Início
[PARADA] Breathe Again
4 participantes
Diários do Vampiro :: Fanzone :: Fanfics :: Paradas
Página 1 de 1
[PARADA] Breathe Again
por Katherine_Pierce Sáb Jul 30, 2011 7:49 pm
Autora: Amanda Machado - Beta-Reader: Amanda Souza
Prólogo
Essa é uma história diferente. Conta um lado que nunca foi contado antes.
Quando Katharine Pierce fingiu sua morte em 1864. Vocês sabem para onde ela foi? Os acontecimentos que levou ela a simular a própria morte a mandar 27 dos seus amigos para queimarem em uma Igreja?
Ninguém sabe para onde Katherine foi ao fugir, o que fez, onde esteve até mesmo como se manteve escondida por aproximadamente 145 anos. Se mantendo escondida de todos, tudo isso para não chamar a atenção de Klaus. Mesmo ela tendo que se afastar dos seus amores. Katharine não conseguia simplesmente se afastar do seu amor Stefan, então de tempos em tempos ela ia verificar como ele estava. Vou contar-lhes como Katherine descobriu sobre sua doppelgänger, Elena Gilbert. É disso que se trata essa história, e do inesperado retorno de Katherine a Mystic Falls.
Capítulo 1: Breathe Again
Eu estava correndo, mas eu não sabia exatamente para onde. Eu só sabia que eu precisava sair dali. Com a respiração ofegante parei encostada no tronco de uma árvore, podia sentir o musgo molhado contra com a minha pele.
Fechei os olhos com força e desejei acordar, mais eu nem tinha certeza se aquilo era um sonho, parecia tão real. Eu podia sentir que ele estava perto, cada vez mais perto. Depois de tantos anos fugindo ele parecia esta perto de me encontrar essa sensação de ser uma presa, de estar sob as garras do meu predador... Há tanto tempo eu não sentia isso.
Olhei para as minhas roupas logo direcionando meu olhar ao meu redor em busca de ajuda. Por um momento algo atrapalha a minha busca por ajuda, aquele lugar... De alguma maneira era familiar... Procuro em minha cabeça alguma lembrança e logo me recordo. Eu já estivera ali antes estava em algum lugar no interior da Inglaterra. Dentro de alguma floresta escura, sombria e fria. E então eu percebi que não era a floresta que tava fria e sim eu. Eu estava gelada de medo...
-Katharina. - Eu gelei ao ouvir aquela voz sussurrar meu nome. Aquela voz. Eu sabia que ele estava perto e sabia que eu não poderia lutar contra ele. Eu precisava sair daquele lugar, fugir, era exatamente isso que eu fazia há trezentos anos e era isso que eu tinha que fazer naquele momento. Eu fechei os olhos e num suspiro alto me preparei para começar a correr. E de repente quando abri os olhos eu não estava mais na floresta, eu estava no jardim dos Salvatore o céu estava num cinza tão escuro que era difícil saber a que horas do dia estava. Minhas roupas haviam mudado, eu estava limpa, linda e deslumbrante. Mais o lugar parecia abandonado. Peguei meu vestido pela barra e comecei a correr, ao chegar ao jardim principal vi Stefan de costa para mim. Perto da fonte de água. Um vento gelado começou soprou e eu senti meu corpo arrepiar. Mas ignorei meus instintos de fugir. Era Stefan. Suspirei de alivio e de repente todos os meus temores passaram, era inevitável não sorrir.
-Stefan. - Eu disse enquanto tirava uma mecha do meu cabelo que caia sobre o meu rosto. E comecei a andar em sua direção, mas quanto mais andava, mas distante ele parecia estar. Comecei a correr, eu queria correr para ele. Queria estar nos braços dele e me sentir segura novamente.
Parei a alguns centímetros dele, havia algo errado. Levei minha mão direita sobre seu ombro e o e com receio disse seu nome – Stefan- E então eu não estava mais lá.
Eu estava na floresta novamente. Com Stefan atrás de mim - Katharina. - Ele sussurrou baixo em meu ouvido e eu senti o medo percorrer todo o meu corpo ao ouvir aquela voz.Não era o meu Stefan. Ele me pegou pelo braço e eu pude ver a aparência dele de verdade. Depois de quase 300 anos fugindo Klaus, ele estava ali. E então eu acordei.
Capítulo 2: Neve e Sangue
Eu estava longe há muito tempo.
Fazia sete anos que eu havia deixado Mystic Falls, sete anos me separavam de Damon e Stefan. Sete anos...
Eu estava no Alaska a cerca de dois meses e não suportava mais aquele lugar, onde quer que eu olhasse, só se via o branco de neve que sugava a vida de qualquer coisa que se atrevesse a ficar em seu caminho. As tempestades aqui costumavam ser impiedosas. Eu havia alugado um lindo chalé no alto de uma colina, se não fosse o lago completamente congelado e os pinheiros que estavam congelados, o lugar seria até que atraente.
Eu havia saído a cavalo naquela manhã para uma tentativa fracassada de caça. De qualquer forma eu estava ali parada no meio do nada, no meio da solidão.
Como era em Mystic Falls, desde que eu tive aquele sonho ficou suficientemente claro que, Klaus estava perto como nunca esteve antes, e eu precisava encontrar um jeito de fugir daquele local, George Lockwood estava me causando problemas também, mas eu pude ver que ele era um aliado e não um inimigo, ou talvez um inimigo que eu pudesse usar e depois arrumar alguma forma de acabar com ele.
Depois de conversar com ele fizemos um acordo, ele contaria ao conselho da cidade sobre a existência de minha espécie, depois de iniciada uma caçada aos demônios da noite que assombravam Mystic Falls, colocaríamos todos dentro de uma Igreja e então tudo viraria cinza. Sim, todos os vampiros tinham que morrer, pensei em todos os nomes rapidamente, Carl, Anna, Julie, Peter, e por último Pear. Meus amigos. Minha família. Não havia outra forma. Lembro-me que na última noite eu precisava ver Stefan, precisava estar com ele uma ultima vez antes de partir, embora sempre tivesse a certeza de que voltaria. Ele tinha meu sangue em seu sistema e então, depois que tudo estivesse terminado, Emily o forçaria a se alimentar e lhe daria um anel. Depois que Emily não me fosse útil, George também iria dar um jeito nela. Como eu sentia falta de Stefan, como eu o queria aqui comigo. Talvez eu pudesse voltar talvez ele estivesse pronto a passar a eternidade comigo.
- Pare Katherine! - Minha mente gritou e senti meu corpo enrijecer.
Galopei até o alto da colina descendo do cavalo em que estava num salto, o vestido que eu usava era preto de cetim, tinha detalhes de renda atrás que estava tampada graças ao casaco de pele que usava, meus cabelos caiam até a cintura e estava soltos essa manhã. O céu estava cinza demais para que o sol pudesse aparecer.
Soltei o cavalo nos fundos do chalé e caminhei rapidamente em direção a porta. Ao adentrar na sala senti o ar quente graças à lareira que deixara acesa.
Dentro do chalé era tudo harmonioso, caminhei até a cozinha pegando uma garrafa de vinho e uma taça que estava em uma caixa ao lado das garrafas. Abri a garrafa e enchi minha taça indo me sentar na poltrona ao lado da lareira, ao olhar pela janela vejo a neve começar a cair. Sinto meu corpo deslizar pela cadeira. Deus como eu o queria aqui.
Levei a taça até meus lábios bebendo um bom gole do vinho tinto, o efeito do vinho descendo pela minha garganta me fez lembrar a maldita verbena que quase pôs tudo a perder, na minha última noite em Mystic Falls eu o procurei, queria tê-lo uma última vez, não sabia eu que o maldito velho Salvatore, que arda no mais profundo inferno, tentou envenenar seu sangue contra mim. Depois de ter sido pega me levaram juntos com os outros para a Igreja, como havia pedido a George eu queria ser levada sem a companhia de ninguém, não queria nenhum vampiro choramingando algo como “Katherine, por favor, nos ajude, pense em algo para nos tirar daqui”.
Damon e Stefan tentaram me libertar, idiotas. Mas o plano deles até que me ajudou, eles foram mortos naquela noite. 14 de abril de 1864.
Depois de ter sido levada para a Igreja o efeito da verbena já havia passado quase que por completo. Os vampiros estavam todos dentro da Igreja e o fogo havia sido começado. Joguei-me no chão tentando me arrastar até os fundos da Igreja. Senti uma mão fraca segurar meu tornozelo e uma voz familiar fez meu corpo enrijecer.
- Katherine. - Pear tinha dificuldades em falar e estava muito fraca graças à verbena, ela devia ter sido pega ao tentar me salvar.
Ao conseguir sair da Igreja cheguei à parte dos fundos onde George disse que haveria um guarda, ele não estaria usando verbena então seria fácil hipnotizá-lo e fugir dali.
O homem pulou de susto ao me ver, embolava-se nas próprias pernas ao andar de costas enquanto gritava “Para trás demônio!”.
Caminhei até o portão que estava trancado com duas grossas correntes, o homem não conseguia desviar seus olhos embora tentasse.
- Abra o portão querido. - Pronunciei as palavras quase sem dificuldade alguma, o efeito da verbena havia passado completamente. O homem de estatura mediana se aproximou e tirou as correntes do portão sem tirar os olhos de mim.
Ao abrir o portão pude olhá-lo melhor. Eu já o tinha visto algumas vezes pela cidade.
Minhas mãos inclinavam seu pescoço levemente para o lado enquanto a outra segurava seus ombros. Senti meus caninos adentrarem seu pescoço e o sangue quente aquietar minha garganta. Depois disso eu só sabia que precisaria correr até a floresta, George me encontraria lá e me tiraria de Mystic Falls.
Um cheiro delicioso e demasiadamente doce preencheu a sala do chalé me despertando de minhas fantasias. SANGUE.
Havia um humano e não estava longe. Já estava atrás da porta com os ouvidos colados na mesma quando ouvi passos cansados e uma respiração ofegante. Logo depois a porta estava sendo socada com punhos fechados. Com certeza era um homem.
Respirei fundo e abri a porta. O homem devia ter em média 28 anos, tinha os cabelos loiros e curtos e os olhos num azul tão intenso que era como olhar para um lago cristalino.
Ele vestia uma calça jeans e um suéter desbotado. Sua mão direita apertava forte seu abdômen que sangrava, lutei com todas as minhas forças para não atacá-lo ali mesmo.
- Por favor, me ajude. Um urso...
O homem de cabelos claros e sorriso amável deu um passo em minha direção tocando meus ombros ao tentar pronunciar suas palavras.
- Oh meu Deus entre. - Fechei a porta atrás de mim e olhei para o sujeito na minha frente. - Qual seu nome meu querido? - Eu dizia enquanto me atirava sobre ele tentando tirar seu casaco. O corte era muito mais fundo do que eu imaginava.
- Peter.
- Espero que você sobreviva, Petter. E então eu o ataquei.
Nota da Autora: Queridos peço desculpas a todos pela ausência. Nesse segundo capítulo já se passaram sete anos desde capitulo um e katherine já fugiu. Abordarei nos próximos capítulos mais ou menos o que houve com ela nesse período.
Queria deixar claro que o personagem Petter ficará com Katherine por um tempo, logo explicarei o motivo.
Obrigado também a Guid pela sugestão e pelas idéias malucas. sahushaushusha
Espero que gostem.
Qualquer duvida, sugestão, critica, idéia postem nos comentários.
Beijos. Katherine.