Depois da Escuridão

CAPÍTULO QUATORZE - "SE É ASSIM QUE QUER..."

Damon andava pela rua fria, com vento nos cabelos, pensando sobre o que havia acontecido no bar.

Sentia-se quase culpado por ter “deixado” a dieta, mas ao o mesmo tempo, sentia-se poderoso de
novo.

Se incomodou com o fato do novo sangue percorrendo seu corpo parecesse desconfortável. Antes,
era como água refrescando os músculos, e agora, parecia um forte medicamento.

Tinha que se tornar forte. Tinha que devolver o ataque a Michael.

Então se dera conta de que ainda não havia dito a ninguém o que Michael era.

Um vampiro.

Que não se portava, ou tinha cheiro de um. Mas ainda assim um vampiro.

Tentou se livrar dos pensamentos, e correu para a residência dos Gilbert.

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Elena não podia negar. Stefan estava demorando muito para voltar da caça.

Ultimamente ele tinha feito de tudo pra não ficar tão próximo, e não sabia o porque. Apenas
dizia “Tudo bem”, e o deixava ir.

Já estava cansada de escovar os longos cabelos, que parecia brilhar com o Sol da manhã, quando
decidiu se sentar em algum lugar onde não ouvesse distrações. E seguiu para a sala.

Não sentia o cheiro do delicioso café de Jenna, quando se lembrou de que a tia não estava em
casa. Reunião.

Se sentou no sofá, observando a lareira já apagada, ainda com os restos de cinzas da última
fogueira.

- Bom dia Elena. – Disse Damon, numa poltrona lateral ao sofá de Elena.

- Filho da mãe! Quer me matar do coração? – Disse a garota com a mão sobre o peito, tamanho o
susto que havia levado. – Nunca ouviu falar sobre “bater na porta”?

- É como dizem: Nada como um belo homem pela manhã.

- Quem disse isso?

- Eu é claro. – Disse com um sorriso de leve no rosto, tomando um gole de Gin.

Elena já havia se acalmado um pouco.

- Então, o que te trás á minha casa? – Disse ela respirando devagar.

- Não sei...saudades?

- Certo. Falo sério.

- Não tinha nada mais pra fazer. Onde está Stefan? – Disse ele como se só agora procurasse pelo
irmão.

- Disse que ia caçar.

- Ah! Claro. Pegar ratos. Enfim, queria conversar com ele, mas já que ele não está...

-...você vai embora? – Completou Elena esperançosa.

- Claro que não! Tenho mais motivos para ficar. – Disse sorrindo. – É brincadeira Elena, diz para o
Sanguessuga me ligar assim que chegar.

E sumiu antes de Elena responder algo.

Ela sabia que Damon era assim. Sempre foi, sempre será.

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Sua cabeça não estava para caçar.

Stefan estava encostado no tronco de uma árvore imensa no bosque, apenas olhando o caminhar
das formigas, enquanto levavam seu alimento para a chegada do inverno.

Estava ali fisicamente, mas não com o pensamento naquele lugar.

Era estranho, diferente. Nunca foi de remoer sentimentos, mas porque o tal do Michael conseguia
tirá-lo do sério?

Chegou como bem entendeu na cidade, chamou á atenção de todos e ...

Era irônico pensar nisso. Michael fizera exatamente como ele quando chegou á cidade.

Michael. Apenas o pensamento nesse nome o fazia tremer de ciúmes.

Deveria se desculpa a Elena, por estar tão ausente. Mas não havia outro jeito de pensar em todas
essas coisas perto dela. Ela era capaz de sentir tudo.

Poderia escrever em seu diário, mas a ideia de ter Damon lendo-o de novo, não pareceu a melhor
escolha.

Droga, aquele maldito Michael.

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Droga, aquele maldito Michael!! - Pensava Damon.

Como tinha a coragem de beijar Elena, ainda mais quando ele próprio estava observando?

A vaga lembrança daquele dia fatídico o deixava atordoado.

Não se deu conta de que as pernas o levaram ao bar novamente, como se o corpo pedisse por
álcool, para esquecer a auto-tortura.

Já estava no segundo, ou seria oitavo copo de Whisky? Não se lembrava.

Brincava com a placa de “Precisa-se de Barman” encontrada no balcão. Mesmo embriagado,
conseguiu conceber uma pequena piada interna.

- Precisa-se de barman? Acho que estou gerando empregos também.

Estava meio tonto. Sabia que o forte malte da bebida se encarregaria do restante.

O álcool inibe o desejo de sangue, ainda mais depois da noite anterior, em que tinha se alimentado
muito bem.

Ainda podia sentir o gosto delicioso, de sabor acobreado, descendo pela garganta, e sendo
absorvida pelo corpo.

- Ei cara...porque não me vende a garrafa toda de uma vez? – Disse ele com a língua enrolada.

- Não sei se posso. Sou apenas o garçom, estou cobrindo o barman que sumiu.

- Ora, claaaro que pode. Não vai matar ninguém tomar o terceiro copo não é?

- Não mataria...se não fosse sua segunda garrafa.

Segunda? Mal se lembrara da primeira.

Retirou dos bolsos, notas novas, nem sabia o valor, e colocou no bolso do avental do garçom.

- Pronto, um preço justo pela garrafa tooooda. – Se levantou pra sair para a rua com sua garrafa
escondida sob a blusa.

Era incrível, mas a cada dia que passava, parecia que o inverno chegaria a qualquer momento.

Sempre estava frio, não havia mais crianças, não havia mais casais se beijando.

Se beijando...se beijando!?

- Maldito seja Michael!!! – Berrou na calçada. – Já acabou com a minha força, minha dignidade e
ainda quer tomar a minha...

Damon dizia agora mais baixo. Como que falasse para si mesmo.

- Elena. Quer tomar a minha Elena. Espere por mim Elena! – Disse, virando a garrafa de um gole só,
e cambaleando pela rua deserta.

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- Isso é tudo? –Disse Stefan tirando seu suéter.

- Sim, veio rapidamente, disse que você tinha que ligar pra ele...

- Certo, ligarei já.

Stefan se deitou no sofá, com a cabeça perto de Elena.

A garota afagava seus cabelos, e o olhava nos olhos. Sentia falta disso, do “sossegado Stefan”, o
garoto normal, que ia á escola e ajudava nos deveres.

- Porque está fugindo de mim? – Disse ela sem parar o cafuné.

- Não estou meu amor. Apenas tive que caçar.

- Essa não cola mais, e você sabe disso.

- Eu sei. Sempre fui péssimo ator. – Disse sorrindo – Mas não é nada de mais, estava apenas
pensando.

- Sei. Não vai ligar pro Damon?

A campainha tocava, junto com o barulho de batida na porta.

- Quer que eu atenda? – Disse Stefan já se levantando.

- Por favor.

Mais batidas na porta, dessa vez mais fortes, seguidas de uma voz conhecida:

- Eleeena. Abre por favor.

Stefan olhou para Elena com cara de preocupado. Parecia a voz de Damon.

Abriu a porta, e rapidamente segurou o irmão antes que ele atingisse o rosto no chão.

- Damon!? O que aconteceu?

- Ué, você abriu a porta e eu caí. – Disse gargalhando sozinho.

- Você está...bêbado?

- Shiii, não conta pra ninguém. Onde está a mulher mais linda dessa espelunca de cidade? – Disse já
se levantando.

- Com licença, mas de quem está falando?

Elena se levantou do sofá para conferir o que estava acontecendo. Quando viu Damon
cambaleante na soleira da porta, mal conseguindo falar.

- Aí está ela, a Miss Mystic...Mystic...

- Falls? – Completou Stefan.

- Ei! Não sopre a resposta, eu sabia essa. – Dizia dando risadas.

- Damon, o que aconteceu com você? – Elena se mostrava preocupada.

- Você me aconteceu! Eu estava em um bar, e pensei em você, pensei na doce Elena, e na sua boca
incrivelmente linda. – Sorriu ao terminar

- Certo Damon, vai tomar um banho gelado.

- Não preciso de banho mãe. Estou bem. – Damon fechou os lábios e encostou na boca de Elena,
numa tentativa de beijá-la.

Ei Damon! – Stefan o segurou pela gola do blazer, desta vez enfurecido.

Damon estava mais rápido do que aparentava. Fez meia volta com o corpo, segurando o punho de
Stefan e o empurrou com toda a força que conseguiu para fora da casa, fazendo-o cair na caixa de
correios.

- Stefan! – Elena ocmeçou a correr na direção dele, mas Damon a segurou.

- Não Elena, não sem antes me dar um beijo.

Quando menos esperava, Damon recebeu um forte tapa no rosto. Esse foi o erro de Elena.

- PORQUE FAZ ISSO ELENA?! – Berrou

- Porque é um estúpido!

- É porque não sou bom o bastante? Não sou bonito o bastante, não sou forte o bastante?

- Do que está falando Damon? – Se debatia a garota.

- Eu sempre te amei sua egoistazinha medíocre! Sempre fiz tudo por você e para você! Deixer de
beber humanos por que você me pediu! E me deu alguma chance? Alguma esperança? Não.

- Isso é a bebida falando Damon.

- Não! Sou eu falando! Damon Salvatore! O cara mais idiota do mundo por achar que podia confiar
no seu coração, no seu amor Elena.

- Eu nunca senti amor por você Damon!

- Não sabe do que está falando, eu sei que gosta de mim, que me ama de verdade.

- Nunca!

- É por causa do Michael? Ele é melhor que eu? – Disse tentando provocar Elena.

O silêncio durou alguns segundos. Por mais que Elena quisesse evitar o assunto, ele sempre
retornava.

Lá fora, Stefan se levantava e ia vagarosamente de volta pra sala, cambaleando e com a mão no
abdomem ferido.

- Anda logo Elena, me beije e prove que ele não é de nada.

- Prefiro beijar o Michael! – Gritou ela.

De repente o silêncio pairou novamente.

Damon relaxou a mão que segurava Elena. Olhando para ela, como se não acreditasse no que tinha
ouvido.

Deu um passo pra trás, visivelmente chocado.

- Você gosta dele. E eu como um idiota tentando me declarar! – Damon atravessou a porta com o
punho – Essa é sua escolha Elena, viva com ela!

Ainda cambaleando, Damon correu pra fora da casa, sem ao menos dizer pra onde iria.

Elena estava parada olhando para o chão, ainda meio sem entender o que havia acontecido.

Quando olhou para a porta e percebeu que Stefan estava aturdido, meio curvado olhando para ela.

- Então...prefere beijá-lo.

- Não Stefan, querido,não foi o que eu quis dizer!

Foi conveniente, Stefan pensar no ciúmes sobre Michael, exatamente no dia em que sua namorada
diz que prefere beijá-lo.

- Mas foi o que disse Elena. – E virou-se para fora.

- Stefan não...

- Não Elena. Já aguentei demais.

- Pra onde está indo?

- Pra qualquer lugar que não atrapalhe vocês dois.

- Stefan eu não quis...

- Chega Elena.

- O que quer dizer com “Chega”?

- Exatamente isso. Chega. Não vou mais entrar em seu caminho.

- Você, você está...terminando comigo?

Stefan respirou fundo, procurando esconder a tristeza.

- Sim Elena, estou terminando com você. – Disse simplesmente e sumiu de vista.

Elena se ajoelhou no chão, olhando a pequena destruição na sala. Começou a chorar.

E aquele era o fim pra ela.

A noite em que Stefan, o amor da sua vida, resolveu abandoná-la.

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CONTINUA...

Oinnnn Tadinah da Elena...

Nossa, mto bom o capítulo.
Na verdade até gostei do Stefan terminar com ela... Abre o caminho para o Damon tentar conquistá-la, hehe

Não demora pra postar de novo não tá
Pleaseee... Hahaha

NOSSA TÁ TUDO TÃO PERFEITO NESSA FIC...
Que eu li 21 páginas de uma vez só mesmo com a minha internet super lenta!!
Obs: Fã Nova

Aff Rafa posta logo ta please....

Ohhhh, eu chorei no fim
Elena má com o Damon, tadinho tbm
Tadinho do Tetefan
tadinho do Damonzyto
e até tadinha da Lelena
vc escreve muito bem, sério
naum me mata do
quando vc posta o próximo cap?
tem q ser logo, senaum eu morro de curiosidade
parabéns, é uma ótima fic

adorei !!

RAFA RAFA
Se vc naum escrevesse uma fic taum boa eu ficaria com raiva de vc
PQ VC DEMORA DEMAIS PRA POSTARRR
e iisso deixa e gente louka
mAS AMEI O ULTIMO CAP
Fiko otimo

colocaaaa por favor !!

Rafa, que mal entendido
e agora Stefan terminou com a Elena
pobrezinha
amei este capitulo
poste logo, viu?

Sumido,cade vc ????

SUMIDO , quero ler o proximo cap,Aparece por favor

Morreu ???

Rafa, vc abandonou suas fãs
estamos quase morrendo atrás de caps
posta, pfff, eu preciso muuito da continuação

Estou meio que assim...esperando faz um tempo já.
Esse capitulo não vai sair nunca?

gente eu já estou esperando á um tempo e cinseramente recomendo q esperem sentadas pq tá demorando mt...
CADE VC PRA POSTA ++?

Leriam outro Fanfic que não fosse TVD e nem vampiros???

Estou pensando em fazer um blog de fics...