Diários do Vampiro
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Mensagem por Convidad Qua Out 19, 2011 1:04 pm

AO PIANO

Classificação: +13 (Não tem nada de mais, mas...)
Tipo¹: Romance/Drama/Humor/Song fic
Shipper²: Caroline X Damon
Restrições³: Spoilers 1ª, 2ª e 3ª temporadas

Resumo:
Ao som de piano, música + sedução. Irresistível. (Péssima para resumir)

Nota:
Fraquinha gente, no meio do caminho, perdi a inspiração!! Razz Sad Me desculpem, please! Queria que tivesse sido mais romântica. Mas não sei, sumiu... Gente, só a Caroline cantou heim, o Damon não. Não que ele não soubesse, mas essa música não é tom dele... hehehe não na minha imaginação!! Razz

Like a Star @ heaven

Dias animados em Mystic Falls, Caroline estava tão apaixonada por Tyler e ao mesmo tempo tão decepcionada.
O novo híbrido andava empolgado demais com seus poderes extraordinário que a condiçao de híbrido lhe conferia, e acabou deixando Caroline em segundo plano. Logo Caroline, que precisou de um tempo para processar o que sentia por Matt, que o apoiou tanto na fase das primeiras transformações, poxa vida, porque Tyler estava sendo tão exibido. Na escola, mesmo não revelando seu talentos ocultos, mostrava sua força nos jogos de Football, Matt o apoiava porque novamente, encontrou em Tyler, o elo com o grupo de amigos sobrenaturais do qual ele agora também fazia parte. Ambos machões alfas, se davam super bem após alguns pequenos desentendimentos por Caroline. Mas CAroline, em si, havia sido completamente ignorada. Por dois finais de semana, Caroline ficou de fora da vida de Tyler. No primeiro, o vampsomen precisou viajar com o time que foi jogar o campeonato interestadual de Football. Matt estava no meio, claro, fazia parte do time. Caroline ficou em Mystic Falls a ver navios. Não saiu, porque suas amigas estavam se divertindo muito com seus pares, Elena com Stefan, Bonnie com Jeremy. Ela não ia pedir para sair com Ric, afinal, ele ainda era seu professor de história, ora.
E veio o segundo fim de semana sozinha. Desta vez, Tyler se ausentou porque foi acompanhar sua mãe em exames médicos mais avançados em um Hospital de Nova Iorque. Mystic Falls não dispunha de tantos recursos para diagnósticos complexos e Caroll Lockewood apresentava alguns sintomas estranhos, com dores fortes no abdomen e só lhe restava Tyler. Era natural que o filho acompanhasse a mãe, mas no fim das contas, Caroline ficou sozinha. E compreendeu bem os motivos, o que ela ia fazer, pedir que ele abandonasse a mãe. Claro que não. OK, muito bem. Mas depois de 2 finais de semana longe um do outro, eles perderam um pouco do entusiasmo que vinham tendo quando estavam juntos. Talvez porque passassem muito tempo juntos. Ela não sabia bem. Droga. Bem, mas ia passar. Eles voltariam a ser um casal feliz em breve. O resto da semana passou depressa, eles estavam no úlitmo semestre das aulas antes de irem para a faculdade. Sim, todos já haviam feito suas opções e entre elas estavam as Universidades de Yale, Duke e Princeton (a tão sonhada). Depois de ter se tornado vampira, parece que a inteligência de Caroline disparou. Ela tirava as melhores notas da turma, junto com Stefan, que obviamente, tirava de letra e fazia aqueles testes de olhos fechados e com o pé nas costas. Seu cérebro deu uma boa turbinada e ela aprendia muitas coisas novas todos os dias o tmepo todo. Lia rápido e compreendia o que o texto dizia. E pensava: - Como me fez bem virar vampira! Razz Enfim... chegou a sexta-feira a noite e ela estava esperando por Tyler em casa, como tinham combinado. Ele deveria buscá-la para que eles fizessem algo diferente de ir até o grill e jogar sinuca. Ela queria sair, e ela devia isso a ela depois de 2 finais de semana de jejum.
Muito bem, ela se aprontou, ficou linda e sensual. Iriam jantar. Mas Tyler estava atrasado. O combinado eram 20h. E já eram 20h46 e nem sinal dele.
Ela ficou preocupada, decidiu telefonar no celular. Caixa postal. - Droga, porque isso está acontecendo.
Ocorre que a última vez que tinha se falado, foi na escola, no intervalo da aula de ciências da Caroline. Ela foi até a quadra, onde Tyler ficaria até o resto do dia treinamento para os campeonatos. E bem, ela imaginou que seu namorado hídrido não fosse esquecê-la, ele não podia! Mas... aconteceu. Tyler se esqueceu do compromisso com Caroline e ao chegar dos treinos, foi conversar com sua mãe no escritório, mas não a encontrou lá. Queria saber como ela estava e queria conversar um pouco. Sabia que tinha alguma coisa pra fazer, mas fugiu-lhe da memória. Com a pouca iluminação do local favoreceu, Tyler adormeceu na poltrona que era de seu pai e lá ficou. Caroll Lockewood havia deixado um bilhete para o filho na mesa de centro da sala, mas ele nem tinha se dado conta. Ela escreveu que ia jantar com Robert, Liz e Johnson. Robert era um cara bastante interessante que andava rondando Caroll ultimamente. Tyler estava ciumento com isso e seus botões lhe diziam que esse cara era um babaca. Mas podia ser só cisma de filho que não quer dividir sua mãe. Caroll ficou viúva cedo, tinha o direito de recomeçar, mas nesse momento, Roberto estava sendo apenas um bom amigo. Robert, Liz, Johson e Caroll estudaram na mesma turma. Estavam só se reencontrando. Mas era o bastante para levantar as orelhas de Tyler. O fato é que ele dormiu no escritório do pai e seu celular estava sem bateria. E o tempo passou, e era como se Tyler tivesse hibernado.

21h37 - estava claro que Tyler não vinha. - Que óóódio, disse Caroline a si mesma!
Como ele pôde fazer isso comigo! Como se atreveu. Não vou ligar, vou deixar esta mula aparecer na minha frente para ver o que vai levar. A verdade era que Caroline tinha ficado tão triste e ao mesmo com tanta raiva pela mancada monumental de Tyler que decidiu que não ia perder aquela noite de sexta. Foi ver se Elena não queria jantar com ela. Tinha perdido as reservas, mas ainda podia ia a qualquer lugar com a amiga, ou amigas. Ela decidiu nem telefonar antes. Sabia que Elena estava passando alguns dias com Stefan na mansão e foi direto pra lá com seu carro.

Passados 10 minutos, Caroline estacionava na frente da mansão e em seguida, entrou gritando por Elena. Ninguém respondeu. Então ela constatou. - DROGA!!! É claro que a esta hora ela tb. já está se divertindo com Stefan. Não estão em casa. Ninguém está. Damon deve estar no Grill e eu não quero ir ao Grill hoje. Eu queria tanto ir jantar com ele. Idiota. Aposto que foi se encontrar com Matt. Ele me esqueceu! Ah, Tyler Lockewood, você não perde por esperar.

Caroline ficou andando de um lado para outro da mansão procurando com o que se distrair. Viu o rádio. Ligou. Bem alto. Não havia ninguém mesmo, a quem incomodaria. Encontrou uma rádio de que gostava e começou a cantar as músicas que tocavam, acompanhando a transmissão.

Ela gostava de cantar e depois daquela declaração que havia feito ao Matt no Grill, tomou gosto pela coisa, e sempre que estava chateada, fazia aquilo. Sempre que estivesse sozinha também. Ligava o rádio, e cantava junto as canções. Era ótimo e extravasava e ela se sentia melhor. Cantar realmente espantava os males para ela.

E aí começou a tocar uma música mais antiga que mesmo assim ela gostava muito:

"We are young
Heartache to heartache
We stand
No promises, no demands
Love is a battlefield
We are strong
No one can tell us we're wrong
Searchin' our hearts for so long
Both of us knowing
Love is a battlefield
You're beggin' me to go
You're makin' me stay
Why do you hurt me so bad?
It would help me to know
Do I stand in your way
Or am I the best thing you've had?
Believe me, believe me
I can't tell you why
But I'm trapped by your love
And I'm chained to your side"

LETRA E VÍDEO

E de repente a música do rádio parou. E não havia ninguém na sala ou na casa. Ela não sentiu a presença de ninguém. O que foi que houve? O rádio não era antigo como os donos da casa, ele funcionava muito bem, não podia ser problema com ele. Porque o rádio parou. Ela ficou alerta. Havia alguém ali. Mas quem? Ia começar a procurar pela casa, quando ouviu outro som que lhe despertou totalmente a atenção e os sentidos. Era música. Diferente da que estava ouvindo. Mas era música sim. Deus. Quem estava em casa? Era uma melodia suave, mas um tanto melancólica. Pensou em Stefan.Lembrou-a das aulas de música clássica que teve na escola quando criança. Sim, era Beethoven. Moonlight era o nome da música. Estava sendo tão bem executada no piano. Sim, era som de piano e vinha da sala do lado. Imediatamente com sua velocidade de vampira, Caroline estava lá e ficou estupefata quando viu quem estava tocando.




- Isso é que é música, Barbie.

C: - Damon?!!!! - absolutamente surpresa ao vê-lo ao piano.

D: - What?!

C: - Era você... foi você que desligou o rádio? Mas eu pensei que não tinha ninguém em casa.
Envergonhada Caroline não sabia onde enfiava a cara. Queria cavar um buraco no chão, mas não era possível e tb., estava encantada com a melodia do piano que Damon não parara de tocar. - Você toca tão bem... - Caroline notou a habilidade de Damon que corria o piano com mãos que, como ela nunca antes havia reparado, eram delicadas como costumam ser as mãos dos pianistas. - Nossa, eu não fazia idéia que você tocava piano e ainda por cima tão bem... - e ela se pegou, subitamente, querendo tocá-las. Saiu dos seus pensamentos quando percebeu Damon olhando e sorrindo sarcasticamente para ela.

D: - Thank you, Blondie. De fato, é bem melhor que aquela barulheira que você ouvia agora mesmo. Mas tenho que ressaltar algo importante.

C: - Barulheira... desculpe, eu não queria causar na sua casa, e.. é melhor eu ir embora... espere.. você disse fato importante para ressaltar, qual?

D: - Você canta muito bem. Eu não sabia disso. Namoramos um tempo e você nunca demonstrou nenhum talento.

C: - Ouch! Se estava tentando me elogiar, saiba que estragou tudo neste último comentário.

D: - Não seja presunçosa. Não é propriamente um elogio, mas um apontamento.

C: - Grrrr... vou embora porque estou vendo que vou ficar ainda mais irritada por aqui. Desculpe pela barulheiraaaa, Beethoven.

D: - Oh. Você até sabe o autor.

C: - Acha mesmo que sou tão ignorante?

D: - Não, estava só provocando você!

C: - Grrr...

D: - Vejo que funcionou. Não se exalte tanto, Barbie, não está brava comigo, está brava com algo mais. Com alguém mais, e eu devo presumir que é com aquele seu namoradinho double side, não é?

C: - Como sabe que estou brava com Tyler?

D: - É lementar, cara Blondie. Você está SOZINHA aqui, e não acompanhada dele, em qualquer outro lugar. E está elegantemente vestida, o que indica que ia sair, algo comum numa sexta-feira a noite, mas não o fez. Se não saiu numa sexta à noite e se está perdida aqui com estas roupas, só pode ser porque está bravinha com o namoradinho.

C: - Você usa termos pejorativos o tempo todo!?! Afe! Mas está certo, ok. Sim, eu briguei com Tyler. Pronto falei.

D: - .......

C: - E foi porque, porque.. porque ele simplesmente me esqueceu em casa... como é que ele pôde?! Estamos a 2 finais de semana sem...

D: - NOSSA!! 2?

C: - Sem nos ver, idiota mente suja. Não foi isso o que eu quis dizer!

D: - Desculpe, é que vocês dois estão sempre tão... deixa pra lá. O que importa!

C: - Exatamente, o que te importa, não é da sua conta. Caroline se virou e ia deixando Damon falando sozinho quando sentiu seu braço sendo puxado, com delicadeza, porém.

D: - Wait. Eu disse que sinto muito. Não saia com raiva de mim. Tirou um lenço branco do bolso da camisa e o sacudiu no ar. PEACE OFFER, ok?

C: - Caroline estava chateada e percebeu que apesar do jeito de Damon, ele não havia dito nada demais e ela estava descontando a raiva que tinha de Tyler, nele. Pediu desculpas e considerando que estava aborrecida, decidiu perguntar: - Posso ficar por aqui? Tem problema? É que ele pode me procurar em casa, e eu não quero vê-lo hoje. Não mesmo.

D: - Sem problemas, Blondie.

C: - Ai, pode me chamar pelo nome?

D: - Ui!

C: - Ah, Damon... - fez cara de quem ia começar a chorar quando vampiro se aproximou dela com a super velocidade. - Ela estava tão sensível e ao mesmo tempo tão irritada. Esse mix de sentimentos a deixava confusa também.

D: - Ei, ei... não vá derreter. Vem cá, porque você não tenta. Tem talento para música.

C: - Ãhn?! Tentar tocar?! O piano?

D: - Não, a campainha. É claro que é o piano. Anda. Senta aqui, eu te dou uns toques.

Caroline só conseguia pensar no porque Damon estava sendo GENTIL... isso era assustador. - Você bateu a cabeça? É sério, está se sentindo bem?

D: - ¬¬ Ok. Então, pode tentar sozinha. Não tem problema. - Ia se levantando do banco ao lado dela, quando foi segurando.

C: - Não, não, não... tá bem, tudo bem, eu quero tentar, mas preciso de ajuda... da sua ajuda.

D: - Okie, dokie. - Damon começou uma rápida e objetiva explicação sobre notas e acordes no piano. E mostrou uma música simples, com uma partitura fácil de ser executada. Fácil para ele. Caroline errou dezenas de vezes... - Você tem que contar o compasso. Não pode sair do tempo de cada nota. E aqui... aqui é uma pausa, seguida de um sustenido, você tem que segurar mais um tempinho, entendeu, ascende um bocado só.

C: - Bocado só?!?

D: - Quer dizer o mesmo que um pouco, e porque essa cara?!

C: - Essa expressão deve ser de 1864. Aposto!

D: - ¬¬ Vai. Faça de novo e faça direito.

C: - Você é muito técnico, não tem didática.

D: - Mas heim?! É mesmo?

C: - É naaaaaaaaaada!!! - hahahaha - desculpe, não podia perder a piada!!

D: - Ah, vá?! Caroline... preste atenção. Você está tocando Oh, Suzana. Essa música é quase um dó ré mi fá do piano. Faça direito. Você não está prestando atenção no que estou dizendo.

C: - É claro que não. - Caroline estava muito carente e de repente, assim tão perto de Damon, recordou dos momentos felizes que ele havia proporcionado a ela quando estavam juntos. Logo em seguida, lembrou de como ele também havia estraçalhado o coração dela e de como a havia usado. E isso a deixou mais chateada. Ao mesmo tempo, não conseguia parar de olhar para aquele par de olhos azuis hipnotizantes e magnéticos. Eram lindos. Como ele... ele era lindo. Ela se lembrou de como ficou satisfeita em ter ficado com Damon, o Salvatore mais velho e mais charmoso, e mais bonito que Stefan, quando ela estava 'competindo' com Elena. Mas ele estava meio diferente. Estava sendo gentil, mas não era fingimento e estavam nesse momento engraçado de tocar piano na casa dele. E ela ficou tão atraída por um sorriso que viu se formar nos lábios dele quando ele percebeu que ela o estava fitando que não resistiu. Tocou-lhe o pescoço com uma das mãos e a partir daí, nem Damon pôde resistir. O toque de Caroline era uma das coisas que o fazia se lembrar de com foi bom ter namorado a Patricinha loira. E ela o aproximou de si mesma, trazendo a boca dele para perto da dela, e assim, simplesmente o beijou. Pensamentos flutuantes, Caroline se entregou naquele beijo que tinha sido misteriosamente correspondido. Ela não entendia muito bem, mas e daí, estava tão bom, se não fosse... alguma coisa que lhe dizia para parar... uma vozinha bem baixinha que falava na sua mente, você não devia ter feito isso Caroline, não devia! E quanto ao... quem? E quanto ao Tyler... - hmmmm, yes... no... Caroline interrompeu bruscamente o beijo e Damon ficou desapontado.

C: - Oh my God, oh my God. No, no, no, no... I Shouldn't.. oh.. Damon... Damon... I'm sorry, I'm so sorry. I...

D: - Oh, c'mon. Estava bom, eu gostei. Continue!

C: - Damon, Damon.. você não ve? Eu não podia!!!

D: - Porque não?! Já disse que gostei, Blondie, continua. - sorriso maroto e galinha na cara.

C: - Safado.

D: - .... - não entendeu nada, afinal, ele é que foi beijado.

C: - Ah... não... o que foi que eu fiz... você é o culpado! É sim... você! - apontou para Damon.

D: - EEEU! Você perde o controle, me beija e eu sou o culpado? Como assim?

C: - Você.. você... porque você tem que ser tão bonito e atraente e sedutor.

D: - Humm.. sabia que estava caída por mim.

C: - Como você é pretensioso!

D: - Mas não tem que se desculpar, eu gostei! Já disse!

C: - Grrr.. - Caroline foi ficando cada vez mais nervosa e atrapalhada, porque sabia que ele tinha correspondido, mas quem havia provocado o beijo, definitivamente, fora ela. - DAAAAMOOOONNN...

D: - Mas o que foi Blondie.

C: - Tyler. Tyler.. o que foi? Foi Tyler. Meu Deus, como vou me explicar.

D: - Explicando-se. Diga-lhe que ficou desapontada por ter sido esquecida e foi procurar coisa melhor.

C: - É... uma COISA mesmo!!!

D: - Ah, vamos, pára! Sabemos que você... humm...que você me usou?!

C: - O que?! Mas... é claro que não.

D: - Ué, então foi de verdade! Você me beijou intencionalmente porque queria ME BEIJAR?! Não!! É claro que me usou, estava pensando em Tyler, mas estava beijando a mim, eu chamo isso de usar.

C: - Idiota. Eu chamo isso de... de...

D: - Tb. pode ser galinhar.

C: - Atrevidooo.... - Caroline pegou Damon pelo pescoço e foi apertando bem forte até sentir que ele perdia a respiração.

D: - Aaahh.. peraí.. pe.. raí... espera...

C: - Você não perde essa pose arrogante e soberba! - pressionava mais.

D: - E você abusa porque não quero confusão! - Damon revidou pressionando o pescoço de Caroline até que ela teve que soltá-lo. - Ainda sou mais forte que você, Blondie, não se esqueça disso.

C: - Já lhe dei uma sova antes. - Voz engasgada.

D: - Disse bem, antes. Eu estava desprevenido e não achava que você fosse capaz. Não é caso agora, portanto, trate de se acalmar e pense racionalmente comigo. - Soltou-a.

C: - Como?!

D: - Você transferiu o que sente por ele, em mim. Ou é possível que você não o ame mais. - Sorriso sarcástico.

C: - Não tem nada a ver. Não sinto por você o mesmo que sinto pelo Tyler, e não transferi nada para você... seu ridículo.

D: - Hummm... então, só pode ter desencanado do vampsomen.

C: - Isso é que não, eu amo Tyler!! Amo mesmo!

D: - Até outro dia você estava apaixonada pelo garoto maravilha, de repente, foi rejeitada por ele, passou a gostar do lobo. E agora, voltou para o seu ex. Tudo bem, é natural, eu fui o seu melhor namorado, eu sei disso. Você finalmente percebeu e decidiu voltar. OK. - mais um daqueles sorrisos irritantes.

C: - Ah tá, ah tá. Mas era só o que me faltava... é melhor ouvir isso do que ser surda... DEIXA DE SER EXIBIDO, DAMON.. - Caroline meteu um pisão no pé do Damon.

D: - AAAAAAH... Ei... Grrrrr.... - ia partindo para cima da loira, mas ela começou a correr pela casa inteira na sua super velocidade, e dando risadinhas da cara de Damon que a perseguia, Caroline se divertia as custas do vampiro, que mesmo mais veloz, estava super atrapalhado e não conseguia apanhá-la.

C: - Você é um perdedor! E foi o meu pior namorado... - provocava Caroline.

Damon estranhou o fato de estar se divertindo também com aquela 'brincadeira' de gato e rato. D: - Você é que foi a pior namorada. Uma garotinha mimada e superficial, sem brilho próprio, invejosa e sem talento nenhum. - ofendeu partindo para a ignorância. Esse era seu jeito.

Caroline parou de correr e ficou bem de frente para Damon. Sem perder o 'rebolado', retrucou: - Você não conhece o ditado que diz: "Aquilo que criticamos nos outros, é exatamente igual ao que odiamos em nós mesmos"! - Ela paroue Damon a alcançou. Ela a tremeu.

Damon olhou-a nos olhos com uma inexpressividade de dar medo. Não respondeu. Ficou apenas de frente para ela, fitando-a nos olhos. - Caroline gelou. Sentia que tinha passado dos limites, Damon não era do tipo que se importaria com um comentário ofensivo, mas ela não entendeu bem o porque, aquele parecia ter doído, e ela só conseguiu imaginar que agora estava perdida, ele certamente a mataria. Tentou consertar. - Damon... I... I'm Sorry... I didn't mean...

D: - You didn't mean? What did you mean, Caroline?! - finalmente respondeu.

C: - Eu só estava provocando, foi o melhor que pude pensar. Escapou.

D: - Damon mexia a cabeça e o pescoço como se estivesse relaxando os músculos. Aquela era a atitude que ele tomava quando ia matar alguém. Ou pelo menos, machucar muito.

C: - Não.. wait.. wait... wait... Eu não quis irritar.. quer dizer, eu quis... mas não tanto... eu só... eu só me ofendi muito, tá legal... porque só você pode dizer coisas que machucam e não aceita quando te dão o troco na mesma moeda? Pra começo de conversa - Caroline se justicava o tempo todo daquele jeito tagarela só dela, e ia dando passos para trás conforme Damon avançava contra ela. - Eu não sou supercial e sem talento e sem brilho próprio. Eu sou o que sou e só queria que as pessoas se dessem ao trabalho de descobrir minhas qualidades, e que me respeitassem como eu sou. Assim, do jeito que eu sou. - Caroline começou a chorar na mesma hora em que os olhos de Damon arregalaram de supresa com o que a garota acabava de lhe dizer. Ele estava impressionado. Era certo que a Caroline vampira era bastante diferente de sua versão humana. Muito mais auto confiante e língua solta e afiada. Mas suas últimas palavras revelaram algo para Damon, reveleram que ele e ela tinha algo em comum. Ambos se sentiam excluídos por não serem aceitos do jeito que são e por ninguém os observar atentamente e descobrir quem eram realmente. Foi isso que o fez parar de avançar contra a Vampire Barbie e abaixar o olhar em direção ao chão. Estava refletindo e calou. Ele nunca tinha percebido isso, nunca se deu conta da semelhança entre ele e Caroline, sua ex blondie girl. Está certo que Caroline estava bem mais integrada aos amigos após ter virado vampira, ela se sentia muito mais incluída a partir daí, mas antes, quando humana, ela ficava mesmo de escanteio, e sempre escorregava com os amigos quando tentava se relacionar, porque sempre acabava dizendo besteiras que os ofendiam, como no dia em que ela ofendeu Matt que começou a trabalhar de garçom no Grill. Ela e Damon era do mesmo jeito, ofendiam quando queriam agradar, e não eram vistos como realmente eram, e se sentiam completamente sozinhos. Ninguém os compreendia. Mas ele nunca percebeu isso dela, e parecia que ela tinha percebido isso nele, porque o ditado popular que ela usou dizia: "...aquilo que odiamos em nós mesmos". Então.. ela só podia ter percebido que eles eram iguais. - Ainda surpreso, mas tendo terminado suas reflexões, Damon levantou a cabeça e dirigiu o olhar para Caroline, que permanecia imóvel e calada, como se tivesse sido vítima de compulsão vampírica que a obrigava a manter-se naquela posição.

D: - Acho que tem razão, afinal, Blondie. Você e eu somos iguais.

C: - Somos...? Mesmo? É o que você acha também?

D: - Acabei de concluir este raciocínio.

C: - Não vai mais me matar?

D: - E perder meu par? Não... acho que não, Barbie.

C: - Aahh.. - aliviada, Caroline agradeceu: - Thank you! Eu sabia que no fundo você concordaria, somos mesmo iguais, você e eu, e eu só percebi isso depois que terminamos, ou que você terminou e sumiu, e eu queria ter encontrado você e dito aquilo, mas você não ligava a mínima, não me dava mais bola, e eu fiquei perdida, e me desesperei, queria ter você de volta, mesmo depois do que você tinha feito comigo e todo dizia para eu me afastar de você, mas eu queria estar perto.. mas você não deixava e isso teve que morrer dentro de mim e daí eu virei vampira com seu sangue, e lembrei de muitas coisas, e fiquei zangada, muito zangada, e teve aquela vez que você ia matar meu pai, e daí - Damon a interrompeu...

D: - SHUT UP! Você fala demais... não faça eu me arrepender. - e começou a rir. - Quer dizer que você ainda me queria, heim?! Eu sabia que tinha sido seu melhor namorado.

C: - ........... - sem graça. - Eu queria estar com você porque éramos iguais, eu queria te contar e quem sabe você me entenderia e nós pudéssemos ser felizes. Mas não, não é o caso agora Damon, eu amo Tyler, e isso é verdade, eu o amo de verdade.

D: - Então porque me beijou?

C: - Porque não posso negar o quanto você é atraente.

D: - Só isso? Só atração física?

C: - Só. Só atração física. O sentimento morreu Damon, morreu quando percebi que não ia ter você de volta. Eu deixei a vida correr Damon. Não te amo mais.

D: - Você me AMOU?? Não era só diversão para provocar Elena?

C: - Aiiii... no começo era. - respondeu sem hesitar vendo que já tinha entregado ouro para o bandido. - Depois evoluiu... mas já passou.. já era.. não tem nenhuma chance de isso acontecer de novo. Estou com Tyler e ponto. E meu Deus, não sei como contar isso a ele, mas preciso ser honesta e vou contar a verdade. Não sei se ele vai me perdoar, mas vou contar assim mesmo.

D: - E se ele te der uma bota, estou na fila?

C: - HEIM?!

D: - Você ouviu, estou na fila?

C: - Está matando cachorro a grito?! - recuperando-se com sua auto confiança de vampira.

D: - ¬¬ - Está se auto depreciando Caroline, quer dizer que no fundo não se valoriza?

C: - Eu... eu... eu só achei que para você, eu não fosse mais, sequer, interessante.

D: - Well, Blondie, saiba que és até bem mais que interessante, e se agarrou a Caroline com um movimento rápido, impedindo-a se de soltar. Você tem razão, Caroline, somos iguais. E enquanto decide se ama Tyler, ou a mim, porque não nos distraímos e... - Caroline o cortou.

C: - NOOO. - Soltou-se. - Não vou ser seu brinquedo de novo.

D: - Está certa de novo.

C: - Dessa vez não, eu não vou.

D: - Mas você me ama?

C: - Que diferença faz?

D: - Responde.

C: - Não me dê ordens, não amo. Não te amo mais.

D: - Então não poderia ser diferente. Se não me ama, eu seria só uma distração para você de qualquer modo.

C: - Acontece, Damon, que não quero me distrair. Não com isso. Se você quer distração, veja TV. Eu quero mais.

D: - Ok. Ok. Então é melhor voltar para o seu querido híbrido agora.

C: - Mas eu não quero vê-lo agora.

D: - Mas cedo ou tarde, vai ter de contar a ele que andou se distraindo.

C: - Shut up!!

D: - E olha que pra quem não queria, você se entreteve bem.

C: - Shut up!!

D: - E é melhor que fale logo, assim a fila anda e de repente chega a minha vez.

C: - Porque acha que me interessaria por você?

D: - Porque você estava adorando as aulas de piano.

C: - Eu... não.... - correu para Damon e o agarrou. Os hormônios dos dois estavam a flor da pele. Não teve mais jeito, Caroline se deixou levar pela sedução de Damon e os dois iniciaram um novo beijo, ainda mais ardente que o primeiro, e mais demorado, e mais saboreado. E de lá para cá da casa, entre uma amasso e outro, os dois acabaram no piano, onde tudo tinha mais ou menos começado. E o beijo continuava até que Damon disse, aida suspirando, repetindo uma frase dita pela própria Caroline momentos antes: - Agora que você finalmente me contou, 'quem sabe nós não podemos ser felizes'... e voltou a beijá-la...
Passamos alguns vários minutos, Caroline pediu tempo.

D: - O que foi agora?!

C: - Preciso respirar... - riu sem graça.

D: - Você percebeu, Caroline.

C: - O que?

D: - Percebeu que na verdade você estava se engando e que na verdade, você sabe quem deveria ter escolhido.

C: - Percebi é que pela primeira vez você me chamou pelo nome, Damon Salvatore.

D: - Já chamei outras vezes. Mas não mude o assunto.

C: - Eu sei.. ok.. eu sei... Ainda gosto de você... talvez ainda seja amor, talvez não mais, mas o fato é que gosto de você, o que posso fazer. Estava até desencanando porque de certa forma nos afastamos um pouco, achei que não me queria, mas estou tão confusa agora.

D: - Está tudo bem. Just relax. - Damon e Caroline sentaram-se de novo ao piano e Damon a abraçou ternamente. Caroline ficou ainda mais confusa com esta reação dele. Mas se deixou envolver no abraço gostoso, quente e confortante de Damon. Estava feliz, estava sim. E era bom estar com ele. Era melhor do que estar com Tyler ou Matt ou qualquer outro garoto com quem ela já esteve antes. Ele era sim o seu melhor namorado. E ele parecia estar gostando também daquele momento que passavam juntos... milhões de idéias e pensamentos na mente de Caroline.. e se eles reatassem, será que ele gostaria? Será que ela realmente queria? E Tyler? E os outros? E agora? Mas ela queria.. queria sim.. e ele, queria? Será? - Novamente seus pensamentos pararam quando ela ouviu o som do piano. Damon tinha começado a tocar de novo. Mais uma canção, mas desta vez, mais alegre do que a anterior, mas não tanto. Escolheu uma bem popular, Caroline podia ter se tornado vampira, mas ainda era uma adultescente e neste momento ele só queria que ela relaxasse e se divertisse como era a proposta inicial da própria Caroline. Era sexta-feira e ela merecia. Ele estava se divertindo, porque ela não, certo?! Era justo. E continuou tocando... e e.

D: - Caroline, sabe, no fundo, hoje você só teve um dia ruim...

C: - Não, não foi de todo ruim porque você está aqui.

"Cause you had a bad day
You're taking one down
You sing a sad song just to turn it around
You say you don't know
You tell me don't lie
You work at a smile and you go for a ride
You had a bad day
The camera don't lie
You're coming back down and you really don't mind
You had a bad day
You had a bad day"


- Fim


Última edição por damonsdiary em Seg Nov 07, 2011 8:59 pm, editado 2 vez(es)

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Mensagem por isabela c tonon Qua Out 19, 2011 4:22 pm

aiiiiiiiiiiii
LOKAAAAAAA
Darlorinefikou d+++
vc dasperta a nossa mente Ca...
to mt loka aqui...
vc vai fazer +++??
faççaa ma long fik, pra gente acompanha amr
vou ler com certeza..
bjimm
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Mensagem por NandaSalvatore Qua Out 19, 2011 4:25 pm

Ain!
Eu adorei!!
Muito bom mesmo!!
Carol tão balançada!
E o Damon....ele não tava só provocando não!
Ele tava falando sério!
Poxa....faz a continuação....não deixa ser one shot só não!
Eu quermo mais!
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Mensagem por isabela c tonon Qua Out 19, 2011 4:50 pm

vc vai fazer a prox. sobre oq???
Ca, vc sabe q eu to na fita né??
vo ler de vdd
bjoo
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Mensagem por Convidad Qua Out 19, 2011 8:10 pm

[FINALIZADA]  AO PIANO (Oneshot) Shrek-gato-con-botas1

Ai gente... assim eu me derreto toda... que lindo ler os comments de vocês... Smile ai ai ai...

Quem sabe se eu consigo outro capítulo pra eles.. Smile

Mas agora estava pensando numa fic em homenagem à Nanda... numa fic Delena... o problema é que me falta enredo... apesar que eu sei que na série ela é Kathmon... só que não consigo escrever Kathmon porque não gosto de imaginar a Kath com ele....


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Mensagem por NandaSalvatore Qua Out 19, 2011 11:26 pm

Ah!!!!
EU QUERO A MINHA FIC!!! /possessiva XDDD
EU QUERO!
EU QUERO!
Eu estou te obrigando a escrever a fic pra mim!
Agora vc falou e vai ter que escrever!
Sim, eu sou Kathmon, mas aceito Delena.
Eu amo Delena por causa dos livros!
Entendo isso de não conseguir escrever, dá bloqueio mesmo! Eu mesma não consigo escrever Delena ou Sterine, na minha fic Claridade da Noite me doia escrever as cenas do "Estevão" (Stef) com a Kath/Elena ahhahahah
Aliás se vc já fizer o Stefan patão sofrer eu já vou ficar Muito feliz! HAHAHAHHAHA
Bjs!
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