Diários do Vampiro
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ENTRE AMORES CRUZADOS

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Mensagem por Grazydias Seg Abr 09, 2012 10:21 pm

Nome da fanfic: ENTRE AMORES CRUZADOS
Classificação: +16
Shipper: STEDELENA (stelena+delena)
Resumo:
O que você faria se tivesse se apaixonado por duas pessoas? E pior, se essas duas pessoas fossem irmãos que nunca se entendessem...
Você correria? Ou arriscaria? Ou então simplesmente desistiria? Bom... o que você faria, não sei, mas eu, Elena, tinha Stefan..
O cara mais doce, amoroso, gentil, lindo, delicado (ok, parei) do mundo, mas então chegou o outro Salvatore, esse mesmo, o galinha...
O que eu sempre xinguei e odiei. Mas naquela noite, quando ele segurou meus cabelos molhados e olhou nos meus olhos.. eu não sei...
tudo pareceu mais firme. As coisas pareceram se encaixar. Mas eu olhei para ele, pensando em Stefan. E agora estou aqui, pensando nos dois
os dois, que de tão lindos e perfeitos, acabaram conquistando meu coração em conjunto. Ou quase isso. Talvez eu ame mesmo os dois afinal...
O que você escolheria, o certo, ou o perigoso?
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Mensagem por Grazydias Seg Abr 09, 2012 10:26 pm

PRIMEIRO CAPITULO - A VIAGEM

Eu vou para Mistyc Falls. Defintivamente. Minhas ferias não podiam ser pior...

— Ah pai, ainda dá tempo de desistir...

— Elena! Você vai e pronto! Não vou mais aturrar essa sua privação do mundo. São só por tres meses.

— TRES MESES?

— Todas suas ferias.

Suspiro calmamente, porque sei que é inevitavel. Ninguem simplesmente diz "não" ao Jonh. Subo para meu quarto, coloco meu alstar e minha calça jens, visto uma blusa qualquer por cima, penteio os cabelos e já estou pronta. Fiquei calma enquanto saltitava os dedos pelo sofá e esperava as horas passarem.

— Prometa que será uma boa menina, que tentara lavar mais o cabelo, ficar mais perfumada e se arrumar mais.

— Arrã — digo revirando os olhos — prometo que vou comer jujuba, pintar as unhas, e ir ao salão de beleza.

ele riu.

— Eu não iria pedir tanto.

Meus momentos com Jonh eram poucos. Nunca fomos o que se podia chamar de "Amor de pai e filho", na maioria das vezes eramos diretos um com outro, e de fato, isso nunca mudou.

Eu durmi no avião. Acordo quando sinto ele aterrizar, tiro minha mala do comporte em cima das poltronas e saiu silenciosamente. Meu coração vai pra boca quando vejo quase toda a familia me esperando no aeroporto. Legal.

Ao lado da tia Isobel, estavam meus dois primos, Damon e Stefan, e a outra prima lá, a Caroline, ela era loira e ainda por cima usava uma blusa rosa, que ficava supeeeer cú com esse short branco que ela usava. Mas né. Ela até tinha um cabelo bonito... mas muito brilhosinho pro meu gosto.

— Elena! — gritou Isobel, eu quase pedi para ela falar mais baixo pois eu estava a seu lado.

— Oi você — disse Caroline, não sei se ela foi doce ou irônica, naquele momento eu estava mal me importando. Só queria dormir e poder tweetar, sera que pode? Eu queria estar em casa.

— Há quanto tempo priminha — disse Damon enquanto nos dirigiamos ao carro. Eu iria com Stefan, Damon e Caroline, Isobel falou algo sobre ir jantar com o Ric... não entendi... enfim. — Você cresceu. — disse ele abrindo a porta para mim. Revirei os olhos. 6 anos se passaram e imagina, eu estaria do mesmo tamanho.

— Ei! Eu vou atraz com a Elena — disse Caroline.

Stefan nos ignorou e tirou as chaves da mão de Damon.

Damon fez cara feia para Caroline e então sentou no carona.

Foi uma viagem tranquila do aeroporto até aquele breu de cidade (sera que pega internet?) que era Mistyc Falls. Mas eu notei a diferença. Mistyc Falls tinha mudado em quase tudo! Haviam bar, lojas, shoppings, praças, cinemas, casas bonitinhas até, e o céu era tão aberto que me deixou claustrofobica.

Stefan me ajudou com as malas em silêncio, enquanto eu tentava ignorar a tagalerice da Caroline sobre as proximas festas e sobre nós dormimos nos mesmos quartos.

Percebi o quanto Stefan estava diferente, assim como Damon tambem. Ambos ficaram extremamente bonitos. Mas havia algo diferente em Stefan. Uma quietude pura. Damon parecia mais falador e autoritario. Tinha olhos azuis e cabelos pretos, mesmo a tarde, sua pele era tão branca que eu quase me arrepiei.

Caroline me ajudou a colocar as roupas na comoda do quarto. E eu quase fiquei mais feliz quando vi que tinha computador e internet. Eu tomei um banho quente, e sentei na cama.

— Você devia sair um pouco... — disse Caroline olhando da janela — Daqui a duas semanas acontece o Valentines Festival, e hoje tem uma comemoração inicial. Seria legal apresentar minha prima as amigas — ela virou-se para mim. Eu lutei com a vontade de explodir em risos. Eu só queria deitar um pouco, tomar um café e pensar, será que poderia acontecer?

— Obrigado, Caroline... mas... acho que não vai dar.

Ela sorriu sem gosto.

O que eu estava fazendo? Desde o aeroporto ela estava sendo legal comigo e eu como sempre a grossa. De repente me perdi em pensamento... quando notei, Caroline nem estava mais no quarto.

Eu comecei a me sentir um pouco ridicula...

Levantei-me da cama.
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Mensagem por Grazydias Seg Abr 09, 2012 10:28 pm

SEGUNDO CAPITULO - POR PROTEÇÃO

Eu desci as escadas ainda de pijama e corei quando vi Stefan sentado no sofá. Ele estava completamente esparramado, os biceps grossos e bronzeados por fora da blusa quase transparente, usava chinelos leves, e parecia estar esperando alguem. Olhei rapidamente para o short curto do meu pijama, e quando olhei para Stefan, ele já me encarava.

— Viu a Caroline?

— Acabou de sair com o Damon.

— E a tia Isobel?

— Ainda não chegou — ele respondeu calmamente, como se gostasse de falar comigo. Seu rosto não estava virado para outro, me encarava abertamente, e isso me deixou intimidada. Ele era cem vezes mais bonito do que os garotos da minha cidade.

— Você... — eu tentei dizer — por acaso sabe onde ela foi?

— Ah — ele pensou olhando ao longe — com certeza aquela festa boba, onde só ela e Damon vão.

Eu ri. Era exatamente o que eu pensava!

— Por que? — de repente vi seu braço arrepiado, ou foi coisas da minha mente insana, nã sei. — Você quer ir tambem?

Eu pensei por um instante.

— Bom... é... — gaguejei — Caroline me convidou e eu não quis ir, mas então pensei um pouco e... pode ser legal.

Ele riu sem disfarçar o quanto achava aquilo hilario.

— Você era menos comunicativa quando tinha 6 anos.

— Você fala como se tivesse mil...

— Tenho 4 a mais que você.

De repente eu senti aquela necessitade de ser direta e acabar de lero lero. Eu estava encostada na parede, me sentindo quase despida enquanto seus olhos me furavam sem medo de ser indecente.

— Então... vai me levar ou não?

— Você quer mesmo que eu a leve?

— Claro! — tentei falar e agir como uma garota normal, coisa que eu não era a muito tempo — vou me trocar.

Ele não respondeu nem mecheu um músculo.

Corri para o quarto e penteei os cabelos, peguei uma presilha de Caroline, coloquei um vestido leve, mas que resistisse uma festa qualquer onde eu fosse ter que aturrar um monte de adolescêntes bêbados e cerveja. Por fim, coloquei um pouco de perfume, havia um gloss na cabeceira da cama mas eu me recusei a chegar a tanto. Eu só queria parecer legal e que quando voltasse para casa papai achasse que eu não estava "desconexa" "privada" do mundo. Foi estranho quando cheguei na sala, e Stefan estava me esperando com um violão. Doce. Basicamente não sabia que eu iria espiona-lo. Sera que ele achou que eu demoraria tanto a ponto de dar tempo de cantar com um violão? Eu não sabia. Na verdade naquele momento eu só queria olha-lo. Sua voz doce escorreu por toda a casa, aprofundando-me, levando-me para ele como um alcoólatra vai para seu ultimo gole. Eu suspirei enquanto tentava ouvir a letra da musica, escondida ali mesmo atras da parede.

A letra era como uma historia de amor contada por ele. Sua voz doce e suave levava a melodia ao ápice. Mas então Isobel chegou e a voz desapareceu. Meu corpo quase implorou por mais.

— Mãe? — ele disse enquanto levantava.

— Onde está seus irmãos e sua prima?

— Caroline e Damon foram a festa de comemoração do Valentines, ou quase, aquela que eles sempre dão duas semanas antes. — Isobel fez um gesto afirmativo com a cabeça enquanto eu observei que Ric não estava com ela — E... Elena... — ele olhou para mim. Isso. Exatamente! Como se soubesse que eu estive o tempo todo ali.

— Eu... — digo enquanto coro.

Stefan sorriu.

— Vou leva-la até eles.

— Divirtam-se. — disse Isobel a porta.

— Entre — Stefan balbuciou enquanto abria a porta para mim. Eu sentei no carona do seu BMW, e enquanto o carro andava, eu observei o quanto as luzes pareciam fortes e chamativas. Haviam fogos. Toda a cidade deveria estar nessa festa! Não é muito difícil de acontecer quando toda á cidade deve se resumir a 1000 pessoas, talvez até mais... enfim... Stefan olhou para mim quando ficamos presos no transito. Era um olhar quente. Um olhar que seria capaz de me fazer derreter. E foi o que aconteceu. Eu senti um frio na barriga, no entanto, meu coração permaneceu quente.
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Mensagem por Grazydias Seg Abr 09, 2012 10:30 pm

TERCEIRO CAPITULO - MENOS PESSOAS FALSAS

Eu me senti ridicula aos poucos.

Stefan acelerou quando o congestionamento acabou, e eu continuei olhando pela janela. Notanto o quanto as pessoas pareciam turbulentas e animadas lá fora. Eu queria ir para casa. Onde estava meu instinto cansado e lento?

Eu não sabia se haviamos chegado, mas de repente estavamos em frente a um barnigth com uma aparência brilhante e de nome Mistyc Grill. Eu não esperei que Stefan abrisse a porta para mim, mas assim que sai do carro dei de cara com ele.

— Eu ia... — ele riu — enfim... Abrir a porta.

Suspirei.

Assim que entramos no lugar eu notei Caroline e mais algumas outras pessoas que eu não conhecia. Foi incrivel ver o quanto ela estava radiante em seu sorriso condescendente e seus longos cabelos loiros. Stefan continuou ao meu lado, e pelo canto do olho eu vi Damon na mesa vizinha. Ele parecia tenso enquanto jogava poker e fumava um cigarro. Pode fumar cigarro em bar fechados? E porque não pediram minha identidade quando entrei? Enfim...

— Caroline! — eu disse meio vesga com o cheiro forte de cerveja.

— Elena? — Não. Maria Francisca, eu pensei. — O que você está fazendo aqui?

— Vim curtir a festa — tentei olhar animadamente para ela, e então, ela olhou para Stefan.

— Você vai ganhar uma medalha de ouro... — disse Caroline. Eu ergui a sobrancelha sem entender.

— Você fez o Stefan sair de casa no sabado a noite, eu acho que nem se a rainha Elizabeth ressuscitasse e fosse pessoalmente o convidar para um coquetel com o rei ele sairia do sofá a essa hora. Ainda mais pra vim ao Grill.

Eu ri.

Stefan olhou para Caroline com cara feia, ela lhe mostrou a lingua e então me puxou pelo braço.

— Elena essa é Rebekah, Rebekah essa é Elena. — ela me mostrou a escutural loira que mais parecia ter sido feita a mão. Eu tentei ignorar o fato de estar absolutamente decaida comparada a todas aquelas meninas. É isso mesmo? Eu estava me sentindo insegura?

Não! Elena Gilbert? Quando foi que você se preocupou com isso.

Eu apertei a mão da Rebekah enquanto ela arregalava um sorriso. Ô mania que esse povo tem de sorrir, viu! Sorri também.

— Caroline, onde está seu irmão? — ela perguntou.

— Qual deles? — Caroline riu.

— Stefan é claro, eu irei convida-lo para o Valestines Festival.

— Hmmm... Rebekah, não é melhor mirar em um alvo mais facil, tipo Damon? — eu estava completamente por fora da conversa, mas de uma forma estranha comecei a me sentir ali. E naquele momento eu iria falar algo, algo que eu não fazia ideia. Só pode: eu estou ficando louca.

Arquejo enquanto ouço Caroline dizer:

— Chame-o para conversar, graças a Elena ele está bem ali. — ela apontou para Stefan.

Rebekah mordeu os labios enquanto me fitava com os olhos brilhantes. "Você precisa me contar o segredo" sussurou enquanto se afastou de mim. Rapidamente Caroline me apresentou a todos os seus outros amigos.

— Matt essa é Elena. — Matt era alto, na sua frente eu poderia bater em seu queixo. Tinha os olhos azuis piscina, a expressão era delicada.

De uma forma estranha, os Salvatores prenderam minha atenção ali. Eu percebi Rebekah parada sutilmente na mesa de Stefan, percebi o quanto ela bebia. Stefan parecia estar no maior tedio do mundo, quandoe era possivel ver que todos os garotos daquele lugar dariam tudo para estar ali com Rebekah. Damon, por outro lado, bebia e conversava com três garotas de uma vez. Ele era sexy, muito sexy, tinha o olhar quente, como se uma chama fluisse dele e te esquentace. Ele parecia forte, como alguem que não se abala por nada. Mas de uma forma estranha, eu notei nele uma carência nitida. Diferente de Stefan, Damon não parecia ser feliz. E isso era estranho.

As mesas do Grill sumiram dando lugar á uma pista de dança, Rebekah parecia exageradamente alcoolizada enquanto puxava Stefan e o apertava no ritmo da musica.

Meus olhos arregalaram para a cena á minha frente. Damon estava agarrado á uma garota ruiva. Quando virei o rosto ouvi alguem gritar "Por favor, não se comam ai". Caroline dançava com Matt, Stefan com Rebekah, e eu, ah, eu estava encostada ao balcão quando alguem parou a meu lado.

— Elena, não é? — disse o garoto de aparência feroz. De longe era reconhecevíl.

— Sim... — respondi meio sem jeito.

— Sou Tyler, nós brincavamos de lama quando eramos criança. Eu, você, Caroline e Damon.

De repente eu me lembrei.

— Tyler...

Ele riu.

— Venha, sente-se aqui.

Sentei ao seu lado no balcão do Grill.

— Duas dose de tequila, por favor.

— Ah... não... eu... não bebo.

— Tente tomar só uma, só para amenizar o momento.

Suspirei.

— Eles não pedem nossas identidades.

— Não hoje. — Tyler riu de novo enquanto me entragava a dose.

Eu engoli de uma vez, mas aquilo queimou tão forte na minha garganta que eu quase pulei da cadeira. Passou direto por meu estomago e me deixou aquecida. Foi reeconfortante.

— Vá com calma garota! — Tyler sussurou.

A 2° dose eu bebi devagar, e percebi o quanto era melhor. O doce gosto da tequila ficou na minha lingua até que eu relaxasse e percebesse que tudo parecia girar. Forcei meus musculos a se manterem firme.

— Está bom, não é Elena?

Fiz um gesto afirmativo com a cabeça.

Alguem apareceu e puxou Tyler.

— Ei, venha dançar!

— Não.. não... ah... não — já era tarde, quem seja o puxou antes que ele pudesse protestar.

Eu suspirei. E quanto o mundo parou de girar não tinha mais tantas pessoas no lugar.

Ah! Meu! Deus! Procurei por Caroline e Stefan, mas só encontrei algumas pessoas que já estavam me olhando feio. Visto o casaco que Tyler esqueceu na banqueta do balcão e saiu do Grill.

Desajeitada — e irônicamente — encontro Damon tentando dar partida da moto. Mas ele devia estar tão bêbado que não percebeu que está tentando ligar a moto com a chave de casa.

— Ei! — eu digo. — Se você sair assim vai acabar batendo no primeiro poste que ver.

Ele me olhou meio vesgo, mas logo seus olhos encontraram a minha direção. Eu estava certa! O tempo todo eu estava certa. Não havia toda a segurança que ele demonstrava por fora em seus olhos, eles pareciam perdidos e sozinhos. Solitario.

— Venha, eu dirijo. Onde estão as chaves?

— No bolso esquerdo... eu acho.

As chaves não estavam no bolso esquerdo. Eu revirei toda sua calça, até perceber bem onde ela tinha parado. E adivinha?

— É... Damon... Você... pode pega-las para mim?

— O que?

— As chaves estão na sua cueca.

Ele gargalhou. Por mais estranho que fosse o momento, ele gargalhou e então enfiou a mão na calça e tirou as chaves.

— Só não vá lambe-las. — ele piscou e eu revirei os olhos. Subi na moto, enquanto repensava em minha mente quanto tempo fazia que eu não subia em uma.

Damon me segurou com força enquanto eu acelerava. Ele estava bem atraz de mim, no carona, mas ainda assim, estava perto demais. Eu podia sentir o cheiro do alcool saindo de sua boca.

— Por favor, não quero ir para casa bêbado

— Para onde quer ir?

— Dobre a esquerda, tem um tipo de "estendel" onde eu fico quando quero passar a 'brisa'. Pode me deixar ela e ir embora, depois eu volto para casa.

— Tudo bem. — eu acelerei mais enquanto lentamente Damon quase coxilava nas minhas costas.


Última edição por Grazydias em Seg Abr 09, 2012 10:32 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Grazydias Seg Abr 09, 2012 10:31 pm

QUARTO CAPITULO - DESEJOS

Eu deveria estar louca quando aceitei deixar Damon nesse lugar. Desliguei a moto e o ajudei a andar — ele estava um pouco mais sóbrio —, era um lugar vazio, mas parecia ter sido limpado para o uso. Eu o sentei em um sofá velho e ele começou a me olha envergonhado.

— Desculpe... é que... tenho tido esses problemas com alcool e eu prometi a minha mãe que tentaria não beber mais... enfim, eu não podia ir para casa naquele estado.

— É — suspiro — deveria ter pensado nisso antes de beber tanto.

Ele revirou os olhos.

— Que lugar é esse?

— Um pedaço de terra dos campos de golfe daqui.

— E podemos ficar aqui?

— Não... — ele riu — por isso é divertido. Não precisa ficar aqui, pode ir se quiser.

— Então você não volta pra casa, bebe de novo, e eu me sinto culpada?

Damon ergueu a sobrancelha. Eu nem ao menos fiz ideia do porque disse aquilo. Parecia tão profundo e perdido no meu vocabulario, que meu coração quase parou quando ouvi o barulho da sirene.

Damon levantou no mesmo segundo.

— Isso nunca aconteceu.

— É a policia?

— Não vou ficar pra conferir.

Damon entralaçou as mãos as minhas enquanto me puxou em direção a janela, mas de tão atrapalha com seu puxão violento, minhas mãos bateram em um tonel d'gua que ficava bem ao lado da janela, então eu e Damon caimos no chão, minhas pernas ficaram ao seu redor, enquanto nossos olhos se chocaram e ele tirou os cabelos delicadamente do meu rosto, como se a policia lá fora não importasse.

— Nunca reparei no quanto você é bonita. — ele disse.

No mesmo segundo eu senti a luz forte irradiando a saleta, agora já era tarde. Estavamos molhados, em areia proibida, um sobre o outro, bem quando a policia chegou.

Levantei-me lentamente enquanto virava uma tomate, Damon pediu que eu ficasse lá fora e foi falar com os policiais. Mas com certeza não adiantou, agora estavamos sendo algemados e levados no carro da policia.

Eu fiquei por quase quatro horas fitando o nada a minha frente no breu de sala branca que me colocaram, por ser menor de idade. Minha claustrofobia já estava me matando quando a porta foi aberta e eu vi Stefan.

Meu impulso foi correr para abraça-lo, em parte porque eu sentia medo, e estava sufocada demais para pensar corretamente. Diferente do que imaginei, ele retribuiu o abraço, seus musculos me prenderam em seu braço de uma forma tão exagerada que minhas pernas quase entraram meio as suas, então ele me soltou.

— Onde está Damon? — Stefan revirou os olhos.

— Ele foi solto a mais o menos — ele olhou o relogio — 2 horas.

— O que?

— Ele foi para casa dormir e só me disse o que aconteceu porque eu perguntei onde você estava.

Meu corpo pegou fogo.

De repente me senti mais ridicula ainda por tê-lo adudado. É claro que alguem como ele não se importaria se eu queimasse aqui dentro.

— O que você fez para te deixarem entrar?

— Paguei sua fiança.

Eu o encarei boquiaberta.

— Vamos, Elena, já está de manhã.

— Espere... — eu disse — pagou a minha fiança, e é só isos? Estou livre?

— Ah, é, isso... — ele suspirou — Tem a detenção nos sabados.

— Tipo...?

— Você vai ficar 2 meses de trabalho voluntario em um restaurante com o Damon, todos os sabados.

— Piada, certo?

— Não. — ele me deu as costas, devia ser um sinal para que eu o seguisse.

Eu corri atrás de Stefan da delagia até que chegassemos ao carro.

— Alguem sabe sobre isso?

— sigilo — disse ele enquanto entrava no carro.

A manhã daquele domingo já estava espatifada, e eu não havia dormido muito, o unico cochilo que dei foi no avião, então, fechei meus olhos dentro do carro, o doce e friozinho aroma do ar condicionado violentou meu sono. Quando acordei ainda estava no carro de Stefan. Ele me olhava e então desviou o olhar quando acordei.

— Por que estamos parados em frente a sua casa?

— Por que você estava dormindo...

Revirei os olhos, Stefan riu.

Eu tentei abrir a porta, mas meus musculos estavam completamente absorvidos pelo sono, até minha visão parecia afetada. Balbuciei.

— Vem, eu levo você. — ele me tirou delicadamente do carro, com cuidado para que minha cabeça — isso sempre acontecia — não batesse na porta. Meus pés tocaram o chão, mas meus braços ainda estavam no pescoço de Stefan. Ouvi o trictric das postas do carro se fechando e então as mãos fortes e macias de Stefan se encaixaram perfeitamente bem em minha cintura.

Ele levantava meus pés devagar na escada, com a maior paciência possivel. Me colocou na cama ao lado de Caroline que parecia dormir pesadamente, tirou meus sapatos, então me cobriu e se foi.

Repassei em minha mente tudo que havia acontecido só naquele primeiro dia. E repeti para mim mesma "O que será que acontecerá daqui a um mês?"

Eu juro que vi Stefan indo embora.... mas um beijo delicado tocou minha testa. Não abri os olhos, eu estava mergulhada em sono. Só minha mente parecia acordada. Se não foi Stefan...
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Mensagem por Grazydias Seg Abr 09, 2012 10:32 pm

QUINTO CAPITULO - DAMON


Acordei um pouco alarmada.

Já era quase noite do domingo, a tarde começava a flamejar como chama no céu. Eu me encolhi. Quanto tempo devo ter ficado dormindo? Mas não importava, corri para o banheiro e liguei o chuveiro ás pressas, tomei um susto com a frieza da aguá e não me importei em deixa-la quente. Eu sentia necessidade de frieza. Auto-controle? Não sei, mas em menos de 42 horas eu já podia sentir algo ardendo dentro de mim.

Assim que sai do banheiro Caroline estava no quarto penteando os cabelos.

— Vai a algum lugar?

— Uma festa na casa da Rebekah — ela virou-se para me olhar — e ela quer que você vá.

Franzi o cenho.

— Rebekah sempre foi apaixonada pelo Stefan, desde que tínhamos... sei lá, uns 10 anos? E então você consegue leva-lo á uma festa. Talvez consiga leva-lo á essa também. E... não adianta, Elena, você não tem escolha — Caroline riu — eu já separei uma roupa para você, vou na frente, para que você possa fazer Stefan a levar.

— Mas... Caroline...

Mas já era tarde.

Caroline me dera as costas.

Argh. Fiquei a queimando mentalmente. Coloquei o short jens que ela pôs em cima da cama, mas me recusei a usar a blusa preta — quase transparente — que ela me ofereceu. Ao invés disso coloquei outra qualquer que achei nas minhas roupas, penteei os cabelos e desci as escadas.

Fui ao quarto de Stefan, mas ele não estava lá, fui até a sala, e nada, andei a casa toda e não o encontrei. Então olhei no estacionamento e seu BMW não estava lá.

Damon estava sobre a moto, a mão melada de graxa, o corpo suado, cabelo assanhado, parecia esta voltando de uma festa. Ele assobiava enquanto mexia na moto.

— Com toda a licença — ironizei — onde está Stefan?

Ele virou o rosto para mim. Me olhou de uma forma estranha, como se não me conhecesse — e de fato — e como se ontem não tivéssemos sido presos juntos.

— Ah, sim, a psicopata da moto — ele virou a atenção para a moto enquanto a lustrava — seu gatinho acabou de sair

Juro por Deus que me deu uma vontade de chutar aquela moto longe e socar o Damon. Mas o que eu conseguiria? Seu corpo alto e forte iria me segurar e de nada ia valer.

— Ah e obrigado por me deixar mofar naquela sala. — ele me encarou, ruborizado, então continuou a lustrar a moto — Sabe, eu acho que se não fosse Stefan, o que você ia dizer? Que eu sumi, fui assassinada e nunca mais encontrada?

— Esse é o X da questão — Damon de repente deixou a moto de lado — Tem Stefan. Eu não trabalho, sobrevivo com a mesada que o meu pai me dá, mas Stefan não, ele trabalha, tem um carro, ele podia pagar sua fiança, eu não.

— Essa foi a desculpa do ano!

— Não é desculpa, Elena. Por que se quer saber, eu não me importo com o que pensa — seus olhos diziam o contrario —, eu sabia que Stefan tinha ido deixar Rebekah em casa e que voltaria para busca-la, com certeza ele saberia que você saiu comigo, quando cheguei em casa foi a primeira coisa que ele me perguntou, então...

Eu já sabia o resto.

Observei Damon se afastar enquanto olhei sua moto. Na verdade, não era aquelas potências que todo garoto quer ter, parecia de segunda mão, ou então ele usou bastante, os pneus já estavam meio carecas.

Dei um pulo quando senti seu halito quente nas minhas costas.

— Desculpe... eu... é... eu... Enfim...

— Perdeu a carona, não foi?

— Na verdade... eu não queria mesmo ir para aquela festa.

— Rebekah? Acredite, não é legal contraria-la. Mas você... parece não se influenciar por nada.

— Não ligo pra rotulos, pra mim as pessoas são mais do que parecem ser. — Damon concordou com os olhos enquanto tirava a camisa suja e colocava uma limpa. Foram 5 segundos de músculos aparecendo, na verdade, era como se ele não se importasse. Como se pudesse trocar de roupa na minha frente

— Eu estou te devendo uma carona. — disse meio áspero.

— Não precisa...

— Ah, qual é Elena? Vem, pode vir, e eu vou te mostrar o que é correr em alta velocidade. — ele tirou o capacete reserva da garupa, e então o atacou em mim, parecia delicado quando fazia isso, os olhos azuis ficaram de frente pros meus. E novamente, era como se o visse oco.

— Você tem olhos muitos bonitos...

— Mas você não liga para rótulos.

Eu sentei na garupa e ele me soltou, então eu segurei e ele deu partida. De repente eu entendi o que ele quis dizer com a ultima frase. Ele se achava um rotulo de beleza, mas alguém que não era amigável por dentro. Minha mente se preocupou com as lombadas em que passamos, mas não era ruim, o frio na barriga era exitante, no entanto minha cabeça começou a doer com a quantidade de adrenalina que radiava dele para mim.

— Damon, por favor, vá mais devagar.

Ele diminuiu a velocidade, e eu quase me arrependi de pedir para fazê-lo.

Ele parou a moto em frente á uma casa grande, e eu vi o BMW de Stefan estacionado ao lado de um gippi, e me perguntei, por que se falavam tanto que ele não gostava de festas, o que ele fazia aqui enquanto Damon estava em casa?

Desci da moto e o entregai o capacete.

— Não vai ficar?

— Preciso fazer umas coisas.

Suspirei, eu não queria ser irritante, mas de uma forma era boa ter Damon por perto. Ele parecia uma parte exitante de mim, que nunca existiu.

— Tudo bem, e lembre-se: — fiz cara de repórter de TV — "Se beber, não dirija" — foi o primeiro riso de canto de boca que eu o vi dando. Ele me deu tchau com os olhos e então se foi.

Olhei para á casa á minha frente. Eu não devia ter vindo.
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