Lembra-te de Mim

Brigada Diego

Mais um capítulo muito bom,
Elena tentando levar a vida adianta, na "normalidade"
pelo visto a fic vai ficar Stelena msm ... ou n?

Katie,o capitulo foi ótimo
Pelo q percebi a sua fic um pouco mais parecida com os livros,não é?
Está de parabens

Tua fic esta muito boa

o "caminho" que a elena percorreu até ser humana de novo, ta o maximo!
xD

Bem, alguem aí quer ler mais um capitulo?
acho que vou postar rsrsrrs
espero que gostem!!

Capítulo 3

Esse dia correu como tantos outros. Elena teve as aulas normais, em conjunto com Matt, Caroline e Bonnie - que faziam parte da turma dela desde há muitos anos - e nos intervalos estava com Stefan. À hora de almoço Damon até se juntou a eles na cantina, e conversaram sobre coisas completamente banais, tentando a todo o custo não tocar em assuntos como "vampiros", "morte" e "medo", porque esses pareciam ser os factores que mais influenciavam a vida de toda a gente nos últimos tempos.
- Elena… já tens planos para o fim-de-semana? - Perguntou Bonnie, enquanto pegava numa batata frita e a levava à boca.
- Não, ainda não pensei em nada.
- É normal, ainda hoje é terça-feira. - Resmungou Damon.
- Pois, mas comigo os planos fazem-se com antecedência, vocês já sabem. - Declarou Bonnie, categórica, e voltou a olhar para a amiga. - Então queres vir dar uma volta?
- Oh boa, vamos às compras! - Cantarolou Caroline alegremente.
- Por mim pode ser… estou mesmo a precisar de algo assim. - Respondeu Elena.
- Pronto, está combinado! Vamos passar um dia só de meninas! - Disse Bonnie, e o sorriso dela quase ofuscava o Sol.
- E pronto, lá vão a Miss Indestrutível, a Mini Bruxa e a Vampira Barbie divertir-se no centro comercial. - Provocou Damon, com o olhar fixo em Elena.
Toda a gente se riu, e depois continuaram a comer e a conversar até ao próximo toque, altura em que se separaram para irem para as respetivas aulas. E a tarde correu tão bem como a manhã.
Ao fim do dia Stefan ofereceu-se para ir dar um passeio de moto com Elena. Iam apenas dar uma volta de namorados, algo que eles precisavam mesmo de fazer: namorar em paz e sossego. Por isso Elena despediu-se de Jeremy e dos outros e foi com Stefan até ao parque de estacionamento, onde estava a moto dele. Elena adorava a moto desde que Stefan a comprara: era grande, toda preta, ágil e elegante. Stefan pegou num dos capacetes e colocou-o na cabeça de Elena, antes de colocar o seu próprio capacete e subir para a moto. Elena subiu para o lugar atrás dele e envolveu a cintura do namorado com os braços. Sentiu o entusiasmo a crescer dentro dela.
Tinham sido poucos os passeios que ela e Stefan tinham dado de moto. Até porque ele era mais rápido quando se movia pelos próprios pés do que em qualquer que fosse o veículo. Stefan ligou o motor da moto, que roncou bem fundo, e depois Elena agarrou-se a ele com todas as suas forças, quando Stefan conduziu para fora do parque de estacionamento.
Foram-se afastando cada vez mais do liceu Robert E. Lee. Elena adorou a viagem: Stefan conduzia muito depressa, mas com uma segurança e uma elegância enormes, era como se ele a moto fossem apenas um, se movessem com um sincronismo perfeito. Quando se viram rodeados apenas pelo Bosque de Mystic Falls, Elena encostou a cabeça ao pescoço e costas de Stefan e fechou os olhos, apreciando apenas a deslocação do ar provocada pela alta velocidade a que a moto seguia.
Passou-se algum tempo em que seguiam apenas assim. Mas depois aquilo aconteceu.
Por alguma razão inexplicável, Stefan fez a moto dar um solavanco, que fez com que Elena se sobressaltasse e abrisse os olhos. e então viu o que estava prestes a acontecer, e abriu a boca para gritar, mas já não foi a tempo.
Stefan despistou-se e a moto caiu numa vala profunda na berma da estrada. A velocidade a que seguiam não ajudava nada, pelo que a moto se virou toda e tombou, lançando Stefan e Elena pelos ares com uma brutalidade enorme.
- ELENA! - Berrou Stefan, ao ver a namorada a ser violentamente atirada para o outro lado da estrada, indo embater no tronco de uma grande árvore.
Ele próprio chocou contra uma árvore, mas o seu corpo demasiado forte apenas sofreu alguns arranhões. No entanto o embate arrancou a árvore do chão pelas raízes, fazendo-a cair para trás, e Stefan aterrou por cima dos ramos torcidos e raízes soltas. Não esperou nem dois segundos para amortecer a queda: levantou-se logo de um salto e correu o mais depressa que conseguia para onde Elena tinha caído.
Quando lá chegou e olhou para ela sentiu o coração a cair-lhe aos pés. Elena tinha um corte profundo na testa, estava cheia de arranhões e tinha o lado esquerdo do rosto e do pescoço cheio de sangue. O cheiro quase deu a volta à cabeça de Stefan, mas o pânico que sentiu nesse instante foi mais forte que a sede. Baixou-se rapidamente e pegou em Elena ao colo, ignorando o facto de estar a encher-se do sangue dela, que cheirava e sabia demasiado bem, e depois saltou para fora do sítio onde ela tinha caído.
- Não… meu amor acorda, por favor acorda… - Balbuciou Stefan, abanando Elena para tentar que ela acordasse.
Mas para todos os efeitos ela estava morta. Stefan não ouvia o coração dela a bater. Sentiu o medo a consumi-lo cada vez mais depressa. Tinha de fazer alguma coisa por ela, tinha de salvá-la. Não podia deixá-la morrer outra vez. Não depois de tudo o que passara para a recuperar!
Então desatou a correr na direção da casa de Bonnie, que ficava a mais de vinte quilómetros do sítio onde eles estavam. Stefan correu tão depressa quanto a sua velocidade máxima permitia, tinha de salvar o amor da sua vida, a sua razão de viver. Não podia permitir que Elena morresse, porque sabia que desta vez seria para sempre.
Olhou novamente para o rosto dela. Elena estava a perder imenso sangue, e ele sabia que ela não podia perder muito mais. Correu ainda mais depressa, ansioso por chegar a casa da amiga para pedir ajuda. Bonnie saberia de certo o que fazer. Ela sabia sempre, e naquele momento Stefan estava demasiado aterrorizado para pensar, apenas se podia guiar pelos seus instintos.
E esperava que isso fosse o suficiente.
Chegou finalmente a casa de Bonnie e tocou freneticamente à campainha. Quando ela finalmente veio abrir a porta e ficou surpreendida por ver Stefan com Elena nos braços, ele finalmente soltou o horror que o inundava naquele instante.
- Ajuda-me Bonnie! Não podemos deixá-la morrer!

Muito bom o capitulo...

que reviravolta!
Parece que a miss indestrutível nao é tao indestrutível assim!!
eu gostei muito, espero que ela MORRA!!
XDDDDDDDDD

tambem gostei!

Brigada gentee

Capítulo 4

Bonnie olhou para Stefan, depois para o corpo de Elena nos braços dele, e sentiu outra vez aquela sensação horrorosa de achar que ia explodir. Engoliu em seco, já a preparar o grito histérico que queria soltar, mas Stefan não a deixou fazer isso. Empurrou-a gentilmente para trás e entrou em casa dela sem esperar nem mais um segundo.
Correu para o quarto de Bonnie e apressou-se a deitar Elena na cama dela. Bonnie tentou não entrar em pânico enquanto corria - mais lentamente, claro - atrás de Stefan até ao seu quarto. Ele já estava ajoelhado ao lado da cama, a tirar os cabelos do rosto de Elena. Bonnie olhou uma vez mais para a melhor amiga e sentiu que o coração se lhe partia em mil pedaços.
Bonnie estava realmente fartinha da vida de ver Elena a morrer.
- O que… como é que isto aconteceu? - Gaguejou ela, com os olhos a encher-se de lágrimas.
- Tivemos um acidente com a moto! Ajuda-me Bonnie, por favor, ela não pode morrer! - Gaguejou Stefan, que sentia que mal conseguiria respirar mais um segundo se Elena não acordasse.
Mas ela não respirava! Estava morta, não tinha pulso, o ar não entrava dentro dela… Stefan quase desesperou nesse instante.
Mas depois Bonnie conseguiu recompor-se e correu para o lado de Elena na cama. Subiu lá para cima e fechou os olhos, concentrando a sua magia e o seu Poder, e depois pousou as mãos sobre o peito da amiga e começou a entoar os feitiços e rezas necessários para reanimar alguém.
- Tens de lhe dar sangue teu, Stefan. - Murmurou Bonnie, para de seguida continuar com o feitiço que devolveria a vida a Elena.
Ela já tentara aquilo uma vez, e não teria resultado se Stefan não tivesse dado sangue também. Por isso, naquele momento, essa era a única esperança de ambos para salvar Elena.
Stefan levou o pulso aos lábios e mordeu-se a si próprio. O sangue começou logo a escorrer pelo que o vampiro encostou o pulso ensanguentado aos lábios entreabertos da amada e praticamente a obrigou a engolir o seu sangue. Enquanto assistia a isso, Bonnie ia também conjurando todas as ajudas possíveis e imagináveis para fazer o coração de Elena voltar a bater.
Isto durou cerca de vinte minutos, e quando tanto Bonnie como Stefan já estavam quase a desesperar e a começar aos gritos, Bonnie sentiu um arrepio subir-lhe pela espinha acima, e na fração de segundo seguinte o corpo de Elena soerguia-se violentamente, como se um choque invisível a tivesse feito mandar um pulo involuntário na cama. Isto assustou Bonnie, que soltou um gritinho e por pouco não caía da cama abaixo. Depois desse pulo, o coração de Elena começou a pulsar, embora muito devagarinho, e isso encheu Bonnie e Stefan de uma alegria sem limites.
- Ela vai acordar! Ela está viva Stefan, vais ver! - Balbuciou Bonnie, que tinha o rosto lavado em lágrimas mas um sorriso do tamanho do mundo por saber que ia voltar a ter a melhor amiga ao seu lado.
Stefan retribuiu-lhe o sorriso e depois pressionou mais o pulso contra os lábios de Elena para fazer com que mais sangue seu entrasse no sistema dela. Aos poucos e poucos a vida ia voltando ao corpo de Elena e ela franziu o sobrolho e mexeu ligeiramente os lábios, ao sentir o líquido quente a descer-lhe pela garganta. Poucos segundos depois, abriu os olhos.
- Ah, meu anjo… pregaste-me mais um susto de morte. - Disse-lhe Stefan, enquanto lhe lançava um olhar inundado de amor e gratidão.
Elena pestanejou, ainda parecia meio aluada, confusa e distante. Stefan afastou o pulso cortado dos lábios dela e aproximou-o mais uma vez da sua boca. Passou a língua pelo corte e este começou logo a sarar. Entretanto Bonnie e ele olhavam fixamente para uma Elena pálida e com ar de quem tinha realmente acabado de recuscitar. Não havia melhor maneira de descrever o estado dela.
Stefan já passara pelas várias mortes e renascimentos de Elena. A primeira morte tinha sido com o acidente de carro na ponte que passava sobre o rio junto ao Cemitério Velho de Mystic Falls. Stefan pensara que tinha sido Damon a provocar o acidente de carro a Elena e a roubar-lhe a vida para a transformar na sua "princesa das Trevas" mas afinal não tinha sido ele. E Elena voltara como vampira.
Depois morrera como vampira e fora para o Além, tornando-se num espírito invisível para toda a gente, que apenas conseguira estabelecer contacto com todos a partir de Bonnie, a sua mensageira psíquica. Essa tinha sido a pior fase para Stefan: não poder vê-la, não poder falar com ela, nem tocar-lhe, nem mostrar-lhe como a amava…
Mas depois Elena voltara à vida como uma espécie de Anjo, durante a primeira luta contra Klaus. Ela tinha Poderes sobrenaturais e voltara completamente inocente, sem saber nada da maldade que havia no mundo. Stefan, Damon e o grupo de amigos de Elena tinham-lhe explicado tudo. E aos poucos e poucos ela fora-se tornando mais humana, menos angelical, até que numa manhã acordou como a Elena humana, tal e qual como no início. E era assim que estava há cerca de dois meses.
Mas agora ela voltara a morrer. Não havia nada que Stefan quisesse evitar mais que isto. Não era natural nem saudável que ela fizesse tantas viagens entre este mundo e o Além. Qualquer dia acabaria por ser tarde demais para o seu regresso.
- Elena… meu amor, tive tanto medo de te perder… - Disse Stefan, e esticou-se para acariciar o rosto dela.
Elena fixou aqueles grandes olhos castanhos-chocolate, que Stefan amava tanto, no rosto dele e Stefan sentiu as esperanças a regressarem. Ia ficar tudo bem, tinham conseguido que ela voltasse à vida, e ela parecia continuar humana. Vampira e espírito não era de certeza, e anjo também não parecia. Parecia apenas a Elena de antes.
- Elena? Consegues falar? - Perguntou Bonnie, agarrando na mão da amiga e beijando-lhe os nós dos dedos.
Foi a vez de Elena olhar para Bonnie. À medida que os seus olhos se moviam do rosto de Stefan para o de Bonnie e novamente para o de Stefan, o rosto dela ia exibindo cada vez mais a confusão tremenda que a inundava. Até que finalmente Elena recuperou a capacidade de falar.
- Elena? Estás mesmo bem? - Insistiu Stefan, como se essa resposta fosse a sua garantia de vida.
Elena engoliu em seco e finalmente falou. Mas o que ela disse deixou Stefan e Bonnie mais chocados ainda.
- Quem… quem são vocês?

hei, elena era melhor você ter morrido que perdido a memoria, se eu entendi bem vão precisar de anos pra te responderem a essa pergunta.
Muito bom capitulo.

Hei brigada a voces os dois
Jennifer e Damon voces são d+

To amando, Perfeita : )

muito obrigada Claire

E agora só faltava essa, Elena com amnésia...

muito boa sua fic, qdo posta mais?
bjs

ficou muito bom....

Posto mais logo à noite se ainda tiver net nessa altura rsrsrrsrs

Capítulo 5

Bonnie estremeceu quando Elena fez aquela pergunta, mas ignorou-a, tentou convencer-se que tinha ouvido mal e que fora apenas impressão sua. Já Stefan não conseguiu convencer-se disso.
- Como assim meu doce? O que disseste?
- Eu perguntei… quem são vocês? - E depois soltou uma espécie de gemido de agonia e transtorno. - Quem é a Elena?
Stefan e Bonnie trocaram entre si um olhar cheio de significados, mas também de uma partilha de pânico incrível. Porque ambos tinham chegado à mesma conclusão horrorosa e apavorante: Elena não sabia quem eles eram. Nem sabia quem ela própria era.
- Oh meu Deus… ela ficou amnésica! - Balbuciou Bonnie, com os olhos novamente a encher-se de lágrimas.
- Não pode ser… - Disse Stefan, e voltou a olhar para Elena, que se mostrava tão confusa como antes.
- Quem é a Elena? E quem são vocês dois? Onde é que eu estou?
- Calma, meu amor, não te exaltes… - Interrompeu-a Stefan, porque já não suportava mais ouvi-la perguntar tudo aquilo, fazia-o sentir-se pior que nunca.
Elena calou-se, cerrando os lábios, mas manteve o olhar fixo no de Stefan. Ele sentiu que o seu mundo estava a ruir lenta e dolorosamente. A sua amada, a razão da sua vida, que ele se esforçara tanto por ressuscitar... estava amnésica. Nem sabia quem ela própria era.
- Como é que isto é possível? É algum efeito secundário de um feitiço que usaste? - Perguntou Stefan a Bonnie.
- Não! Não fui eu! Ela… ela simplesmente ficou assim, eu não fiz nada… - Gaguejou Bonnie que estava quase a entrar em histeria.
- Ela quem? Eu? Mas… quem sou eu? - Lamentou-se Elena, que continuava a olhar para ambos com o ar mais atarantado do mundo.
Stefan sentiu as suas forças a esvair-se dele. Não conseguia aguentar mais aquilo. Aproximou-se lentamente de Elena, mesmo muito devagar, e então tentou a última coisa que podia fazer. Pousou a mão no rosto dela, acariciando-a com carinho, e fixou os seus olhos nos dela, com uma intensidade enorme. Elena não disse nada, limitou-se a olhar para ele, e Stefan esforçou-se com todas as suas forças e o seu ser para entrar na mente dela, algo que fazia tão raramente que já quase se esquecera de como fazer.
- Lembra-te de mim. - Sussurrou, numa voz doce mas persuasiva, que faria qualquer um obedecer-lhe.
Mas infelizmente Elena apenas continuou a olhar para ele, como se não entendesse o que ele estava a dizer. E Stefan tentou uma vez mais, recusando-se a desistir. E outra a seguir, e outra, e outra…
- Lembra-te de mim. Por favor meu amor, lembra-te de quem és… lembra-te de mim…
Era completamente inútil.
- Não sei quem és… como posso lembrar-me? Não sei… nada… não sei quem sou… nem quem vocês são… o que aconteceu? - Balbuciou ela ao fim de algum tempo.
Bonnie quase teve um ataque nesse instante, mas apelou a todas as suas forças e Poder interior para manter a calma. Ela tinha de ser a racional, a ponderada, a que mantinha a cabeça fria. Quando Stefan não conseguia ser assim, tinha de ser ela.
Voltou a pegar na mão de Elena e falou num tom muito calmo e carinhoso.
- O teu nome é Elena. Tiveste um acidente de moto há cerca de uma hora atrás e… nós conseguimos fazer com que acordasses. Pelo que parece… perdeste a memória. Mas tens de saber isto: tu és Elena.
A rapariga assentiu obedientemente, o que colocou um sorriso na cara de Bonnie. Pelo menos estava a fazer alguns progressos. Mas quando olhou para Stefan, viu que ele mantinha a expressão torturada e o ar de quem ia desatar a gritar ou a chorar a qualquer momento.
- Temos de fazer alguma coisa. - Disse Bonnie, tentando não soar muito mal, mas era quase impossível.
Stefan assentiu e levantou-se da cama de Elena.
- Pois temos. Vou ligar ao Damon.


Damon estava sentado num dos sofás do bar Mystic Grill, a rodar entre os dedos o seu copo de whisky de malte, e a mandar olhares cobiçosos e tentadores a duas raparigas que estavam sentadas algumas mesas mais à frente. Estava nisto há alguns minutos, porque hoje se sentia com uma anormal vontade de conquistar alguma delas em vez de as levar à força para fora do bar.
E estava muito entretido com este jogo de olhares sedutores quando o seu telemóvel tocou. Damon revirou os olhos, deu mais um gole no whisky e depois atendeu o telemóvel.
- Espero bem que seja extremamente importante, caso contrário és um homem morto. Outra vez. - Resmungou, já sabendo que era Stefan, o chato do seu irmão mais novo.
- Damon, tens de vir para cá, imediatamente!
Não foi o facto de ser Stefan (logo ele!) a dar uma ordem a Damon que o fez entrar em estado de alerta; foi o tom de voz de Stefan. Assustado, quase desesperado. Ele não costumava falar assim.
E depois, mesmo sem ainda ter ouvido o que se tinha passado, Damon soube que algo de mal tinha acontecido. Levantou-se logo do sofá do bar.
- O que aconteceu? Onde é que estão?
- Na casa da Bonnie. É a Elena.
Elena. Aquele simples nome fez um arrepio subir pela espinha de Damon - algo que raramente acontecia, porque simplesmente ele não era homem de se assustar ou preocupar com nada. Mas Elena… Elena era a sua "pessoa importante e imprescindível". O que lhe teria acontecido agora?
- Vou já para aí. Ainda gostava de saber porque é que não consegues aguentar-te algumas horas com ela sem lhe fazeres mal! - Rosnou Damon, furioso.
Depois desligou o telemóvel, bebeu o que faltava do whisky e foi ao balcão do bar pagar a um Matt surpreendido (tinha ficado mesmo chocado com a cara de raiva de Damon, que era algo que se via evitar a todo o custo) antes de pegar no seu blusão de cabedal preto e sair a correr do bar.
Assim que se embrenhou nas árvores ganhou velocidade e praticamente voou dali para fora, dirigindo-se o mais depressa que podia para casa de Bonnie.

O capitulo esta otimo Katie