Diários do Vampiro
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Mensagem por Eloo Qui Mar 03, 2011 9:23 pm

Minha prima desocupada me mataria se eu nao copiase esses fics, ela AMA e eu tbm Bella parabéns, eu so TeamCrepúsculo tbm nossa vc ta de parabéns cheers
Um iper Bj
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Mensagem por Selena Sáb Out 08, 2011 6:52 pm

adorava mt essa fic pq vc não continua:?
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Mensagem por SweetDream Sáb Out 08, 2011 7:54 pm

eu vou ler com certeza. vai ser mto bom!
mais uma fã!
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Mensagem por isabela c tonon Seg Out 10, 2011 4:29 pm

amei, amei, amei
vc escreve super bemm
morendo d rir aqui... kkkkkkkkkkkkkkkkk
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Mensagem por Mariana Pierce Seg Out 10, 2011 4:41 pm

Acho que já li essa fic toda em agum lugar scratch
Mais de qualquer forma
Adorei o jeito que colocaram TVD e Twilight juntos
Gostei muito da sua fic
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Mensagem por Doxc Seg Out 17, 2011 8:53 pm

Gostei mundo fic!!!
O modo como junta as histórias é muito engraçado!!!!
Bjsss
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Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:32 pm

Gente com toda certeza (e razão também): vocês querem me matar, certo?
Eu realmente estava atarefada com umzilhão de coisa, sei que não é desculpa, mas é verdade.
Juro que vou ver aonde parei e continuar postando.
Ahhh eu quero agradecer todo mundo que comentou!
Obrigadaaa pessoal!
Então, a fic já está finalizada... Eu até vi que pediram pra o damon encontrar a Bella humana...acho que teria que fazer uma one shot disso, pq logo no começo ele já encontoua Nessie, então essa possibilidade nem vira ahuahauahau
O lado bom é que tenho também várias ones shots lá do povo do meu blog e já pedi pra postá-las aqui. Tem, até uma que o Emmett vai comemorar o dia das bruxas com a Bonnie (pq será né? ahuahauahau).
Enfiim, deixa eu ver logo onde parei e postar mais alguns caps dessa. Ah no total são 32 caps (mais do que tinha quando eu comecei a postar, ehhhhhhhh)
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Damon Visita... - Página 2 Empty "Damon Visita..." - Capítulo 12: Jasper Vai A Mystic Falls?

Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:39 pm

Capítulo 12 - "Damon Visita..." Jasper Vai A Mystic Falls?

Jasper

- Alô.

- Alô, com quem eu falo?

- Stefan, com quem gostaria de falar?

- Depende, é você o irmão do Damon?

- Ow meu Pai, o que foi que ele fez agora?

- Eu sou Jasper, e seu irmão raptou a minha mulher!

- Ahn... Alice?

- Sim, você sabe onde ela está?

- Sim, ela está aqui conosco. Bem, na verdade, não no momento...

- Por que? O que aconteceu?

- Ela e Elena foram fazer compras no shopping!

- Quem?

- Elena, minha namorada. Ela está bem aqui, não se preocupe!

- Como posso não me preocupar? Aquele idiota do seu irmão a levou daqui... Ele fez algo com ela e a levou. Normalmente ela não faz este tipo de coisas...

- Bem, ele é bem capaz de fazer algo mesmo, mas creio não ter feito por mal...

- Por bem é que não fez...

- Olhe, eu sei que meu irmão não fez isso por mal.

- Por que tem tanta razão?

- Acalme-se, Jasper, está tudo bem com ela! Você está muito nervoso!

- Mas é lógico que estou nervoso, ele raptou a minha mulher. Ludibriou-a!

- Mas acalme-se, então, ta bem?!

- Quem entende de sentimentos sou eu, e não você. E me escute, eu quero falar com ela!

- Mas eu já falei que ela está no shopping fazendo compras com minha namorada!

- E você não tem o número do celular de sua namorada?

- Você não tem o da sua mulher?

- Ela não levou o celular!

- Ah... Foi mal... Bem, eu tenho, mas elas estavam tão animadas em fazer compras. É difícil de alguém convencer Elena a fazer compras, sabe... Eu gostaria que elas fizessem o que queriam em paz, sabe... Pode ser?

- Bem... Ok.

- Está mais calmo agora?

- Calmo? Mais ou menos...

- Olha, eu sei que você não confia no meu irmão, e nem eu confio muito, para dizer a verdade, mas eu sei que Damon só a trouxe para tomar um pouco de ar.

- Tem bastante ar aqui em Forks!

- Bem, eu sei, mas pelo que eu entendi, ela quis sair porque não queria ficar em um lugar que o lembrasse! E como o Damon falou daqui de Mystic Falls, ela aceitou dar uma voltinha! Só para conhecer, sabe?!

- Ela está... bem... mesmo?

- Sim, não vamos deixar que ninguém a machuque. Meu irmão é estabanado, mas é bem responsável às vezes. Nós saímos ontem de noite para jogar um pouco de sinuca, e ela até que se divertiu, sabe, mesmo não sabendo jogar... Ela aprende rápido as coisas, né...

- Sim, aprende... – eu estava chateado, do mesmo modo que estava quando saí de casa...

- Saímos e ela pareceu se divertir bastante. Apresentamos alguns amigos nossos para ela, e ela ficou amiga deles rapidinho. Ela é muito simpática... – espera aí! Amigos? AmigOs?

- Amigos? Como assim?

- É, alguns amigos nossos, sabe. Os moradores daqui da cidade, o Matt, a xerife, a filha dela, Bonnie...

- Ah... – ufaa... Espera aí de novo! Apresentaram? - E... bem, apresentaram como? – será que Damon a apresentou como namorada dele? Deus, eu estaria perdendo o amor de minha vida?

- Apresentamos, ué... Como assim ‘apresentamos como’?

- Apresentaram como... quem?

- Alice Salvatore, é claro, minha irmã que tinha viajado para longe para estudar e que só voltava nas férias... E que ela até brincava com Elena quando crianças...

Ufaaa... Que alívio! Nada de namorada ou vampira!

- Por quê?

- Não, por nada...

- Pode dizer, se você quiser...

- Bem, é que ela é uma vampira, né...

- Hey, cara... Eu já disse, relaxa, está bem?! Alice está bem conosco, e nada vai sair do controle aqui, ok?! Ela não é a única vampira aqui na cidade... Tem eu e meu irmão de vampiros, e até mais alguns por aí...

- E esses ‘por aí’, não vão fazer nada contra ela não, né?!

- Não, claro que não! Ela está ficando aqui na nossa casa, e aqui ela está mais segura do que todos aqui em Mystic Falls.

Opa... Ela está na casa do tarado e o irmão dele está tentando me deixar calmo, cara?!

- Ela está ficando aí?

- Sim, lógico!

- E... bem... ela não... quer dizer...

- Em que quarto ela está ficando?

- Isso!

- O Damon tinha a deixado ficar com o sofá, mas eu fiz questão de preparar o quarto de hóspedes para ela!

- Ah...

- Jasper, eu estou lhe dizendo, ela está bem aqui. É... bem... mais ou menos...

- Como assim? - me desesperei.

- É que... bem, ela chegou bem triste aqui, sabe?! Aí toda vez que a gente fala algo sobre relacionamento ela fica triste. Está tudo bem entre você e ela?!

- É, bem, o que aconteceu é que ela queria que eu queimasse o meu antigo diário, o que eu escrevia quando eu era criança e adolescente, sabe?!

- Você tem um diário? Eu também!

- Bem, tenho, mas não escrevo nele. Só o tenho porque eu costumava escrever quando humano. Eu guardo para ter sempre as lembranças daquele tempo e de minha família, sabe... Principalmente de minha mãe...

- Ah, sei... Eu escrevo ainda, mas não muito...

- Meu irmão Edward escreve também.

- Edward? Ah, sei, já conversei com ele. Um cara legal ele...

- Conversou com ele antes?

- Sim, quando o Damon estava azucrinando a vida da filha dele e da mãe dele.

Aff... Damon era realmente um tarado. Onde é que já se viu dar em cima de Esme? E de Nessie ainda... Pobre Nessie, tão novinha e já tendo de aturar pessoas infelizes como Damon...

Tsc tsc tsc...

- Mas, viu, por que é que Alice queria que você queimasse o seu diário? Isso não tem lógica...

- Sim, é o que eu tentei dizer à ela. Ela quer que eu queime, pois acha que eu escrevi sobre o começo dessa nova vida, sabe... de vampiro...

- Ah, sei... Mas o que aconteceu de tão ruim nessa época?

- É que eu fui transformado por uma mulher, e passei um bom tempo em seu clã, sabe. Ficava sempre ela e mais duas amigas delas, e nós estávamos acostumados a brigar com outros vampiros para conquistar cidades, mas essa vida de luta, de batalha, de sangue, nunca forma uma amizade forte o suficiente. Saí daquele grupo e fiquei andando com mais dois amigos, até que me separei deles dois e encontrei Alice.

- Ah ta... E ela não gosta desse seu começo? Ela não gosta de luta, né? Ela é delicada demais para essas coisas...

- Sim, ela é delicada, mas luta quando for preciso. Mas não é por isso que ela ficou chateada, ela insiste em dizer que eu e Maria, a mulher que me transformou, éramos um casal, sabe... Eu mesmo cheguei a acreditar que éramos, mas eu estava enganado. Nunca fomos, e por alguma razão, ela insiste em dizer que no diário tem os detalhes do meu suposto relacionamento com Maria!

- Ah, sim... Ela está com ciúmes, então...

- Sim. Eu já disse que não tem nada lá da Maria, mas ela insiste... Ela está muito teimosa ultimamente.

- E vocês brigaram por isso, então?

- Sim. Inclusive, estávamos conversando quando seu irmão veio se intrometer em nossos assuntos. Ele só atrapalhou a nossa conversa. Piorou tudo! Aí fiquei bravo com ele, mas ela só o protegeu. Isso me deixou fora de si, e então saí bravo de casa e fui para outro lugar...

- Hmmm... Me desculpe pelo meu irmão, mas... você sabe que meu irmão tem o dom de persuasão, né?

- Ah... é?! – ok, por essa eu não esperava...

- Sim...

Ok, então era por isso que Nessie agiu diferente um dia aí... E agora Alice. Eu não contava com isso: Damon tinha um dom. Inferno!!!

- Ah, então... Então, eu acho que... Onde você mora?

- Em Mystic Falls. Quer vir também?

- Ah, eu estava falando em que bairro, mas, sim, adoraria! Posso?

- Claro que pode, cara! Você sabe onde a cidade fica? Em que estado?

- Sei sim, é Wyoming, né?!

- É sim...

- Ok, com isso eu me viro. Onde fica a sua casa?

- Fica perto do centro. Ela é grande e bem tradicional, e por fora ela é toda de pedra. Fica perto de um jardim. - Fui anotando tudo em um pequeno bloquinho de papel. - Conseguiu anotar?

- Sim, está tudo marcado. Obrigado.

- Se você não encontrar mesmo assim, pergunte pela casa dos Salvatore. Em cidade pequena, todos te conhecem...

- Sim, eu sei bem disso!

- Ok, até daqui um tempo então!

- Ok, até mais!

Desliguei o telefone, dobrei o papelzinho com as informações e saí de meu quarto em direção ao quarto de Rosalie.

Quando fui entrar no quarto, pensando que eles já tinham - acabado , eis a surpresa! Pude ouvir tudo!

- Amorzão, onde está o meu condicionador?

- Ah, acho que caiu aqui...

- Poxa, por que você sempre enche essa maldita banheira de espuma?

- Ah, eu gosto meu anjo!

- Aff... Ok, onde está...

- Quer ajuda?

- Nossa...

- Amoooooor!

- Emmett!!!

Eles riram um pouco.

- Ok, isso definitivamente não é o meu condicionador!

- Ah, mas agora você vai ter que usar, gatinha!

Ok, isso estava me enjoando. Eu vou vomitar, e vai ser a qualquer momento... Eu juro que vou – mesmo não podendo...

- Mas... agora?

- Sim, por que?

- Não pode ser depois do condicionador?

Emmett não respondeu, mas eu tinha de dizer algo sobre Rose: Rosalie, minha cara, mesmo sendo chata às vezes, sou seu fã!

Eu não queria ficar mais ali... Vai que, por uma força superior, eu consiga vomitar de verdade?!

Saí e fui em direção ao outro dono de carro na família.

Antes de entrar, fiquei esperando para ouvir o que havia ali dentro. Nada! Isso até era preocupante, sabe... Mas eu precisava do carro, então, para não correr qualquer risco de presenciar a mesma cena de Rosalie e Emmett, resolvi bater na porta.

- Com licença...

- Entre, Jasper - Bella disse.

- Desculpe interrompê-los... , ‘mas é necessário. Realmente me desculpe, Edward’, acrescentei mentalmente. Ele sorriu, sabia que eu não estava fazendo por mal.

- Não se incomode. Está tudo bem. Não estamos fazendo nada demais... - Bella tentou me ajudar. Ela estava sendo boazinha comigo... Será que ela sabia do que havia acontecido? Edward me olhou confuso. Não, nenhum dos dois sabia...

Só para constar, Bella e Edward estavam sentados um de frente para o outro. Ela, provavelmente, ainda estava testando o seu escudo protetor. Eles deviam estar conversando.

- Obrigado, Bella.

- O que aconteceu, Jasper? - Edward me perguntou seriamente.

Fiquei chateado, eu não queria que ele soubesse de tudo. Eu não queria que ele viesse conversar comigo, pois já tinha - perdido - Bella uma vez... E foi por minha causa... Mas eu precisava conversar com ele... Pedir emprestado implicava em conversa, mesmo que mentalmente...

Ele sorriu. Estava me ouvindo. Droga! Ele caiu na gargalhada, e Bella apenas ficou olhando sem entender.

- Ok, o que aconteceu?

‘Me ajude, por favor!’

- O que aconteceu? Você não me fala!

‘Lembra do Damon?’

- O que tem o Damon?

‘Ele... ele...’, pausei, estava sendo doloroso demais até pensar no assunto.

- Jasper, você está bem? Quer se sentar? - Bella estava sendo mais gentil do que o normal comigo. Eu devia transparecer a dor.

- Não, Bella, está... tudo... bem.

- Não minta, você é péssimo nisso!

Bella veio e me puxou até a beirada da cama. Fiquei ali sentado sem me mexer, eu precisava de ajuda, não de cama para sentar.

- Jasper, o que aconteceu? Tente me dizer, por favor... - Edward estava tentando me ajudar.

- O Damon...

- O que o Damon fez agora?

- Alice...

Bella ficou paralisada quando toquei no nome de Alice, elas eram super amigas.

‘Damon levou Alice de mim. Levou ela embora. Eu preciso encontrar ela... Me ajude! Por favor!’

- Claro, Jasper. Por que não disse antes? Era só pensar se não quisesse dizer!

‘Até pensar dói... Eu... eu errei muito em sair daqui de casa? Foi nesse tempo que ela sumiu!’

- Não foi sua culpa, Jasper. Damon é uma péssima pessoa mesmo! Eu sempre soube disso!

‘E por que nunca me avisou? Eu podia ter dado um jeito de manter Alice longe dele, então... Quem sabe assim ela estaria comigo agora...’

- Me desculpe, mas não o ouvi pensando em levar Alice daqui...

- Alice, meu Deus, ela foi embora? - Bella se desesperou.

- Bella, meu amor, por que não vai ajudar Esme com o pedido dos tapetes novos?

- Sim, já... já estou indo!

- Não, Bella, fique! Eu não pretendia tomar tanto tempo de vocês assim. Eu não quero incomodá-los...

- Jasper...

- Não, está tudo bem... Eu só vim mesmo pedir uma ajudinha de Edward!

- Sim, pode pedir!

- Eu sei que você é muito cuidadoso com seus carros, mas você poderia me emprestar algum dos seus? É que Rosalie e Emmett estão... ocupados, demais... E Carlisle não está em casa, então seu carro também não está...

- Você quer que eu vá junto? Dará conta de acabar com Damon?

- Minha intenção não é matá-lo, mas se for preciso...

- Você vai lutar, Jasper? Edward, faça alguma coisa!

- Bella, acalme-se - fui até ela e depositei minhas mãos em seu ombro. - Eu sei como lidar com pessoas da nossa espécie!

- Tem certeza? - ela me perguntou pouco mais aliviada.

- Sim, eu tenho! - Me voltei para Edward. - Você pode me ajudar com o que eu preciso?

- Sim, pode pegar qual você quiser... Desde que...

- Tome cuidado de não fazer qualquer risco. Eu sei...

- Não.

- Não?

- Desde que você me ligue quando tiver notícias de Alice!

- Ah, ok. Tem certeza que não prefere escolher o carro?

Ele se levantou, foi até a estante de seu quarto e pegou as chaves, me entregando em seguida.

- Vá com o Volvo. Bella já ralou as rodas sem querer na semana passada mesmo... Eu nem arrumei. Vai e me liga depois!

- Ok, obrigado Edward. E Bella, não fique com vergonha de ter ralado a roda, Edward não está bravo. Nem um pouco, aliás. Me lembro que ele já queria trocá-la mesmo...

- Sim, é verdade... - Edward respondeu sorrindo.

Saí do quarto percebendo que o amor estava naquele quarto. Nada de ódio, rancor ou ciúmes. Apenas... amor!

Fui para a garagem tampando os ouvidos, não queria ouvir em que - nível - Emmett e Rosalie já deveriam estar... Entrei e dei a partida no Volvo prateado de Edward, e saí em direção a estrada mais próxima a nossa casa...

Eu conhecia bem as estradas do centro do país, então seria fácil chegar em Mystic Falls.
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Damon Visita... - Página 2 Empty Capítulo 13 - Jasper Visita Mystic Falls

Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:41 pm

Capítulo 13 - "Damon Visita..." Jasper Visita Mystic Falls

Jasper

Mystic Falls. Cidadezinha pequena, assim como Forks, apesar de ser mais tradicional. Nada chamativo ou interessante, que me faria mudar para cá...

Muitas casas tinham estruturas antigas, de mais ou menos, hmmm... 1800 e alguma coisa. Talvez, 1880. Enfim, a época em que eu ainda era humano. Contudo, isso era a única coisa que eu achava interessante, bonito.

Comecei a andar pela cidade. Estava sendo difícil encontrar alguém, então resolvi entrar em algum estabelecimento. O mais próximo era um... bar, pelo que eu percebo, e se chamava Mystic Grill. Sem graça por fora e ainda tinha um nome sem criatividade, assim como todos os outros bares...

Entrei esperando que ninguém notasse que eu era visitante por aqui. O que não deu certo, pois logo que entrei, vi várias cabeças se entortarem todas para me olhar. Fui andando e todos foram me seguindo. Aquilo estava sendo desconfortável.

Parei no balcão para pedir informações a uma mulher de cabelos escuros, mas uma senhorita loira veio até mim.

- Oi, você é de onde?

- Como sabe... Enfim, deixa pra lá. Sou de Forks, Washington. Me chamo Jasper Whitlock. A senhorita é...?

- Nossa, senhorita... - ela deu uma risadinha orgulhosa. Ela me lembrou Jéssica, a fofoqueira da escola. - Sou Caroline Forbes. O que traz um viajante aqui?

Outra senhorita, de cabelos cor de chocolate, veio até mim. Na verdade, ela veio atrás da loira.

- Caroline, quem é o moço? Conhece ele?

- Conheci agora. Ele é Jasper, né?

- Jasper Whitlock. Muito prazer, senhorita...? - disse estendendo a mão para cumprimentá-la – eu estava de luva. Isso me ajudava a me manter contato com os humanos sem arrancar suspeitas...

A morena ficou sem graça, mas Caroline começou a sentir ciúmes. Ela realmente me lembrava a Jéssica. Deviam ser parentes...

- Bonnie Bennett.

- Bennett, muito prazer.

Bonnie era uma pessoa de bom coração, ao contrário de Caroline.

- Ele é de Forks.

- Nossa, de Washington? Você veio de longe para cá. O que procura aqui? - Bonnie ficou curiosa.

- Vocês sabem onde fica a casa dos Salvatore?

- Sim, sei, sim... - Caroline respondeu animada, mas a falta de reação em Bonnie me deixou preocupado. Ela mesma estava preocupada.

- Algum problema, Bonnie?

- Não, é só que... Enfim, esquece...

- Está tudo bem, pode falar. Eu sei que é estranho falar com estranhos, mas eu posso dizer com a maior sinceridade que sou confiável! – disse isso já a manipulando, mesmo que não a tocasse. Caroline acabou sendo influenciada também.

- Eu posso te levar lá, sabe?! Não é difícil de chegar lá. Todo mundo conhece os Salvatore aqui! - Caroline começou a tagarelar, mas um moço loiro chegou e a segurou pela cintura.

- Oi. Quem é o novo perdido por aqui meninas?

- Jasper Whitlock. Ele veio de Forks, Washington, e está procurando pelos Salvatore - Caroline respondeu.

- Ah, muito prazer, cara. Sou Matt Donovan, e namorado de Caroline – o cumprimentei e então ele retomou a falar, agora com sua namorada. - Sua mãe ligou pedindo que você fosse para casa para provar umas roupas que você tinha mandado fazer. Ela também disse que ligou no seu celular, mas você não a atendeu!

- Ai... Nossa, eu deixei no silencioso. Me esqueci!

- Então vai lá fazer o que precisa!

- Ok. Te ligo depois...

Eles se despediram, ela se foi, sem nem dizer tchau para mim, e o Matt foi atender uma mesa – ele era garçom, acho... Caroline devia estar bêbada, e Matt também. Afinal, como é que alguém consegue aguentar uma mulher como ela? Assim, tão... tão... Ok, não vou falar mal das pessoas que nem conheço.

Mas não gostei dela. Pronto! Falei!

- Quer sentar? - Bonnie perguntou.

- Claro.

Fomos até uma mesa e ficamos ali conversando. Bonnie pegou uma xícara de chá para beber e ficou me contando sobre a história da cidade, dos Salvatore e das demais famílias fundadoras da cidade.

Ao terminar, depois de quase meia hora, ela recebeu um telefonema de sua mãe.

- Me desculpe, Jasper, foi ótima a conversa, mas tenho que voltar para casa. Tenho que ajudar minha mãe com as compras do mês...

- Está tudo bem, muito obrigado por ficar aqui me contando de tudo. Foi ótimo saber das coisas por aqui.

- De nada. Vou só pagar e já vou então...

- Não, que isso! Deixe por minha conta! Fui eu quem a prendi aqui contando histórias, eu pago!

- Ah, ok. obrigada. Você é muito cavalheiro, sabe, e muito misterioso. Mesmo assim, gostei de você! Você parece ser uma boa pessoa!

- Obrigado. Você também. Os dois...

- Os dois?

- Misteriosa e boa pessoa!

- Ah... bem, se eu te contasse uma coisa, você não iria acreditar...

- Ok, você também não acreditaria se eu te contasse...

- Então está tudo bem - ela disse rindo, - preciso ir para casa, pois, com minha mãe, não tenho chance com esse lance de mistério!

- Ok, obrigado, mais uma vez...

Ela foi embora e então fui pagar a conta. Matt, o rapaz loiro, me atendeu.

- Não tomou nada?

- Não, apenas Bonnie.

- Ok. - Ele fez a conta na máquina. - São dois dólares.

Paguei, e então puxei assunto.

- Demora muito para chegar na casa dos Salvatore?

- Não, fica perto daqui. Aliás... eles vieram esses dias aqui. Quer dizer, eles vem sempre aqui, principalmente Damon, mas teve uns dias que ele ficou sumido.

Ah... Além de tarado é bêbado...

- Eles dois vieram ontem aqui com a irmã deles, a Alice. Eu não me lembrava dela, para falar a verdade, mas ela me pareceu ser uma moça legal. Ela só ficou triste algumas horas, e ficou conversando um tempo com o Stefan, mas fora isso, ela estava bem animada com a sinuca. Conhece ela?

- Sim, estudei com ela...

- Ah ta...

- O quão longe é daqui a casa deles?

- Faz o seguinte: assim que sair daqui, você desce quatro quarteirões. Esta rua sobe, então você vira para a esquerda e desce logo a próxima, que é a rua que passa aqui atrás do bar. Você desce quatro quarteirões, vira para a direita e segue por mais três quarteirões. Não tem como errar!

- Ok, desce quatro, vira à direita e segue mais dois...

- Sim. A casa é bem antiga e tem pedras na entrada. Fica ao lado de um grande jardim.

- Ok, Matt, esse é o seu nome, não?!

- Sim.

- Muito obrigado.

Ele agradeceu e então saí de lá. Fiz o percurso que ele tinha me passado, e então encontrei a casa dos Salvatore. Ela era realmente antiga, e as pedras davam um charme à estrutura da época.

Antes de sair do carro, mandei algumas mensagens contando tudo o que havia acontecido até o momento para Edward. Saí de lá e fui em direção a porta. Bati e então um rapaz de cabelos loiros escuros atendeu.

- O que deseja?

- Stefan Salvatore?

- Sim.

- Sou Jasper Whitlock.

- Ah, sim, entre!

Entrei e vi que o estilo antigo não estava apenas na fachada da casa, mas por dentro também.

- Gosta do estilo?

- Sim, é do meu tempo. 1800 e pouco, não?!

- É... - ele disse pensativo. - Essa casa data de 1920 para falar a verdade, mas a casa onde eu morava quando humano, foi destruída. Ficou em ruínas...

- Que pena! A casa onde morava quando humano continua intacta. Consegui fazer com que a prefeitura a transformasse em patrimônio histórico, e a reformasse.

- Legal, mas não tive tempo para isso. Quando me transformei em vampiro, tive de dar prioridades à muitas coisas que eram distantes dos meus bens familiares. Por sorte, nossa família é uma das fundadoras da cidade, então essa casa aqui conseguiu ficar inteira até hoje...

- É... Conheci Bonnie em um bar e ela me contou sobre as famílias fundadoras, a origem da cidade e tudo mais...

- Jura? O que mais descobriu?

- Que Bonnie é uma boa pessoa, ou pelo menos aparenta ser, que Caroline é uma tagarela, mas acho que ela devia estar bêbada, e que Matt é um cara com boa localização de sua casa!

- É, bem, Caroline já foi um pequeno probleminha para nós há um tempo, mas agora está tudo resolvido... Gostou de Bonnie?

- Bem, sim...

- Ela é uma bruxa!

- Bruxa?

- Sim.

- Nem vem... Todos sabem que bruxas não existem!

- E vampiros também, não é?!

Oops...

- Ah... Ela não tem cara de bruxa!

- Não, mas ela é muito legal, apesar de estar um pouco chateada conosco!

- Damon?

- Não, acho que comigo e Elena.

- Por quê? O que vocês fizeram de tão mal assim?

- Bem, havia uma tumba em que os vampiros foram trancafiados lá, mas Damon fez com que eu convencesse Bonnie e sua avó a retirar a proteção mágica da porta para que ele pudesse entrar e procurar Katherine, uma vampira que ele gostava, e que também tinha transformado nós dois.

- Mas o que isso tem de mal?

- A porta não foi selada por completo. As duas perderam as forças na metade, mas acreditaram ter acabado. A avó de Bonnie acabou ficando sem forças e veio a falecer. Bonnie ficou muito chateada com tudo. E ainda por cima, para piorar a situação, a porta mal selada acabou deixando que os outros vampiros saíssem livres.

- É... bem, vocês fizeram mal mesmo à ela...

- Eu sei...

Paramos e fiquei olhando a casa em silêncio. Após alguns minutos, resolvi perguntar o que realmente me interessava.

- Alice... está?

- Não, ela ainda está fora com Elena. Damon foi buscá-las nas compras...

- Hmmm... Se importa se eu esperar até que ela volte?

- Claro que não. Aliás, quer conhecer a casa, enquanto isso?

- Bem... Sim!

Ele me levou a todos os cantos da casa, que era enorme, só não me mostrou o que havia dentro de uma porta de ferro.

- O que há lá dentro?

- Verbena!

- Por que vocês mantêm verbena aqui embaixo?

- Porque temos de manter nossa máscara de pessoas boas, e não vampiros na cidade!

- Como assim? - fiquei confuso. Eles se fantasiavam com a florzinha?

- Cara, verbena faz mal a nós, vampiros!

- Ah, cara, deixe de brincadeira!

- Lógico que faz! – Stefan era um cara engraçado.

- Você é o primeiro vampiro com alergia que eu conheço!

- Não tenho alergia, é que...

- Então qual o problema? São só flores! – eu teria de mandar um torpedo comentando isso para Emmett...

- Claro que não! Você já se esqueceu? Vampiros se enfraquecem com verbena, e perdemos até o nosso poder...

- Ah, Stefan, largue de ser marica!

Abri aporta e fui até a plantinha. Ela era inofensiva! Por que ele tinha tanto medo da planta?

- Por que em você não faz efeito algum?

- Simples, porque ela não deve fazer efeito nenhum!

Stefan tentou entrar na salinha, mas caiu e ficou de joelhos no chão. Ele começou a respirar com dificuldade, então percebi que ele estava falando a verdade. A maldita da verbena fazia mal para ele, pelo menos... Mas então por que diabos ele mantinha essas coisas na própria casa? Isso devia ser armadilha do irmão, Damon!

Com uma dorzinha e se sentindo fraco, ele não conseguiu se levantar. Fui até ele e puxei para cima de meus ombros. Cambaleando, subi as escadas com ele quase de pé.

Não tive tempo para deixá-lo sob o sofá, pois Damon, o idiota, uma morena de cabelos longos e... Alice, tinham chegado.

- Stefan! - a moça, provavelmente Elena, veio até ele. - Está tudo bem?

- Sim, ele só chegou perto demais da verbena!

- Stefan, você passa mal com uma plantinha como essa? Verbena? - Alice o indagou. Elena ajudou-o a sentar, e então ele conseguiu falar algo.

- Elena – sim, a moça era realmente Elena, – está tudo bem! Só vá fechar a porta que ficou aberta, ok?!

Ela obedeceu e desceu as escadas. Damon apenas ficou me encarando desafiadoramente. Alice estava se sentindo mal, estava triste. Seus sedosos cabelos nem estavam mais espetadinhos. Eu nem ligava mais para Damon, só para Alice, que estava ali na minha frente. Ela não estava bem como Stefan tinha me dito por telefone!

- Alice, você está bem?

- Sim, estou! - ela disse incerta.

- Não, não está, não, Jasper. Conversei com ela ontem no bar, e ela quase chorou falando sobre os seus problemas. Acho que ela estava com vergonha, então não chorou, mas percebi que seus olhos estavam até um pouco vermelhos...

- Stefan, na verdade... - ela começou a se explicar confusa.

- Não, não precisa ficar com vergonha. Pode admitir, está tudo bem... – o cara devia estar mesmo mal por causa da verbena. Ele não via que ela não estava com vergonha e também não lembrava que ela não pode chorar...

Mas... Meu amor estava prestes a chorar ontem! Ok, ela não pode chorar, nós não conseguimos, mas Stefan era um cara estranho, então o deixei pensar que ela podia...

- Stefan... Olha, na verdade...

- Alice, não precisa ficar escondendo seus sentimentos. Abra seu coraçãozinho para seu marido, vocês são um casal e precisam conversar, sabe... Vai, diz tudo o que você está sentindo!

Ahn... Será que ele não sabe que ela não precisa me contar esse tipo de coisa?

- Stefan... err...

- Jasper, me escuta - ele parecia a Rose falando com o Emmett, - vocês precisam conversar!

- Sim, eu concordo com isso...

- Então vão conversar...

- Mas, a respeito dos sentimentos, não é necessário!

- Como não, Jasper?! É lógico que é necessário!

- Jasper tem o dom de controlar os sentimentos. Ele sabe o que eu estou sentindo agora, da mesma forma que sabe o que você e os outros também estão sentindo! - Alice me ajudou, acho que estávamos começando a nos dar bem...

A sintonia estava voltando, pelo menos...

- Ah, é?! - ele ficou confuso. Não só ele, mas como Elena e o tarado também, mas só ele falou algo. Isso foi engraçado, então comecei a rir. Alice não se aguentou e começou a rir também.

- Por que vocês estão rindo? - Elena perguntou, nessa hora ela me lembrava tanto a Bella. Quem sabe, se elas se conhecerem, elas não se tornem amigas?

- Por nada Elena. Desculpe... - Alice se desculpou, mas ainda se divertia. Eles sabiam tão pouco de nós, e se achavam tão iguais...

- Oh, que lindo esta cena... Que vontade de chorar... Estou quase chorando! - o tarado resolveu estragar a energia positiva da sala.

Espere, o que ele disse? Quase chorando? Por que quase? Ele já brincou tanto comigo, por que não brincar um pouquinho com ele também?

Fui até ele me fazendo de distraído olhando para os objetos da sala. Alice teve uma visão, mas eu sabia do se tratava.

Ela sabia o que eu iria fazer, então se sentou ao lado de Stefan, e fez sinal para que Elena sentasse junto. Aquela seria uma cena e tanto... Que pena não ter pensado nisso antes e ter emprestado a gravadora de Emmett!

Ele ficou apenas me olhando confuso. Deveria estar me achando louco para chegar perto dele assim, sem mais, nem menos. Coloquei minha mão em seu ombro, como quem quer dar apenas um conselho amigável.

- Damon, não fique apenas na vontade!

Manipulei suas emoções e ele, simplesmente, saiu do encontro de minha mão e se sentou no sofá com o rosto entre as mãos. Olhei para trás e vi que Elena e Stefan olhavam sem entender, mas a minha fadinha segurava um riso. Ela sabia o que tinha acontecido.

Poucos segundos depois, todos perceberam o que estava acontecendo: soluços. Damon estava chorando. Stefan ficou perplexo – essa devia ser a primeira vez que via o irmão chorar após séculos – enquanto Elena apenas olhava sem saber o que fazer.

- Pronto! - concluí a cena, e fui em direção a Alice. - Acho que precisamos conversar!

- Não, eu acho que nem precisamos, por que eu sei que fui uma tola pedindo para que queimasse o seu diário. Compreendo que não tem nada da... você sabe quem lá.

- Fui para Houston! - mudei de assunto, eu não gostava dela falando de Maria, mesmo que fosse mal. Não por motivos sentimentais, mas por lógicos... Maria não é e nunca foi algo para mim de verdade. Tudo não passou de ilusão. Só havia Alice em meu mundo! O que aconteceu antes foi tudo escuridão. Ela sabia disso!

Por que mulheres são tão difíceis de compreender? Mais de 160 anos se passaram e eu ainda tenho problemas com mulheres...

- Oh... - ela se surpreendeu.

- E eu descobri o que você fez. Voltei correndo para casa querendo queimar o maldito diário e você tinha sumido!

- Eu sei. Me desculpe, mas é que... Não sei, eu não estava agindo como se fosse eu mesma, sabe... Eu estava... estranha... fora de si! Me desculpe, Jasper. Eu percebi o quão errada eu fui...

- Tudo bem, está perdoada, e sempre estará, não importa o que aconteça... ou quem apareça! - disse dando uma olhada de canto para o tarado, que nos encarava desafiadoramente. - Eu havia prometido ficar junto de você e protegê-la para sempre. Sei que falhei, mas prometo nunca mais errar!

- Você não errou, Jazz...

- Alice, está tudo bem agora, ok?! Não se sinta assim! Assim tão triste, tão arrependida. Você não é assim, meu amor! Vai, comece a saltitar toda feliz. Você é assim! O meu Sol particular!

- É que... bem...

- Está tudo bem, tudo bem! - tentei a confortar, o que deu certo. E há de se ressaltar que nem foi preciso controlar as suas emoções, até por que prefiro não fazer isso mesmo!

Nos abraçamos e então fiz questão de puxar seu delicado rosto para perto do meu, sem me preocupar com Elena, Stefan ou o tarado. Fiz questão de beijá-la na frente de todos.

Após esse momento ‘felizes para sempre’, nos viramos para Stefan e Elena, que ainda estavam no sofá ali ao nosso lado.

- Bem, agora que está tudo certo entre vocês, Jasper e Alice, querem conhecer a parte superior da casa? - Stefan ofereceu.

Olhei para minha fadinha.

- Eu só conheci a parte de baixo, e você?

- Conheci só algumas partes... As que Elena me levou.

- Bom, então acho que não faria mal se conhecêssemos...

- Sim, claro... - Stefan se levantou e Elena foi ao seu lado. - Vamos? - ele nos chamou.

Fomos seguindo-os pelos cantos da casa antiga. Alice adorou o passeio, e foi me dizendo que iria detalhar tudo o que tinha visto aqui para Esme quando chegarmos em casa, para que ela faça o mesmo.

Acabamos o passeio, e então voltamos na sala. Damon continuava lá no sofá, mas agora encarava o fogo queimar a lenha na lareira.

- Acho que está na hora de irmos, Alice!

- Sim, também acho...

Agradecemos a Stefan por toda a hospitalidade, e então quando estávamos quase indo embora, Elena veio gritando em nossa direção.

- As sacolas!!! - Ela parou sem fôlego e entregou as sacolas a Alice, que as pegou e ficou olhando meio que de lado.

- Elena, querida, pode ficar com elas. Elas são de strech, e cabem perfeitamente em você. A única coisa que pode acontecer é elas ficarem curtas...

- Mas... você já pagou tudo!

- Ah, Elena, por favor, né... - minha fadinha fez desdém, ela ficava linda assim. Não pude reprimir uma risadinha, o que ela percebeu e veio até mim me abraçar novamente.

Stefan veio ao encalço de Elena, que continuava confusa olhando para as sacolas.

- Voltem sempre que quiserem. São bem vindos aqui!

- Obrigado, Stefan - o cumprimentei mais uma vez.

Entramos no Volvo de Edward, dei a partida, e então me ocorreu algo.

- Stefan e Elena, vocês não estão cansados daquilo ali? – apontei para a porta da casa. Damon continuava lá dentro.

- Bem, para falar a verdade... - Stefan começou, mas não continuou.

- Ok, eu sei a resposta... - lhe garanti. - Vocês vão à escola?

- Sim.

- Vocês ligam de faltar alguns dias?

- Por quê? - Elena me indagou confusa.

- Que tal, Elena, fazer mais compras com nossa outra irmã, Rosalie? E você, Stefan, que acha de conhecer o pai e filho das assediadas por Damon? Ele gosta de carros também... - propus.

- Assim como Rosalie! - minha fadinha me completou.

- Bem... O que acha? - Stefan perguntou a Elena, mas ele estava empolgado, e ela também estava animada. Duvido que eles negariam o convite...

- Eu acho que só preciso avisar minha tia Jenna.

- Então, podemos mesmo? - Stefan disse mais animado ainda.

- Claro!

- Eu vou só pegar uma peça de roupa ou outra e já volto.

- Depois podemos passar na minha casa, Jasper?

- Claro!

- Ah, Elena, faz favor... Chama o Stefan vai!

- Por quê?

- Chama ele!

- Stefaaan!!!

Ele voltou apressado.

- O que houve?

- Entrem vocês dois aqui logo!

- Mas...

- Depois nós compramos roupas!

- Mas, e o resto?

- O resto a gente também compra! Entra logo no carro! - Alice disse também animada, o que era comum em dias normais...

- Mas...

- Tem certeza?

- Sim, entra logo no carro do Edward vocês dois! – eles só ficaram olhando incertos. - Não me façam ir até vocês aí fora! – eles continuavam se olhando. - Ok, não me faça fazer com que Jasper vá aí fora!

Essa foi boa, fadinha!

Eles nos encararam, e então Alice desligou o carro. Sai, me escorei na lateral do carro e fiquei olhando para eles. De repente, Stefan pediu licença para mim, ele precisava abrir a porta para que Elena entrasse, e ele logo após ela.

Entrei contente no carro, e Alice me olhava estupendamente graciosa.

- Vamos, Jazz... Precisamos passar em algum shopping, que essas minhas roupas estão sujas!

- Sujas?

- Sim, eu me esbarrei naquelas coisas antigas suas lá no sótão...

- Ah... desculpe, Alice - era Stefan.

- Tudo bem, Stefan, Alice adora fazer compras... Não é amor?

- Claro! Aliás, tem Tiffany’s aqui por perto? Ou Victoria’s Secrets? - Alice perguntou à Elena.

- Só se for em cidades maiores!

- Jazz, pegue a estrada federal, que depois nós vamos fazer alguma parada em algum shopping grande!

- Sim, mas antes vamos só parar na casa da Elena para que ela fale com sua tia. Avise que está saindo de viagem conosco!

- Aff... Ok, mas nada de pegar muitas roupas, ta?! - Alice disse para Elena, que simplesmente concordou.

Em menos de dez minutos já estávamos na estrada. O Volvo prateado com o tanque cheio, Alice no banco ao meu lado voltando para casa, e Stefan e Elena nos bancos de trás ansiosos por conhecer nossa casa em Forks.

No caminho, é claro que tivemos que fazer uma pausa para as compras de Alice, e Stefan e eu ficamos carregando as compras de cada uma delas, então aproveitei para atiçar a curiosidade dele. Fui falando dos lobos, de nossa família, dos vampiros que conhecíamos... De tudo.
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Damon Visita... - Página 2 Empty Capítulo 14 - Stefan e Elena Visitam Forks

Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:45 pm

Capítulo 14 - "Damon Visita...": Stefan e Elena Visitam Forks

Elena

Forks era uma cidadezinha adorável. Agora eu sei porque Damon vinha tanto aqui.

Mesmo com muito musgo e muito verde por aí nas árvores, eu ainda achava que tinha algo em relação a Mystic Falls. Me lembrava, sabe...

Paramos em frente a uma casa bem grande, de provavelmente, uns três ou quatro andares. Ela tinha alguns detalhes em madeira, as janelas eram grandes e todas envidraçadas, com isso, podíamos ver tudo o que se encontrava lá dentro.

Um grandão veio nos espiar pelos vidros. Espero não incomodá-los.



Stefan

Saímos do carro um pouco ainda surpresos com a casa. Para quem mora em uma casa como essas, Alice e Jasper se mostraram muito surpresos com a nossa casa. Creio que eles foram apenas educados.

- Bem vindos à nossa casa! – Jasper apresentou a casa deles para nós.

- Sintam-se à vontade para fazer o que quiserem, ok? Vocês são muito bem vindos aqui! – Alice também estava sendo educada.

Enquanto caminhávamos para a entrada, Elena e eu ainda admirávamos a grandiosidade da casa.

Alice entrou primeiro, Jasper foi só depois de guardar o carro deles em uma garagem, mas ele não demorou muito. Ele era muito rápido, muito mais do que qualquer outro vampiro que eu conhecia.

Fiquei parado na porta, eu sabia que não podia entrar. Ninguém havia me convidado a entrar. Elena já estava lá dentro, então ela poderia me convidar, mas não o fez... Um grandalhão, no entanto, veio todo contente até nós.

- E aí baixinha? – ele cumprimentou Alice.

- Emmett! Esses são Elena e... Stefan, o que está fazendo aí fora parado?

- É cara, entra aí logo! – o grandalhão, Emmett, me convidou. Assim que dei um passo, Jasper estava ao meu lado.

- Por que está confuso? Por que demorou pra entrar?

- Ah, cara, você sabe, né... A gente tem que ser convidado quando tem humanos morando em uma casa!

Jasper, Alice e Emmett me olharam confusos. Mas o que será que deu neles?



Emmett

- Quê? Pirou é, cara?

- Não...

Esse cara era muito louco.

- Ahhh... entendi... – acabei com o drama dele. – Você estava com vergonha, não é?!

- Não...

- Jasper... – a baixinha chamou o emo.

- Não, ele não estava com vergonha, só estava confuso... em dúvidas...

- Então não queria passar por sem educação? – eu tentei acertar o motivo.

- Não...

- Cara, você é estranho, heim... – por fim acabei falando a verdade. Fazer o quê?

- Bem... então Emmett, esta é Elena Gilbert. – A baixinha começou a me apresentar a moça de cabelos compridos.

- Prazer – a cumprimentei com um leve aperto de mão. Ela era humana, eu ouvia seu coração. Seu apertasse demais, eu a esmagaria...

- E este é Stefan Salvatore.

- Ah, não... Cai fora!



Alice

- Emmett! Como assim? – mas que diabos deu nele?

- O cara Salvatore lá também estava querendo levar a Rosalie embora daqui! De mim ele não leva ela, não! Se você veio atrás dela...

- Não, cara... O Damon não me pediu para vir aqui!

- É Emmett, nós os convidamos para vir porque eles são boas pessoas! – finalizei. Ele não podia ser ignorante assim só porque o Damon queria levar a Rose... Stefan não era igual ao Damon...

Eu soube disso há algum tempo!

- Demoraram para chegar, heim?! – Edward veio até nós.

- Me desculpe, Edward. E muito obrigado – meu amor disse ao Ed. Coitadinho, ele deve ter se sentido muito mal mesmo por se redimir aos outros...

- É isso mesmo, Alice. E da próxima vez, não faça isso de novo! – Opa! – Esme quase... sei lá... surtou!

- Desculpe, Edward. Aliás, estes são Elena e Stefan!



Edward

- Oi. Muito prazer em conhecê-los – tentei ser gentil com as pessoas que foram gentis com meus irmãos... Afinal, ninguém é obrigado a suportar uma irmã que foge e um irmão que vai feito louco atrás...

- Muito prazer, sou Stefan – o moço me cumprimentou.

“Nossa... eles até se parecem...” – era a morena que estava pensando.

- E esta é minha namorada, Elena!

- Muito prazer – a disse, só que não a cumprimentei apertando suas mãos. Não quero que ela fique me comparando com seu namorado vampiro... Isso me lembra de quando conheci Bella, apesar de tudo... E saber que ela poderia ter um fim igual ao de Bella...

- Nós conversamos um tempo atrás por telefone – era Stefan.

- Sim, a respeito do seu irmão tarado, como apelidou Jasper...

Jasper e Emmett caíram na gargalhada, enquanto Elena e Stefan apenas ficaram olhando sem entender...

“Masss... como ele sabe que Jasper chamou milhões de vezes o Damon de tarado?”

- Vocês conversaram por telefone enquanto estávamos ocupadas? – Elena estava confusa.

- Eu só... – pausei, pois Alice tinha tido uma visão. Era Jasper contando algo muito engraçado a Emmett, que ficou todo chateado e feliz ao mesmo tempo. Ele tinha decidido contar que ele tinha feito Damon chorar feito uma criança. – Sei...

“Ah... ele age meio diferente de Stefan e Damon!”

“Ele aparenta ser um cara legal... Que pena que Damon escolheu ser o ‘tarado’ justo com a família dele!”

- Você se superou, Jasper!

- Eu sei! – ele respondeu confiante.

- O que aconteceu? – Emmett perguntou.

- Jasper conseguiu fazer com que Damon chorasse feito uma criancinha! E pelo jeito que o vi, acho que nem Nessie chorava assim!

- Nooooossssaaaa!!! – Emmett realmente se divertiu.

Alice teve outra visão. Jasper contando por detalhes do fato ocorrido e também de uma tal de Bonnie, uma... bruxa? Ok, por isso eu não esperava! Até ela Alice ficou desconcertada...



Emmett

- Que foi? Tem mais pra contar, cara? Que é?

- Mais tarde nós conversamos está bem? – Jasper me disse. Ele era um cara muito chato às vezes...

- Não pode ser agora mesmo?

- Não.

- Por quê?

A baixinha teve outra visão. E depois ficou olhando para Edward, e então fizeram sinal de que estavam de acordo com algo. Eu odiava quando eles faziam isso.

- Calma, Emmett, não é nada demais...

- Então o que é? Me fala!

- Depois nós contamos... Será melhor! – a baixinha estava querendo me ludibriar... Mas ela não conseguiria. Ela não era páreo para mim...

- Jasper?

O emo começou a manipular meus sentimentos. Eu sabia por que... de repente... Rosalie! Meu anjo lindo! Minha deusa! Que saudades! Onde será que ela está numa hora dessas?



Edward

Ler mentes era um bom negócio de vez em quando... Mas só de vez em quando...

“Cara, qual cor de lingerie será que meu anjo escolheu para hoje de noite?”

- Vai sair, Emmett?

Ele se assustou. Jasper e Alice abafaram uma risadinha enquanto os dois recém chegados apenas ficaram olhando assustados.

- Errr... Foi cara...

Emmett já tinha deixado a sala e ido em direção ao seu quarto em busca da Rosalie.

- Tudo bem. Fiquem à vontade vocês, eu estou indo para a cozinha – avisei. Eu queria ir para onde Bella estava – cozinhando algo para Nessie – e fazer de conta que não podia ouvir o pensamento gritante super entusiasmado de Emmett... Ele sempre fala o que pensa, mas tinha coisas que ele não falava... E era bom ele mantê-las em segredo desse jeito...

- Da próxima vez, vai mais devagar... Ou você vai me deixar com uma baita dor de cabeça! – disse a Jasper... Ele compreenderia. “Beleza!”

“Esme está em casa?” Alice me perguntou.

- Está conversando com Carlisle no escritório.



Alice

- Vamos mostrar a casa para vocês primeiro, e depois iremos ao escritório de Carlisle!

Eles dois ainda estavam pouco confortáveis, mas eu acreditava que mostrando a casa, eles se sentiriam mais... literalmente, em casa!

- Vamos? – fiz sinal para que eles me seguissem.

Fomos então, Elena e Stefan ao lado um do outro, e Jasper e eu de mãos dadas, pelos cantos de toda a casa. Sabe, que, mostrando a casa assim, percorrendo ela de ponta a ponta, ela até que devia ser cansativa?!

Olhei para Elena, e ela realmente estava um pouco ofegante.

- É linda a casa de vocês – Elena se admirou. É... Mamãe sempre faz um ótimo trabalho!

- Você diz isso por que nem viu o escritório de Carlisle! Tem uns quadros bem antigos e vários livros... – eu sabia que se falasse assim, soaria como criança, mas eu também sabia que nem ela, nem Stefan ligariam para isso...

Abri a porta e lá estavam eles sentados lado a lado em um sofá de veludo caramelo.



Esme

Tínhamos visita, e eu estava pressentindo que iria adorá-los. Quando meus filhos, Jasper abriu aporta com Alice ao seu lado, já me senti mais calma. Vê-la ali conosco novamente, me deixou tão feliz...

Nossa família estava toda junta de novo, e agora nós teríamos de fazer o que fosse preciso para que ninguém viesse nos separar...

- Esme, esses são Stefan Salvatore e Elena Gilbert – Jasper nos apresentou. Os cumprimentei, e eles responderam. Eles são muito educados... – Eles são de Mystic Falls e foram hospitalares com Alice. Aliás, tanto Alice quanto eu, fomos bem recebidos lá por eles...

- É um prazer conhecê-la, dona Esme...

- Oh, por favor, apenas Esme! – respondi a Elena, a jovem muito educadinha...

- Então é um prazer em conhecê-la, Esme... – Stefan me cumprimentou novamente...

Sorri envergonhada... Ambos eram tão educados e aparentavam ser boas pessoas... Sabe, eles me lembravam a Edward e a Bella. Muito mesmo!!!

- E este é Carlisle, nosso pai e marido de Esme, nossa mãe – Alice apresentou meu amor a eles. Eles também se cumprimentaram.

- Sejam bem vindos, e aproveite a estadia.

- Obrigado, mas não pretendemos passar muito tempo aqui. Temos escola segunda já, sabe... E como nós dois já faltamos muito esses tempos, preferimos vir, mas voltar antes de segunda – era Stefan.

- Mas ainda é sábado. Divirtam-se! – meu amor era muito simpático.



Elena

- Obrigada. Tenho certeza que iremos! – respondi a eles. Os dois, Carlisle e Esme, eram duas pessoas muito simpáticas e carinhosas... Era quase que impossível se sentir mal perto deles...

- Venham, vou mostrar a vocês dois o quarto de cada um! – Esme nos chamou.

Saímos daquele escritório de livros intermináveis e quadros de pinturas antigas. Tudo naquela casa era bonito! Se foi Esme mesmo quem tinha decorado a casa toda, eu não sei, mas se foi, ela tem realmente um gosto muito apurado...

Esme nos levou a dois quartos de hóspedes. Mas não pense que por serem quartos de hóspedes eles tiveram menos atenção. Eles eram tão lindos quanto o resto da casa.

Esme tinha feito realmente um bom trabalho... E os dois lá, admirando a casa dos Salvatore... Eles só podiam estar fingindo, tentando ser educados conosco!

- Bem, se precisarem de algo, é só falar! Nós escutamos de longe! – era Esme, tão carinhosa quanto Alice e Jasper nos falaram no caminho.

- Obrigada.

Me sentei na beirada da cama. Esme saiu e então Alice entrou.

- Vamos, levante-se! Já combinei com Rosalie, nossa irmã, e nós vamos agora para Port Angeles fazer umas compras...

- Mas, de novo?

- Sim, é claro! Você acha que quem compra a roupa de todos aqui é quem? Eu, é lógico! Vamos! – ela estava animada demais, e já foi me puxando.

- Mas eu preciso avisar Stefan...

- Aff... – ela bufou. – Stefaan... Nós vamos sair, ok?! – ela gritou.

- Ok! – é... Bem, eu esqueço às vezes que os vampiros tem boa audição.

- Então, vem, vamos que Rosalie está nos esperando em sua Mercedez...

Nem precisei fazer força, Alice estava quase que me carregando para a garagem. Lá encontrei uma moça com lindos cabelos loiros e longos. Eu pediria alguma dica de cabelos para ela mais tarde...

- Rosalie, essa é Elena, e Elena, essa é Rosalie, minha irmã!

- Vocês demoraram... Vamos logo antes que o shopping feche! – acho que eu pediria dicas de cabelos para Alice, mesmo...



Stefan

Elena foi arrastada para as compras novamente com Alice. Acho que ela nunca gastou tanto na vida toda quanto Alice gastou hoje e ontem...

Bem, pelo menos assim, ela se divertiria... Conheceria o lugar... Enquanto isso, eu estava aqui sem saber o que fazer. E foi só pensar nisso, que o grandalhão, Emmett, e o irmão dele que teve a filha e a mãe assediadas por meu irmão, Edward, chegaram em meu quarto.

- E aí, cara? Vai ficar aí trancado no quarto o dia todo?

- Ah... eu... não sei...

- Então vem. Gosta de carros, não?!

- Sim!

- Quer dar uma volta com meu Martin?!

- Como é que é? Você tem um Aston Martin?

- Aston Martin V12 prateado. Completinho...

- Nossa...

- Vai, cara... Levanta logo daí que a gente vai dar uma volta nós três...

Levantei e fomos nós três para a garagem. O carro estava lá, e estava em perfeito estado.

- Rosalie me ajudou com a parte mecânica.

- Uau!

- É, eu sei... Meu anjo é maravilhosa!

- Ele não disse ‘uau’ para o que a Rosalie fez, Emmett!

- Ah, não?

- Foi mal, cara... – tive que me perdoar, mas ver aquele carro histórico ali na minha frente foi muito mais entusiasmador do que ficar falando da mulher do cara! E, afinal, se Elena soubesse que estava pensando na mulher dos outros... Xiiii...

Edward e eu fomos no Martin, enquanto Emmett nos seguiu com seu jipe logo atrás. Saímos sem destino, ou eu pelo menos pensava assim...



Elena

Anoiteceu e eu estou muito cansada. Viver com Alice nos shoppings não é algo fácil... Era preciso ser uma vampira para conseguir acompanhar... Deve ser por isso que Alice sempre fazia as compras com Rosalie, e não com outra humana qualquer...

Quando chegamos à casa dos Cullens, fui para o banho. Alice fez questão de me preparar a banheira. Fiquei lá um bom tempo... Era tão gostoso!!!

Após o banho, me troquei e desci para a janta, pois Esme já tinha batido na porta para descer. Nessa hora, eu comecei a pensar... Janta? Será que eles vão tomar sangue enquanto eu como arroz e feijão? Isso não seria agradável...

Ouvi uma risadinha abafada de alguém passando por meu quarto, mas eu era humana... Eu não sabia quem era...

Quando cheguei à sala de jantar, todos estavam sentados um ao lado do outro, e estavam conversando. Uma menina, um menino e uma moça estavam lá, e eu não os conhecia ainda.

- Elena, esta é Bella, minha nora. Ela é casada com Edward – Esme me apresentou os que eu não conhecia... Ah sim, a moça devia ser a que estava cozinhando para alguém hoje de manhã... A cumprimentei. – E esses são Nessie e Jake. Nessie é filha de Edward e Bella, e Jake é um amigo da família.

Ok, agora eu fiquei confusa...

- É que Bella engravidou quando ainda era humana – Edward veio me explicando. – E Jacob sempre foi amigo de Bella, então também é nosso amigo...

- Ah... Prazer em conhecê-los...

- Muito prazer – a mocinha me cumprimentou. Ela era linda!

- Prazer... – o tal do Jacob me cumprimentou também, mas ele estava ocupado comendo, então voou alguns arrozinhos na mesa...

- Aff... Que nojo! – Rosalie disse enojada... Sabe que até eu fiquei enojada?!

- Desculpa, loira! – ele respondeu cuspindo mais alguns arrozinhos... Ele tinha feito aquilo de propósito, né?!

Edward balançou a cabeça rindo, mas não disse nada. Fiquei mais confusa ainda... Ok. Fui e me sentei ao lado de Stefan, e então Esme me empurrou um prato vazio.

- Querida, o que prefere para a janta? Quer que eu pegue as coisas para você?

- Ah... Por mim tanto faz...

Ela pegou o prato de novo e encheu-o de comida, comida humana, devo ressaltar. Edward começou a rir incessantemente. Todos pararam e olharam para ele.

- Cara, eu odeio quando você faz essas coisas! – era Emmett.

- Eu sei, mas você quer que eu faça o que? Não posso simplesmente desligar!

Desligar o que? Ok, deixa pra lá... Eu estava com fome, muita fome, e a comida de Esme estava com um cheiro tão bom... Não resisti e comecei a comer!



Stefan

Ficamos ali sentados conversando enquanto Elena, Nessie e Jake estavam comendo. Ninguém mais comia algo, afinal, o resto era todo constituído de vampiros... E eles não comem nada, só bebem se quiser...

Edward se incomodou com algo, então se virou para conversar comigo.

- Jasper já tomou água, e eu já comi pizza, e isso foi o acontecimento para nós. Por que você fala de comer e beber desta maneira?

- Mas eu não disse nada!

- É... Eu não escutei... – Elena me ajudou.

- Edward tem um dom, Stefan – era Jasper – assim como eu. Eu posso controlar as emoções, Alice pode prever o futuro baseando-se nas decisões, Edward pode ler mentes, Bella tem um escudo protetor, Emmett tem a força, Rosalie tem beleza, Esme pode amar incondicionalmente e Carlisle tem compaixão.

- Ah...

- E Nessie e Jake? – Elena perguntou.

- Nessie é uma meia vampira, ela tem o dom de mostrar na mente das pessoas aquilo que ela quer transmitir, como pensamentos ou imagens do que ela já viu antes, apenas com um toque. E ela tem muito mais vantagens do que nós. Os humanos não sentem medo dela, e ela pode sair em dias de sol.

- Isso não é vantagem, os humanos não sentirem medo dela! – Edward disse ofendido. Ok, eu entendia... Ele era o pai super protetor...

- E Jake é um lobo – Jasper ignorou o comentário de Edward.

- Lobo? – me engasguei. – Isso existe?

- Hei... Eu estou aqui ainda, cara! – o tal de Jake se ofendeu.

- Desculpe, mas... lobo?

- Sim, ele é um lobisomem! – Jasper me explicou.

- Nossa... – eu não sabia mais o que falar...

- E Emmett, por falar em algo diferente, conheci uma bruxa!

- Cara, o quê? Uma bruxa?

- Sim, ela se chama Bonnie...

- Ela é minha amiga! – Elena respondeu.

- Nossa, e por que não trouxeram ela junto?

- Ah... Porque não deu tempo!

- Ah, cara – Emmett se entristeceu. – Qualquer dia traz ela, vai... Elena, convence ela de vir, ou então eu vou pra lá!

- Tentaremos a trazer qualquer dia, mas se não der, apareça lá. A cidade é pequena e todos se conhecem...

- Todo mundo sabe que ela é bruxa, então?

- Não, mas é só perguntar pela Bonnie Bennett. Ou então perguntar onde fica a escola Mystic High School. É lá onde estudamos, nós três, Elena, Bonnie e eu.

- Ah, legal... – Emmett se animou novamente. Era fácil deixá-lo feliz...



Elena

Após a maravilhosa janta, eu comecei a cair para os lados de sono. Sem perceber, acabei dormindo no chão da sala. Stefan me pegou no colo e me levou até o quarto... Só pode ter sido isso, porque quando eu acordei no domingo, eu estava confortável em minha cama.

Fazia uma linda manhã.

Me troquei e depois fui para a sala. Todos estavam acordados, menos Nessie. Stefan não estava lá também, então acredito que ele esteja dormindo ainda.

- Nessie continua dormindo, mas Stefan saiu para caçar com Emmett e Jasper – Edward me atualizou.

- Ah... Obrigada – eu demoraria a me acostumar com a ideia de que ele sabia ler mentes...

Ele me olhou meio de lado.

- Desculpe.

- Está tudo bem... – e depois ele riu.

Esme apareceu e me levou para a cozinha, e lá tinha mais comida, da qual comi sem pensar muito.

Stefan então voltou, e ele queria dizer algo, mas Esme estava preocupada com algo.

- Sabe, eu fiquei pensando, você mora sozinho Stefan?

- Sim. Bem, mais ou menos, moro com meu irmão, Damon...

- Não gostaria de se juntar a nós? Vocês dois? – ok, por essa eu não esperava... Olhei para Stefan.

- Bem, adoraríamos, mas acontece que, mesmo Damon sendo um chato oportunista, ele é meu irmão, e não posso deixá-lo, se não ele pode causar mais problemas as outras pessoas...

- Ah... – Esme ficou chateada. Isso me deixou triste também. Esme era um amor de pessoa, e vê-la chateada cortou meu coração. Jasper apareceu, e então o clima na cozinha se dissipou.

- Obrigada, Jasper... – Esme agradeceu.

- De nada, mas era necessário, então me desculpe – ele disse, e Esme foi abraçá-lo. Uma linda cena de mãe e filho. Fiquei contemplando até que me lembrei que Stefan tinha de falar algo...



Stefan

- Damon está com problemas, Elena. Precisamos voltar...

- Mas... Já? – Esme nos perguntou.

- Sim. O Conselho da cidade está com um plano louco de injetar verbena em todos do conselho e da cidade esta tarde. Temos de voltar para dar um jeito de fazer com que Damon escape!

- Sim, vamos – Elena se levantou rápido e foi em direção ao quarto arrumar as coisas.

- Desculpe, Esme, mas temos mesmo que ir. Foi ótimo ficar aqui com vocês. Adoramos passar esse tempo com sua família. Vocês foram muito acolhedores conosco, e vocês nem tinham a necessidade de fazer tudo isso por nós...

- Ah, Stefan, eu gostaria que vocês ficassem mais, mas já que precisam ir por conta de seu irmão, eu compreendo. Mas, sempre que puderem, voltem, ok?!

- Sim, obrigado. E obrigado a você também, Jasper. Por tudo. – Jasper apenas balançou a cabeça em positivo. Então, Emmett desceu correndo as escadas.

- Ouvi que vocês estão de partida!

- Sim, temos de ajudar meu irmão...

- Tem como ir?

- Bem... não sei... Não tinha pensado nisso ainda...

- Ótimo, então agora tem. Rosalie não vai porque vai a um desfile com Nessie, mas eu vou com vocês de jipe. Eu vou levar vocês...

- Ok, então depois de tudo, eu lhe apresento Bonnie... Pode ser?

- Claro, cara!

Elena veio e então descemos à garagem. No caminho, Esme que nos acompanhava, agradeci-a novamente. Ela nos deu um abraço carinhoso e então pedi para que ela nos desculpasse por sair assim correndo, e ela disse que entendia. Graças a Deus ela entendia que tínhamos compromissos... Por que Damon não entendia também?!
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Damon Visita... - Página 2 Empty Capítulo 15 - Emmett Visita Mystic Falls

Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:47 pm

Capítulo 15 - "Damon Visita...": Emmett Visita Mystic Falls

Stefan
Emmett era um cara legal, meio descoordenado às vezes, mas muito legal...



Elena

Emmett tinha sido muito gentil em se dispor a nos trazer de volta. Ele era divertido, e isso acabou fazendo com que a volta demorasse menos do que a ida a Forks...



Emmett

Cara, Mystic Falls ficava longe pra dedéu...



Stefan
- Pronto! Chegamos!

Emmett abriu um sorriso de felicidade de orelha a orelha, mas depois acabou desaparecendo aos poucos.

- Que foi?

- Cara, essa cidade é do tamanho que Forks, se não menor...

- Bem, pensei que você não ligasse...

- Não ligo, é só que parece que os vampiros só ficam nas cidades pequenas, cara... Por que ainda vivem humanos nas cidades pequenas?



Elena

Ele era engraçado, mas estranho, às vezes...



Emmett

- Vamos para onde?

- Para minha casa! – o Stefan falou.

- A bruxa mora perto?

- Bem, ela mora perto da minha casa, mas se tratando de uma cidade pequena... – Elena começou, mas eu a interrompi.

- Todo mundo mora perto... Cara, eu sei como é essa vida, e é por isso que vivemos no meio da floresta... Esse é um dos motivos, pelo menos...



Stefan

Chegamos em casa. Emmett estacionou o carro e então todos saímos. Abri a porta e lá estava Damon deitado no sofá com uma garrafa de uísque, sua companheira.

- Damon, está vivo ainda?

- Opa, chegaram os desaparecidos... E olha só quem veio junto! – Damon era tão desagradável, às vezes...

- Oi! – o coitado do Emmett ainda o cumprimentava...

- E aí... Beleza?

- Não enche, Damon. Você está bem?

- Oh... Voltou com seu sentimento paternal, meu irmãozinho? Ah, mas que lindo isso! Que linda cena!

- Quer que eu grave, Stefan? Eu trouxe a câmera...

- Por que gravar? – Elena perguntou confusa.

- Oras, momentos de cenas sentimentais com Damon são tão raras...

Todos caímos na gargalhada, só Damon que manteve a cara amarrada numa carranca. Ele não gostou, mas... Nós gostamos, então ele que deixe seu orgulho de lado!

- Então, como está o lance do Conselho?

- Por que não leva as crianças dar uma voltinha, Elena? – ele estava sendo malvado. Ok, ele estava sendo ele mesmo...

- Crianças?

- Leva o Emmett logo!

- Ok... Onde quer ir primeiro?

- Onde a bruxa mora?

- Perto de minha casa. Então vamos... Estamos indo Stefan... – ela veio até mim e me beijou a bochecha. Agora estávamos a sós, Damon e eu, e teríamos de conversar sério...



Elena
Emmett era uma pessoa ingênua. Eu sabia disso, só não sabia que era tanto... Ele realmente estava feliz por conhecer Bonnie, que era bruxa!

- Vire aqui... – ele virou. – É aquela casa branca. – Apontei para ele, e então ele aparentou ficar mais feliz ainda... Parecia impossível ele ficar mais feliz ainda, mas eu tinha certeza de que ele ficaria ao ver Bonnie pessoalmente.

Ele estacionou e então saímos para bater na porta.

Bonnie nos atendeu.

- Elena... – ela disse meio sem graça. Acho que nossa amizade ainda estava meio capenga por conta dos fatos nos últimos meses...

- Bonnie, este é Emmett!

- Oi. Você é Bonnie?

- Sim. Prazer em conhecê-lo, Emmett!

- Prazer também. Você é mesmo uma bruxa?

- Elena! Você disse...

- Foi Jasper, o irmão dele!

- Mas... Ele é... um... você sabe?

- Bem, sim, mas...

- Ah não... Elena, você está louca? Mal o conhece!

- Bonnie, ele não faz mal a ninguém!

- Não? Com esse tamanhão todo?



Emmett

- Xi, calma... Não vou te machucar, nem a ninguém... A não ser que eu queria, mas eu não quero... Eu sei me controlar muito bem...

- Bem, é que... Elena...

- Olhe, eu sei que você se sente mal por tudo o que houve, mas... Já foi... Já passou... Por favor... Olha, ele só queria te conhecer...

- Por quê?

- Cara, é lógico que era porque eu nunca tinha conhecido uma bruxa antes... Isso é muito legal! Conheço vários vampiros e lobisomens, mas sempre achei balela essa história de bruxa, cara! – e isso era pura verdade...

- Bem... eu... ah...

- Ah, vamos lá... O que você sabe fazer? – eu queria ver ela fazer as coisas voarem... Cara, isso era tão legal de ver na TV...

- Ah, eu sei fazer várias coisas que minha avó me ensinou...

- Sua avó também era bruxa? Nooossa, cara! Isso é muito legal!

- Err... bem, ela me ensinava bastante coisa...

- E por que não ensina mais?

- Porque ela morreu!

- Ah... Desculpe – agora eu fiquei chateado. Coitada... Mas... Mesmo assim ela continua sabendo das magias, né?! Ah, cara, será que ela não fazia as coisas voar pra mim?

- E ela morreu por culpa do Damon...

- Xi... Aquele cara é um banana mesmo, heim... Você acredita que ele queria que eu desse minha mulher em troca de uma loirinha e de uma bruxa?

- Como? – as duas me perguntaram... Oops... Acho que falei demais...

- É... Bem... Faz tempo isso...

- Aiii... Eu vou contar pro Stefan... O Damon vai ver só! – Elena estava brava... Muito brava!

- Bem, tudo bem, esquece... Olha, eu até gostei de você e até te convidaria a entrar, mas não posso! Não depois de tudo o que aconteceu com os Salvatore!

- Ah, cara, tudo bem... Eu entendo que muitas pessoas tem repulsa aos vampiros... É normal, sabe...

- Não é que eu tenha repulsa, é só que eu não quero você circulando quando bem entender aqui em casa...

Hãn...?

- Não entendi!

- É... Você sabe, se eu deixar você entrar, você vai poder entrar sempre sem pedir...

- Não, não... Meus pais me ensinaram sempre a ser bem educado, sabe?! Eu não faço essas coisas!

- Como assim? – as duas me perguntaram. Mas por que é que elas estavam fazendo esse alarde todo?

- Ué... Cara, a coisa de sempre. Sabe, não ser sem educação, cumprimentar as pessoas, ser gentil com algumas delas, e nisso eu digo as boazinhas, agradecer sempre... Essas coisas, incluindo o não entrar na casa de alguém sem ser convidado!

- Então você só pode entrar na casa de alguém se for convidado todas as vezes? – Elena me perguntou.

- Não... Bem, se eu quiser, eu entro, mas aí eu teria de usar força, ou então a velocidade vampiresca, mas como eu aprendi que isso não é simpático, eu só entro quando sou convidado...

- Mas... Sempre?

- Sim!

- E se eu te disser que não te quero em minha casa, você pode entrar mesmo assim? – era Bonnie, com cara de bruxinha perdida...

- Sim!

- Como?

- D’Oh... Andando, né...



Elena

Emmett era estranho, definitivamente estranho...

- Isso quer dizer que você pode entrar agora? – Bonnie estava preocupada... Mas quem não estaria?

- Sim!

- Então faz o teste!

Ele deu alguns passos e entrou na casa, mesmo com a Bonnie encostada na porta... Mesmo sem Bonnie ter o convidado.

- Você já veio aqui antes? Alguém não lhe convidou antes, não?!

- Não.

- Não, Bonnie, ele acabou de chegar comigo e com Stefan... Estávamos em Forks, onde ele mora, passando um tempo com a família dele... Não tinha como ele ter vindo antes!

- Uau! – ela exclamou. E apesar de não ter falado, eu também pensava “uau!”...

- Ah, Bonnie, eu sei que você não gosta de mim aqui dentro, mesmo eu adorando estar numa casa de bruxa... Então... Cara, você pode me fazer uma coisinha só antes de eu ir embora?

- Bem... Depende!

- Você consegue fazer as coisas voarem? Sabe, é que eu vi num seriado lá na TV que o cara conseguia! Tipo... Você consegue?

- Sim. É só isso?

- É! – ele estava mesmo feliz...

- Bem, então entre Elena, não é bom fazer essas coisas aqui fora!



Emmett

Entramos... Cara, eu estava na casa de uma bruxa! Eu nem podia deixar de ficar sorrindo o tempo todo... Cara, isso era tão legal... Eu estava na casa de uma bruxa!!!

Bonnie me olhava de vez em quando, e acho que ela se assustava por me ver sorrindo o tempo todo... Mas eu não ligava... Eu estava na casa de uma bruxa, cara! E o melhor, com uma bruxa dentro dela, cara!!!

Ela nos levou até a sala, e então sentou no chão. Sentei no chão junto delas, mas acho que eu estava tão entusiasmado, que me sentei em minha velocidade vampiresca. Bonnie ficou me olhando meio assustada, mas então começou a mexer as mãos de uma forma estranha...

Umas peninhas, que estavam antes em uma almofada, começaram a se mexer no chão... Aos poucos, elas subiram! Ficaram no ar! Cara, isso era tão legal...

Não aguentei, peguei uma das peninhas... Acho que ela se desconcentrou, e então todas as peninhas caíram no chão de novo...

- Ah... Já acabou?

- Bem... Se você não tivesse me atrapalhado...

- Ah... Desculpe...

Soltei a peninha e então ela começou de novo a mexer as mãos. Só aí percebi que o fogo na lareira lá atrás começou a se mover estranhamente, e depois as peninhas se ergueram de novo. Me deu uma vontade de pegar de novo, e até levantei a mão para pegar uma, mas parei antes...

Depois de alguns segundos, as peninhas caíram no chão... Bonnie estava cansada...

- Ah, cara, isso é muito legal! Como você aprendeu a fazer isso? Dá pra ensinar?



Elena
- Não, eu não acho que dê para ensinar alguém fora da minha família, de meu sangue...

- Ah... – ele estava bem chateado. Bonnie percebeu e então pôs a mão em cima da dele... As dela eram incrivelmente pequenas perto das dele...

- Você pode ficar com essa peninha, se quiser... – Bonnie estava sendo simpática com ele... E estava agindo como se falasse com uma criança também...

- Ok, valeu! Bem, acho que agora eu posso ir embora! – ele disse. – Meu anjo, Rosalie, vai me ligar logo pra comentar o desfile... Eu nem ligo, sabe, pro que ela diz, mas eu gosto mesmo é de ouvir ela falando comigo... Então eu já estou indo, ta?!

- Ah... Ok...

- Obrigado, Bonnie... – ele a abraçou em um grande abraço de urso, literalmente...

- Err... De nada...

Nos levantamos e fomos de volta ao carro.

- Gostei de você. Quando quiser, pode voltar...

- Obrigado... Cara, você ouviu isso Elena? Isso é tão legal! – Emmett era uma pessoa muito feliz... Sim, ele era!

- Obrigada, Bonnie... Nos vemos na escola...

- Ok...

Montamos no carro e voltamos a casa do Stefan. Lá eles estavam ainda conversando sobre o que fazer com a ideia maluca do Conselho de sair injetando verbena nas pessoas... Se alguma pessoa fosse alérgica, ela seria tomada como se fosse um vampiro também...



Stefan

- Já voltaram?

- Sim... Emmett só quis ver ela fazer umas peninhas flutuarem...

- É, e ela até me deu uma peninha!

- Gostou criança? – era Damon, sempre o estraga prazer!

- Gostei – e Emmett era sempre o inocente, – e o mais legal de tudo é que nem precisei trocar meu anjo pela loira e a bruxa para conhecer Bonnie!

- Espera aí... Que história é essa, Damon?

- É verdade, Damon... Que história é essa? Caroline e Bonnie não são propriedades suas!

- Mas se eu quiser... – ele tentou se explicar...

- Não, não... Elas duas estão com verbena até a ponta dos cabelos...

- Droga!

- Bem, pessoal, valeu a visita aqui... Mas está na hora de voltar... – Emmett queria pular fora... Se era por causa de Damon, eu não sabia...

- Mas já?

- Sim, meu anjo está num desfile... E, cara... É um inferno quando ela fica me enviando quinhentas mensagens... É preciso ligar e conversar, sabe... É melhor... Mais aconselhável... – hmmm... Por causa da loira, Rosalie...

- Bem, se você acha...

- Valeu...

Nos cumprimentamos e então ele saiu de casa todo feliz... Cara, Emmett era realmente uma criança, no final das contas... Mas eu digo isso no bom sentido, não no negativo como Damon...

- Aliás... Damon, quero mais explicações sobre essa troca aí!



Emmett

Eu estava indo embora de Mystic Falls... Nada de bom acontecia lá mesmo... Com exceção de Bonnie, a bruxinha... Cara, eu tinha de chegar logo em casa e falar com o Jasper!
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Damon Visita... - Página 2 Empty Re: Damon Visita...

Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:50 pm

Daqui para frente voltam a ser os pontos de vista do Damon, ok? Smile
É que os outros capítulos foram mais para adicionar o restante do pessoal na história.
Ah, na época que escrevemos daqui para frente ia começar a segunda temporada, então, meioq ue tem coisas que agora nem faz mais sentido, mas....
Já foi egeheheheheh
Espero que gostem Smile
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Damon Visita... - Página 2 Empty Capítulo 16: Uma Visita A Itália

Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:52 pm

Capítulo 16 - "Damon Visita...": Uma Visita A Itália

Damon

Sabe quando bate aquela nostalgia? Aquela vontade de fazer algumas coisas de novo?

Então, vira e mexe dá uma vontade boba na gente de voltar a ver lugares por onde passamos.

Até eu passo por isso, às vezes...

Como minha família é de descendência italiana, de tempos em tempos, dou um pulinho na Itália.

Aliás, que país! Castelos, mansões, carros esportivos e belas garotas...

Digamos que é o Paraíso na Terra!

Sabe, eu deveria mudar de vez para a Itália... Passar mais tempo em lugares que realmente valem a pena...

Mas o que seria de Stefan sem o prazer da minha ilustre companhia?!

Ok, eu sei que ele seria feliz, mas quem disse que eu quero que ele seja feliz?!

Estava, então, a procura de algum ponto turístico no qual eu não tivesse passado por, pelo menos uma dúzia de vezes, nos últimos anos. Me decepcionei... Parecia que eu conhecia cada milímetro da Itália.

Isso não era bom! Eu não queria me cansar da Itália. Não com tanta facilidade assim.

Parei em uma casa de guias turísticos e cartões postais. Comecei a olhar todas as fotos e uma, em especial, me chamou a atenção.

- Hei! – eu chamei o rapaz atrás do balcão. – Onde fica isso?

Ele aprumou os óculos e olhou para a foto.

- Ah! É Volterra... – ele respondeu sem emoção. Talvez ele já tivesse passado por lá tantas vezes como eu passei pelo resto do país.

- Volterra?! – eu me interessei. – Estranho eu nunca ter ouvido falar de lá... Onde fica?

Ele estendeu a mão, como quem cobra por seus serviços – e, diga-se de passagem, não era a ele quem eu queria pagar por algum serviço, se é que vocês me entendem!

- Vê a placa?

Subi o olhar. Havia uma placa com os dizeres “Serviço de guia e informações” e abaixo estavam os valores...

Bufei com aquilo, e tirei dinheiro para pagar o maldito.

Ele contou o dinheiro e decidiu falar.

- Certo, Volterra é a 62km ao leste.

- O que tem de bom lá? – Ele estendeu novamente a mão pedindo por mais dinheiro.

Respirei fundo e paguei.

- Em Volterra há um enorme castelo e uma cidadezinha entre seus muros. São Marcos, o grande caçador de vampiros, morou lá. – Aquilo me arrepiou, mas o cara já deveria ter morrido há séculos!

Ele observou minha reação, deve ter achado estranha, mas prosseguiu.

- Verdade ou não, eles tem algumas festas importantes do calendário italiano até hoje...

- Como qual? – eu já fui pegando logo de uma vez o maldito dinheiro...

- A festa de São Marcos é na semana que vem. Só os nobres ou famosos são convidados para entrar no castelo onde, dizem, que ele morou.

- E o que há dentro deste castelo? – eu ia pagá-lo, mas ele não aceitou, para minha surpresa.

- Não precisa pagar, eu não sei. Como eu disse, só os nobres são convidados a entrar... Nobres, famosos ou quem tem muita sorte.

- Sorte, é? Hmm... acho que vale a pena arriscar. – Afinal de contas, se não terei sorte para entrar, entrarei como um famoso modelo... Eu sou sexy por natureza, baby...

- É, não custa tentar. Se conseguir entrar me conte depois o que tem lá – ele respondeu sorrindo. Ele estava sendo sacana comigo?

- Certo, para que possa extorquir mais turistas?

- Cara, eu vivo disso – ele deu de ombros.

- É, eu sei... – O cara, na virada, estava certo.

Saí da loja. Agora teria que pegar minha Ferrari preta e chegar a Volterra. Espero que o estacionamento deles tenha alguém responsável para tomar conta. E que fique bem claro, manobrista nenhum toca no meu carro...

Liguei meu carrinho e senti-o estremecer. Ele estava pronto para a partida. E estava mesmo, literalmente. Não foi difícil achar um castelo em meio a paisagem plana do leste.

A Itália tinha grandes campos e geralmente ficavam ao redor de castelos antigos e perdidos... Alguém que eu conhecia gostaria do local...

Cheguei na tal Volterra! Bem, eu achava que sim, mas não custava perguntar para se ter certeza, né?

A entrada do castelo era majestosa, e no portão haviam dois carinhas de mantos negros. Parei e desci do carro. Tirei meus óculos de sol e fui para perto dos dois.

- Por acaso aqui é Volterra?

Eles se encararam e depois se viraram para mim...

Seus olhos estavam vermelhos... Eles deveriam estar com conjuntivite. Urhg... que nojo!

* * * * *

Eu fui pego pelo cangote. Cara, que sensação estranha... Ainda mais pelo fato de ter sido pego por um baixinho!!!

Que ultrajante!

Deixa eu me recompor que eu vou lhe ensinar muitas lições, seu anãozinho de jardim.

Eu fui jogado num lugar que parecia um calabouço. Corri antes que a porta se fechasse, mas bati numa enorme porta com as mãos.

- Hei, essa é a hospitalidade de vocês?!

Droga. Eu estava perdido.

- Hei!! Eu posso dar um telefonema pelo menos?

Nenhuma resposta...

- Ok, deve ser “não”... – eu disse sozinho. Conversar sozinho era tão chato, eu quase sentia saudades do Stefan nessas horas... Se bem que... Nãaao, eu não sentia muita falta dele não...

Olhei para a janela. Ela tinha barras de ferro. Uma prisão. Algo me veio em mente...

Me transformei em corvo e voei! Não contavam com a minha astúcia, não?!

Até que... Aaaaiii... Fui alvejado!!

Mas que diabos... Quem foi o irresponsável que cometeu essa crueldade contra animais?!

Caí em espiral no pátio, todo machucado... E desta vez, eu já estava em meu sentido humano novamente. Uma garotinha loira me pegou pelo pescoço.

- Interessante você.

- Eu não costumo gostar das tão novas!! – tentei dizer enquanto era esganado.

Ela riu maleficamente e me levou pelo pescoço para dentro... Ela era uma criança má, muito má.

* * * * *

Lá estava eu, na cela outra vez... Puxei uma gaita do bolso e comecei a tocar. O que eu poderia fazer? Nunca fui de ficar parado... E, cara, doía até meu último fio de cabelo...

Eu ainda teria sorte se Stefan quisesse me encontrar. Ele era tontinho, às vezes... Mais cedo ou mais tarde, ele me procuraria. Mas... quanto tempo ele levaria?

Meu irmão não era adepto de criar penas para me procurar... Bem, ele tinha muita “pena” de mim, mas não saía voando por aí, se é que vocês entenderam bem o trocadilho...

Eu estava tocando blues na gaita. “Train Kept A Rolling”. Eu estava em meio de um solo emocionante quando a porta abriu. Era a loirinha novamente.

- Me acompanhe!

- Não diz “por favor”, não?

Ela entrou me olhando ameaçadoramente. Cara, essa criança me dava arrepios, às vezes... São em horas como essas que eu me sentia feliz por não ser babá...

- Quer brincar, palhaço?

- Não, – ela me soltou e então respirei fundo – eu vou com você. – Amiga, amiga...

Uma nota a ser feita: quero morrer sendo amigo dela. Se bem que “morrer”... Er... Bem, acho que não estou numa situação muito boa. Maldita viagem. Maldito dia. Maldito guia turístico.

* * * * *

Passamos por corredores e mais corredores. Eles não acabavam mais. Estávamos no subsolo, pois estava úmido e frio... Credo, como essa gentinha daqui consegue viver aqui? Como a menina consegue ficar aqui sem pegar uma pneumonia???

- Hei, se vou pra forca, eu poderia fazer uma ligação antes? Só pra avisar meu irmãozinho que pode ficar com a casa... Aaaaaaii inferno!

A dor surgiu do nada após a menina me olhar. Todas as partes de meu corpo começaram a arder, até meus fios de cabelo. Aquela sensação era pior do que queda livre e dar de encontro com o chão de cara.

Caí no chão e comecei a me contorcer com a dor. Ela era excruciante, era demais para uma pessoa só... Comecei a ficar cego de tanta dor... Cara, doía mesmo...

- Não deveria fazer isso irmãzinha... – uma voz masculina. Um menino? E irmão da menina? Isso aqui era um orfanato? Bem, só se for um orfanato bem diferente...

A dor cessou e eu pude respirar direito. Santo irmão da “seven days” aí atrás...

Havia um rapaz falando com ela, a voz que eu havia ouvido a pouco era mesmo a dele...

- Onde achou a criatura? – hei, olha o respeito cara! Animal eu até aceito, mas criatura?

- Os guardas disseram que ele veio até nós.

- Aro pode gostar dele.

Aro?

- Hei! Eu não sou gay, não!

- Quieto!!

Mais dor... Oh inferno... Por que chegaste tão rápido? Desta vez, a dor acabou rápido. Deus, olha só o que a dor faz com as pessoas... Até faz elas falarem estranho...

Acho que vir para a Itália não tenha sido uma boa ideia...

* * * * *

Fui carregado pelas duas crianças e jogado no meio de um grande salão com três caras sentados em cadeira de reis, coberto de ouros e viadagens...

Levantei e comecei a tirar o pó da minha roupa.

- Isso aqui custa caro, sabia? – eu me referia a minha jaqueta de couro. – Seu serviço de atendimento não é muito hospitaleiro! – falei para os três.

Um deles me olhava e ria feito um louco.

- E quem seria você?

- Eu? Sou Damon Salvatore. E vocês são quem? Súditos da Rainha fora da Inglaterra?

- Ele é engraçado – ele disse virando-se para os outros dois.

Eu olhei ao redor, o lugar era realmente grande.

Os três se levantaram e começaram a se aproximar.

- Hei! Eu não quero confusão, só vim atrás de uma comemoração que nem me lembro mais do que se tratava... – ah sim, “do caça vampiros” me lembrei... Que estúpido da minha parte.

Encrenca era pouco, eu estava literalmente perdido e tomado por um pânico que eu não deixaria transparecer.

O pessoal daquele castelo tinha olhos vermelhos e roupas negras que cobriam até os pés. A arquitetura era linda, mas o clima sombrio.

Os três “chefões” estavam, agora, a minha frente, e aquela situação não me parecia nada boa.

- Então, Damon Salvatore, quem te criou? – o loiro aguado com cara de psicopata me perguntou.

- Quem? Por que quer saber?

- Responda a pergunta se não quer sofrer! – a loirinha advertiu com um sorriso perverso.

- Vou repetir pela última vez. Quem te criou? – o loiro me questionou novamente, com um sorriso sádico nos lábios.

- Katherine Pierce. – Ok. Pronto. Falei. E daí se ela estivesse encrencada também? Eu não ligo! Eu já a superei...

Eles olharam uns para os outros sem entender.

- Quem é ela? – um dos outros “chefes” perguntou.

Um rapaz, ao lado da loira, deu de ombros.

- Você é de onde?

- Florença, daqui da Itália mesmo... Uma bela cidade, sabe? – todos arregalaram os olhos com a minha resposta.

Ok, agora eu estava gostando da reação de espanto deles. Eu responderia qualquer coisa daqui para frente. Isso surtia um efeito melhor do que sentir dor, pelo menos...

- Bem debaixo do nosso nariz! – outro deles, um de cabelos pretos e longos, esbravejou. – De onde essa tal Katherine Pierce vem?

- Bem, ela era alemã...deve ser parente do Hitler... Um tal de Klaus a transformou, se é que eu me lembro bem – eu comecei a coçar meu queixo de leve para parecer que eu estava tentando lembrar.

- Klaus?

- Sim, o conhece? – me fiz de curioso.

- Não! – ele esbravejou. – Como é que não os conhecemos, Jane?

A loirinha se chamava Jane. Grande coisa. Agora seu sorrisinho sádico foi substituído por uma cara de espanto.

- Eu... eu... – ela não sabia o que dizer. Interessante!

- Quieta! Não invente explicações! Eu quero que vá conferir essa história. E quero a explicação para ontem!

Por um segundo, eu achei que haviam se esquecido de mim...

- Cuidem dele! – o moreno louco gritou. Sabe, às vezes ele me lembrava a Rainha de Copas... – Joguem ele no calabouço! – ops... estava enganado.

Pensei em pedir para considerarem a minha ligação, mas desisti quando fui pego pelo cangote e arrastado até minha cela...

Dia ruim, definitivamente, ruim...
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Damon Visita... - Página 2 Empty Capítulo 17: Stefan ao Regaste

Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:54 pm

Capítulo 17 - "Damon Visita...": Stefan ao Regaste

Stefan

Eu estava preocupado com Damon. Elena e eu já não o víamos há dois dias. Aquilo me preocupava...

Meu irmão consegue entrar em confusão em qualquer lugar, mesmo aqui na Itália, onde nada acontece e nenhum vampiro queria mais morar por causa da proximidade com os trópicos e devido ao sol forte nos verões.

É, e pensar que o clima italiano já foi tão diferente...

Elena dormia estirada na cama. Era tão linda, parecia um anjo. Era difícil sair de perto dela... Mas ela não me perdoaria se deixasse Damon em encrencas.

Eu não queria me afastar, mas teria que procurar por Damon sozinho. Se eu não fosse, ela iria, e eu não queria Elena correndo atrás de meu irmão... Chegava a ser humilhante...

Bem, conhecendo meu irmão do jeito que conheço, talvez não fosse uma boa ideia levar minha doce humana junto... Ele tinha faro pra encontrar encrenca onde não há, ele conseguia fazer mágicas...

Se bobear, ele deve ter encontrado algum vampiro perdido.

Me troquei rapidamente, e deixei um bilhete o criado mudo ao lado de Elena antes de sair.

O bom de vir para a Itália era poder ficar em minha casa e usar minha Ferrari. Entrei e comecei a ligar para o celular de Damon enquanto já dirigia.

* * * * *

Eu passei por todos os lugares que ele normalmente iria, já que ele não atendia ao celular.

Ok, Damon é inconsequente, mas algo me dizia que ele estava em apuros.

Parei no acostamento da estrada e me lembrei de uma coisa. Eu havia feito um seguro para nossos carros, afinal a casa e os carros passavam a maior parte do tempo “sozinhos”.

Liguei para a seguradora do carro de Damon e contei uma história descarada de que ele havia se perdido, seu celular estava sem bateria e, para piorar a situação, ele estava bêbado.

Eles acreditaram fortemente nisso tudo, afinal, Damon pediu um drink para o vendedor de seguros no dia em que fizemos seu seguro, o que subiu em 25% o valor do seguro de sua Ferrari.

- Senhor Stefan, temos a localização do carro de seu irmão. Ele está em Volterra, desde ontem à tarde.

- Volterra?

- Sim senhor. Gostaria de solicitar ajuda médica? Ou um reboque?

- Não, não, eu vou até lá antes. Verei o estado dele, e ligo se precisar. Obrigado.

- Tudo bem, algo mais?

- Não, obrigado. Por hora, é apenas isso mesmo.

- A seguradora Itália agradece a sua preferência, e tenha um bom dia.

- Você também. – Bem melhor que o meu e o de Damon, seja lá onde ele estiver, eu espero que a senhorita tenha...

Eu desliguei.

Onde diabos fica Volterra?

Entrei no carro e só então percebi... O GPS ficou em casa! Porcaria!

Lembrei que perto da estrada havia uma lojinha com guias turísticos e todas aquelas besteiras de “estive na Itália” que os turistas amam. Bem, no meu caso, eu teria que ir lá atrás de um mapa... Que decadência.

* * * * *

Estacionei e entrei na lojinha.

- Boa tarde – cheguei próximo ao moço do balcão, – estou à procura de um mapa para Volterra.

Ele parecia não notar que eu existia, apenas me entregou o mapa e cobrou. Nem ao menos conferiu o dinheiro. Foi aí que notei que ele não parava de olhar para uma loira de olhos dourados. Aliás, aqueles olhos não me eram estranhos...

Saí da loja com o mapa em mãos, no caminho para o carro eu já tentava memorizar o melhor caminho para Volterra.

Quando estava próximo ao meu carro ouvi uma moça me chamar.

- Hei, você! Loirinho!! O que quer em Volterra?

Me virei para ela.

- Estou à procura de uma pessoa – agora, olhando para ela, eu percebi o quanto ela era bonita.

Eu acho que meu queixo caiu, mesmo que eu não goste de loiras. Só cheguei a conclusão porque ela se aproximou e fechou minha boca.

- O que um gatinho como você pode querer com aquela gente? – as palavras dela me acordaram.

- Como é?

- Eles são maus. – Ai meu Deus! Damon estava encrencado.

Como que desperto de um transe, eu corri em direção ao carro.

- Moça, meu irmão foi para lá por engano. Eu preciso salvá-lo!

- Seu irmão? – ela pareceu ficar surpresa. – Então eu acho que talvez já o tenham matado.

Eu já estava no carro, com o vidro aberto.

- Eu espero que não.

- Quer ajuda?

- Não, o Damon já deu em cima de todas as outras da família – eu havia me lembrando de onde conhecia aqueles olhos dourados. – Não convém arriscar! E também é contar meus princípios colocar outros em perigo por causa da inconsequência do meu irmão.

Eu dei partida no carro e saí antes que ela pudesse responder.

Pelo mapa, que estava aberto no banco do passageiro, Volterra não ficava longe dali.

* * * * *

Não foi difícil chegar. Volterra ficava em meio a um vale. Montanhas, campo aberto e um castelo rodeado por grandes muros. Com certeza, essa era uma cidade provinciana na época de reis e rainhas. E lá estava ela, estacionada no tempo.

Parei no acostamento para analisar melhor o local antes de me aproximar.

O mapa dizia que Volterra era conhecida por “Caçar vampiros na idade média”. Droga Damon, que lugar pra se meter em encrencas! Mas... É, bem típico dele.

Ao longe pude ver a Ferrari negra de Damon parada próxima aos portões. Definitivamente, ele estava lá dentro.

Meu celular tocou. Eu esperava que fosse Elena e nem ao menos olhei na bina.

- Alô?

- Stefan! – era Edward. – Você está louco?

- Hei, como você...?? – Será que ele conseguia ler pensamentos de tão longe assim?

- Tanya me ligou, ela disse que viu um “loirinho” procurando pelo maluco do irmão chamado Damon. Só poderia ser você! Ela disse que ele foi pra Volterra, é verdade?!

- Quem é Tanya?

- É uma amiga da família. – Ah, tá... Está explicado... Só que ela parece muito com eles... Deve seguir a mesma “dieta” deles, eu acho.

- Hmm... Então, é, o Damon sumiu ontem. Segundo a seguradora, ele está lá desde ontem à tarde... Eu deveria ter procurado por ele antes! – eu estava arrependido.

- Você não pode entrar lá sozinho, Stefan!

- Mas meu irmão está lá.

- Eles são perigosos. Aliás, muito perigosos!

- É, a loira disse a mesma coisa.

- Sim, ela estava falando a verdade.

- Mas se eu não entrar, eles podem matar meu irmão!

- Eu duvido que vão matá-lo, eles podem é querê-lo...

- Como é? – agora eu não entendi. Não mesmo.

- Damon tem o poder da persuasão, eles colecionam dons...

- Ai meu Deus... Meu irmão com um bando de psicopatas! Eu não posso deixar isso acontecer!

- Espere, meu pai está em Londres, eu vou pedir para que ele te ajude.

- Não Edward, não posso deixar vocês se arriscarem pelo meu irmão.

- Stefan, confie em mim, eles vão ouvir Carlisle. Já ouviram antes e ainda ouvirão muito.

- Não sei Edward, não gosto da ideia de colocar seu pai em perigo... – não adiantou dizer isso, ele já havia desligado.

Minha preocupação estava toda dentro daquele castelo. Como estaria meu irmão?

Se eu tinha que esperar por Carlisle, pelo menos, faria o reconhecimento do local...

Bem, será que vampiros sádicos costumavam brincar de estilingue? Eu espero que não...

* * * * *

Eu esperei, esperei, esperei...

Estava temeroso por meu irmão, mas havia prometido esperar Carlisle.

Não vi muita coisa sobrevoando a cidade. Não havia falcões pela região, porém não fui alvejado.

Ao longe pude ouvir a gaita de Damon. Ele estava "vivo", ninguém mais tocaria blues na cadeia... Ou jazz... Enfim, Damon estava vivo e aquilo me confortava.

Edward disse que Carlisle estava em Londres, Inglaterra. Eu esperava que ele chegasse até aqui... Mas bem, eu estava na Itália, era um pouco longe. Eu sabia que Carlisle não poderia virar um pássaro e sair voando. Eu teria que exercitar minha paciência e esperar.

Liguei para Elena, expliquei a situação, mas lhe disse que estava tudo sob controle. Eu apenas não pude dizê-la aonde estava, ou ela poderia vir para cá... Eu a conhecia tão bem... Ela era corajosa, mas se o castelo estava cheio de vampiros sanguinários, eu a queria longe daqui.

Eu lhe disse o lugar errado, disse que estávamos em Londres... Se Carlisle estava lá, deveria ser seguro. Ela não sairia do país sem nós... Eu esperava isso, pelo menos.
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Damon Visita... - Página 2 Empty Capítulo 18: Stefan e Carlisle ao Regaste

Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:55 pm

Capítulo 18 - "Damon Visita...": Stefan e Carlisle ao Regaste

Stefan

Devo ter dormido no carro, pois acordei assustado quando Carlisle bateu em meu vidro.

- Stefan? – ele parecia assustado. – Me custa acostumar-se com a ideia de que você e Damon podem dormir... – ele refletiu em voz alta.

Saí do carro, já era noite.

- O que conseguiu descobrir? Tem certeza que Damon está lá?

- Sim, ele está... Aquele carro – eu apontei para a Ferrari negra, – é dele, além de eu ter ouvido ele tocar gaita...

- Gaita? No castelo dos Volturi? É, só poderia ser Damon mesmo.

Me segurei para não perguntar o “por quê”. Talvez eu não quisesse saber de verdade... Sacudi a cabeça para espantar os pensamentos para longe.

- O que podemos fazer para salvar meu irmão?

- Eu posso ir até lá sem você Stefan. Você ainda está meio sonolento. Deve estar cansado ainda...

- Não, eu vou até lá, não vou lhe mandar sozinho pra um lugar tão perigoso.

Carlisle sorriu.

- Sabe, para uma pessoa egoísta como Damon, ele tem sorte em ter um irmão tão dedicado.

- Damon não é de todo mau... – tentei defendê-lo, era meio que automático.

- Ele é seu irmão, você vai defendê-lo de qualquer forma. – Ele parou por um instante. – Bem, mas o que vamos fazer é ir até lá.

- Certo.

Fechei o carro. Pensei em ligar o alarme, mas com tantas criaturas sobrenaturais, aquilo me pareceu algo inútil...

Descemos a estrada a pé e chegamos próximos ao portão.

Me perguntei o que faríamos para entrar. Será que pulariamos os muros em uma operação de resgate igual aos filmes de ação? Ou entrariamos por um túnel escondido que só Carlisle sabia a localização?

Eu ainda buscava respostas quando chegamos ao portão, e ele apenas chamou... Só isso?! Confesso que fiquei frustrado.

- Jane, eu preciso conversar com Aro – ele não berrou, falou em tom normal. Acho que isso foi o mais estranho em toda a minha vida!

Uma garota loira de olhos vermelho-sangue apareceu das sombras. Confesso que cheguei a ficar temeroso com sua figura coberta por um manto negro. Acho que, mesmo sem querer, devo ter andado um passo ou outro para trás.

- Sobre o que gostaria de falar Carlisle? E quem é o rapaz?

- Ele é Stefan Salvatore, vocês pegaram o irmão dele por engano.

- Hmmm... Você conhece o pateta então?

- Sim, Damon é um conhecido nosso...

A tal Jane abriu os portões.

- Ok, vocês podem entrar.

Ela olhava para mim dos pés à cabeça. Aquilo estava se tornando desconfortante. Mas aposto que se estivesse sozinho, eu não teria conseguido entrar de forma tão fácil. Bem, não teria entrado sem ser para fazer companhia ao meu irmão. E olha que nem precisei pular o muro!

Andamos por vários corredores escuros, Jane em nossa cola. Carlisle, no entanto, parecia saber exatamente para onde iríamos. Ele conhecia tão bem aquele lugar escuro? Como é que ele sabia dos caminhos? Será que ele já foi um prisioneiro?

Eu queria que Edward estivesse aqui para me ajudar com algumas respostas rápidas...

E então chegamos a uma enorme sala. Eu estava impressionado com a arquitetura do local.

- Carlisle, que surpresa!

Só então notei três figuras em cadeiras de mármore enfeitadas com pedras. Deus, e depois Damon diz que eu é que estou branquelo demais... Será que ele viu esses três?

Se visse, pelo menos, pararia de me zoar.

- Olá Aro.

- O que o traz aqui?

- Eu vim atrás de Damon Salvatore.

- O corvo? E porque eu o entregaria ele?

Eu queria me manifestar, mas Carlisle fez sinal para não falar nada.

- Bem, em nome de nossa amizade.

- Quem é o rapaz?

- Irmão de Damon.

O tal Aro levantou-se e veio até nós, ele dava arrepios.

- Quem te transformou? Foi Carlisle?

- Não. – Eu não sabia se deveria responder.

- Foi Katherine?

Como eles sabiam? Ha, claro! Damon, seu tagarela.

- Sim.

- Há quanto tempo essa Katherine os transformou?

Eu olhei para Carlisle, eu não sabia se deveria responder.

- Pode contar Stefan. – Bem, se ele dizia.

- Bem, faz muito tempo, em 1864...

- E Damon?

- No mesmo ano, por Katherine também... Aliás, eu não sei ao certo, mas acho que no mesmo dia. Afinal nós nos matamos... - doía lembrar que enfiei uma espada sem dó em meu irmão. – Eu o matei...

- Interessante. O que sabe sobre Katherine?

- Ela é cruel e manipuladora... – Eu olhava para o chão, não estava lá para falar da Katherine.

- Me parece uma boa pessoa! – Eu o encarei, ele só poderia estar brincando.

- Boa pessoa? Ela é cruel e manipuladora, você não escutou? Ela mata pessoas!

Todos riram, menos Carlisle e eu.

- Todos nós matamos! – era um dos outros.

- Acho que vemos de onde vem a amizade dos Cullen, eles acham os mais diferentes – era o outro, também sentado.

Aquilo estava me deixando furioso.

- Quem transformou a Katherine? – eles falavam dela como se já a conhecesse. Se soubessem quem ela realmente era, eles se arrependeriam. Ela seria capaz de manipular até esses assassinos branquicelos...

- Bem, foi um dos primeiros amaldiçoados... É o que sei, me parece que chamava Klaus. Ele devia ser “tutte le persone buone come lei”! – ironizei, com raiva.

O moreno ao centro, Aro, olhou curioso para mim, e depois para os outros dois.

- Ragazzo italiano?

- Si, di Firenze.

- Hmm... Interessante.

Tive um leve pressentimento de que eu não deveria ter falado italiano com ele.

- Um dos primeiros amaldiçoados, então... – ele repetiu minhas palavras.

Carlisle me olhava assustado, parecia que ele queria me dizer algo, mas não falaria nada ali na frente de todos.

- Jane! Traga o corvo!

Carlisle ainda olhava para mim. Até ele havia se assustado? Eu não entendia...

Damon foi jogado ao chão por Jane alguns segundos depois.

- Irmãozinho!

Fui até ele.

- Damon! Porque você veio aqui? – eu sussurrei bravo.

- Bem, achei que o tal caçador de vampiros não existia... E infelizmente eu estava certo.

Eu o ajudei se levantar.

- Podemos ir então? Oh! – ele notou Carlisle. – E aí doutor, como anda sua filha?!

- Damon! – eu o repreendi.

Carlisle não respondeu nada, mas os Volturi olharam para nós com cara de curiosos.

- Qual delas? – era um dos sentados.

- A... – Damon olhou para Carlisle e parou.

Carlisle suspirou e falou por si só.

- Damon tem uma queda por Rosalie e já fez Alice fugir de casa.

Todos voltaram a rir. Com a exceção nós três.

- Você é bom em arranjar confusão, heim corvo...

Nem me diga, Aro! Nem me diga!

- Me digam, esse tal de Klaus – era Aro, voltando a ficar sério após um tempo, – vocês já o viram?

Eu não sabia o que responder.

- Que fixação nesse tal Klaus... – era Damon. – Nunca o vi... E se vi, nem lembro.

É... Pelo menos Damon era sincero...

- E desde quando vampiros esquecem? – Jane se irritou.

- Eles até dormem... – era Carlisle.

Eles nos olharam assustados e eu olhei pra Carlisle, que deu de ombros. Poxa, não era para ele nos ajudar sair daqui?

- Eles são diferentes...

- Percebo – era Aro. – Seus olhos não se parecem com o de nenhum vampiro que conhecemos.

- Eu digo o mesmo! – era Damon bancando o birrento.

- Bem, já que tudo ficou esclarecido, temos que ir – era Carlisle.

- Não tão rápido – era Aro.

Damon veio até meu ouvido sussurrar. “Ele deve ser gay!”

Até foi engraçado, mas, na situação em que estamos, não é hora de piadinhas... Será que Damon bebeu alguma coisa?

Carlisle olhou para o chão.

- Eles não vão causar confusão, eu me responsabilizo. Vocês confiam em mim, não?

- Mas, eu acho que precisamos conversar um pouco mais... Barganhar! – era Aro. Bem, olhando assim de longe, ele parecia mesmo “mais para lá do que para cá”...

- O que você quer, Aro? O que posso fazer?

- Você sabe o que quero! – Hmmm... Isso está ficando suspeito demais. Damon olhou para mim com uma cara “O que eu te disse?”

- Stefan, você sabe da localização de Katherine, ou desse Klaus?

- Bem, de Klaus não sabemos quase nada...

- E da moça?

Olhei para Damon, ele sabia mais dela do que eu...

- A última vez que a vi, ela estava conosco, mas depois ela disse que iria dar uma volta pela região – Damon disse sem gosto. Na verdade, ele estava chateado, ele ainda tinha uma quedinha por Katherine, e ela não dava a mínima para ele. – Sabe como são as mulheres, incompreensíveis!

É, bem, com essa parte eu tinha de concordar com ele...

- Qual a cidade de vocês? – Aro perguntou.

- Mystic Falls. Atualmente...

- Hmm... Enviaremos alguns dos nossos para uma pesquisa no local. Tenho certeza de que Felix e Demetri irão adorar conhecer novos ares. Quem sabe, Jane e Alec também podem ir... Mas, tem certeza de que a encontrarei por perto?

- Sim, certeza. Ela está amando nos fazer de idiotas há mais de séculos... Deve ter voltado para comemorar o centenário!

Alguns deles riram.

- É, você é engraçado.

- Obrigado pelo elogio, Aro, mas você já tem o que quer... Podemos ir com a sua palavra de que não fará mal a esses rapazes? – Carlisle perguntou.

- Sim, mas é uma pena trocá-lo por informações desse tal de Klaus. – Espera aí. Ele vai nos soltar?

Parecia mágica. Ele fez Aro trocar de opinião! No segundo seguinte, todos estavam de acordo com Carlisle. Como ele fez isso?

- Vão embora, mas saibam que estaremos de olho – o loiro deu o ar da graça.

- Você sabe que os Volturi tem regras, explique-as a eles!

- Eu explicarei. Obrigado. Vamos. – Carlsile nos empurrou.

* * * * *

Damon entrou em sua Ferrari, enquanto Carlisle e eu subimos a estrada para pegar meu carro.

- Stefan, você nunca me disse que a sua criadora foi transformada por um dos primeiros.

- Desculpe a sinceridade, Carlisle, mas nunca conversamos sobre isso. – Eu sei que estava sendo meio mau educado, mas era verdade.

- De fato... Bem, mas isso quer dizer que talvez as maldições sejam diferentes.

- Por isso somos diferentes?

- Sim, e por isso você dorme... Mas me diga, que história é essa de corvo?

- Damon pode se transformar em um corvo, e eu em um falcão...

- Sério?

- Sim, vocês não?

- Não, nunca conheci ninguém que pudesse. Mas, Damon não tem persuasão?

- Sim, ele tem... A propósito, o que foi aquilo? Eles estavam relutantes, você só pediu e... Puff... Você tem persuasão também?!

- Só uma ajudinha extra. Não é persuasão, mas é o que faço. Os conheço há séculos! Eu morei um tempo aqui – eu ia dar partida, mas me impressionei com a resposta.

- Você? Com eles?

- É... Há muito tempo atrás...

- Bem, acho que, de fato, temos muito que falar um para o outro.

Voltamos para minha casa. Ao chegarmos, Elena estava chorando e abraçada no Damon.

- Não faça mais isso Damon! Não suma assim! – Ela me viu e correu ao meu encontro. – E você também, não suma assim!

- Me desculpe.

Ela me abraçou ainda chorosa. Carlisle só observava a cena e não dizia nada. Ainda tínhamos muito a conversar.
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Damon Visita... - Página 2 Empty Capítulo 19: Carlisle Visita Os Irmãos Salvatore

Mensagem por isabella.swan.caindo Qua Fev 15, 2012 11:59 pm

Capítulo 19 - "Damon Visita...": Carlisle Visita Os Irmãos Salvatore

Damon

Tínhamos muito para explicar à Carlisle, muito mesmo.

Elena estava quase ensopando a camisa de Stefan. Em breve, ele precisaria de outra camisa...

Ahhh mulheres...

Por que não vem chorar em mim?! Seria pedir demais?!

É meio chato ter a camisa toda molhada de lágrimas, e quem sabe baba e meleca, mas a parte boa depois do choro, é o consolo... Eu sou bom em consolar mulheres...

Espere... Quem lia os pensamentos era Carlisle? Ou era outro deles?

Olhei para ele meio de canto de olho, mas ele não parecia se importar com o que eu pensava.

Ufa! Isso é bom... Muuuito bom...

Bem, inevitavelmente, Carlisle percebeu que eu o olhava e se virou para falar comigo...

- O seu comentário sobre os Volturi – ele estava rindo? Rindo enquanto falava? – Eu não acredito que você tenha dito aquilo!

- Por que não?

- Bem, você sabe da super audição dos vampiros, não?!

Super audição?! Eles?! Meu Deus!

E do nada me deu um calafrio! Por que será?!

Eu precisava beber algo.

- Sério? – eu peguei um copo e enchi de uísque. Ok, eu estava tremendo, e daí? Se alguém percebesse, foi apenas uma reação ao toque da bebida gelada.

Elena estava confusa.

- O que Damon disse? Quem são os Volturi? E o mais importante de tudo, por que não me contam o que aconteceu??!!

Ok, ela sabia ser irritante quando queria. Mulheres sabiam isso... Elas nascem sabendo isso... E o pior de tudo é que nós, homens, é que temos que aguentar. Elas nem nos dão um manual prático de instruções...

Manual de instruções... Isso seria divertido... E muito útil também.

Alguns homens, no entanto, aprendiam a se relacionar com mulheres... Eu sou um clássico exemplo disso. Outros homens não sabem o que fazer, e ficam paparicando-as... Stefan é um exemplo desses...

E Stefan sabia ser meloso com ela... Chegava a dar diabetes os dois juntos!

- Calma Elena, eu vou te explicar tudo, sente-se aqui.

Os dois sentaram no sofá, eu fui junto... Não para atrapalhar, é que eu estava tremendo demais mesmo... Droga.

Aqueles caras tem mesmo super audição?!

- Elena, o Damon decidiu ir a um lugar onde diziam que havia um caçador de vampiros séculos atrás.

Ela se levantou assustada.

- O quê?! Você é louco?!

- Já sabe a resposta dessa pergunta retórica... – eu falava enquanto olhava para meu copo de uísque cheio de gelo.

Stefan a puxou de volta ao sofá devagar.

- Calma, Elena. Venha aqui.

Ela já estava chorando de novo, e o doutor assistindo a cena... Bem, se ela tivesse um piripaque, já tínhamos um médico em casa...

- Você quer um copo de água, Elena?!

- Não! – Ela estava fungando?! Que nojo! – Não, quero... Me conte o que houve!!

Ela estava impaciente. Aquilo só estava piorando a minha tremedeira. Apertei o copo para dar uma disfarçada... Qualquer coisa, eu estava com dor de barriga.

- Bem, acontece que lá moram uns vampiros ruins... – ele disse “ruins” e olhou para Carlisle. Carlisle discordava?

- Na verdade, eles são os vampiros que fazem com que as regras sejam cumpridas.

- Regras? Que regras? – Elena estava em pânico. Eu é quem deveria estar... Como assim “regras pra vampiros”?

- Bem, algumas coisas do tipo “não nos comprometer diante da humanidade”.

Elena e Stefan me fuzilaram com os olhos. É, talvez eu fosse merecedor de uma parcela de culpa por isso... Talvez... Talvez não é certeza...

Eu sorri e levantei para pegar mais uísque.

- Ah, agora vão querer que eu siga um manual? Ótimo... – eu disse contrariado. – E o que mais vão proibir? Não vão me deixar sair ao sol? Humpf! – eu dei de ombros.

- Bem, isso também... – Carlisle respondeu, para minha surpresa, – mas, na verdade, é que... Bem, nós não queimamos ao sol, nós... Hmmm... Bem, o que vocês fazem ao sol?

Como é?

Stefan estava com cara de perdido e acabou perguntando antes.

- Como assim? Vocês não queimam ao sol?!

- Não. Vocês?

- Sim... Katherine forjou sua morte para nós deixando suas roupas e seu anel ao sol... É ele quem nos protege.

- Ah... – o doutor estava sem palavras. Minha hora de perguntar.

- Se vocês não queimam, fazem o quê? Viram água?

- Não, nós... Hmmm... Como eu posso dizer... – ele parecia embaraçado. Hmmm... Essa eu queria ouvir... Fui para mais perto... Eu queria ter certeza de ouvir excelentemente a próxima frase dele... - Bem, nós brilhamos...

Bem, valeu a pena chegar perto.

Eu ri...

- Brilham? – Elena perguntava incrédula. É, baby... Eu estava do mesmo jeito.

- Sim.

Eu ainda ria um pouco. Tentei me controlar para soltar minha pérola... “pérola”, entenderam?!

- Stefan, cuidado ou ela te troca por um diamante ambulante! – Voltei a rir descaradamente.

Carlisle não deve ter gostado muito. Stefan percebeu...

- Damon! Ele te salvou e você fica com palhaçadas?

- Não dá para evitar!

- Relaxe Stefan, já me acostumei com seu irmão...

- Desculpe Carlisle, isso me envergonha muito...

- Ahhh... Você está parecendo nossa mãe, Stefan!

Stefan encarou o chão e eu meio que me arrependi de falar isso. Fiquei quieto...

Nós éramos muito ligados em nossa mãe... Ela morreu aqui na Itália, antes de mudarmos para Mystic Falls e fundar a cidade.

Ai ai... Mais uísque, por favor...

- Mas esses... esse tal Volturi... – era Elena quem perguntava pra Carlisle agora. – O que Damon fez a eles?! Por que o prenderam?!

- Por incrível que pareça, Elena – ele olhou para mim, – Damon não fez nada. Até ser solto...

- Como assim até ser solto? – eu queria tirar essa história a limpo!

- Os Volturi colecionam dons. Eles gostaram de Damon, e iriam ficar com ele.

- Ahhh... Gays! – Aquela roupinha preta não me enganava... Lá embaixo devia ter uma daquelas lingeries de mulheres... E eles eram em três! Que horror!

- Foi esse seu comentário que quase pôs tudo a perder.

- Como é?!

- Nós temos uma audição aguçada, eles ouviriam uma agulha cair no seu carro lá fora...

Ok, mais uísque! Droga de garrafa, estava vazia!

Se eles me prenderam por ouvirem o que eu disse, ainda bem que eles não souberam o que eu estava pensando...

Elena se levantou assustada – de novo...

- Damon, você é um idiota! Como vai atrás de vampiros assassinos?! E ainda por cima envolve o coitado do Carlisle no rolo todo?! – ela estava zangada... Nunca havia visto ela tão estressada.

Ela despencou no choro depois que despejou tudo.

É... Mulheres e a falta do manual prático feminino.

- Calma, Elena. – Era Stefan – Agora está tudo bem. O Damon vai ouvir as ordens de Carlisle e vai obedecer. Não é mesmo, Damon?

- Argh... – eu não iria responder aquilo.

- Damon, mesmo que não concorde, o erro foi seu. Se não tivesse ido até eles, eles nunca iriam te conhecer. – Carlisle estava me dando uma dura? Não creio. Fiquei chocado.

- Ok, ok, me diga qual a palhaçada que não posso fazer... – melhor evitar essa conversa e fingir que aceitaria tudo numa boa.

- Bem, você não deve sair por aí matando pessoas indiscriminatoriamente.

- Matar quem?! – Que palavrona!!!

- Não deve matar os outros sem medir as consequências antes, Damon – era Stefan. – Você tem de ser responsável pelos seus atos

- Ah, pode ser. – Quem sabe um dia...

- Quanto a sair no sol... Bem, vocês não tem esse problema não é mesmo? Só evitem chamar a atenção. Isso é para os dois.

- Faremos sim, Carlisle – Quando foi que Stefan tirou a carteirinha de puxa saco oficial de Carlisle?!

- Diga isso por você Stefan... – eu bufei.

- Bem – era o doutor desta vez, – tudo bem, não faça. Mas se os Volturi quiserem você de volta, eu não vou me opor.

Engoli em seco.

Não era preciso dizer mais nada... Mesmo contra a minha vontade, eu me controlaria.

Maldita Volterra!
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Damon Visita... - Página 2 Empty Re: Damon Visita...

Mensagem por isabella.swan.caindo Qui Fev 16, 2012 12:01 am

Gente coloco do 20 até o 32 (final) amanhã, ok? Mesmo que mais uns 6.
É que a senhorita net aqui decidiu travar...
Mas já tem bastante, né? Smile
Logo posto todos e juro que logo mesmo é no máximo depois de amanhã não daqui um ano...
Que vergonha de mim...
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