar! Eu te amo!
Ela abanou a cabeça em negação e eu senti-me tão mal, doía tanto vê-la chorar e sofrer, mais ainda por saber que era por minha causa… levantei-me da cama e fui-me aproximando lentamente dela, com Laís sempre a recuar para mais longe de mim, até que ficou encurralada junto à parede e já não podia afastar-se mais. Limitou-se a esperar que eu chegasse junto dela, e eu bem via o terror a crescer dentro dela, espelhado nos seus olhos arregalados e nas mãos trémulas.
- Por favor Laala, me ouça…
- Você vai me matar agora?
- Não! Eu nunca vou machucar você… nem hoje nem nunca!
Ela engoliu em seco e, para minha surpresa, pareceu descontrair um pouco. Mas eu ainda não estava totalmente convencido, e tinha de lutar contra as minhas próprias lágrimas, porque estava a sentir-me o maior filho da puta ao cima da terra por a fazer sofrer desta maneira.
- O que eu tenho de errado? - Perguntou ela por fim.
- Hun? Errado? Você não tem nada de errado, aqui quem tem algo de mal sou eu!
- Sim, tem… mas eu devo ter algo errado também, pra você não querer me matar pra beber meu sangue, né…
Pestanejei, sem conseguir acreditar que ela tinha mesmo dito aquilo. Laís continuava a olhar para mim com hesitação, com medo, mas agora eu estava mesmo à frente dela, perto o suficiente para sentir o seu cheiro delicioso, o meu corpo quase tocava no dela.
- Você não é normal… não pode… - Murmurei, e estendi lentamente a mão para ela.
Pousei-a sobre a zona do seu coração. Este batia tão depressa que era quase como se eu sentisse um terramoto debaixo da pele macia do peito dela. Laís arfou, estremecendo com o meu toque, e mais lágrimas desceram dos seus olhos.
- É claro que eu quero beber teu sangue. Teu cheiro me deixa louco, teu corpo me deixa a cabeça à roda… claro que eu quero teu sangue, mas eu nunca me perdoaria se alguma vez te machucasse…
Ela pestanejou, e mais lágrimas desceram pelo seu rosto, mas não disse nada. Aproximei-me mais, agora era como um jogo de gato e do rato, como se eu estivesse a dançar em cima da corda bamba, e a qualquer momento pudesse cair. Tinha de controlar cada movimento, cada palavra, cada respiração, se não queria deitar tudo a perder e assustá-la de novo.
- Você… me ama mesmo? - Murmurou ela, e os meus lábios estavam de novo tão próximos dos seus que a sua respiração se misturava com a minha.
- Sim. Mais do que possa imaginar. Por favor Laala, meu anjo… não foge de mim. Não me deixa, eu juro que estou arrependido de não te ter contado antes, eu queria tê-lo feito mas não consegui…
- Porque não?
- Porque tinha medo de te perder. Porque não aguento viver sem você, e não quero que fuja de mim com medo do que eu te possa fazer… por isso preciso que acredite nisto: comigo você está segura.
Ela demorou imenso tempo a voltar a falar, era como se quisesse averiguar se eu dizia a certeza, como se estivesse procurando dentro da minha cabeça à procura da verdade. E então ela deu-se conta do que eu estava a dizer e descontraiu um pouco.
- Eu te amo também. Mais do que devia… devo estar louca…
- Se você estiver louca, então eu estou também. Mas podemos ser loucos juntos, por favor?
Ela hesitou, mas por fim acabou por sorrir, e o sorriso de aceitação dela foi o meu bote de salva-vidas, se ela me deixasse eu nunca mais voltaria a sorrir, mas ela tinha-me perdoado por lhe ter escondido isto… ela amava-me também…
Como pode o amor deixar as pessoas tão sensíveis, tão próximas da loucura, de serem capazes de fazer coisas impensáveis pela pessoa que se ama? Laala fazia-me isso… e eu adorava, não queria abdicar nunca.
- Apenas me prometa que não me matará…
- Eu prometo. - E depois me aproximei mais, as minhas mãos a rodear a sua cintura fina, o meu corpo a chegar-se mais ao seu, a parede atrás dela a servir de suporte. - Eu prometo, prometo, prometo…
E depois uni os meus lábios aos dela. Não conseguia pensar em mais nada, e ela deixou de chorar enquanto correspondia ao meu beijo. Envolveu o meu pescoço com os seus braços, puxei o seu corpo para o meu e puxei-a para cima, pegando-lhe ao colo, beijando-a ansiosamente e com uma fogosidade nova, não havia daquilo antes…
Porque agora eu tinha a certeza: Laís amava-me, conseguia suportar a verdade, saber que eu era vampiro e mesmo assim permanecer junto a mim, não me tinha expulsado nem tentado atacar… como é que eu tinha andando tanto tempo no mundo sem nunca a encontrar?!
- Damon… - Gemeu ela, quando os meus lábios desceram para o seu queixo e até ao canto do seu maxilar.
As mãos dela passavam pelas minhas costas e foi então que ela puxou lentamente a minha cabeça para baixo, aproximando os meus lábios da pele sedosa do seu pescoço. Fiquei sem saber o que fazer, o que dizer, apenas a conseguia apertar mais nos meus braços.
- Me morda… vai… eu te quero… - Balbuciou ela, com o coração a bater a mil à hora.
Ela não precisaria pedir duas vezes, o meu autocontrolo também já não era muito e quando a ouvi dizer aquilo ele explodiu por completo: agarrei Laís nos meus braços com mais força, e cravei os dentes no seu pescoço. Ela gemeu com a dor momentânea mas eu comecei logo a sugar, e não me enganara: o sangue dela era delicioso, o melhor que eu já provara na vida…
Laís me deixou beber o quanto eu quis, e embora eu estivesse completamente inebriado pela sede a ser saciada, pelo desejo que sentia do corpo dela, tinha de me manter alerta, não podia beber demasiado, mas custava tanto manter a razão e a lógica num momento como este, em que todos os sentidos do meu corpo estavam no seu máximo, em que eu só conseguia pensar no seu sangue doce a escorrer pela minha garganta, que ardia como uma fogueira impossível de apagar…
Mas Laís estava a ficar fraca, não se ia aguentar mais tempo, e eu não podia matá-la, não podia tirar a vida da minha razão de viver, por isso passei a língua pelo corte para que eu começasse a fechar-se e depois beijei Laís nos lábios, enquanto ela correspondia e eu pegava nela ao colo, levando-a para a cama. Deitei-me em cima dela, fundi o meu corpo ao seu, e voltámos a fazer amor, mas desta vez eu tinha o sangue dela a correr nas minhas veias e tornava tudo ainda melhor.
Quando terminámos eu levei o meu pulso à boca e mordi-o. Laís observou, espantada, enquanto eu encostava o meu pulso ferido aos seus lábios.
- Beba, por favor. - Murmurei, com um sorriso doce.
Ela retribuiu-me o sorriso e bebeu, não com a sofreguidão e exigência com que eu tinha bebido o seu, mas com uma delicadeza e uma paixão que me deixou mais excitado que nunca. Ela estava a alimentar-se de mim, e isso era a coisa mais espantosa que eu já sentira na vida.
Depois de Laís ter tirado o suficiente afastou-se, deixei-a recostar-se nas almofadas e deitei-me ao seu lado. Ela aninhou-se nos meus braços e fiz-lhe festas no cabelo, beijando-o carinhosamente, e ela adormeceu pouco depois. Fechei os olhos e deixei-me adormecer também. Tudo o que eu precisava na vida estava nos meus braços naquele momento.


No dia seguinte não ficámos em casa. Fomos à praia, divertimo-nos e no final jantámos num bonito restaurante da capital, e durante todo o dia o novo tema de conversa foi o vampirismo.
Ela queria saber tudo sobre o que eu era, o que eu podia fazer, queria que lhe contasse tudo sobre como tinha sido a minha vida até aí. E eu contei-lhe tudo de bom grado, queria satisfazer todas as suas vontades, e adorava quando ela ficava mais empolgada com algo que eu dizia. O dia foi fantástico, e à noite ela levou-me de novo para o seu apartamento e descobrimos que fazer amor no sofá, na varanda, na banheira, na mesa da cozinha e no chão também era agradável. Só nos cansámos realmente disso era perto das cinco da manhã, e fomos deitar-nos na cama dela, abraçados, e dormimos as horas seguintes sem qualquer sobressalto.

Na manhã seguinte, enquanto me sentia a despertar, virei-me na cama à procura do corpo de Laís, para poder abraçá-la e beijar-lhe os cabelos loiros como o sol, receber o seu beijo de bons-dias. Já estava completamente viciado nos beijos dela, não me conseguia imaginar sem eles. Mas foi quando me apercebi que estava sozinho na cama.
Abri os olhos, espantado. Depois daquela primeira vez que eu dormira com ela, em que acordara e ela estava na cozinha a fazer o pequeno-almoço, isso nunca mais voltara a acontecer. Era sempre eu a acordar primeiro que ela e ia preparar a comida para ela, depois trazia-lhe num tabuleiro até à cama. Será que hoje fora Laís a acordar primeiro e quisera fazer-me essa surpresa?
- Laala? - Chamei, erguendo-me dos lençóis.
Saí da cama e espreitei através das cortinas da janela do seu quarto. O dia lá fora já ia avançando, se calhar era perto do meio-dia. Passei a mão pelo cabelo, tirando-o do rosto enquanto avançava até à sala de estar, e daí para a cozinha. Mas Laís não estava em lado nenhum, nem havia comida feita na cozinha. Comecei a estranhar aquilo… ela não iria sair sem me dizer nada, certo?
Mas parecia que era isso mesmo. Ela não estava em casa e, surpreendentemente, eu não a ouvira sair. Onde estaria ela?
Fui ao quarto vestir-me e arranjar-me e depois saí de casa. Procurei-a pela rua e pelas outras em redor daquela, fui até à praça, a todos os cafés e esplanadas, à praia, ao mercado… Laís não estava em lado nenhum. Comecei a ficar preocupado, tentei localizá-la e não consegui. Aí o nervosismo aumentou consideravelmente, se nem com os meus poderes de vampiro eu conseguia localizá-la, então era porque ela já estava bem longe.
Voltei para casa num misto de consternação e fúria. Porque é que ela se tinha ido embora sem me dizer nada? Ou será que lhe tinha acontecido alguma coisa? Ela poderia ter sido raptada por alguém… mas mesmo assim, porque raio é que ela não me acordara antes de sair de casa, pelo menos para eu não ficar preocupado quando acordasse sem a ter ao meu lado?
Entrei em casa e foi então que reparei em algo que me passara ao lado nessa manhã. Havia um papel dobrado em cima da mesa ao fundo da sala de estar. Fui até lá e peguei nele, desdobrando-o para ler. Nem quis acreditar enquanto os meus olhos passavam pelas palavras, escritas por ela à pressa. Aquilo não podia ser verdade.



Damon:
Quando leres isto eu já estarei muito longe.
Não vale a pena tentar me procurar, eu não quero ser encontrada e nada do que faças levará a algum lado.
Deve estar se perguntando o porquê de eu ter partido…
Eu não consigo aguentar isto. Eu tentei, a sério que tentei e me esforcei, mas não consigo viver com um vampiro, com um assassino, não consigo estar mais tempo junto de você sempre com medo do que você possa fazer, que me possa machucar… eu não quero isso. Não quero viver o resto da minha vida ao lado de você, nem quero ser transformada em vampira (sei que esse é o seu desejo, por muito que se recuse a admitir) por isso está na hora de ir.
Essa casa já não é segura pra mim, então fique você com ela se quiser.
Apenas tenha certeza de uma coisa: nunca mais voltará a ver-me e eu nunca mais te chatearei.
Adeus,
Laala



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Mensagem por Laala saalvatore ;) Seg Jun 06, 2011 5:43 pm

Jess Silver escreveu:
Laala saalvatore Wink escreveu:Jess, linda, perfeito o capítulo
Já até sei que eu vou fazer besteira! Sad
Mas o Damon foi tão fofo e cuidadoso escolhendo as palavras p. contar p. mim : /
Espero que no fim, tudo dê certo!


lindaaa, voce sabe que nao vai dar certo rsrsrrs
vou postar o proximo pra que possa ver como voce fez asneira da grande kkkk
beijoo

Sim, Jess, eu sei, mas como não posso tirar o entusiasmo das leitoras ;s
Me dói fazer isso com o Damon!!! :'(
Estou lendo agora o outro capítulo da minha asneira, assim que terminar comento sobre ele!
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Mensagem por Laala saalvatore ;) Seg Jun 06, 2011 5:54 pm

Ahhhhhhhhhhhhhh Jess
Poxa, fazer as leitoras chorar é tenso ;s
Cara, porque eu fiz isso com o Damon : /

Ele acordoou todo preocupado me procuurando, AAAAAAAAAAAAH sem palavras Jess!!!!
Você arraza até quando é p. me fazer chorar!! rsrsrs
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Mensagem por Jenn Seg Jun 06, 2011 8:23 pm

Bem adorei chegar agora em casa e ter nao um mas dois capitulos!! xD

Capítulo 11: Eu amo-a demasiado…

Bem o damon ta apaixonado MESMO que fofo!
Na realidade não me parece nada incrível os dois dias de cama, comigo você passava um semana no mínimo damonzinho!!
Hahah ele inseguro quanto a ao amor dela também é muito fofo!!
“Então no meio do sexto dia desde que eu a conhecera, estávamos os dois na cama e tínhamos acabado de transar de novo - já era a quinta ou sexta vez nesse dia” sério? Vocês tão se divertindo neh? xD
“Me perdoa Laala… mas eu sou um vampiro.” Ah isso foi lindo, mas damonzinho você não tem culpa! xD

Capítulo 12: Outra Desilusão…

“Me morda… vai… eu te quero… -“ o quê? Ainda agora, ai você é um assassino não me toca que me desafina e agora já quer que ele te coma? Você é meio esquisita menina!
“mais excitado que nunca.” Ta bem que você é um vampiro e tal, mas eu como humana não entendo como você fica mais excitado com comida do que com “” enfim!!
Oh que vida de rei damonzinho!!!
Poxa laala, agora você pegou pesado, deu esperança pro menino e depois se esfumaçou no horizonte?
Tadinho do damon! Vem aqui que eu te consolo amorr!!
Jenn
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Mensagem por Jess Silver Qua Jun 08, 2011 2:17 pm

Bem meninas, hoje eu me sinto inspirada mesmo, então vou postar 2 capitulos!!
aqui vai o primeiro...
espero que gostem!! Smile
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Mensagem por Jess Silver Qua Jun 08, 2011 2:20 pm

Capítulo 13: O meu calcanhar de Aquiles



Pestanejei, dissipando as lágrimas, e baixei o olhar para as mãos. Nem queria acreditar que estava a chorar, «que patético Damon Salvatore», pensei para comigo, mas não conseguia conter-me muito mais. Denise olhava para mim com uma expressão angustiada e com o rosto lavado em lágrimas, mas nenhum de nós disse o que quer que fosse ao outro.
Rever tudo aquilo outra vez custava imenso… eu nem pensara que me fosse custar tanto, mas a verdade é que custava. Ela foi tudo, naquela semana que passou tão depressa, e continuou a ser muito depois de terminar. Porque a ferida que Laís deixara aberta no meu peito ainda latejava de dor de cada vez que me recordava da maneira como ela me abandonara, sem mais nem menos, descartando o meu amor, ignorando as promessas que eu lhe fizera de que nunca a magoaria, muito menos a mataria. Ela foi-se embora nesse dia e eu nunca mais a vi. Procurei por todo o Rio de Janeiro, fui a todos os aeroportos tentar encontrar o voo dela, mas ela tinha-se evaporado da face da Terra. E a dor que ela me provocou eu jamais esqueceria.
Laís foi a minha Katherine Nº2.
E aquelas duas filhas da mãe juntas tornaram-me numa pessoa mais fria, maldosa, revoltada com a vida, porque de ambas as vezes em que me declarei, em que abri o meu coração a elas, em que dei tudo de mim e me esforcei com todas as forças do meu ser, fui traído e abandonado. De que valia lutar para sermos amados e por amar, se no fim tudo o que sobrava para nós era o coração destroçado e lágrimas que pareciam não ter fim?
Por isso eu desisti. Desisti do amor, de lutar para ser feliz junto de alguém, porque já não valia a pena. O meu coração já tinha sido demasiado partido e repartido, eu sou um caso perdido.
- Eu não fazia ideia… que as coisas tinham sido realmente assim. - Murmurou Denise, limpando as lágrimas pela milésima vez.
- Mas foi.
- Eu sei. Eu acredito em ti.
Levantei os olhos para ela, espantado.
- Acreditas?
- Sim. Pode parecer estranho, tendo em conta que só te conheço há meia hora, mas acredita que acredito e confio em ti. Mais do que alguma vez acreditei ou confiei no Torrence.
Os meus olhos voltaram a encher-se de lágrimas. Ah, isto não era nada bom. Denise tinha chegado como um furacão demolidor à minha vida, e em tão pouco tempo já me fazia gostar tanto dela, já era capaz de dominar e moldar as minhas emoções com uma perícia invejável e que poucos alcançavam. E isso não era nada bom: se ela decidisse fazer-me algo parecido com o que a mãe dela fizera, eu não ia aguentar de novo.
Mas ao olhar fundo nos seus olhos, senti que ela estava a dizer a verdade. Ela era minha filha e ao fim deste tempo todo voltara para mim, para me pedir ajuda. Como podia negá-la, mesmo que isto me fizesse lembrar outra vez de tudo o que passara com Laís?
- Obrigada por acreditares em mim.
Denise sorriu e levantou-se, vindo sentar-se ao meu lado no sofá onde eu estava sentado. Pousou a mão no meu ombro e sorriu com uma doçura espantosa.
- Acho que compreendo agora o porquê de a minha mãe ter agido da maneira que agiu contigo.
- Eu continuo sem perceber.
- Eu acho… que ela não queria ter uma filha… como tu. Não queria que eu me tornasse vampira como tu. - Murmurou tristemente.
Ponderei no que ela dizia e acabei por ter de concordar. Denise tinha razão: isso era um argumento muito forte para ter feito com que Laís se fosse embora sem mais nem menos. Mas ela devia ter esperado, devia ter-me ouvido, juntos havíamos de encontrar uma solução para o problema… eu faria de tudo para estar com ela, mesmo tornar-me pai, que era algo impensável até há meia hora atrás.
- Ela deve ter feito algum teste de gravidez e sabido que estava grávida de mim… e aí ainda teve menos vontade de voltar para o pé de ti.
- Mas eu expliquei-lhe uma vez que os vampiros, quando têm filhos com humanos, os bebés nascem completamente humanos… ou pelo menos é o que se diz. Tu não tens nenhum poder paranormal, pois não?
- Não. Sou absolutamente normal, tal como o Billy.
Suspirei e Denise fez o mesmo. Aquela conversa tinha sido cansativa e demasiado intensa para ambos, tínhamos chorado muito enquanto eu lhe contava tudo, tínhamos rido nas partes engraçadas, e agora estávamos ali os dois, a braços com a realidade, sem sabermos por onde começar a segunda parte do plano.
- O que achas que a tua mãe vai pensar quando tornar a vir-me? - Perguntei, e dei por mim a passar o braço em redor dos ombros da minha filha, abraçando-a contra mim.
Para minha verdadeira felicidade, Denise abraçou-me também ao invés de se afastar. Ela não tinha medo de estar comigo. Mas Laís também parecera não ter e no fim destroçara-me o coração. Será que Denise se preparava para fazer o mesmo? Será que depois de recuperarmos Laís e de estar tudo de volta ao normal as duas me deixariam?
- Acho que ela vai ficar espantada… e em choque… mas feliz.
- Feliz?
- OK, isto era eu a fantasiar. Talvez ela não fique feliz. Mas quando lhe contar as besteiras que o Torrence fez e a maneira como se comportou depois de saber do rapto dela, tenho a certeza que a minha mãe vai ficar pelo menos aliviada por eu ter vindo procurar-te.
Ri-me abafadamente e depois inspirei fundo o cheiro delicioso da minha filha. Era quase tão bom como o da mãe.
- Ela vai ficar aliviada por teres enganado o teu padrasto, roubado o carro dele, conduzido durante cinco horas através de três estados diferentes e apanhado uma data de camionetas para chegares a esta terriola no cu de Judas, e ainda por cima teres vindo procurar ajuda junto de um vampiro de quem ela fugiu há dezanove anos atrás? Isso é o ideal dela de "alívio"?
Denise riu-se de novo e abanou a cabeça em negação.
- Eu dou-lhe a volta, não te preocupes. - Respondeu.
- Hummm… deves ter herdado isso de mim.
- Ainda bem então!
Sorri quando ela disse aquilo. Claro que o meu reencontro com Laís não ia ser fácil, mas eu esperava pelo menos que ela não ficasse demasiado enfurecida pelo facto de Denise ter vindo (e ter trazido Billy) para junto de mim.
- Não te preocupes. Vamos encontrar a tua mãe e vocês vão ficar bem. Prometo.
- Prometes?
Assenti e beijei-a na testa, abraçando-a com força e lutando contra a vontade de entregar totalmente a ela. Denise era demasiado cativante, irresistível, mas se eu abrisse por completo o meu coração a ela, podia sair magoado de novo. Só que era impossível não o abrir. Já não conseguia voltar atrás, nem que tentasse muito. Denise conquistara-me, claro que não da mesma maneira que as outras mulheres conquistavam, mas com o amor de filha que eu nem soubera que podia existir.
No que dependesse de mim, nunca mais a ia deixar fugir de mim, nunca me iria separar dela.
- Prometo.
Denise sorriu e esticou-se para me beijar no rosto.
- Obrigada Pai.


Denise


Damon sorriu quando me ouviu chamar-lhe Pai. Sei que isso o deixou tão feliz… ao menos eu consegui fazê-lo feliz com algo tão simples. Depois de ouvir a história de amor dele e da minha mãe, já não o achava tão mau como antes. A minha mãe não devia tê-lo abandonado sem mais nem menos, mas também percebo o receio dela. Não deve ter sido fácil imaginar uma vida eterna ao lado dele, e ainda mais criar uma criança que fosse filha dele. A minha mãe devia ter entrado em pânico e achara que fugir era a melhor alternativa.
Mas isso magoara Damon, e fora por causa dessa atitude dela que ele deixara de acreditar que podia ser feliz junto de outra pessoa. Mas eu esperava que, quando eles se voltassem a ver, tivessem tempo de ter uma conversa séria e deixar finalmente tudo em pratos limpos.
Isso, claro, se a encontrássemos, o que não podia demorar muito tempo.
- Vamos. Quero ir ver como está o Billy. - Falei, enquanto me levantava do sofá e Damon vinha atrás de mim.
A casa deles era enorme e muito confortável, embora a decoração tivesse mais ar de pertencer ao século passado do que a este.
- Já agora pai… quantos anos é que tens mesmo? Em vampiro. - Perguntei, enquanto passava a mão pela garrafa de whisky em cima da mesinha de madeira, junto aos copos.
- 160 e tais. - Riu-se ele.
Olhei-o com os olhos arregalados. Ele era tão velho!!! Até custava a imaginar alguém que vivesse durante tanto tempo.
- OK, definitivamente vais ser o meu explicador de História. - Disse-lhe.
Damon riu-se, mas concordou com a ideia, e depois fomos até à cozinha, onde Elena estava muito entretida a conversar com Billy.
- Billy, voltei. - Chamei-o.
Ele virou-se e dirigiu-me um sorriso adorável.
- Denny! Estive a contar à Eli tudo sobre o nosso jogo, sabias?
Peguei em Billy ao colo e olhei para Elena, que encolheu os ombros despreocupadamente, mas olhava completamente babada para o meu irmãozinho.
- Não me canso de o ouvir falar. Ele é adorável!
- Eu sei. E ele também já gosta de ti, acredita.
Damon contornou a bancada da cozinha e aproximou-se de Elena.
- Estive a falar com a Denise… e está na hora de começarmos a traçar o plano. Precisamos de encontrar a Laís o mais depressa possível.
Aquela troca de olhares entre eles deixou-me desconfiada que eles deviam ser mais do que amigos. Agora que me apercebia, não perguntara nada a Damon sobre Elena… o que seriam eles um ao outro, afinal?
- Espera só que o Stefan chegue, ele já não deve demorar. - Pediu Elena, e depois serviu-me uma caneca cheia de algo que fumegava e cheirava mesmo bem.
Chá preto.
- Ah Elena, era mesmo disto que eu precisava, obrigada! - Peguei na caneca e bebi tudo, o líquido queimou-me na garganta mas eu sabia que me deixaria mais relaxada.
E foi quando eu acabei de beber o chá todo que ouvimos tocar à campainha. Damon revirou os olhos quando viu o sorrisinho de Elena, e esta correu para ir abrir a porta. Aproveitei que estava de novo só com o meu pai para lhe fazer a pergunta:
- Tu e a Elena…?
- Ela é minha cunhada.
- Cunhada? - Perguntei, espantada. Pela maneira como Damon olhava para ela eu diria mais que era uma amiga colorida, e não cunhada. - Mas tu tens irmãos?!
- Tem sim. Denise, apresento-te o Stefan Salvatore. Stefan... esta é a Denise. - Apresentou-nos Elena, que entretanto voltara à cozinha acompanhada por Stefan.
Olhei para ele e engoli em seco. Meu Deus, ele era quase tão giro como o meu pai… será que aquilo era hereditário? Algo de família? Stefan tinha uns belos olhos verdes e quando se aproximou para me cumprimentar, reparei que se movia quase com tanta confiança e à-vontade como o irmão. Elena aguardava ansiosamente que eu reagisse.
- Hummm… prazer em conhecê-lo Stefan…
- Também um prazer para mim mas… quem és tu? - Perguntou, deitando um olhar de canto a Damon.
- Ela é minha filha. Ou seja, Stefan, acabaste de ser promovido a tio.
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Mensagem por Laala saalvatore ;) Qua Jun 08, 2011 2:33 pm

kkkkkkkkkkkkkkkk

"- Ela é minha filha. Ou seja, Stefan, acabaste de ser promovido a tio."

Meu Deus, imagina a cara do Stefan nesse instante!!

Eu adorei o momento pai e filha de Damon e Denise!! E espero mesmo que eles tracem um bom plano para me achar logo, estou com saudades de mim Wink
O billy é mesmo adoravel, não tem quem não se apaixone por ele!
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Mensagem por Jess Silver Qua Jun 08, 2011 2:36 pm

Laala saalvatore Wink escreveu:kkkkkkkkkkkkkkkk

"- Ela é minha filha. Ou seja, Stefan, acabaste de ser promovido a tio."

Meu Deus, imagina a cara do Stefan nesse instante!!

Eu adorei o momento pai e filha de Damon e Denise!! E espero mesmo que eles tracem um bom plano para me achar logo, estou com saudades de mim Wink
O billy é mesmo adoravel, não tem quem não se apaixone por ele!


kkkk eu tambem ri tanto com essa frase final, acho que ficou fantástica!!
E o Billy é adorável mesmo, pena que eu nao tenho um irmao assim *.*
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Mensagem por Jenn Qua Jun 08, 2011 7:30 pm

oh coitadinho do damonzinho, ja começa o capitulo a chorar jess!
coitadinho, elas tratam no mal, e nos todas aqui tão disponiveis pra faze lo feliz!!
relação pai e filha, MUNDO!!
EXPLICADOR DE HISTORIA? hum, tenho outras ideias de "disciplina" pra ele me "ensinar" e vou ter muitasss duvidas extra pra tirar sr.professor !!!
a apresentação foi mesmo A TIPICA DAMONIACA!!
xDD
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Mensagem por Jenn Qua Jun 08, 2011 7:31 pm

então e o segundo jess? chego a casa leio, ai vou postar dois capitulos e depois Shocked só vejo um!!
sua enganadora de fãs!! xDD
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Mensagem por Laala saalvatore ;) Qua Jun 08, 2011 7:43 pm

É mesmo doona Jess, você enrolou todas nós Sad
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Mensagem por manuoc Qua Jun 08, 2011 11:09 pm

Bacana a conversa entre pai e filha, fiquei com pena do Damon, abandonado duas vezes, curiosa para saber o real motivo, acho que não foi só pelo fato dela estar grávida, mas sim com algo relacionado ao seu desaparecimento. Viajei kkk
Billy é muito fofo, não me canso de dizer isso...
Stefan tio, quero só ver a reação dele =D
Damon está se saindo muito bem como pai
adorei
bjs
manuoc
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Mensagem por Jess Silver Qui Jun 09, 2011 1:31 pm

aiiii me desculpem lindas
eu esqueci mesmo :$
eu posto agora tá bom??
beijoo
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Mensagem por Jess Silver Qui Jun 09, 2011 1:43 pm

Capítulo 14: Plano


Stefan, o meu tio, olhava para mim com o ar mais aturdido deste mundo. Damon e eu aguentávamos que o choque lhe passasse e que ele voltasse a falar.
- Tua filha?! Mas… como é que isso é possível?
- A Denise chegou há cerca de meia hora atrás. É filha da Laís, uma ex-namorada do Damon. - Explicou Elena.
Stefan pestanejou, incrédulo, mas depois os seus lábios formaram um belo sorriso.
- Bem… sê bem-vinda a casa, Denise. E quem é o menino?
- É o meu irmão Billy.
- Também é filho do Damon?! - Inquiriu Stefan, preocupado.
- Não, não, ele é só meu meio-irmão. Filho da minha mãe e do traste do marido dela.
- Hummm… estou a ver que não gostas muito do teu padrasto.
- Nem gosta ela nem eu. O homem é um cabrão e nós temos de dar cabo dele. - Disse Damon, enquanto sorvia um trago do seu whisky.
- Mas afinal porque é que estão aqui? Onde está a… Laís? - Inquiriu Stefan, e eu não o julgava por fazer tantas perguntas, chegar a casa e deparar-se com os dois filhos do irmão, que ele nem sabia que existiam, dava-lhe razão para fazer aquele interrogatório todo.
- A minha mãe foi raptada… e eu vim pedir a ajuda do meu pai para a encontrarmos. - Respondi.
- Ah… estou a ver…
- Ou seja, mais uma missão para os dois vampiros mais gostosos da zona. - Disse Elena, sorrindo e tentando aliviar o ambiente.
- Podes crer. Mas acho que neste momento eles estão demasiado cansados para nos pormos já com planos. Elena, querida cunhada, porque não vais mostrar o meu quarto à Denise e ao Billy?
- Mas se eles vão dormir lá, onde é que tu ficas? - Perguntou Elena, que já se dirigia à porta.
- Não me importava nada de dividir a cama contigo. - Respondeu Damon, piscando-lhe o olho.
- Damon. - Rosnou Stefan baixinho, ameaçadoramente. - Tens crianças em casa.
- Ah não se preocupem, a minha mãe advertiu-me bem para as maneiras do meu pai antes de eu o conhecer. - Respondi, arrancando gargalhadas alegres de Elena e Stefan e um simples sorriso ao jeito "ela é mesmo minha filha, né?" de Damon.
- Claro, claro… então vem comigo Denny, deves mesmo estar a precisar de dormir. - Pediu Elena.
Despedi-me de Damon e Stefan e segui atrás dela de volta à sala de estar e daí passámos para um longo corredor, até chegarmos a um lance de escadas em caracol, de madeira, que nos levavam até ao piso de cima. Elena levou-me até umas grandes portas de madeira, e parou junto a elas.
- Pronto, este é o quarto do teu pai, mas agora vais ficar tu com ele.
- Então vais tu dormir com o meu pai? - Perguntei, em jeito de brincadeira.
Elena riu-se, não ficou nada ofendida nem indignada com o meu atrevimento.
- Isso queria ele, mas eu só tenho olhos para o Tetef.
- Ah… estou a ver… mas eu tenho a certeza que o meu pai te ama.
Aí ela parou de rir e fitou-me mais atentamente.
- Como sabes isso? Ele estava a brincar com aquilo de dividir a cama comigo.
- Eu sei, mas vê-se pela maneira como olha para ti. E não leves a mal… mas acho que tu também não tens só olhos para o meu tio.
Elena corou até à raiz dos cabelos e preferiu abrir a porta em vez de me responder.
- Dorme bem Denny. Vamos estar à tua espera quando acordares.
Assenti e entrei no quarto.
- Obrigada Elena. E desculpa se te ofendi.
- Não ofendeste. Fica bem. - Despediu-se ela, fechando a porta.
Inspirei fundo e entrei mais no quarto.
- Mana, é agora que vamos dormir numa cama a sério? - Inquiriu Billy, que já estava a cabecear de sono, coitadinho.
- É querido. Anda cá…
Deitei-o em cima da enorme cama de casal do quarto do meu pai e desencantei uma manta de lã para o tapar. O quarto era enorme, mas mal iluminado, no entanto era super confortável e tinha a mesma decoração antiga e requintada do resto da casa. Depois de explorar tudo deitei-me ao lado de Billy, abraçando-o nos meus braços, e fechei os olhos, enterrando a cabeça na almofada. Ahhhhhhh finalmente… aquela cama era super confortável. Era mesmo disto que eu estava a precisar.
Aquilo foi o mais perto do paraíso que alguma vez estive na vida.



Damon


- OK, explica-me lá que raio de história é esta de teres uma filha. - Pediu Stefan, enquanto eu lhe passava o seu copo de whisky.
- Já te disse: eu envolvi-me com a mãe dela há dezanove anos atrás, depois ela desapareceu sem deixar rasto e eu nunca mais ouvi falar dela, e agora surgiu a Denise com o Billy atrás, para me pedir ajudar para resgatar a Laís, que foi raptada por sabe-se lá quem.
Stefan ponderou no que eu tinha dito por algum tempo, enquanto eu bebia o meu whisky todo e Elena se sentava na poltrona, de perna cruzada, a olhar para mim muito fixamente. Nem me atrevi a perguntar o que ia na cabeça dela para me estar a olhar daquela maneira.
- Então e fazes alguma ideia de como encontrar essa Laís? - Insistiu Stefan.
- Não. Por isso é que estamos aqui os três, tipo Assembleia dos 3 Mosqueteiros: para decidirmos qual é o plano desta vez. - Respondi, com a voz cheia de sarcasmo.
- Eu voto na Bonnie. - Disse Elena de imediato.
Tanto eu como Stefan nos virámos para ela de imediato, e Elena encolheu os ombros, como se essa opção fosse super básica e nós fossemos muito burros por ainda não termos pensado nela.
- Bonnie?
- Claro! Ela pode fazer um feitiço para localizar a Laís. Espero que tenhas alguma coisa dela contigo. - Disse Elena, virando-se para mim no fim.
- É óbvio que não tenho.
- Pois, mas a Denise tem de certeza. Por isso só temos de esperar que ela acorde para chamarmos a Bonnie e fazermos o feitiço.
- Não temos esse tempo todo. A esta hora a Laís já pode ter sido torturada por esses filhos da mãe que a levaram! - Reclamei.
- Uau Elena, acho que estamos a testemunhar um feito histórico: o Damon Salvatore está preocupado com alguém para além dele próprio! - Riu-se Stefan, sempre gozão.
Atirei-lhe com um copo à cabeça e ele calou-se de imediato.
- Então queres que chame já a Bonnie? - Perguntou Elena.
- Sim, vai. E depois de lhe explicarmos tudo eu vou acordar a Denise e pedir-lhe que me dê algo da mãe. Mas chama a Bonnie, vá. - Pedi para ela, bebendo o que restava do whisky e mandando também com esse copo à cabeça do intragável do meu irmão.

* * *



A campainha tocou ao fim daquelas terríveis vinte minutos à espera. Que raio, porque é que Bonnie não podia ter velocidade vampírica?! Era sempre tão lenta a chegar a qualquer lado!
Elena levantou-se num ápice do sofá e correu para ir abrir-lhe a porta. Bonnie entrou com um saco preto bem grande na mão e um ar preocupado na cara, e veio com Elena para a sala de estar.
- Olá Stefan, olá Damon. - Cumprimentou-nos.
- Olá olá, vamos lá despachar-nos com isto. - Resmunguei.
Bonnie revirou os olhos e pousou o saco preto no chão.
- Trouxeste tudo o que te pedi? - Perguntou Elena, e sentaram-se as duas no chão em cima do tapete nesse momento.
- Sim, as velas, o isqueiro, o prato de vidro preto… mas quem vamos localizar afinal?
- A ex-namorada do Damon. - Disse Stefan.
Bonnie virou-se para mim, espantada.
- Ex-namorada? Então Damon, está com saudades de alguém?
Rangi os dentes, mas foi Stefan a responder.
- O Damon soube há cerca de uma hora atrás que é pai. A filha dele está lá em cima com o meio-irmão, que felizmente não é filho do Damon, mas vieram pedir-nos para os ajudarmos a encontrar a mãe deles, que foi raptada.
- Uau… isto tudo numa só hora?
- Pois. Agora falta-nos um objeto da Laís, a ex-namorada do Damon, não é? - Perguntou Elena.
- Sim.
- Então eu vou buscá-lo e à Denise. - Respondi.
Larguei a correr à minha velocidade máxima até ao meu quarto e abri a porta sem fazer barulho. Denise estava a dormir pacificamente, abraçada ao irmão, tapados por uma manta de lã. Hesitei antes de a acordar, ela precisava tanto de descansar… mas sei que queria estar presente quando começasse a procura pela mãe dela.
Aproximei-me lentamente da cama e toquei no ombro de Denise. Ela despertou lentamente, mas depois abriu os olhos e virou-se para mim.
- Sim? - Perguntou, esfregando os olhos.
- Desculpa vir acordar-te… mas precisamos de ti lá em baixo. - Disse-lhe, ajudando-a a levantar-se.
- Ah, sim… mas o Billy pode ficar a dormir aqui em cima?
- Pode. Não te preocupes, ele está seguro aqui.
Denise assentiu e veio comigo para fora do quarto. Ainda tinha um ar super cansado, mas não deixava de ser muito bonita.
- Então, o que se passa agora?
- Preciso de saber se tens algum objeto da Laís contigo. O que quer que seja… desde que tenha estado com ela algum tempo.
- Ah, sim, eu tenho… toma, acho que isto serve. - Disse ela, enquanto tirava um dos anéis do dedo.
Passou-mo e eu observei-o rapidamente. Era de prata e tinha uma pedra azul-escura no centro. Assenti, contente por ela ter aquilo, e descemos juntos até à sala de estar. Quando lá chegámos, Denise ficou surpreendida por ver Bonnie, que ainda não conhecia, sentada no meio de um círculo de velas pretas acesas, com um prato de vidro preto à frente dos seus joelhos, e Elena sentada na poltrona com Stefan de pé ao lado dela. O cenário parecia de um daquelas filmes meio macabros.
- Bonnie, esta é a Denise. Denny, esta é a Bonnie, a melhor amiga da tua tia Elena. - Apresentei-as.
Bonnie acenou a Denise, já que não podia sair do meio do círculo de velas. Aproximei-me para lhe entregar o anel de Laís e de Denise, e ela observou-o e depois os seus olhos arregalaram-se de espanto.
- Damon… este anel está enfeitiçado.
Aquilo apanhou-me tanto de surpresa como a Denise.
- O quê? Como assim enfeitiçado? - Perguntou ela.
- Primeiro, esta pedra não é uma imitação, é um lápis-lazúli verdadeiro, e depois está protegido com um feitiço para o Sol. Este anel podia ser usado por ti e pelo Stefan e faria o mesmo efeito que os vossos. - Explicou ela, perplexa.
Mas não estava mais que Denise, que olhava para ela com os olhos arregalados de choque.
- Pai… como é que ela sabe disso?
- A Bonnie é bruxa.
Aí é que foi a gota de água. Denise olhou para mim com ar de quem ia cair para o lado a qualquer momento.
- Bruxa?!
- Sim.
E depois olhou de novo para Bonnie, que não parecia nada ofendida com a reacção chocada de Denise, estava apenas à espera que ela se recompusesse.
- Desculpe… é que não estava à espera de conhecer uma bruxa…
- Não achavas que existissem pessoas como eu? - Perguntou Bonnie, sorridente.
- Não…
- Então pensavas que eram só os vampiros que tinham direito a ser diferentes?
- Não, eu sei que há mais coisas sobrenaturais neste mundo… como os espíritos e os demónios… mas não pensei em bruxas. - Respondeu ela, calmamente.
- Bem, então temos de a apresentar ao Tyler. - Riu-se Elena.
- Oh boa… o que é que é esse Tyler? Um diabo ou um fantasma? - Brincou Denise, pondo as mãos nas ancas e semicerrando os olhos.
- Não, é lobisomem.
Stefan disse aquilo tão calmamente, e com um encolher de ombros tão banal, que Denise o levou logo a sério. Voltou a ficar chocada.
- Pois é meu doce, nesta família é só esquisitices. - Brinquei com ela.
- Não estava à espera de tudo isto…
- Nós sabemos, mas vais ver que te habituas depressa. - Atalhou Bonnie, e depois pousou o anel dentro do prato preto. - Agora vamos dar início ao feitiço que eu não tenho o dia todo.
Levei Denise comigo e sentámo-nos no sofá, a observar o que Bonnie fazia.
- Tens alguma fotografia da Laís? - Pediu-me ela, enquanto fechava os olhos.
Assenti e fui a correr desencantá-la do fundo do meu armário, a uma gaveta na qual raramente mexia, e era aí mesmo que ela estava escondida. Eu já não mexia nessa fotografia há muito tempo, mas era a única recordação viva que tinha de Laís, e não quisera desfazer-me dela. Talvez fosse algo parecido com masoquismo, e eu não costumava fazer coisas destas, mas a verdade é que tinha guardado aquilo dela, e agora dava jeito. Consegui fazer isso tudo em menos de dois segundos e sem acordar Billy, que continuava a dormir como um anjinho. Voltei a descer até à sala e entreguei a fotografia a Bonnie.
- OK, vamos começar. - Disse ela, entusiasmada.
Sentei-me de novo ao lado de Denise, que observava tudo muito atentamente, e depois Bonnie fechou os olhos e começou a dizer a lengalenga do costume, que nenhum de nós percebia, em voz baixa, com as mãos pousadas sobre a fotografia e o anel, dentro do prato de vidro negro. Aguardámos um momento e depois, de repente, as chamas das velas aumentaram imenso e isso fez Denise sobressaltar-se e mandar um pequeno salto no sofá. Passei o braço em redor dos ombros dela para a fazer sentir-se mais calma.
Bonnie franziu o sobrolho, talvez estivesse a ver alguma coisa, e as chamas continuavam a crepitar enquanto nós todos tínhamos os olhos fixos nela, a observar o feitiço, que durou cerca de dez minutos. Depois Bonnie disse qualquer coisa na mesma língua estranha e as chamas voltaram ao tamanho normal. Ela suspirou, estas apagaram-se e Bonnie abriu os olhos. A primeira pessoa para quem ela olhou foi para Denise.
- Já sei onde está a tua mãe. Mas temos de nos despachar. Ela está em perigo.
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Mensagem por Jenn Qui Jun 09, 2011 2:13 pm

a denise é a personificação "estou te a topar"!!
mal chegou ja ta a mostrar que "damonzinho e elena dão bandeira" e eles tavam a ser discretos, denise, és o maximo!
é isso mesmo damonzinho empenho e rapidez!!
muito bem!
anel enfeitiçado? uau, isto esta a ficar cada vez melhor!!
ahaha bonnie a salvadora da patria!
bem a denise ja esta no meio do tumulto, ela se conhecer o tyler vai pensar que todos os seres sobrenaturais sao lindos de morrer!!
xDD
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Mensagem por Jess Silver Qui Jun 09, 2011 2:24 pm

Jennifer escreveu:a denise é a personificação "estou te a topar"!!
mal chegou ja ta a mostrar que "damonzinho e elena dão bandeira" e eles tavam a ser discretos, denise, és o maximo!
é isso mesmo damonzinho empenho e rapidez!!
muito bem!
anel enfeitiçado? uau, isto esta a ficar cada vez melhor!!
ahaha bonnie a salvadora da patria!
bem a denise ja esta no meio do tumulto, ela se conhecer o tyler vai pensar que todos os seres sobrenaturais sao lindos de morrer!!
xDD


Jennifer, minha metade, seus comentários me deixam sempre tao feliz
ainda bem que gostou
esse cap foi bem grande heeiiin
entao so amanhã é que vou postar mais
mas fico feliz que tenha gostado, brigadaa
beijoo
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