[PARADA] A História de Katherine Pierce - Dedicado para a Eloo e Jess Silver :)

Filhaa, hoje tem mais?

Quando será que vão postar mais nessa fic hen ?
To esperando já não sei quanto tempo hen =/

Capítulo catorze

Os dias estavam indo ótimo pra mim.
Eu e Claude ficávamos juntos o tempo todo.
Quando a ele terminou com a Ranielle, ela chorou que nem uma mulher sofrida.
deu dó, mas se isso significava o meu felizes para sempre, então eu estava feliz.
- Eu te amo - disse ele no meu ouvido.
Fechei meus olhos. Era tão bom ouvir aquilo.
- Também te amo.
Ele levou seus lábios aos meus.
Eu nunca me cansaria daqueles lábios.
Eram lábios quentes e aqueçedores.
Nós dois escutamos um chorinho pequeno e nos viramos.
Cláudio estava sentado no chão, chorando.
Claude se levantou e pegou o sobrinho no braço.
Achei aquela cena tão linda.
As lágrimas escorreram pelos meus olhos.
Peraí... Eu tava chorando?
- Tudo bem? - perguntou Claude.
- Sim - falei com a voz embargada. - É que eu... Tô sensível hoje.
Senti uma fome enorme.
Eu precisava comer alguma coisa.
Eu estava querendo sangue.
Balançei minha cabeça.
- Estou com sede também - falei estranhando aquilo. Eu estava conseguindo resistir à aquilo.
- Tá, eu vou buscar água - disse ele pronto pra sair.
- Não, Claude - eu segurei o braço dele. - Nao é esse tipo de sede.
Os olhos dele se arregalaram.
- Katherine...
- Eu vou caçar alguma coisa. - falei. - Tudo vai ficar bem - eu dei um sorriso amarelo.
Claro que não ia ficar nada bem.
---------------------
Voltei da floresta muito preocupada.
Eu tinha matado quase todos os animais.
Primeiro: Eu estava preocupada que estranhassem a falta de animais.
Segundo: Aquilo nunca havia acontecido. Eu nunca tinha tido essa sede de sangue.
aquilo era muito estranho, e mesmo assim minha sede ainda não tinha passado.
Eu queria sangue humano.
Mas eu tinha prometido à Claude que eu não machucaria ninguem, e era o que iria acontecer.
Eu iria resistir à sede, por mais que ela fosse enorme.
Nesse momento, senti algo no meu estômago revirar, e me senti tonta.
Virei-me na direção do mato e vomitei.
Eu nunca tinha vomitado na minha vida, por que isso agora?
Voltei pra casa, pensativa.
----------------------------------
Eu estava deitada em minha cama, com Claudinho nos meus braços, e eu nos braços de Claude, que dormia.
Eu tinha vomitado três vezes no mesmo dia, sentido uma fome extraordinária, e estava sensível.
O que era aquilo?
A verdade então me atingiu e eu ofeguei alto.
Eu estava grávida!

Muito bom. A Kath ta gravida. HUHUHU
Muito bom filha
Que fofo a Kath chorando.
O Claude terminou com a Ranielle, que bom
Quando tem mais ?

Jess, querida, desculpa, é q eu tô sem mto tempo pra ler, por causa que meu irmão fez algo que fez a minha mãe cancelar a net lá de casa, e vai ser mto raro eu usar o PC agora
eu vou tentar me atualizar, tá?
bjooo. PS: Amei sua fto com a Blake Lively. Sabia que ela vai interpretar uma personagem nessa fic?
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mãe, seus coments me deixam feliz
desculpa a demora pra ter postado
eu falei que ela ia entrar num pequeno hiatus, mas jjá voltou, viu?
acho que posto amanhã, ou próximo fim de semana #fugindoo
bjoo

Lys Weasley Salvatore escreveu:
mãe, seus coments me deixam feliz
desculpa a demora pra ter postado
eu falei que ela ia entrar num pequeno hiatus, mas jjá voltou, viu?
acho que posto amanhã, ou próximo fim de semana #fugindoo
bjoo

*-*
Tudo bem, perdoo. POcha o teu irmão é fod* hen. Eu vo matar ele.
Mias posta mesmo, viu ?
Beijos

ai ai esse teu irmao, tbm vou matar ele kkk
obrigada, ainda bem que gostou da foto, eu tbm adoro as suas com a Hermione e o Ron
eles ficam taaaaaaaaao lindos juntos!!
beijoo

tbm acho
eles são perfeitos um pro outro *_____*
nessa fic vai apareçer um novo casal protagonista que vai brigar tanto quanto eles, ou até mais
espero q vc goste

aii eu vou gostar de certeza
mas nao ha mais nenhum no mundo como Hermy e Ron
eles são tipo... a dupla perfeita
serio, a J.K.Rowling fez um trabalho perfeeeeito com eles dois

verdade
eles sao um casal + q perfeito
mas no primeiro filme eu pensei que seria Harry/Hermione :/
q bom q eu tava errada

Lys Weasley Salvatore escreveu:verdade
eles sao um casal + q perfeito
mas no primeiro filme eu pensei que seria Harry/Hermione :/
q bom q eu tava errada

acho que toda a gente começou por pensar que seria Harry/Hermione
mas agora nao há como negar
que a Hermione fica mil vezes melhor com o Ron!
se bem que aquela montagem dela e do Harry, no HP e os Talismãs da Morte, aquela visao que o Ron tem deles dois juntos, ficou mesmo boa. Mas não interessa, continuo a achar que vai ser sempre melhor Ron/Hermione

gnt, eu tava sem nada pra fazer, e então eu fiz alguns posts, daqueles que nem em TVD, é meio breguinha, mas espero que vcs gostem.






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espero q vcs gostem

Amei filhaaaa
Lindos !!!

Mais posts:










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ufffa, 'cabei. espero q vcs gostem

EU ADOREEIIII
SERIO TAO MT MT MT BONS!!
quando fizer mais quero ver hein??
parabeeens xD

Capítulo quinze

Memórias perfeitas
Espalhadas por todo o chão
Alcançando o telefone porque
eu não consigo lutar mais.
E eu me pergunto se eu já passei pela sua mente
Para mim isso acontece o tempo todo

São uma e quinze,
Estou completamente só e preciso de você agora.
Disse que eu não ligaria
mas perdi todo o controle e preciso de você agora.
E não sei como sobreviver,Só preciso de você agora.
Outra dose de uísque,
Não consigo parar de olhar para a porta.
Desejando que você entrasse arrebentando
Da maneira que fazia antes.
E eu me pergunto se eu já passei pela sua mente.
Para mim isso acontece o tempo todo.

São uma e quinze ,
Estou meio embriagado
E eu preciso de você agora.
Disse que não ia ligar
Mas perdi todo o controle e preciso de você agora.
E não sei como sobreviver,Eu só preciso de você agora.
oh ohhh ...

Sim, eu prefiro me magoar do que não sentir nada.
São uma e quinze ,Estou completamente só e preciso de você agora.
Eu disse que não ligaria
Mas estou meio embriagado e preciso de você agora.
E não sei como sobreviver,Eu só preciso de você agora.
Eu só preciso de você agora.
Oh, amor, eu preciso de você agora.
(N/A: Need You Know, cantada por Glee, pqq eu não sei quem é que cantou a música )

- O que aconteceu, Kath? - perguntou Claude se aproximando de mim.

Eu senti seus braços me envolverem, mas eu me sentia muito mal.

eu tinha acabado com a vida dele, totalmente.

Ele não mereçia criar uma criança parte vampira.

As lágrimas desceram de meus olhos, e eu explodi.

- Katherine, o que foi? - ele estava preocupado comigo, e aquilo só me fez chorar mais ainda.

- Eu, eu... - eu não conseguia falar.

- Katherine?

- Eu e-estou g-g-grávida - murmurei.

Algo no olhar dele mudou, e ele se boquiabriu.

- Eu... - ele engoliu em seco. - Eu vou ser pai?

Eu sacudi minha cabeça pra cima e pra baixo, a culpa tomando conta de mim.

- Eu sinto muito - eu falei, com meus olhos repletos de lágrimas.

Me levantei e caminhei uns dois metros pra longe dele, ficando de costas.

Senti sua mão tocando meu ombro, e me virei.

Ele me abraçou, e eu enterrei meu rosto em seu pescoço.


Eu não podia ser mãe, não, não podia.

Eu iria estragar a vida daquela criança.

E ela seria mais poderosa que qualquer outra no mundo.

Eu poderia criá-la? Ou a deixaria com Claude? Ele saberia educar esta criança, porque comigo a única coisa que ela aprenderia era machucar os outros.

- Eu preciso de você agora - falei baixinho.

- Eu sei.
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- Grávida?! - exclamou Flower. - Srta. Katherine, como você pode estar grávida?! É o fim!

- Eu sei, Flower - rosnei.

- Srta. Katherine, você não é a única grávida, sabe disso - disse Flower. - Eu vou ter um filho também, sou uma bruxa. Isso é uma coisa. Mas ter uma criança parte vampira?! Isso é o cúmulo. Ela será diferente de todas as outras.

Me sentei na cama, arrasada.

Eu não queria ser mãe, poxa!

Eu ia estragar a vida de muuita gente.

Principalmente a de Claude.
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- Casar? - eu perguntei a Claude, chocada. - Você quer que eu me case com você?

Ele estava super sem graça com aquilo, isso dava pra todo mundo ver. Quer dizer, literalmente, ele tinha me pedido em casamento na frente de todos.

Eu amava ele, mas eu sempre escutei que casar arruina a vida da gente.

- Sim - ele falou. - Qual a sua resposta?

- Sim - eu falei. - Mas você tem certeza disso, Claude?

Ele fez que 'sim' com a cabeça.
-------------------
Eu estava na varanda, longe de todos, que comemoravam minha gravidez.

Eu pensei bastante sobre isso. Aquela criança não tinha culpa de me ter como mãe.

Eu cuidaria dela, ia dar meu máximo pra ser um bom exemplo.

E eu a protegeria de tudo e de todos.

Nem que custasse a minha vida.

Filhaaa amei!
Tadinha da Kath, não queria ser mãe. Tenho cereteza que ela vai ser uma boa mãe
O Claude pediu ela em casamento na frente de todos. =O Que fofo
E a ex do Claude, ela tava lá também ?
Amei, e quero muito mais, viu?
Beijo

Capítulo dezesseis

O tempo está passando
Muito mais rápido do que eu
E eu estou começando a me arrepender de não passá-lo com você
Agora eu estou imaginando porque deixei isso preso dentro de mim
Então, estou começando a me arrepender de não ter dito tudo para você
Então, se eu ainda não o fiz, tenho que deixar você saber
Você nunca vai estar sozinha
De agora em diante
Mesmo que você pense em desistir
Não vou deixá-la cair
Você nunca vai estar sozinha
Vou te abraçar até a dor passar

E agora, enquanto eu pude
rEstarei te segurando com ambas as mãos
Pois sempre acreditei
Que não há nada que eu precise a não ser você
Então, se eu ainda não o fiz,
Tenho que deixar você saber
Você nunca vai estar sozinha
De agora em diante
Mesmo que você pense em desistir
Não vou deixá-la cair
Quando toda a esperança tiver desaparecida
Eu sei que você pode continuar
Vamos ver o mundo sozinhos
Vou te abraçar até a dor passar

Ooooh!Você tem que viver cada dia
Como se fosse o único
E se o amanhã nunca chegar?
Não o deixe escapar, poderia ser a nosso único dia
Você sabe que apenas começou
Cada dia, pode ser nosso único
E se o amanhã nunca chegar?
Amanhã nunca vai chegar?

O tempo, está passando
Muito mais rápido do que eu
Estou começando a me arrepender de não ter dito tudo para você
Você nunca vai estar sozinha
De agora em diante
Mesmo que você pense em desistir
Não vou deixá-la cair
Quando toda a esperança se for
Eu sei que você pode continuar
Vamos ver o mundo sozinhos
Vou te abraçar até a dor passar
Eu estarei lá de qualquer forma
Não vou desperdiçar mais nenhum dia
Eu estarei lá de qualquer forma
Não vou desperdiçar mais nenhum dia
(N/A: Never Gonna Be Alone, Nickelback)

Maio de de 1994

- VAMOS, KATHERINE, FORÇA! - gritava Lílian.

Eu soltei meu maior berro.

Porra, ter uma criança doía.

Era como se eu tivesse que dar a luz à um mamão.

Eu soltei mais uns três berros, e então escutei seu chorinho.

Meus olhos se encheram de lágrimas ao escutá-lo.

Ela tinha nascido.

Minha menininha estava ali.

Lílian segurava nos braços uma pequena garotinha, tão pequena que caberia numa caixa de sapatos.

Rita pegou-a, limpou-a com um paninho, e a embalou num pacote daqueles.

Ela a entregou pra mim.

E eu a segurei. Ela abriu os olhos pra mim. Tinha olhos castanhos, iguais aos meus.

As lágrimas escorreram, enquanto eu acariciava seu rostinho.

Ela abriu um pequeno sorrisinho, e sua mãozinha tocou no meu rosto também.

Ela parecia me conheçer.

- Oi - eu falei pra ela, baixinho.

Ela soltou aquele risinho de bebê, e eu chorava mais ainda.

Eu nunca tinha me sentido daquele jeito, tão feliz.

A porta se abriu e apareceu Claude.

Seu olhar se desviou de mim, pra nossa pequena garotinha.

Eu sorri, meio culpada. Quando ele soube que eu iria ter o bebê, tinha desmaiado, e logo depois, na hora do parto, ele veio até aqui, aperriado, mas eu acabei jogando um feitiço de Expelliarmus nele.

Ele estendeu os braços, e eu a entreguei.

- Oi, filhinha - ele disse acariciando seu rosto.

Rita e Lílian saíram do quarto, e desceram.

Ele se sentou ao meu lado, na cama.

- Ela se parece com você - ele disse.

Dei um sorriso lindo.

- Mas vai puxar ao pai, sendo certinha.

Nós dois rimos levemente.

- Então, nossa pequena... Serena.

Fiz uma pequena careta.

Tudo bem, tínhamos combinado esse nome, mas... No momento, esse nome não batia com ela.

- Briza - eu murmurei. Ele me olhou. - Esse será seu nome.

Ele sorriu.

- É muito lindo. - ele a apertou em seus braços. - Nossa doce e inocente Briza.
-----------------------------
Uns dias tinham se passado, desde que Briza Pierce Oliveira tinha nascido.

Quando ela chorava, eu cantava uma música que minha mãe tinha me ensinado, e algo que me dizia que ela seria muito importante no futuro, a música.

Claudinho não estava mais morando conosco.

A pensão tinha sido vendida, e todos moravam em suas casas agora.

Eu e Claude tínhamos a nossa, e de vez em quando visitávamos Lílian e Tiago.

Prometemos que levaríamos ela pra conheçer Claudinho, mas nunca dava tempo.

Eu estava feliz, naquele momento.

Muito.

Mal sabia eu... Que o dia seguinte seria pior do que um apocalipse.

Capítulo dezessete

- Finalmente ela dormiu - sussurrei beijando Claude.

- Pois é - ele disse.

Rimos, e nos deitamos na cama.

Tínhamos pouco tempo pra ficar juntos, por causa de Briza.

Essa era a única coisa ruim em ser mãe.

Nos beijamos e beijamos, até que ele já estava sem a camisa, e eu beijava seu pescoço.

E então a sede veio.

Troquei um olhar com ele, como se perguntasse se podia, e ele assentiu.

Mas antes, pra previnir, mordi meu pulso, e entreguei pra ele.

Ele o mordeu, já acostumado e depois o largou.

E eu avançei em seu pescoço, sugando seu sangue.

Você pode achar "que relacionamento nojento!", mas era assim que éramos, e nada mudaria isso.

E então eu senti algo chegando em minha garganta, e queimando meu sangue.

Me afastei de seu pescoço, chocada.

- Katherine? - murmurou ele.

- Verbena - murmurei.

Logo eu estava no chão, me debatendo.

- Katherine! Katherine! - gritava ele, tentando me acudir.

A porta foi aberta com violência, e apareceram Tiago e Sirius.

- Eu sabia! - disse Sirius.

Os dois me pegaram no colo, enquanto eu me debatia mais ainda.

- O que estão fazendo? - gritou Claude. - Larguem-na!

- Ela é uma vampira, Claude! Nada que você sente por ela é real!

As lágrimas escorriam de meus olhos. Eles sabiam!

Era o fim.

Meu coração se apertou ao pensar em Briza. O que eles iriam fazer com minha filha?

- Não a machuquem - murmurei, chorando.

- Sua filha é uma aberração! Uma aberração! - gritou Tiago.

Claude socou-lhe o rosto, e logo eles estavam no chão, aos socos.

Sirius me levou lá pra fora, me carregando pra uma espécie de carruagem, que mais parecia uma cenzala.

Ele abriu a porta e me jogou lá com violência.

Me levantei com uma pequena forçinha, e consegui ver o que ocorria.

Claude estava correndo em minha direção.

Eu senti meu coração se apertar novamente.

E então escutei o barulho de faca se atravessando à carne.

Levei a mão à boca, chocada.

Claude caiu de joelhos, e Tiago recuou passos pra trás, culpado e triste por ver o irmão assim.

Eu caí no chão.

E Claude também, mas ele estava com os olhos fechados.

- NÃO! - gritei.

Claude estava morto.

Capítulo dezoito

Uma fúria em mim se despertou, de acordo com a velocidade que a carruagem era levada para longe.

De repente nada mais pra mim importava, e eu me sentia como a Katherine de antes.

E eu quebrei a porta da carruagem.

O homem da carruagem desceu pra ver o que tinha acontecido.

E logo estávamos cara a cara, ele com medo, e eu, faminta e furiosa.

Ele gritou, e eu pulei no pescoço dele.

Suguei até a última gota, até sentir ele muchar nos meus braços, e cair branco que nem papel.

Lambi meus lábios, sentindo o gosto de seu sangue delicioso.

Logo várias pessoas se aproximaram, e eu avançei nelas também.

Todos observavam enquanto eu matava uma mulher grávida.

- Quem vai ser o próximo? - perguntei.

E logo, todos estavam no chão, mortos, sem nenhum sangue no corpo.

Eu não me importaria com aquilo. Achava.

Fui em velocidade pra minha casa e dei de cara com Sirius e Tiago, mas fugi deles, e consegui chegar ao quarto.

Matei os homens que chegavam perto dela, e a observei.

Ela chorava, se debatia, precisava de mim.

Mas eu não precisava dela. Não mais.

Peguei-a nos braços, peguei a minha caixinha reservada e fui direto pra o colégio da cidade.

Bati na porta com força, enquanto Briza chorava em cima de mim.

Ranielle abriu a porta e ofegou.

- Saia daqui! - gritou. - Eu tenho verbena!

- Eu não vou te matar agora - rosnei.

Entrei na sala, e fechei a porta.

Ela deu dois passos pra trás, doente de medo.

Respirei fundo, e estendi Briza.

- O que? - Ranielle perguntou confusa.

- Estou indo embora - coloquei Briza nos braços daquela pamonha.

- Mas e quanto à criança?

- Eu não a quero - falei friamente. - Não a quero mais. Entregue-a à Rita, pra morrer. Ou qualquer coisa. Não me importo com ela.

Ranielle olhou pra Briza, a pena em seus olhos.

Briza me encarava, por um momento, quase vi mágoa em seus olhos, mas ela era só um bebê.

- Quando ela fizer dezesseis anos - falei. - Quero que dê essa caixa à ela. Mas não conte que fui eu. Nessa caixa contém duas correntes. Uma pra ela, e uma pra Cláudio.

E então eu saí de lá, deixando minha filha com alguém que eu nem conhecia.

Me sentei no meio da mata, e chorei.

Por Claude, por Briza, por mim.

Eu não me sentia bem.

E quando o dia estava amanhecendo, fui até o lugar onde tudo tinha acontecido.

Lá estava Claude, deitado, morto.

Tiago não tivera nem a descência de enterrá-lo.

Me aproximei dele, passando a mão em seu rosto frio.

E me lembrei. Lembrei que ele tinha meu sangue em seu corpo. Ele voltaria à vida.

E ficaríamos juntos pra sempre.

- Eu te amo, Claude - falei. - Ficaremos juntos de novo. Eu prometo.

E beijei seus lábios frios, pela última vez.

Me levantei e fui embora.

Ele me encontraria e seríamos felizes.

Era só o que importava.

Não era?

Capítulo dezenove

Cláudio's POV

Chorei pela oitava vez.

Tudo bem, eu era apenas um bebê de um ano, mas... Eu sabia de tudo.

Sabia o que meus pais faziam à noite, enquanto eu dormia, e talz.

Eu sentia falta de Katherine.

Ela tinha sumido, desde a morte do tio Claude. Ninguém enterrou o corpo dele, e, de repente, um dia, ele sumiu.

Eu precisava de Kath ali. Ela era a única que tinha o poder de me acalmar.

- Filhinho, pára! - falava meu pai tentando me acalmar.

Minha mãe também estava angustiada com meu drama, e fazia de tudo pra que eu calasse a boca,

Mas eu fazia birra. Eu queria a tia Kath!

E escutei o barulho do portão se abrindo.

Tia Rita apareceu e segurava um embrulho branco nos braços.

Fui parando de chorar, e franzi o cenho.

O que era aquilo?

- Olá, Lílian - disse Rita se aproximando e beijando minha mãe no rosto. - Como vai?

- Bem. E você também?

- Sim. Olá Tiago e Sirius.

- Oi - eles disseram juntos.

Por que ninguém calava a boca e me deixava descobrir o que Rita segurava?

- Como vai ele? - ela perguntou sorrindo pra mim.

Estaria melhor se você me contasse o que é isso, pensei.

- Vai indo. E ela?

Ela? A coisa que Rita segurava era uma menina?

- Também - tia Rita deu um suspiro triste.

Minha mãe respirou fundo.

- Algum dia vai contar a verdade à ela?

- Eu não sei - Rita parecia incerta. - Talvez. Acho que não vou conseguir esconder.

- Mudando de assunto - falou meu pai. - Não apresentá-la pro nosso pequeno Cláudio?

Isso aí! Apresenta logo!

- Claro - ela se abaixou na minha altura, me humilhando por ser pequeno, e desceu um pouco o embrulho nos braços e me deixou ver o rosto de uma garotinha de belos olhos castanhos e brilhantes, face branca, e que sorria pra mim.

Eu conhecia aquele sorriso e aqueles olhos.

Ela era igualzinha à Tia Kath, minha queria tia.

Era tão linda, que eu estava com uma vontade de segurá-la.

- Cláudio, essa é Briza – disse Rita.

Briza? Esse era o nome dela?

- Briza? - falei.

Sim. Falei pela primeira vez na vida.

Tiago, Lílian e Tio Sirius se entreolharam. Os olhos de minha mãe se encheram de lágrimas.

- O que foi? - perguntou Tia Rita.

- Foi... Foi a primeira palavra dele!

Novidades, afz.

- Oh, que lindo - disse Rita orgulhosa.

- Está pensando o mesmo que eu, Pontas?

Depois eu não escutava mais nada, algo sobre casamento, Briza, eu.

Mas eu só tinha olhos pra ela.

- Ela é muito bonita, mamã - falei.

Acariciei seu rostinho.

Nesse momento, eu soube que havia encontrado minha Katherine 2

Mas quando ela me olhou novamente, eu soube.

Nada de Katherine. Ela não era a Katherine.

Ela era apenas a Briza.

Minha Briza.

Que fofo os capitulso filha.

Claude morreu ? OMG.

Katherine largoutodo. Até a filha dela. OMG

Que fofo *-* o Claudio falo pela primeira vez. Ele sente falta da titia Kath *-*

Ótimos capitulos filhas
Beijos

Capítulo vinte

Me diga como eu deveria respirar sem ar (ar)
Ooh...

Se eu devo morrer antes de eu acordar
Isso vai ser porque você levou minha respiração embora
Estar perdendo você é como estar vivendo em um mundo sem ar
Oh...

Eu estou aqui sozinho
Não quero partir
Meu coração não se moverá, está incompleto
Desejo que haja um jeito para que eu possa fazer você entender

Mas como você espera que eu
Que eu viva sozinha apenas comigo mesma
Porque meu mundo gira ao seu redor
É tão difícil para eu respirar

[REFRÃO:]
Me diga como eu deveria respirar sem ar
Não posso viver, não posso respirar sem ar
É assim como eu me sinto quando você não está aqui
Sem ar, sem ar
Tenho vontade de me afogar, tão fundo
Me diga, como você vai ficar sem mim?
Se você não está aqui, eu apenas não posso respirar
Estou sem ar, sem ar...

Sem ar, ar
Ohh..Sem ar, ar
Sem...
Ser ar, ar
Oh..Sem ar, ar

Eu caminho, eu fujo
Eu pulo, eu voô
Logo fico longe do chão, flutuando até você
Não há gravidade para me segurar para baixo
Para ser real

Mas de alguma maneira eu ainda estou viva por dentro
Você levou minha respiração, mas eu sobrevivi
Eu não sei como
Mas eu nem me importo

Mas como você espera que eu
Que eu viva sozinha apenas comigo mesma
Porque meu mundo gira ao seu redor
É tão difícil para eu respirar

[REFRÃO:]Me diga como eu deveria respirar sem ar
Não posso viver, não posso respirar sem ar
É assim como eu me sinto quando você não está aqui
Sem ar, sem ar
Tenho vontade de me afogar, tão fundo
Me diga, como você vai ficar sem mim?
Se você não está aqui, eu apenas não posso respirar
Estou sem ar, sem ar...

Sem ar, ar
Ohh..
Sem ar, ar
Ooh..
Sem ar, ar
Não, Oh..
Sem ar, ar
Não mais...
Sem ar, sem ar...
Ooh!

[REFRÃO:]Me diga como eu deveria respirar sem ar
Não posso viver, não posso respirar sem ar
É assim como eu me sinto quando você não está aqui
Sem ar, sem ar
Tenho vontade de me afogar, tão fundo
Me diga, como você vai ficar sem mim?
Se você não está aqui, eu apenas não posso respirar
Estou sem ar, sem ar...
Sem ar, ar
baby yeah
Sem ar, arohh..
Sem ar, ar
É tão difícil para eu respirar
hoooo...

[REFRÃO:]
Me diga como eu deveria respirar sem ar
Não posso viver, não posso respirar sem ar
É assim como eu me sinto quando você não está aqui
Sem ar, sem ar
Tenho vontade de me afogar, tão fundo
Me diga, como você vai ficar sem mim?
Se você não está aqui, eu apenas não posso respira
rEstou sem ar, sem ar...
Sem ar, ar
Ohh..
Sem ar, ar
Sem...
Ser ar, ar
Sem ar, ohh..
Sem ar

Quatro anos depois...

05 de Maio, de 1998

KATHERINE'S POV

Os anos tinham se passado tão depressa.

Eu tinha me mudado pra outro lugar longe de Mystic Falls, e ainda esperava o dia que ele me encontraria.

Eu tinha o pressentimento de que esse dia em breve chegaria.

Mal continha minha ansiedade.

Eu tinha voltado a me alimentar de humanos.

Um casal de caçadores era meu fornecedor, já fazia três anos.

Eu só conseguia pensar em Claude, e em mais ninguém.

Foi quando eu soube de um ataque que ocorreu na floresta, e conclui.

Era Claude.

Coloquei minha roupa de época, já que nós bruxos devíamos usar roupas de época até 1999, o que significava que faltava só uns dois anos pra eu usar aquela belezinha *---*

Coloquei meu vestido vermelho mais decente e fui até o lugar que sabia onde ele devia estar.

Fiquei meia hora sentada numa rocha, esperando. e ele apareceu.

Meu coração quase saiu da boca quando ele veio em minha direção.

- Katherine... - ele murmurou.

Eu corri em sua direção e me joguei bos braços dele.

- Ahh, C. Senti tanta sua falta.

Ele não retribuiu o abraço, o que me deixou um pouco chocada.

Acariciei seu rosto, me afastando.

- Tudo bem?

Ele deu-me um sorriso frio.

- Você me pegunta se está tudo bem?

Tá, pergunta idiota. Claro que não estava.

- Eu nunca quis isso - eu murmurei, com as lágrimas escorrendo. - Nunca quis que você se tornasse igual à mim...

- E em que isso importa, Katherine? Eu sou. Mas não te odeio por isso.

Respirei aliviada, ele não...

- Te odeio por ter deixado a nossa filha com os Barbosa.

Parei de respirar.

Briza.

Eu tinha me esqueçido dela.

- Meu Deus... - foi só o que consegui sussurrar.

- Isso mesmo, e é tudo culpa sua! Klovis vai encontrá-la!

O que? O que Klovis tinha a ver com isso?

- Hã?

- Isso aí. Ela está mais exposta desse jeito, e ela e Cláudio não podem ficar juntos. Eles são perigosos unidos.

- Tudo bem, Claude. O que você quis dizer com juntos?

Ele grunhiu baixinho, agarrou meu braço, e me levou em alta velocidade pra algum lugar.

E logo me vi com ele, atrás de uma moita, na casa... Dos Barbosa!!

- Ficou louco? - perguntei baixinho.

- Observe - ele falou grosseiro.

E então observei.

Logo escutei uma risadinha, que me parecia familiar.

Aquela era a minha risaada! Mas que diabos...?

E logo apareceu uma imagem de uma garotinha de quatro anos correndo pelos labirintos, e sendo perseguida por um rapaz de cinco.

Arregalei meus olhos.

A garotinha era igual a mim quando eu tinha 4, e aquele garoto era a cópia de Claude aos 5. O que estava acontecendo? Eu estava vendo meu passado mudado?

E então fui atingida, ofegando alto, e tapando minha boca.

O menino era Cláudio, aquele que eu considerava um filho. E aquela era minha filha, Briza.

- Háhá, venci! - disse ela. Porra, até a voz era igual! - Qual o meu prêmio?

Vi ele se aproximar e ficar dois centímetros do rosto dela.

Mas que menininho tarado e adiantado!

E ele a beijou, na bochecha. UFA!

Ela soltou um risinho e o abraçou.

Eu me apeguei ao choque naquele momento, eles eram muuito ousados!

E então Claude me puxou de volta pra onde estávamos.

- Isso não é possível - murmurei.

- Eu também achava - ele disse friamente.

- O que faremos? - perguntei.

- Olha - ele se afastou de mim. - O que você vai fazer! Você fez isso, se vira.

- Mas... - eu estava chocada, as lágrimas escorreram de meu rosto. - Eu achei que você me amava.

- Eu amei - ele disse. - Mas depois do que você fez com nossa filha... Só consigo sentir ódio. Não sei voce, mas eu vou seguir em frente. Sozinho.

E saiu.

Eu não sabia se ia vê-lo novamente, e me permiti cair de joelho no chão.

Eu não conseguia mais viver. Não mais.

Ele tinha levado minha respiração embora.