Diários do Vampiro
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Mensagem por carolina cardinal Sáb Nov 26, 2011 5:16 pm

Nome da fanfic: Set Fire to the Rain
Classificação: 16+
Tipo: Romance, Drama.
Shipper: Mistério Twisted Evil hahahaha sou má
Restrições: Cenas de sexo, consumo de drogas lícitas (tem o Damon galera!!!)
Resumo:

Com a aparente paz restaurada à Mystic Falls a vida recomeça na pacata cidade no interior do estado da Virgínia. Mas o preço da luta foi incalculável principalmente para a jovem Elena Gilbert. A família destruída, os amigos em crise e o coração dividido foi tudo que lhe restou. E agora terá que enfrentar uma batalha interna onde mais alguém que ama vai se ferir, a qual o maior inimigo será a dúvida.


É a minha primeira fic sobre Vampire Diaries! Qualquer coisa me perdoem!!!

Alguém lê?


Última edição por carolina cardinal em Dom Nov 27, 2011 12:27 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Susy_W Sáb Nov 26, 2011 5:19 pm

Fiquei curiosa!
Vou ler Carol (posso te chamar assim né?)
Quando vc começa a postar?
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Mensagem por carolina cardinal Sáb Nov 26, 2011 6:16 pm

hj mesmo, só vou terminar o capítulo.

eba!!! (dancinha) Very Happy tenho uma leitora!!!
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Mensagem por carolina cardinal Sáb Nov 26, 2011 7:00 pm

Dedicado à minha primeira leitora Susy_w








Capítulo 1

O quarto estava escuro, mas Elena tinha plena consciência de que já amanhecera. As grossas cortinas que cobriam as rústicas janelas impediam que qualquer raio de sol entrasse no aposento. “ Era de se esperar já que só moram vampiros aqui”, pensou. Estava acordada desde madrugada. Dormiu pouco mais de 1 hora e sob muita insistência. Não conseguia simplesmente pegar no sono depois do ocorrido na noite passada. As lembranças recentes invadiam sua mente como cenas de um filme de horror acelerado, mesclando cenas perturbadoras e sons horripilantes, sem uma sequencia definida, como em um pesadelo.
Fazia de tudo para conter seus soluços, não queria que ninguém entrasse e se deparasse com o seu estado. Precisava de um tempo sozinha, velar o próprio sofrimento. Não sabia realmente se suas tentativas estavam dando certo ou se o seu anfitrião estava respeitando este momento. Os ouvidos de Damon captariam o menor dos ruídos, ainda mais se estivesse concentrado, e que com certeza estava, nela. A fronha de cetim ricamente bordada do travesseiro de penas encharcada de lágrimas e a situação bagunçada dos lençóis ilustravam a noite de insônia.
Elena levantou-se com esforço da cama, desenroscando do edredom. Tateou o chão com os pés em busca dos sapatos, mas não os encontrou, provavelmente foram chutados para debaixo da cama. Desistiu a procura e seguiu às cegas e descalça pelo quarto em direção às janelas. Afastou o tecido e uma forte luz veio em direção ao seu rosto e irritou seus olhos sensíveis. Quando se acostumou com a luminosidade, deparou-se com o jardim frontal da mansão dos Salvatore, tomando consciência de que estava no segundo andar da casa, por isso a visão mais ampla. Havia apenas um Audi preto estacionado perto da fachada ao invés dos outros 3 carros da noite anterior. Não viu quando os outros voltaram para suas casas, todos estavam lá quando foi arrastada para descansar. Novamente as expressões nos rostos dos amigos vieram à sua cabeça. Dor e tristeza. Uma lágrima escorreu em sua bochecha, mas nem se deu ao trabalho de limpa-la, elas já eram tão comuns.
A única pessoa em casa além dela era Damon, sabia por causa do carro. Mesmo não precisando gostava de exibi-lo sempre que saía. A jovem riu com este pensamento. Por mais que o vampiro tenha amadurecido ainda teria um pouco do velho Damon.
Encarou o aposento, agora devidamente iluminado. Não era o quarto de nenhum dos irmãos Salvatore, era um de hospedes igualmente requintado, mas com menos traços pessoais. Os móveis ao estilo colonial acompanhavam os do resto da casa. Se não conhecesse tão bem o quarto de Stefan, poderia jurar por um momento que estava lá. “Stefan...” o nome gerou uma pontada de remorso, mas Elena logo se repreendeu, “não foi culpa dele, não foi culpa dele...”. Encarou a porta fechada que dava para o corredor e foi em sua direção. Abriu-a e deu de cara com o topo da escapa. Aos pés já seria a suntuosa sala de estar, com a lareira e o brasão da família, e com Damon acompanhado de uma garrafa de whisky pela metade e outra vazia, isso porque as outras já estariam no lixo.
Tomou fôlego e desceu as escadas sem pressa, com medo do que iria encontrar. Tinha receio de encontrar mais um olhar de pena para ela, o que já estava ficando comum, e pelas circunstâncias, não duvidava que até mesmo Damon lhe dirigisse um. Não que desejasse um mas podia prever. Chegou ao térreo e fitou o salão. Elena franziu o cenho. Estava vazio. As garrafas de whisky estavam lacradas e guardas no armário do canto, a lareira estava apagada mas as cinzas da lenha ainda soltavam fumaça, que seguia pela chaminé. Girou nos calcanhares e foi direto para a biblioteca. Era um aposento menor onde mal se podia ver o papel de parede já que eram quase que totalmente cobertos por estantes abarrotadas de livros, armas e quadros antigos. Havia outra lareira, mas esta estava acesa. Pôde ouvir o crepitar da madeira sendo queimada mesmo antes de atravessar o portal que dividia o ressinto da sala de estar. Sentiu a mudança de temperatura assim que entrou, só então percebeu o quanto estava frio no resto da casa já que o inverno tinha chegado. Os dois sofás próximos ao fogo estavam vazios. Já a poltrona vitoriana com estofamento vermelho apresentava uma figura com a silhueta parcialmente iluminada.
A luz das chamas dançavam em seu rosto e refletiam nos profundos olhos azuis. A pele aparentava ser ainda mais alva, já os cabelos negros, que precisariam brevemente de um corte, mais escuros. Não necessária uma corrente de ar para trazer o cheiro de Elena até Damon para que ele soubesse que ela tinha entrado. Conhecia seu cheiro tão bem que mesmo se apenas uma gota de sua essência estivesse diluída no mar, ele a identificaria. Levantou o olhar do fogo e encontrou com o da jovem. Ela estacou. Não era capaz de mover nenhum músculo enquanto ele a encarasse assim. Em seu olhar não havia pena como o esperado, e sim uma sensação de aconchego, solidariedade. Ele estava sofrendo também. Junto com ela. E não por ela. Quando se deu conta, Damon estava parado em pé, a meio metro de distância dela. Poderia estar tão absorta na troca de olhares que nem percebeu quando ele se moveu, ou então ele usou de sua grande velocidade para se aproximar, mas isso não importava. “Um passo e poderei tocar-lo.” Pensou quase que em voz alta.
- Oi. – disse Damon para quebrar o silêncio constrangedor.
- Oi. – respondeu Elena automaticamente.
- Dormiu bem? – ele sabia que não, mas perguntou mesmo assim.
- Não.
As imagens assombrosas invadiram sua mente mais uma vez. Gritos, histeria, sangue. Um segundo depois, a camisa de Damon não a deixava enxergar mais nada enquanto os olhos fechados de Elena brotavam grossas lágrimas e seu rosto era afagado no peito masculino.
















Espero que tenha gostado!
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Mensagem por Vaanny Sáb Nov 26, 2011 7:05 pm

Carol,
amei o Damon cuidando da Elena.
aliás, se aparecer Delena, eu fico feliz. kkkk
amei mesmo linda.
vc te talento.
e seja bem vinda ao fórum.
beijoos
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Mensagem por Doxc Sáb Nov 26, 2011 7:28 pm

Carol!!
Mais uma fã aki!! lol!
Simplesmente adorei o capitulo!!!
vc escreve super bem!!
sua descrição é perfeita fenomenal!!!!
to amando a fic!!!
e com certeza vou acompanhar até o final!!
Quando posta mais??
BJsss
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Mensagem por carolina cardinal Sáb Nov 26, 2011 8:04 pm

obrigada meninas!!!
o próximo é só amanhã porque eu me empenho muito nos capítulos então leva algumas horas para um ficar pronto.
que bom que gostaram!!!!
até amanhã!!!
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Mensagem por NandaSalvatore Sáb Nov 26, 2011 8:09 pm

Gostei também.
Vou acompanhar.
Bjs
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Mensagem por Susy_W Sáb Nov 26, 2011 8:41 pm

Carol, amei o cap.
Foi tão sweet o Damon cuidando da Elena.
Você escreve super bem.
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Mensagem por carolina cardinal Dom Nov 27, 2011 1:55 pm

Capítulo 2

Elena não fazia questão nenhuma de conter as lágrimas. Soluçava e gemia como uma criança sentindo dor. Os dedos delicados já estavam dormentes, tamanha era a força que segurava o tecido da camisa de Damon. Mantinha o rosto contra os botões para abafar um pouco o choro, encharcando a peça. Ele não pareceu se importar, ela estava precisando de consolo, era o que interessava. Os joelhos dela fraquejaram e ambos foram ao chão. Acomodou-a melhor em seus braços embalando-a como um bebê. Afastou o rosto dela do peito e arrumou seus cabelos, acariciando-os. Viu sua face vermelha, a trilha úmida das lágrimas em suas bochechas, os olhos marejados e a boca por onde os lamentos de seu sofrimento eram expressos. Os olhos que por tantas vezes brilharam de alegria agora só expunham dor. A pior dor do mundo. Dor que ele já sentiu tantas vezes agora estava nos olhos dela, a única pessoa entre todas que não merecia sentir aquilo, não outra vez, não segundo ele.
Ela sentiu-se esquentar por dentro quando encontrou aqueles olhos azuis tão solidários. Se não soubesse que a pele de Damon era fria como gelo poderia jurar que aquele calor estava vindo dele. Sentia-se como se aquele limitado espaço aéreo entre o peito e os braços dele fosse o lugar mais seguro do mundo, onde pudesse chorar sem vergonha. Suas bochechas coraram com a aproximação. Mas separar-se dele naquele momento estava fora de cogitação. Não tinha força física nem psicológica para isto.
Não sabiam ao certo quanto tempo ficaram abraçados no chão da biblioteca, mas foi suficiente para que os soluços cessassem. Sua condição vampírica permitia a Damon permanecer em uma mesma posição durante horas sem se cansar, mas observou que Elena já se sentia desconfortável apoiada em seus braços duros como pedra. Levantou-a segurando suas costas e joelhos. Levou-a até o sofá e acomodou-a entre as almofadas de penas de ganso. Sentiu a relutância da jovem em sair de seus braços, mas obrigou-a sem dificuldade. Sentiu uma pontada de satisfação e policiou-se para não deixar transparecer. Não era o momento para pensar em seus sentimentos e sim nos dela. Sentou-se ao seu lado e colocou as pernas dela no colo, massageando seus pés. As lágrimas não brotavam mais com tanta intensidade nem havia mais gemidos. Agora o único som audível era o crepitar da lareira. A luz iluminava o rosto fino de Elena, refletindo a umidade abaixo dos longos cílios. O cabelo chocolate esparramado sobre a camurça das almofadas aparentava uma cor avermelhada contra o fogo.
Os olhos miravam um canto qualquer da biblioteca sem realmente ver. Damon sabia que chegara o momento de dizer alguma coisa, mas não sabia o que. Então apenas se empenhou massagear-lhe os pés. Ela fechou os olhos aproveitando a carícia e deu um suspiro de satisfação. Sentia a tensão se esvaindo junto com o nó na garganta. Conseguiu falar finalmente, mas sem abrir os olhos.
- Sabe o que é engraçado?- disse ela.
- O quê? – respondeu Damon estimulando-a.
- Haviam mais almofadas. Sempre que você tinha uma acesso de raiva destruía pelo menos umas 3. – riu ela sem humor.
O sorriso dele não chegou aos olhos, sabia que ela estava puxando este assunto para aliviar a tensão, então permaneceu preparado para consolar-la novamente se fosse preciso.
- Eu era um babaca.
- Ainda é.
- Obrigado.
- Sabe que estou brincando. – a expressão dela ficou séria novamente. – Que hora são?
- 7:15 da manhã. – respondeu sem olhar no relógio.
- Quando eles foram embora?
- Logo depois que você foi se deitar. Caroline queria ficar mas...
- Mas Bonnie precisava mais dela. E os outros?
- Alaric foi para casa. Rebeka sumiu. O de sempre.
- E Jeremy?
Elena tinha a voz embargada quando pronunciou o nome do irmão. Qualquer vestígio em seu rosto de falso humor sumiu. Os olhos marejaram novamente. Sua fragilidade era evidente, estava preste a desabar como antes. Voltou a encarar Damon esperando por uma resposta. O vampiro interrompeu a massagem para pensar em uma maneira delicada de falar. Mas não havia outro jeito de poupar-la.
- Ajudei Bonnie e Caroline a levar-lo para casa. Elas e Alaric estão organizando tudo.
Ela fechou os olhos com força tentando expulsar a cena da mente, algumas lágrimas escaparam com isso. Limpou-as rapidamente com as costas das mãos e ergueu os olhos para Damon. Já ia perguntar sobre Stefan para mudar um pouco o rumo da conversa. Porém isso só a magoaria mais. Não queria realmente saber, perguntar por ele seria apenas um reflexo. Não queria que as imagens dele da noite passada se repetissem. E não estava pronta para falar sobre ele. “Não foi culpa dele, não foi culpa dele...” repetia como um mantra em sua cabeça.
- Eu quero vê-lo. Quero ajudar também...
- Elena...
- Ele é meu irmão, Damon!
Suas emoções estavam à flor da pele. E Damon sabia, então não estranhou a mudança repentina de comportamento. Sabia bem como era, tinha muito disso. Mas seus motivos eram bem menores que os dela, então não a repreendeu.
- Vou levar-la. Mas primeiro você vai tomar um banho e tomar café da manhã.
Ela se sentia como uma criança recebendo ordens. ”Eu estou sendo criança agora”. Pensou enquanto lembrada de Damon a embalando nos braços. O rubor atacou seu rosto novamente, e agradeceu que a luz do fogo disfarçasse um pouco a vermelhidão.
Damon levantou-se acomodando delicadamente os pés de Elena no sofá. Estendeu-lhe a mão para que se levantasse. Fitou a mão alva por um momento até que encontrou com olhos azuis profundos implorando que os obedecessem. Entrelaçou os seus dedos com os dele e levantou. Quando o fez, constatou a proximidade entre os dois. Podia sentir a respiração fria atingir no seu rosto e não duvidava que as batidas do seu coração estavam entrando em ressonância com o peito dele. Ele colocou uma mão em cada lado do seu rosto, fazendo-a olhar em seus olhos. A essa altura, Elena já não respirava.
- Vai ficar tudo bem. – disse Damon com uma voz macia.
- Está tentando me hipnotizar?
- Sem se eu quisesse conseguiria. Você toma chá de verbena todos os dias. Está pior que a xerife Forbes.
Elena deu um leve sorriso.
- Só estou constatando um fato. Te dando uma certeza. Vai passar.
Ela concordou silenciosamente enquanto desviava os olhos e tirava as mãos dele do seu rosto. A impressão que teve quando deu os primeiros passos em direção à escada era de que desaprendera a andar, as pernas estavam dormentes por permanecer tanto tempo deitada. Mas logo se acostumou e seguiu para o segundo andar.









obrigada por lerem!!! comentem se estiverem gostando ( e se não estiverem também )hehe
talvez eu poste mais ainda hj, mas amanhã é certeza.
bjooooooooooo
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Mensagem por Doxc Dom Nov 27, 2011 3:56 pm

Amei esse capitulo!!!
Damon tão atencioso!!!!
foi super doce!!!!!
to doida de curiosidade!!!
Bjss
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Mensagem por Susy_W Dom Nov 27, 2011 4:29 pm

Amei o capitulo!!!
To super curiosa aqui!!!
Bjuss
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Mensagem por carolina cardinal Seg Nov 28, 2011 1:09 pm

ta vindo um capítulo beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem grandão!
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Mensagem por carolina cardinal Seg Nov 28, 2011 1:13 pm

Capítulo 3

O silêncio era constrangedor. Elena sentia que naquele momento se qualquer palavra fosse dita não conseguiria mais segurar o choro. Tentou se concentrar no ronronar suave do motor do Audi para se esquecer de seus olhos inchados por trás dos óculos escuros. Mas a distração foi passageira. O carro parou e, com o barulho do tilintar das chaves, foi desligado. Encolheu-se mais na jaqueta de couro grande demais para ela. Virou o rosto para a sua direita e mirou a fachada branca com as venezianas de sua casa. O nó na garganta estava de volta, impossibilitando-a ainda mais de falar. Pôde sentir através do couro os dedos frios de Damon afagando seu ombro. Virou-se por reflexo. Ele não usava óculos escuros, então foi fácil ver a tristeza no seu semblante. Vestia um suéter de lã preto de gola alta com um blazer, também preto, por cima. Afastou os cabelos dela sem necessidade e prendeu uma mexa atrás da orelha. Deu um leve sorriso e destravou as portas encorajando-a a sair do carro.
Os dois saíram juntos do veículo, se dirigiram para a varanda e atravessaram a porta de entrada. O interior estava iluminado por luz artificial já que as janelas e as cortinas estavam fechadas, impedindo que o frio cortante do inverno entrasse e permitindo que o sistema de calefação aquecesse a casa. Um batuque de saltos altos contra o chão de madeira foi ouvido e Caroline, com seus cabelos loiros e rosto em forma de coração, apareceu no hall de entra. Usava um vestido escuro de mangas compridas, meia calça e sapatos fechados, que lhe davam um ar de seriedade incomum a ela. Abraçaram-se, a vampira tomando cuidado para não esmagar a amiga humana.
- Onde eles estão? – perguntou Elena no ombro de Caroline.
- Ali na sala. Vieram mais algumas pessoas além de Alaric.
Só então Elena percebeu uma movimentação na sala de estar. Entrou no cômodo e observou reconhecendo quem estava presente. Alaric estava sentado no sofá com a gravata frouxa e um copo de bebida na mão, e pelo seu rosto, não estava da primeira dose. Matt e Tyler conversavam aos sussurros em um canto. Alguns amigos do ano de Jeremy também estavam lá. Mas concentrou-se principalmente em Bonnie, que estava em pé ao lado do caixão de madeira. Elizabeth Forbes a consolava afagando os ombros e o cabelo da morena. Esta soluçava violentamente. Quando Elena se aproximou reparou nas profundas olheiras e nas bochechas encharcadas da jovem bruxa.
Elena estava pronta para abraçar-la, mas seu coração se apertou quando viu o rosto pálido e sem vida de Jeremy. Seus olhos estavam fechados e suas mãos entrelaçadas em cima do peito. Se o tórax estivesse se movimentando juraria que ele estava apenas dormindo. Mas não se movia. Não respirava nem tinha pulsação. Acariciou o rosto gelado do irmão, a temperatura era semelhante a de vampiros. O que era de se esperar já que estava morto. Ouvia agora os próprios soluços. Assim que começou a chorar, mãos grandes e frias a ampararam para que não desabasse sobre o corpo.
- O carro da funerária chegou. – sussurrou a sra. Forbes para Damon.
- Obrigado, Elizabeth.
Dois homens vestidos de preto da cabeça aos pés foram recebidos por Caroline, que os indicou o caixão. Depois de muita insistência, convenceram Bonnie a se afastar, mas não sem antes ela depositar um leve beijo nos lábios roxos de Jeremy.
- Eu te perdôo por tudo. E espero que também me perdoe, Jer. Desculpe por não ter aproveitado melhor nosso tempo juntos. Eu nunca vou me esquecer de você.
Beijou-o mais uma vez e deu espaço para que Elena se despedisse do irmão. Esta não conseguiu dizer uma palavra, apenas acariciou os cabelos de Jeremy e beijou-lhe a bochecha. Tudo o que saiu dos seus lábios foi um adeus incompreensível. Os funcionários da funerária fecharam o caixão e o carregaram com a ajuda de Damon e Alaric para o carro.

----------X----------

As palavras do pastor não faziam sentido nenhum. Eram como sussurros longínquos. Elena não prestava atenção nem dava importância. Só tinha consciência das mãos de Bonnie e Caroline segurando as suas. Sendo que a primeira soluçava ao seu lado e a segunda limpava discretamente as lágrimas. Não conseguia mais chorar, seu corpo estava esgotado.Jeremy seria enterrado na cova reservada aos Gilbert, juntamente com seus pais e Jenna. Não fazia nem um ano e aquele buraco era reaberto. Sempre para se despedir de um membro de sua pequena família. Agora não sobrara mais ninguém. Era apenas ela. A última Gilbert.
Flores eram jogadas sobre o caixão junto com punhados de terra. Cada um dos presentes deixando uma última homenagem. Elena aproximou-se da cova sem soltar as mãos das amigas. Bonnie jogou uma rosa branca junto com um beijo soprado e Caroline repetiu o gesto da amiga, tirando a parte do beijo. Um volumoso buque de rosas vermelhas apareceu em frente o nariz de Elena, que virou rapidamente o rosto para ver quem lhe estendera as flores. Damon segurava os ramos induzindo-a a pega-los. Ela aceitou e imitou a bruxa e a vampira.
Os funcionários do cemitério terminaram e tapar a cova e as pessoas começaram a ir embora. Elena continuava encarando a lápide do irmão ainda com Bonnie e Caroline agarradas às suas mãos. Damon estava um pouco afastado, respeitando o momento do trio. Uma corrente fria de ar chamou a atenção de Elena fazendo-a erguer a cabeça. Reparou em uma figura esguia a uns 20 metros a frente. Por um momento pensou que seus olhos a estavam enganando e que era tudo fruto de sua mente perturbada. Mas não. Era Stefan observando o pequeno grupo. Usava uma roupa não muito apropriada para o tempo que estava fazendo. Uma camiseta com um leve cardigan por cima. Tinha as mãos preguiçosamente dentro dos bolsos da calça jeans e passava o peso do corpo de uma perna para outra, um sinal de nervosismo. Encarou Elena quando percebeu que ela o tinha visto. A jovem estava paralisada, os músculos tensionados. As memórias cobriram os seus olhos com a imagem de Stefan.
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Mensagem por carolina cardinal Seg Nov 28, 2011 1:14 pm

>Flashback<
- Vocês não aprendem mesmo. – disse Klaus com sua voz soturna. – Estou sempre a um passo à frente.
Estavam no salão de festas da mansão dos Lockwood. Rebeka tinha conseguido convencer Tyler a chamar Klaus para um encontro de emergência. Ela se voltou contra o irmão desde que descobriu que ele assassinara seus pais. Estava sendo muito útil trabalhando como “agente dupla”, segundo Damon. Elijha e o resto da família também concordaram em se vingarem. Afinal de contas, Klaus os prendera em um caixão durante séculos. A emboscada deveria ser feita com o mínimo de pessoas possível. Em um lugar que não fosse público, evitando que Klaus conseguisse escapar ou ameaçar promover um massacre. Ele acreditou no chamado de Tyler e da irmã e inocentemente não trouxe os híbridos como guarda costas. Mas sempre tinha um truque na manga.
Stefan tinha o olhar vidrado. Seus caninos estavam expostos e havia várias veias escuras abaixo dos olhos. Bufava como um animal faminto que avista a presa, que neste caso era Jeremy. Estava caído de joelhos com as mãos atadas para trás. Seus olhos estavam aflitos e a respiração descompassada, gotas de suor escorriam por sua testa. O silêncio era mortal, tanto que Elena jurava poder ouvir os batimentos desesperados do coração do irmão. Os dentes do vampiro compelido estavam quase rasgando a pelo do humano. Uma ordem de Klaus e seria o fim.
- Solte o garoto, Klaus! Ameaçar matar-lo não vai nos impedir de destruí-lo. – disse Elijha num tom autoritário.
- Não é o que pensa a jovem Elena, não é mesmo minha querida? – perguntou enquanto rodava despreocupadamente o anel de Jeremy nos dedos.
Virou-se para Elena com um sorriso sarcástico e ela não respondeu. Não a estava ameaçando. “Quem ameaçaria a galinha dos ovos de ouro?” pensou ela ironicamente. Instintivamente, Damon postou-se na frente dela protegendo-a com o corpo. Ela esticou o pescoço para observar a situação. Rebeka estava a alguns passos atrás de Klaus, fingindo estar o apoiando. A vampira sabia muito bem conter suas emoções. Olhava a todos sarcasticamente assim como o irmão. “Uma verdadeira atriz”. Escondida em suas vestes estava uma adaga feita da madeira do carvalho branco, que Elijha conseguiu com muito esforço já que incendiaram a árvore séculos atrás. Apenas dois objetos desse foram fabricados, a que foi destruída junto com Mikael e a que estava com Rebeka, guardada a sete chaves durante anos pelos ancestrais de Bonnie. O plano era perfeito, até que Klaus hipnotizou Stefan e tomou Jeremy como refém. Não poderiam dar um passo em falso. Tinha que ser rápido, precisavam apenas de um segundo de distração.
- Eu vou matar... ou melhor! Stefan vai matar seu irmão e você não diz nada?
- Rebeka! – gritou Elijha.
- Agora! – ordenou Klaus virando-se para Stefan.
Durou menos de um segundo. Os olhos humanos de Elena captaram apenas vultos pela sala. Damon ainda a protegia, não ousou sair de perto. Gritos animalescos escapavam das gargantas dos vampiros e um intenso de dor vindo de Klaus. Tão rápido quanto começou o tumulto se dissipou. Klaus estava estirado no chão com a estaca cravada profundamente no peito. Sua pele adquiriu um tom cinza, de aspecto putrefato, e algumas rachaduras, como de um cadáver seco. Tyler era contido por Caroline e outro vampiro da família de Elijha, mas depois que seu amo foi morto ele se acalmou, comprovando que sua relação de servidão estava acabada. Elena voltou seu olhar para Stefan e se arrependeu no mesmo instante. Sangue escorria de seus lábios sujando a camiseta, sangue que não o pertencia. Ele olhava horrorizado para suas mãos encharcadas com o líquido vermelho. Seus olhos voltaram ao normal com o fim da hipnose. Agora eles expressavam as suas emoções, horror, choque. Mas esta foi de longe a pior cena que vira naquela noite. Inerte, aos pés de Stefan, estava o corpo sem vida de Jeremy.

>Fim do Flashback<
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Mensagem por carolina cardinal Seg Nov 28, 2011 1:15 pm

o capítulo 3 ainda nao acabou, mas o resto eu posto amanhã!
bjoooooo
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Mensagem por isabela c tonon Seg Nov 28, 2011 4:44 pm

oiiiii.. leitora nova aqui.. mas ja tinh alido antes sónao deu pra comentar..
Carol.. mei msm a fic.. consegui outra fãmaluca..e eu quero mais amr.. mt msm
bjoss lindinha,, amei a fic msm.. I love you
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Set Fire to the Rain Empty Re: Set Fire to the Rain

Mensagem por Susy_W Seg Nov 28, 2011 9:59 pm

Tadinha da Elena, perdeu a família inteira.
Carol o cap. tá perfeito!!
Posta mais!!
Bjsss
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Mensagem por carolina cardinal Seg Nov 28, 2011 11:05 pm

capítulo 4 já está pronto! mas só amanhã!!
bjoooooo
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Mensagem por Doxc Ter Nov 29, 2011 11:55 am

OMG!!!!
então Stefan matou Jeremy!!!
coitada de Elena!!!!!!!
muito triste o capitulo!!!
mesmo assim gostei!!!
anciosa por mais!!!
Bjsss
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Set Fire to the Rain Empty Re: Set Fire to the Rain

Mensagem por carolina cardinal Ter Nov 29, 2011 12:50 pm

tive que dividir o cap 3 porque ficou muito grande!
postando o cap 4...............
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Mensagem por carolina cardinal Ter Nov 29, 2011 12:51 pm

Capítulo 4

Fechou os olhos com força obrigando-se a voltar ao presente. Espera que quando os abrisse a figura de Stefan não estivesse mais lá, e que tudo não tenha passado de uma miragem. Não foi isso que aconteceu. Ele era feito de carne e osso e estava vindo em sua direção. Bonnie ainda não tinha reparado em sua aproximação, estava muito concentrada nos próprios lamentos e em esmagar a mão de Elena. Mas os outros dois vampiros presentes escutaram os passos esmagando a grama. Caroline apenas seguiu o olhar da amiga e Damon se aproximou do pequeno grupo. Em literalmente um piscar de olhos Stefan se encontrava a menos de um metro do trio. Mantinha o olhar desviado e a cabeça baixa.
- Olá. – cumprimentou o grupo sem encarar-los.
Foi só então que os ouvidos humanos de Bonnie captaram um ruído de Stefan. A atenção da bruxa foi toda voltada para ele e lançou-lhe um olhar amargurado.
- Como tem coragem de aparecer depois de tudo?! Não sente vergonha?
- Claro que sinto, Bonnie...
- Então o que está fazendo aqui? Veio para assistir todo o sofrimento que causou?
- Stefan não tem culpa! Klaus o compeliu! – argumentou Caroline.
- Mas eram as mãos dele que estavam sujas de sangue! Sangue do Jeremy!
Bonnie chorava e gritava descontroladamente. Soltou a mão da amiga e ficou bem próxima de Stefan, apontando um dedo para o rosto dele. Elena permanecia calada ainda se recuperando do choque que a presença dele causou. Sentiu uma nova presença ao seu lado. Damon pousava uma mão em suas costas confortando-a e estava pronto caso a situação ficasse mais tensa. O que não demorou muito.
- Você o matou. – começou Bonnie com um sussurro. – Você o matou! O MATOU!
Ela estendeu os braços e imediatamente Stefan caiu de joelhos no chão. Segurava os dois lados da cabeça enquanto rolava na terra e gemia de dor. Damon afastou-se de Elena para segurar as mãos da bruxa para trás.
- Vamos acabar com o circo por aqui! Discutimos quem teve ou não culpa na história depois, de preferência em um lugar que não seja público. – disse Damon botando ordem na briga.
Stefan levantou-se ainda com uma mão acariciando a cabeça e com uma expressão de evidente desconforto. Seus olhos encontraram os de Elena. Esta ainda sem reação. Ele aproximou-se novamente agora dirigindo a palavra apenas a ela, mas com a intenção de que todos ouvissem e entendessem o recado.
- Podemos conversar? – ele recitou por um momento. – Por favor?
- Tudo bem. – respondeu Elena outomaticamente.
- Venha Caroline, me ajude a levar a Bruxonilda para o carro. – disse Damon enquanto arrastava Bonnie, sem esforço, para fora do cemitério.
Caroline entendeu que era melhor deixar Elena e Stefan sozinhos para conversar, então seguiu Damon, mas ainda desconfiada. Quando viu que o grupo estava a uma distância segura para que não ouvissem a conversa, Stefan se pronunciou.
- Eu sinto muito.
Elena demorou um pouco para falar, pois tentava encontrar a sua voz. Sentia que suas mãos tremiam levemente e que estavam cerradas em punho, uma reação comum de quando estava nervosa. Escondeu-as nos bolsos da jaqueta. Trocou o peso do corpo de um pé para o outro algumas vezes e falou.
- Sei que não foi sua culpa, Stefan. Klaus que o hipnotizou.
- Eu fui fraco. Tinha que ter resistido!
- Não se cobre por isso. Ele era muito forte.
- Você sempre me dizia que estava sendo fraco na época em que eu estava sob o controle dele. Como que agora eu não poderia ser?
Ela ficou calada por um momento. Stefan suspirou e desviou o olhar.
- Não vim para discutir isso. Não importa o que me fale, eu sou culpado. Bonnie está certa e eu vi nos olhos de Caroline que no fundo ela concorda com isso. Eu vim te pedir perdão, Elena. É só ele que importa para mim e é só com ele que eu vou conseguir me perdoar.
Stefan segurava os ombros dela enquanto voltava a encarar-la, olhando fundo nos seus olhos, como se enxergasse sua alma. O coração de Elena estava descompassado, pulando várias batidas, e a respiração entrecortada. Não conseguia sentir mais os nós dos dedos de tanto que apertava as palmas das mãos. Fazia meses que não sentia Stefan tão próximo. Os dedos que congelavam sua pele e o hálito frio indo de encontro ao seu rosto. Os narizes estavam quase se encostando agora. Elena só sentia falta de uma sensação naquele momento: as agulhadas de eletricidade que deveriam vir com o seu toque. Mas não sentia nada. Apenas a pressão que as mãos dele faziam sobre seus ossos.
- Sei que não posso mudar o que aconteceu. – continuou ele quando percebeu que ela não falaria nada. – E dói muito pensar que foi com Jeremy. Ele era meu amigo, Elena. Mas, por favor, me dê forças para minimizar este peso na consciência.
Ele suplicava, implorava. Ela conseguia ver a tristeza nos olhos dele. Nunca viu Stefan chorar, mas sentia que logo lágrimas cairiam por seus lindos olhos verdes.
- Eu te perdôo. Mas continuo insistindo que isso não é necessário. Não foi culpa sua.
Abraçaram-se fortemente. Elena com os braços em volta do pescoço de Stefan e ele agarrado à cintura fina dela. Acariciou os longos cabelos chocolate e inspirou profundamente, apreciando o cheiro amendoado da pele dela.
- Sei que muita coisa mudou nesse tempo que estivemos separados e eu estou disposto a recomeçar. Compensar o tempo perdido. Eu te amo, Elena! Amo muito.
O efeito que as palavras de Stefan fizeram não foi o esperado por Elena. Não havia borboletas no estômago nem seus joelhos fraquejaram. Apenas seu coração que batia de tal forma que parecia que ia pular do peito. A confusão tomou conta dela. Realmente alguma coisa havia mudado. Mas dizer que não o amava seria um pecado mortal, sem perdão. O homem que ela se apaixonara estava ali com ela. Os mesmos olhos compreensivos, a mesma voz macia. Ele não mudara. “O que está acontecendo?”.
- Eu também te amo, Stefan.
Ela não desfez o abraço e Stefan estranhou. Pensava que depois da declaração dela receberia um beijo apaixonado. Alguma coisa estava errada.
- Mas...?
- Mas preciso de um tempo para tirar as imagens da minha cabeça. Quero ser capaz de olhar para você e não me lembrar... daquilo...
Os olhos dela estavam marejados. Stefan limpou as lágrimas que tentavam sair. Beijou cada pálpebra e encostou sua testa na de Elena.
- Ta tudo bem. Não vou pressionar-la a nada. Entendo completamente.
- Eu juro que é só um tempo...
- shuuuuu não precisa dizer mais nada.
Elena abriu os olhos e viu o leve sorriso nos lábios de Stefan. Uma onda de conforto e segurança a invadiu, há meses que não tinha essa sensação. Sentiu seu rosto esquentar com a proximidade e umedeceu os lábios inconscientemente. Como um reflexo, suas bocas se chocaram. Começou como um simples carinho, um leve roçar de lábios. Logo Elena sentiu uma umidade nos beiços e deu passagem. As línguas dançavam e se enroscavam como se tudo estivesse ensaiado. Só então ambos se deram conta da saudade que sentiam.
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Set Fire to the Rain Empty Re: Set Fire to the Rain

Mensagem por carolina cardinal Ter Nov 29, 2011 12:52 pm

----------X----------

Damon observava tudo em silêncio. Deixou que Caroline levasse Bonnie para casa para ele mesmo ficar de olho em Elena. Não poderia simplesmente deixar-la sozinha com o seu irmão. Sabia que Stefan nunca a machucaria, mas um lado protetor aflorara em Damon nos últimos meses. Não escondia mais o quanto se importava com ela. Ainda tinha receio em expressar seus sentimentos, mas obviamente a amava, só não dizia isso para qualquer um. Amadureceu muito desde que ficou doente e ela o amparou. Tornou-se mais responsável e menos impulsivo.
Estava encostado na grade que separava a área verde do cemitério com o estacionamento. Descansou as costas na barra de ferro e cruzou os braços preguiçosamente sobre o peito. Observava o casal a uma distância de uns 30 metros, não conseguia ouvir claramente a conversa, mas os enxergava muito bem. A situação estava calma, então se abraçaram. Depois de umas palavras incompreendidas eles se beijaram. O coração silencioso de Damon se apertou e o moreno franziu o rosto. Tinha vontade de ir lá e separar-los, depois teria uma briga feia com o irmão onde os dois sairiam quase mortos, mas se conteve. Elena não estava sendo obrigada a beijar-lo, percebia que ela queria aquilo, o que o deixou ainda mais chateado. Não iria mais magoar-la com seu ciúme sem fundamento. “Afinal, ele que é o namorado dela”, pensou. Há muito tempo não sentia um nó tão forte na garganta como agora. Não conseguia evitar pensar o quanto era injusto que depois de todos esses meses de convivência ela ainda preferia o irmão mais novo. “Stefan. Sempre será Stefan”.
Aquilo estava sendo torturante demais. Damon considerou que permanecer lá seria uma atitude masoquista. Ajeitou melhor o blazer nos ombros, soltou um suspiro e se dirigiu para o carro estacionado a poucos metros. Deu uma última espiada nos dois enquanto procurava pela chave correta no molho. Entrou no veículo e logo girou a chave na ignição. Quando ouviu o ronco abafado do motor do Audi, saiu do estacionamento cantando pneus, não ousando em nenhum momento olhar para trás.
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Set Fire to the Rain Empty Re: Set Fire to the Rain

Mensagem por carolina cardinal Ter Nov 29, 2011 12:53 pm

sejam bonzinhos e doem um comentário!
amanhã tem mais!
bjooooo
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Mensagem por isabela c tonon Ter Nov 29, 2011 1:15 pm

!º coment é meu.. amei carol.. mtmtmtmtmt msm
já virei fã da fic...
minha carteirinha já pronta.. kkkkk
quero mais linda bjos amr
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