Love Never Dies

Capítulo 16- The Reason
A razão
PARTE DOIS


Por que, você sempre faz isso comigo?
Por que, você não pode apenas ver através de mim?
Como você pode agir dessa maneira
Como se você não se importasse totalmente
Você espera que eu acredite que eu fui a única a me apaixonar?

Eu posso sentir, eu posso sentir você perto de mim, mesmo você estando muito longe
Eu posso sentir, eu posso sentir você , porque?

Isto não era para ser assim
Eu preciso de você, preciso de você
Mais e mais a cada dia
Isto não era para machucar desta maneira
Eu preciso de você, preciso de você, preciso de você
Me diga, eu e você ainda continuamos juntos?
Me diga, você acha que poderíamos durar para sempre?
Me diga, porque?

Hey, Escute o que nós não estamos dizendo
Vamos jogar, um jogo diferente deste que estamos jogando
Tente, olhar pra mim e ver o meu coração de verdade
Você espera que eu acredite que eu vou deixar nós nos separarmos?

Eu posso sentir, eu posso sentir você perto de mim, mesmo que você esteja muito longe
Eu posso sentir, eu posso sentir você , porque?

Isto não era para ser assim
Eu preciso de você, preciso de você
Mais e mais a cada dia
Isto não era para machucar desta maneira
Eu preciso de você, preciso de você, preciso de você
Me diga, eu e você ainda continuamos juntos?
Me diga, você acha que poderíamos durar para sempre?
Me diga, porque?

Então vá e pense sobre o que quer que você precise pensar
Vá e sonhe com o que quer que você queira sonhar
E volte para mim quando você souber como você sente, você sente
Eu posso sentir, eu posso sentir você perto de mim, mesmo que você esteja muito longe
Eu posso sentir, eu posso sentir você , porque?

Isto não era para machucar desta maneira
Preciso de você, preciso de você
Mais e mais a cada dia
Isto não era para machucar desta maneira
Preciso de você, preciso de você, preciso de você
Me diga

Isto não era para ser assim
Eu preciso de você, preciso de você
Mais e mais a cada dia
Isto não era para machucar desta maneira
Eu preciso de você, preciso de você, preciso de você
Me diga, eu e você ainda continuamos juntos?
Me diga, você acha que poderíamos durar para sempre?
Me diga, porque?

O beijo se tornava ainda mais urgente, Damon sequer conseguia imaginar como tanto amor, e tanto desejo podiam caber dentro dele. Ele a queria tanto, tanto, que chegava a doer. Ele odiava sentir aquelas coisas quando estava perto dela. Sentia-se fraco, e muitas vezes vulnerável.

Mas ao mesmo tempo sentia-se vivo como nunca havia se sentido em toda a sua existência. Sentia um tipo de fogo dentro de si, um fogo que queimava em ondas de calor flamejante, e que não poderia ser jamais apagada.

Damon sentia que ela precisava respirar, e lentamente foi parando o beijo, distribuindo selinhos nos lábios rosados da garota.

Ele viu quando a garota tombou a cabeça para trás, deixando o pescoço e o colo desnudo á mostra. A garganta de Damon ardeu enquanto ele olhava para o pescoço da garota. Seus olhos alternavam do pescoço para os lábios e assim repetitivamente. As coisas que ele mais queria naquele momento: O sangue dela, e seus lábios.

Damon grunhiu indeciso, até que puxou Elena para si, chocando os corpos um do outro com força. Ele podia estar morrendo de sede, mas a vontade de beijá-la era maior. Era uma emergência sem tamanho! Não importava o preço que ele teria de pagar para conseguir sentir o sabor dos lábios dela contra os dele. Ele pagaria com todo prazer se pudesse tê-la em seus braços.

-não faça isso. –Ele sussurrou, os lábios roçando nos da garota. –eu sei o que está fazendo, esse jogo é perigoso.

-talvez eu goste do perigo... –Elena grudou os lábios nos dele com brutalidade e depois sussurrou numa voz autoritária: - e hoje você fara tudo o que EU mandar.

Damon deu uma risada arrastada enquanto sentia os braços de Elena em suas costas.

-ah é? E quem disse que é você quem manda?

-eu disse. –Ela arranhou as costas do vampiro com força, fazendo-o soltar um gemido. –e se não me obedecer, vai receber coisa bem pior do que um mero arranhão.

Damon riu debochado, adorando o lado pervertido da sua garota. Damon adorava pensar que ele era o culpado de tê-la deixado tão pervertida daquele jeito. Elena em geral era bastante racional o tempo todo, e isso era irritante. Pra quê pensar tanto nos prós e nos contras de tudo o que fazia? Essa era a graça de quebrar as regras: O perigo, a contrariedade, a adrenalina em saber que estava fazendo algo que para muitos era errado. E se dependesse dele, aquele lado pervertido e “nem aí” de Elena não ia sumir tão cedo.

-ah, você manda? –ele riu de novo.

-cala a boca e me beija idiota. –Elena passou os braços em volta do pescoço dele, agarrando-se á ele como se estivesse querendo fundir os corpos num só.

Damon mandou seus pensamentos ao inferno e se deliciou com as sensações que os lábios de Elena contra os seus provocava. As línguas dos dois moviam-se em sincronia, numa dança sensual que aparecia que os dois conheciam.

O vampiro sentiu o corpo de Elena bambo em suas mãos, enquanto ela se inclinava lentamente para trás. Damon a deitou gentilmente sob a grama verde e levemente molhada de orvalho.

O moreno parou para observá-la por um breve momento, seu corpo pairando sobre o dela. A imagem de Elena o estava deixando louco. Os longos cabelos espalhados no chão, os lábios meio abertos e extremamente vermelhos, os olhos semicerrados.

Um gemido baixo escapou dos lábios dela. Uma súplica muda para que ele parasse de tortura-la e a beijasse de vez! Uma súplica para que ele acabasse com toda aquela distância ridícula entre os dois, para sufocar todas as dúvidas e as mágoas.

Era algo completamente insano. Mesmo ele dizendo que ela não mandava nele, naquele momento ele sabia que estava obedecendo ás ordens mudas que ela lhe dava. Damon se inclinou, beijando-a longamente, sem aprofundar o beijo.

As mãos de Elena passaram para suas costas, enquanto ela soltava um grunhido irritado tentando tirar a camisa do vampiro. Damon riu contra os lábios dela, ajudando-a a tirar a peça de roupa incômoda.

Damon passou seus lábios ao pescoço da garota, distribuindo beijos longos e molhados. Ele fez questão de ignorar a dor que sentia por conta da sede. Ele queria Elena, e não apenas o seu sangue. Ele queria sentir a pele dela contra a dele, sentir aqueles lábios doces selados aos seus, aqueles olhos focados em si, e aquela voz tão doce chamando pelo nome dele.

Ele despediu-se de qualquer pensamento que pudesse invadir sua mente e se concentrou apenas no calor do corpo de Elena contra o seu.

Eram surreais as sensações que sentia. Damo tivera tantas mulheres, mas nenhuma deles despertava tanto desejo nele. Nenhuma delas o deixava tão feliz.

As respirações dos dois eram altas e irregulares e se não estivessem sozinhos, Damon poderia jurar que seriam ouvidas á quilômetros de distância.

Elena puxou o rosto dele para cima, selando os lábios nos do vampiro com ansiedade. Ela se sentia incompleta sem ele. Como se toda a sua vida dependesse daquele homem. Dos toques dele, de suas carícias, de sua voz doce.

Elena trocou de posição com o vampiro, ficando por cima dele, beijando o lóbulo de sua orelha. O vampiro soltou um gemido baixo ao sentir os lábios dela descendo por seu peitoral. E voltando para seus lábios.

Damon grunhiu, girando rapidamente e trocando de novo de posição, passando seus lábios pelo corpo da garota enquanto tirava a fina camisola dela.

O frio queimava contra a pele nua de Elena, mas ela sequer sentia o frio, com o corpo de Damon sobre o seu. Ela sentia-se em chamas. Como se sua pele estivesse queimando, e Damon era a causa disso. A cada toque dele, ela sentia que seu corpo queimava mais e mais.

Elena soltava gemidos arrastados no ouvido do vampiro, deixando-o ainda mais fora de si. Ele estava faminto. Tanto pelo sangue, quando pelo corpo de Elena.

Elena inclinou a cabeça para trás, deixando o pescoço branco como leite á mostra. Damon não resistiu afundando as presas no pescoço de Elena. Ela ofegou levemente, e Damon pôde se deliciar com o sangue saboroso de Elena.

Ao invés de lhe causar dor, as presas dele em seu pescoço, lhe causaram uma sensação de prazer desconhecida. Como se não houvesse mais nada igual no mundo inteiro.

Damon ficou durante um tempo, sugando lentamente o sangue da garota. E isso só fazia com que o prazer que a garota sentia aumentasse ainda mais. Os corpos dos dois unidos em um só, suados, atraídos como imãs. Elena ergueu o rosto para encará-lo e a partir daí, seus olhos ficaram grudados quase o tempo todo.

Elena sentia-se flutuando, vivendo em seu paraíso próprio. Damon a fazia sentir-se dessa maneira. Sentir-se estranhamente livre. E foi isso que a levou a fazer amor com um vampiro de madrugada no meio de uma floresta. Se ela contasse isso para Bonnie, ela certamente teria um treco.

Depois de um tempo, os cabelos loiros dela estavam espalhados no peito dele. Ambos já estavam vestidos, estavam apenas deitados no chão, abraçados, esperando o sol nascer. Era mais do que os dois haviam sonhado em toda a sua existência. Damon temia que algo acabasse com toda aquela felicidade, mas ele era do tipo que aproveitava o agora. Que se danasse o amanhã. Por enquanto, ele estava feliz com o agora.

***

As mãos da loira fecharam-se em punhos. Como aquela cópia mal feita ousava tocar no que não lhe pertencia? Logo em Damon?

Não dava para acreditar naquilo. Katherine vira tudo. Aquela palavra, cada toque, cada carícia. E tudo aquilo deveria ser para ela. Somente para ela e não para uma cópia ridícula! Aquele corpo a pertencia e há mais ninguém!

A fúria de Katherine era tanta, que o tempo começava a fechar novamente, até que uma neblina densa começou a aparecer do nada ao seu lado. No começo era só uma fumaça sem formas, mas depois ela pôde ver um rosto. Se é que aquilo pode-se ser chamado de rosto.

Era uma criança, ou talvez não. O rosto era horrendo e trucidado, como se tivesse sido dilacerado e os dentes pareciam de tubarões. Parecia um menino, mas obviamente devia estar morto. Saíam lágrimas de sangue dos olhos dele e seus cabelos negros estavam tão molhados de sangue que pequenas gotas pingavam.

Katherine sentiu medo daquela coisa. O quê era aquilo?

-aviso, aviso, aviso. –a voz dele era como um sussurrou gelado, cortando como uma navalha. –companheira da morte, amante Deles... A Mãe dos mortos avisa: Se matar a princesa da luz, as trevas serão instintas do coração.

Katherine lutou para encontrar sua voz.

-do... Que está falando?

A coisa riu, mostrando seus dentes pontudos e o sangue marcado em seu rosto.

-já viu existir trevas sem luz?

E sumiu, deixando Katherine de olhos arregalados e respiração pesada.

Elena safadinha aqui hem
Tambm qm não ficaria safada com o gostoso do Damon ? kkkk
E Kath ficou com Medo OMG eu tambm
O que esse projeto de criança quis dizer com treva e luz?
SINISTRO

MAMMY vc quase me matou...uau...quase morri 2 vezes só hoje!!!
simplismente PERFEITO, MARAVILHOSO, D++++++, na verdade... eu ameii tuuudooo.

Era uma criança, ou talvez não. O rosto era horrendo e trucidado, como se tivesse sido dilacerado e os dentes pareciam de tubarões. Parecia um menino, mas obviamente devia estar morto. Saíam lágrimas de sangue dos olhos dele e seus cabelos negros estavam tão molhados de sangue que pequenas gotas pingavam.

Katherine sentiu medo daquela coisa. O quê era aquilo?

-aviso, aviso, aviso. –a voz dele era como um sussurrou gelado, cortando como uma navalha. –companheira da morte, amante Deles... A Mãe dos mortos avisa: Se matar a princesa da luz, as trevas serão instintas do coração.

Do que ele ta falando...sera que a Elena é essa princesa da luz???
sera q esse menino é a criança da Vaanny??
OMG preciso de respostas!!!urgente

Keroll Salvatore escreveu:

Den!se ;D escreveu:Maaaaaaaaaaaana que lindo, que romantico, que perfeito, que tudo de bom ADOREI e Katherine viu tudo:shock: e que "criança" assustadora:pale:

AMEI mana to loca pela continuação:D

bjos

kkk. vc adorou mana? Fiquei td feliz aq!!!
Amanhã tem mais, eu acho! rsrs
Bjins pra vc tb mana, te amooo

Mana adorei é poco kkkk ta mega ultra perfeito:D

e to torcendo pra essa criança ser boazinha e ajuda a Elena

vo esta esperando pela continuação mana e por favor posta o mais rapido possivel ok?? kkk

bjos maninha, te amo

MAMMY vc ta ai???
consegui sentar no pc

Capítulo 17- Careful With The Fire Demon
Cuidado Com O Demônio De Fogo
PRIMEIRA PARTE



Miriam estava sentada numa grande raiz exposta de uma velha árvore com os braços em volta dos joelhos. Sentia tanto frio que achava que a qualquer momento seus dedos iriam congelar e simplesmente cair. Ela preferia ficar em silêncio, sem ter que encarar a garota que estava encostada numa árvore á sua frente.

-quando a Katherine volta? –sussurrou.

Ela não olhou para frente quando falou. Não queria ter nenhum contato visual com aquela garota esquisita.

-saudades da sua anta loira favorita? –mesmo fazendo uma piada, a voz de Vanessa era carregada de tédio.

Miriam não respondeu.

-é só que estou entediada.

-entra na fila ruivinha topetuda.

Miriam ergueu o olhar, desejando poder pulverizar aquela velhota decrépita dos infernos.

-e é melhor não pensar em xingamentos feios se tratando de mim. Não te mato agora, mas há coisas bem piores do que a morte pode apostar nisso. –Vanessa deu um sorriso de canto.

-ameaças, ameaças e ameaças. Troca o CD filhinha! Já ouvi isso mais de um milhão de vezes, só no tempo em que estou com vocês. –Miriam encarou-a sem paciência. –ah que se dane! Tô cansada, meus pés doem, eu estou faminta e queria muito um X-Burger agora.

-e eu com isso? Está cansada? Pegue uma pedra e meta na sua cabeça até enjoar. Seus pés doem? Eu posso cortá-los fora pra você. Tá com fome? Tem neve pra todo lado. Bom-apetite!

Miriam mostrou a língua para ela. Fazer o quê? Ela queria esfolá-la viva, arrancar fio por fio dos cabelos dela, queimá-la viva como os Druidas iam fazer. Mas já que não podia, e pelo visto nem seus pensamentos estavam seguros.

-Vanessa... –Miriam se sentia patética. –é verdade que é mais velha que a Katherine?

Vaanny tombou a cabeça para trás, olhando os primeiros vestígios do nascer do dia.

-por uns quatrocentos anos mais ou menos.

Miriam não queria uma resposta tão vã como aquela.

-como ainda está viva se não é vampira?

-virou interrogatório agora? –rebateu a outra.

-eu estou entediada, e você tem mais de 900 anos de história pra contar. Só fiquei curiosa. –deu de ombros, torcendo para que tivesse dado certo.

Vanessa encarou-a com seus olhos tão escuros quanto ébano líquido.

-não vai arrancar nada de mim queridinha. A única que vai tirar algo uma da outra aqui sou eu. E é a sua alma.

***

Não a atrapalhe. Só informe. Pensava enquanto dava pesados passos para dentro da Floresta dos Mortos.

Seus passos eram lentos, pesados, mas nenhuma marca era deixada no chão. Os únicos vestígios de sua passagem por ali era a forma como a vegetação verde ficava murcha e cheia de pequenas gotas de sangue congeladas.

Se ele quisesse deixar marcas, ele as deixaria. As que ele mais gostava eram as de fogo. O fogo que cintilava em cores quentes e acolhedoras. O fogo, que para ele era como o calor do amor de uma mãe por seu filho recém-nascido.

Não foi difícil achar sua Mãe. Era fácil demais encontra-la em qualquer lugar. Ele podia vê-la como se fosse uma chama com metros e metros de altura. Chamando-o, atraindo-o. Ele só podia sussurrar, pelo menos enquanto estivesse entre os vivos, mas bastava por enquanto.

***

Vanessa estava olhando para seu anel de prata com uma pedra ônix incrustada. Aquele anel lembrava-lhe dos cabelos escuros de Aodh, seu filho dos sussurros mais velho.

Adorava bagunçar aqueles cabelos dele, sempre molhados por sangue fresco. E os olhos dele eram parecidos com os dela. Mudavam de cor quase sempre. Os dela, de acordo com a luz. E os dele, com seu humor. Vermelho queria dizer que ele estava muito irritado, preto para natural e cinza para entediado. O temperamento dele é que a preocupava.

Embora Aodh fosse o mais velho, era o mais difícil de domar. Tinha uma mania péssima de ser cabeça dura e não aceitar ordens de ninguém, nem mesmo dela. Era impaciente, egoísta, manipulador, egocêntrico e o pior: ganancioso por poder. Era tão poderoso, e seus dons poderiam ser tão úteis á ela! Mas ele permitia? Não mesmo.

Os dons do fogo eram tão preciosos e tão raros que o único que o possuía estava morto.

-morte é só um ponto de vista, mamãe.

-Aodh, meu garotinho levado.

Ela sorriu, vendo-o pendurado numa árvore. Seus olhos num lindo tom de cinza claro, e seus cabelos negros pingando gotas rubras de sangue. As roupas dele eram as de sempre: uma camisa preta, uma calça preta e uma longa capa também preta, que tinha um capuz nas costas.

-fiquei de olho na sanguessuga dourada, como me pediu. –ele pulou no chão deixando para trás pegadas de fogo, o truque predileto dele. –ela ia matar a garota, Elena.

-por que aquela anta loira ia fazer isso? –Vanessa não estava preocupada. Ele disse “ia” e não “matou”.

-por causa do sanguessuga moreno metido á garanhão. –deu de ombros.

-e você impediu. –não era uma pergunta.

-eu não podia deixar a anta loira estragar tudo! –os olhos dele estavam num tom escuro de vermelho. –pelos sete infernos!

-acalme-se Aodh! –Ela acariciou os cabelos dele. –eu entendo. E á propósito, eu gostei do apelido. Até estou usando agora. Anta loira combina com a Katherine. –ela levantou o rosto dele para que ele a encarasse. –ela viu você?

O garoto riu, mostrando dentes brancos e alinhados.

-usei uma personificação bem divertida com ela. Se ela não teve um susto, eu não sou o deus Celta do fogo. Tinha que ter visto a cara da vassoura ambulante!

Vanessa olhou atentamente para o garoto. Aodh era o único que podia mudar de tamanho e aparência a hora que quisesse. No momento, ele estava no seu natural. Pele pálida como papel, corpo levemente musculoso, olhos insondáveis e negros, cabelos pretos e lisos. Ele parecia um garoto comum de 13 anos de idade. Então o que ele fizera para assustar Katherine?

-imagino que tenha se divertido. Mas não quero que se precipite aparecendo antes da hora. Seus irmãos podem...

-sei o que faço. Sussurros não funcionam com a sanguessuga dourada. Da próxima vez que ela entrar no meu caminho... Bem, digamos que ela vai conhecer o porquê da expressão: Calor infernal. E não vai ser nada divertido... Pra ela.

E desapareceu com uma rajada de vento.

Katherine estava em sérios apuros. Quando Aodh cismava com uma coisa que achava que seria “divertido” não descansaria até conseguir. Vanessa controlava todos os outros seis, mas Aodh era incontrolável. Adora queimar pessoas vivas o mais dolorosamente possível só para ouvir o que ele chamava de “doce melodia da pré-morte”. Amava enlouquecer pessoas até que estas se matassem para se livrarem das visões aterrorizantes dele e de sua voz sussurrando o tempo todo “morte, morte”. Ele era um menininho muito levado.

Vanessa riu. Adorava pensar com carinho no seu predileto. Ele podia ser sádico, mas ainda era o mais inteligente e mais poderoso. Isso lhe dava vantagens. Ela só esperava que ele não matasse
Katherine, pelo menos por enquanto. Há brincadeiras que são planejadas e executas com paciência e tempo. E era isso o que ela queria.

***

Elena pouco se importava se alguém acordasse e não a encontrasse. Queria ficar ali, nos braços dele, com o rosto no peito dele, sentindo o cheiro de colônia que emanava da pele dele.

-se continuar assim, vou ficar mal acostumada. –ela sorriu, enquanto Damon a apertava contra si.

–luar lindo, agora o nascer do sol. O que está querendo Salvatore?
Damon riu, beijando os cabelos sedosos da garota.

-me conhece bem mesmo. –ele apertou-a mais contra si. –na verdade... Tenho um pedido de última hora.

Elena ergueu o rosto para encará-lo. Os olhos dele estavam tão brilhantes, que ela poderia jurar que o brilho de todas as estrelas do universo tinham se concentrado ali.

-e o que seria? –sussurrou meio rouca.

Damon inclinou a cabeça para a frente, selando os lábios dos dois. Quando Elena deu por si, ele estava por cima, apoiando o peso no cotovelo enquanto a beijava.

-tenho duas coisas pra te pedir. –Damon acariciou o rosto dela gentilmente, descendo sua mão pela cintura da garota. Mordiscou a orelha dela, causando-lhe um arrepio e sussurrou roucamente: - eu quero você só pra mim hoje...

Elena gemeu enquanto Damon passava seus lábios pelo pescoço da garota, fazendo fechar os olhos pela sensação.

-isso... É... Suborno...

-não, não é. –Damon riu. –só uso as armas que tenho e que sei que você não resiste...

Continua...

Meninas, é só a primeira parte, amanhã tem mais!!

-ameaças, ameaças e ameaças. Troca o CD filhinha! Já ouvi isso mais de um milhão de vezes, só no tempo em que estou com vocês. –Miriam encarou-a sem paciência. –ah que se dane! Tô cansada, meus pés doem, eu estou faminta e queria muito um X-Burger agora.
É isso ai melhor me deixar ir ou chamo o Stefan kkk

Adorava bagunçar aqueles cabelos dele, sempre molhados por sangue fresco. E os olhos dele eram parecidos com os dela. Mudavam de cor quase sempre. Os dela, de acordo com a luz. E os dele, com seu humor. Vermelho queria dizer que ele estava muito irritado, preto para natural e cinza para entediado. O temperamento dele é que a preocupava.
Medo desse guri Kath ta ferrada

-não, não é. –Damon riu. –só uso as armas que tenho e que sei que você não resiste...
OMG Linduuu
Kerol cap magnifico poste mai logo

Capítulo 18- Careful With The Fire Demon
Cuidado Com O Demônio De Fogo
PARTE DOIS

Continuando...

A garota riu, mas o riso saiu fraco e arrastado demais até para ela. Isso a irritava. Por que Damon tinha que ser tão perfeito? Por que ele tinha que fazê-la se sentir tão submissa?

-e então?... –Damon insistiu, fazendo um caminho até a orelha da garota. –o que me diz?

-eu... Tenho... Aula... E... –ela tentou persuadi-lo.

-ah, que se dane a escola! –ele sussurrou enquanto descia seus lábios até os dela, cerrando um no outro. –eu quero você só pra mim, e se eu tiver de incendiar sua escola pra isso, eu faço e não vou sentir remorso algum.

Elena riu contra os lábios dele, ela não queria ceder.

-tia Judith, Meredith, Bonnie... –tentou.

-esquece do clã das esquisitas por hoje... –Damon continuava provocando-a. - só por hoje?...

-Damon o que mais você quer de mim? –Elena entrelaçou os dedos nos cabelos dele, puxando-os levemente. –já teve mais do que merecia.

-eu não desejo o seu sangue, se é o que está pensando. –fez uma careta e corrigiu: - não só o seu sangue.

-e o que está querendo comigo?

-nada de mais. Eu só quero me aproveitar de você porque sou um vampiro sádico e tarado. –Damon riu debochado. –mas eu prometo deixar tudo no lugar.

Elena puxou o cabelo dele com força, fazendo-o rir ainda mais daquilo.

-olha o respeito Salvatore! Sabe que tenho vergonha disso.

-amor, a vergonha você deixou quando topou ficar comigo á céu aberto, no meio de uma floresta. –Elena arregalou os olhos ao ouvi-lo falar aquilo.

-ah, mas eu, é que... Sabe... Você...

-ah, agora tá calminha né? Porque eu ainda lembro das suas unhas tentando arrancar um pedaço de mim ontem. E doeu hein?

-ah, nem vem que não tem Damon! –Elena o encarou com os olhos semicerrados. –você não estava reclamando de dor ontem né?

-estava meio ocupado. –sorriu malicioso para ela.

-chega desse papo de pervertido.

-a pervertida aqui é você Lelê. Eu sou só um pobre garotinho ingênuo em suas mãos ardilosas.

Damon fez uma carinha de anjo enquanto Elena ria, repreendendo-o com o olhar. Ele não tinha jeito mesmo não era? Nunca levava nada sério á sério.

-bem, então essa pervertida aqui, está indo pra casa. –Ela saiu de baixo dele, fazendo-o cair.

-doeu. –resmungou. –e não. Essa pervertida vai ficar paradinha aí, porque já estou com abstinência de beijo, então...

-não tem beijo pra você. –Elena deu um sorriso debochado.

-e quem você pensa que é para me proibir? –Damon arqueou a sobrancelha.

Elena se aproximou e sussurrou com os lábios á centímetros dos dele:

-quer um beijo? –o vampiro soltou um grunhido baixo. –vai ter que me pegar primeiro, bebezão.

E correu para longe dele, rindo feito uma criança que tinha roubado o doce de outra. Elena nem olhava para trás para ver se ele a seguia ou não, pois ela sabia que se olhasse ele a pegaria. Se bem que ele a pegaria de um jeito ou de outro. Ele era extremamente rápido, e ela além de lenta, era desastrada.

Elena continuou correndo, até que sentiu mãos fortes em sua cintura, suspendendo-a do chão. Ela riu quando ele a empurrou contra uma árvore e fez uma cara de bravo.

-pronto. Peguei você. Agora quero meu prêmio. –ele inclinou a cabeça para frente a fim de beijá-la.

Elena sabia perfeitamente bem das intenções dele. No momento em que ele se inclinou para frente, Elena se desvencilhou dos braços dele e saiu por baixo das pernas do vampiro, fazendo-o beijar o tronco.

A garota começou a rir descontroladamente, enquanto ouvia Damon grunhir. Ele virou lentamente, com os olhos semicerrados para ela e com os lábios torcidos num bico.

-que negócio é esse?

Elena riu ainda mais, dando de ombros e um tchauzinho com a mão, afastando-se.

Damon se materializou na frente dela, com uma carranca que a fez abrir um sorriso largo.

-aonde pensa que vai?

-casa. –disse passando por ele.

-e quem disse que eu deixei? –Damon a puxou pela mão, e puxou-a para junto de si.

-eu ainda mando aqui. –Elena apertou a bochecha do vampiro com força.

-cansei de O Mestre Mandou. Prefiro um jogo novo que eu inventei: O Vampiro Mandou. E o vampiro aqui ORDENA que você beije-o AGORA.

Elena nem teve tempo de falar nada. O vampiro grudou a boca na dela, beijando-a de um modo exigente e irritado, até que ele relaxou aos poucos, tornando o beijo apaixonado e cheio de luxuria.

Elena entrelaçou os dedos nos cabelos do vampiro, puxando-o para baixo, enquanto as mãos de Damon estavam na cintura da garota, puxando-a para si.

Ele se afastou repentinamente, deixando Elena descabelada e com a respiração pesada.

O dia estava tão perfeito. Por algum milagre, o sol finalmente estava brilhando naquele dia, o vento trazia cheiros de natureza, os pássaros cantavam com vontade e o barulho do riacho fazia o cenário ser digno de um sonho.

Ele a empurrou contra uma árvore, fazendo a garota entrelaçar as pernas em volta do vampiro. Aquilo tudo tinha uma razão específica: fazê-la se atrasar para que ele pudesse tê-la somente para si.

Era uma coisa infantil e meio egoísta, mas desde quando ele se importava com isso?

O beijo tornava-se mais intenso, mais insano. O corpo de Elena respondia a cada toque do vampiro, a cada carícia. Era ridículo como ela não conseguia resistir á ele, aos toques dele, a voz suave dele, ao sabor dos seus beijos.

Ela simplesmente não conseguia se imaginar sem as sensações que ele a proporcionava. Aos inúmeros arrepios que a voz dele a causava, o rastro de calor sob sua pele quando ele a tocava, os batimentos cardíacos que aceleravam tanto que ela podia jurar que estava a ponto de ter um ataque do coração.

Tantas coisas haviam acontecido com eles. Tantos problemas, cada um pior do que o outro, tentando fazê-los se afastarem. Mas ela não conseguia imaginar uma vida sem ele. Era como imaginar o sistema solar sem o sol.

Sem ele, não havia vida, não havia luz, não havia nada. Sem ele, ela estaria perdida num grande espaço vazio e escuro. Só girando, e girando, e girando, sem nenhum sentido para continuar existindo. Sem uma razão para querer existir.

E enquanto o beijava, enquanto sentia os braços dele em torno de si, Elena sentia-se viva como nunca havia se sentido antes. Sentia-se cheia de vida, e essa vida cantava dentro dela querendo fazê-la nunca mais larga-lo novamente. Querendo fazer com que a vida dos dois tornar-se uma só, para sempre.

-eu te amo. –ela sussurrou enquanto sorria contra os lábios dele.

-então fica comigo... –pediu ainda de olhos fechados.

-eu poderia recusar um pedido desses, vindo logo de você, meu amor? –Elena voltou a beijá-lo, sem esperar por uma resposta.

E ali ela ficou, nos braços dele, desejando que o mundo acabasse naquele momento, ou que o tempo se prolongasse, para tornar aquilo que estavam vivendo eterno.

****

Katherine se forçava a andar pela floresta o mais rápido possível. Faltava bem pouco para chegar á cidade, e ela agradecia por isso.

Desde que vira aquela coisa, queria ficar bem longe da floresta. Ainda lembrava-se daquele rosto deformado e daquele sangue enfeitando as feições daquela coisa. E a voz... Era uma mistura de algum guincho animal com um grasnar de um corvo? Era estranhamente fria, e lembrava-lhe de morte.

Quando ela viu aquela coisa, sentiu-se pequena, indefesa. Como se não fosse nada além de uma criança perdida. Como se fosse um bebê de colo no meio de lobos famintos.

Agora ela entendia como ruivinha topetuda se sentia.

A luz incomodou os olhos dela, mas de modo algum ela se atreveu a alterar o clima de novo. Não queria atrair a atenção daquela coisa para si novamente. Tinha de ser rápida, muito rápida. Os humanos estranhariam se a visse roubando um corpo do necrotério.

Entrar no necrotério da cidade foi a coisa mais fácil que Katherine já fizera. Portas dos fundos foi uma invenção de mestre. Ela teve que quebrar o pescoço de um homem havia perguntado o que ela fazia lá, mas fora isso, não teve muitos problemas.

O lugar era pateticamente branco. Branco, branco, branco. Além de frio. Parecia uma grande geladeira humana. O pior foi encontrar a sala, com tantos cadáveres frescos por todos os lados. Ela poderia ter usado o computador, se soubesse como fazer isso.

Teve que ser do modo antigo, coisa que não a agradou nem um pouco. Uma a uma, Katherine olhou todas as salas, todos os cadáveres, de todos os tipos. Rápida e silenciosa como uma sobra, ninguém sequer a via passando. A única coisa que podiam sentir de sua presença era um vento gelado que acabava se misturando ao frio do lugar.

-é bom valer a pena. –resmungou fechando mais uma gaveta com o corpo de um gordo. –se eu estiver perdendo meu tempo, eu juro que Vanessa vai ficar com uma séria perca de cabelos. Ah se vai.

Mais uma gaveta, e outra, e mais outra. Até que Katherine chegou ao fim da fileira e abriu totalmente entediada. Tinha visto cadáveres há horas. Isso era irritante. Lá estava o tal corpo, exatamente como Vanessa havia descrito. Jovem, feições delicadas e angelicais, longos cabelos lisos. Bem, em vida eram meio cacheados. Morta deviam ter lavado e tirado todo o baby-liss.

O nome da garota era a única referencia exata. Lá estava o nome dela em negrito: JULIANA MCQUEEN – ASSASSINATO EM INVESTIGAÇÃO.

Katherine deu um sorrisinho de canto enquanto puxava totalmente a gaveta para fora. Pegou um pulso da garota e pôs seu corpo morto em pé, depois sem delicadeza alguma, jogou-o em suas costas como se fosse um saco de batatas podres.

Se aquele corpo sujasse seu vestido, Vanessa ia ficar de olho roxo. Ah como ia!

Não foi tão fácil sair como foi para entrar. Katherine acabou ativando algum tipo de alarme que fez um barulho infernal e trancou automaticamente todas as portas. Um humano não conseguiria sair, mas ela não era humana. Na saída, a loira chutou a porta de ferro com força, tirando-a das dobradiças e jogando-a do outro lado da rua.

Ela não sabia se a tal alma da garota a seguiria como a anta psicótica da Vanessa sugeria, mas quem se importava? Se não desse certo, Katherine tinha outro corpo e outra alma para usar. E atendia pelo nome de Vanessa Radcliffe.

***

Aquele devia ser o quinto cervo que ele havia atacado só naquele dia. Estava tão faminto que não conseguia parar de se alimentar até que o animal jazesse seco no chão.
Soubera do assassinato da garota, e não voltou para perto de nenhum humano desde então. Foi para a floresta, pensar, se alimentar. E então seus planos mudaram quando ele encontrou um longo fio de cabelo ruivo.

Podia não ser nada, mas ele havia se apegado á esperança de que Miriam estava sim viva, e se estivesse, ele iria encontra-la a qualquer custo. Estava cansado de sentir pena de si mesmo. De ficar parado feito um imbecil tirando conclusões. Se havia matado Juliana, sentia muito por isso, e a culpa o estava consumindo aos poucos sim, mas do quê adiantaria?

Ele podia se lamentar por ter sido um fraco depois. Agora ele precisava achar Miriam e parar de chorar e agir como um idiota. Stefan não tinha controle sobre si mesmo, e isso era inaceitável. Ele não podia ter matado a garota. Não podia ter quase brigado com seu irmão duas vezes e não podia ter sido tão insensível a ponto de beijar Elena á força.

Havia algo tentando controla-lo, usando seu remorso e sua culpa contra ele mesmo. E ele estava deixando que essa coisa tomasse o poder sobre suas ações. Agora já chega! Ele não havia matado Miriam, alguém estava querendo que ele acreditasse nisso e ficasse de fora do jogo. Damon podia ter matado a tal de Juh, e quem sabe também atacado Miriam. Não importava quem fosse o responsável, ele ia encontra-lo. E se Miriam estivesse morta, quem fizera mal a ela também estaria.

Amava Elena, e isso jamais mudaria. A dor de perdê-la ainda doía mais e mais a cada momento, mas não podia deixar Miriam para morrer por sua irresponsabilidade. Sempre seria Elena. Não havia como, ele jamais conseguiria amar outra pessoa que não fosse sua Elena.

Podia tentar com todas as suas forças, mas sabia que jamais deixaria de amar Elena. E agir como um imbecil também não ia mudar isso. Não ia diminuir a dor e nem trazer as garotas de volta. Estava na hora de agir como um homem e não como um rato.

-chega de ser a caça. –sussurrou fechando as mãos em punhos. –hora de ser o caçador.

Há séculos atrás, Stefan Salvatore havia feito à promessa de nunca machucar ninguém. Agora ele fazia uma nova: Não ia descansar até encontrar Miriam, e quem havia feito aquela maldita bagunça em Fell’s Church.

Nunca mais seria o fraco, dessa vez ele ia tomar um lugar de poder naquela batalha. Iria encontrar Miriam, resolver sua vida, e lutar pela mulher que amava. Nem que para isso ele tivesse que esperar mais quinhentos anos. Nunca mais seria o fraco novamente. As coisas iam ser diferentes dessa vez. Aquele Stefan fraco estava morto, e dessa vez para sempre.

***

-ele é meu! –grunhiu Arya com os olhos violetas em chamas.

-eu vou sugar aquela alma e não você! Eu assombro aquela família á milênios, então são meus! –rugiu Bran com os olhos vermelhos cintilando contra a escuridão da Terra das Sombras.

-eu o vi primeiro! É meu! –chamas subiram através do corpo de Arya atiçando seus longos cabelos brancos para cima.

-e a alma de toda a família dele sempre pertenceu á mim! Porque, pelos demônios da noite, eu daria uma alma tão deliciosa para você? –O rosto sangrento e cheio de cortes profundos de Bran ficou debochado.

-ah como eu senti saudades do amor familiar que existe entre nós! –Aodh surgiu no meio da fumaça branca.

-AODH! –Lyana girou graciosamente até o garoto. –eu previ que voltaria hoje! Vamos comer bebês hoje?

O garoto sorriu para pequena menina de olhos verdes e cabelos num tom curioso de lilás.

-hoje eu não vou com você pequena. Chame Luna, ela irá adorar devorar alguém com você.

Luna levantou-se contrariada, as asas negras abrindo-se e fechando-se em suas costas. Ela voou até ele e encarou-o com seus olhos amarelos. Aodh riu para ela e bagunçou seus longos cabelos num tom de azul cintilante.

-tenho mais de três milhões de anos! Posso ir sozinha! –resmungou mostrando os dentes pontudos.

-quando tiver mais de 935 trilhões vai poder fazer o que quiser. –deu de ombros. –no momento é só uma pirralha que faz o que EU mando. E AGORA!

-mas... –a garota fez um bico enorme.

-onde está Dragon? –Aodh olhou para as sombras.

-saiu para ceifar uma alma. –a voz entediada de Vougan atraiu a atenção do garoto.

Os olhos cinza do garoto estavam quase fechados enquanto ele estava de pernas cruzadas no ar.

-ótimo! Agora que temos pelo menos seis de nós aqui, o que é melhor do que nada, deixem-me falar uma coisa. E quero todos calados, inclusive vocês dois Arya e Bran. AGORA! Ou eu costuro a língua dos dois uma na outra e só solto daqui há nove milênios.

-ninguém merece ficar com a língua presa na desse aí. –Arya jogou os cabelos para trás.

-ouçam-me irmãos e irmãs: Há algo no mundo humano, posso sentir. O jogo começou novamente e eu não sei vocês, mas não estou a fim de perder de novo. Paguei um preço alto demais da última vez e vocês se lembram. Está começando, dá pra sentir. Logo, a Mãe acordará os que nunca dormem, e a guerra vai recomeçar. –Aodh olhou atentamente cada um dos rostos ali. –não vou perder dessa vez. Deixe que os idiotas da terra achem que estão por cima, mas no final, as almas daqueles seres insignificantes vão arder.

-o que vamos fazer dessa vez? – Vougan parecia excitado.

-quando os que nunca dormem acordarem será a nossa vez de agirmos. Espalhem por aí: a hora da guerra se aproxima. Todos e quaisquer criaturas que queiram ter alguma chance de poder sobreviver, deve começar a agir. E rápido. Os humanos se acharam os superiores por tempo demais. Isso acaba agora!

Todos os demônios presentes urraram em concordância com o irmão mais velho. A guerra ia começar, e os humanos iriam cair. E dessa vez, de uma vez por todas.

Continua...